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terça-feira, 3 de junho de 2014

JORNAL " O POVO "...EDIÇÃO DE 5-8-1938


Jornal "O Povo" 
Edição de 5 de Agosto de 1938, publicou a foto da barraca do famoso cangaceiro Lampião em Angico, no Estado de Sergipe

Fonte: facebook


Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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“Cabroeira”, bom dia!


Na gravação que Benjamin Abraão fez com o bando de Lampião, há uma cena em determinado momento, que Lampião anda em direção a lente, chegando muito perto, começa a falar, como não há áudio, infelizmente, não sabemos o que ele diz. 

Porém, se alguém conseguir ler seus lábios, saberá o que ele comenta. Tentei mas não consigo saber, ler nos lábios, o que ele declara. Se alguém conseguir essa façanha ficará na história.

Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira.

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas

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ONDE ESTÁ O AMOR A TERRA

Por Clerisvaldo B. Chagas, 2 de junho de 2014 - Crônica Nº 1.201

Dentro da lógica “só se ama o que se conhece”, focamos às nossas escolas brasileiras lembrando o Projeto Rondon. Um projeto criado para que estudantes de uma região conhecessem outras regiões do país e com elas fizessem intercâmbios culturais. 


O nosso país é imenso e, são muito grandes as diversificações, embora a língua portuguesa com seus vários sotaques nos mantenha unidos. Se todos os brasileiros tivessem oportunidades de conhecer o seu país, a discriminação, por certo, seria reduzidíssima.

Entretanto, tudo deve começar dentro de cada município. Demonstrando a realidade do território de Santana do Ipanema, como exemplo, deveria haver semanalmente, deslocamento de turmas de alunos de certa escola para conhecer o restante do município. Temos a região serrana onde as crianças nascem crescem e estudam em cima das serras, Estas escolas deveriam passear constantemente para ver novas realidades, tanto em outras serras quanto na baixada. Os estudantes da serra do Poço, Gugi, Caracol, Camonga e outras, iriam conhecer a baixada como Olho d’Água do Amaro, Samambaia, Pedra d’Água dos Alexandres... E vice-versa, orientados por equipe de professores que exigiria depois, trabalhos e discussões do que viram. Como podemos cobrar do aluno o amor ao seu município se ele não o conhece. Não se ensina a história municipal, a geografia com seus acidentes e economia, não se faz uma única incursão... Como essa realidade pode mudar?

Por outro lado, a falta de criatividade, conhecimento e mesmice, faz com que continuemos numa escola do passado. Quando surge alguma boa ideia, logo é atropelada pelo desânimo da “falta de condições das autoridades”. E o mestre que não é mestre de nada, não procura outras alternativas para realizar o que idealizou, desanimado com o enfado de cada dia.

O resultado é que o aluno se torna adulto e até precisa trabalhar em outra região do país, mas nem sequer identifica a história, a geografia e os hábitos do seu município, somente os poucos quilômetros quadrados do bairro ou do sítio em que nasceu.

Um dos grandes resultados da ignorância, também se reflete na política quando a população exige dos seus dirigentes honestidade e amor a terra. Ora se eles nada conhecem, ONDE ESTÁ O AMOR A TERRA?


Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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VOO AO LIMITE DO CHÃO

Por Rangel Alves da Costa*

Voar no pensamento significa uma louvável esperança de alcançar objetivos, uma tentativa de, ao menos ilusoriamente, estar diante de algo tão desejado. Todo voo mental vai além de uma possibilidade terrena momentânea para se situar numa realidade ilusória, mas com plena validade se satisfaz os anseios do sonhador.

E os voos tomam rumo por diversos motivos. Como as realidades negam a concretização de planos e objetivos, como as dificuldades da vida impossibilitam o alcance daquilo que tanto se deseja, então só resta ao indivíduo tentar alcançar tais realidades de outra maneira, que é através do pensamento, da mente que alça voo em direção ao desejado.

E o voo no pensamento, desimpedido e sem barreiras, sem pessoas atrapalhando a viagem e sem aquelas invejas tão próprias na caminhada sobre o chão, não só leva a pessoa aonde ela bem desejar como lhe causa sensações indescritíveis, e todas boas, positivas, alvissareiras. Daí que muitos alçam voo a qualquer instante e outros procuram suas plataformas para esvoaçar as asas mentais.

E que viagem intensa, profunda, maravilhosa. Na mente, como uma realidade em perfeição, aquilo que foi buscado. E assim ser possível a imediata presença num lugar distante, o encontro com o ser amado, o sorriso da vitória, o reencontro com aquilo que seria impossível fisicamente. Contudo, como todo voo tem ponto de partida, momentos de estadia e instante de retorno, eis que uma nova realidade será encontrada quando do pouso forçado.


Pouso forçado porque ninguém quer descer da nuvem, do etéreo imaginário, da galáxia mental. Voou exatamente para fugir da realidade terrena, e eis que novamente os pés têm de enfrentar a mesma realidade. E dessa não pode fugir, não pode omitir-se nem fingir que as coisas não acontecem ou simplesmente negligenciar as situações. Chega-se, assim, ao que é tão conhecido, seja florido ou temerosamente espinhento.

Da maravilha do voo ao enfrentamento da realidade. Tal rompimento é que torna o voo, o sonho de olhos abertos ou idílio imaginativo, em algo tão doloroso para muitos. Mas impossível permanecer lá em cima, viajando, sonhando. É na terra, pois, rente ao chão, que a vida caminha e tem de prosseguir. É na caminhada, mesmo que por cima de pedras e com mãos lanhadas das marcas da luta, que a vida se perfaz.

Mas nem tudo está acabado quando a pessoa desce do voo para o enfrentamento da realidade. Sonhar é bom, mas é preciso aprender a se relacionar com as situações de vida com as mesmas asas do voo mais distante. Como isso pode ser feito? Ora, basta ter em mente que o sonhado pode ser concretizado na realidade presente, de olhos abertos e plena consciência de tudo o que acontece ao redor.

É preciso, pois, aprender a voar no limite do chão; aprender a sonhar sem sair da realidade; aprender a ir além sem fugir do momento presente. Se há na mente uma imperiosa vontade de conseguir realizar algo, o primeiro passo é a luta para concretizar tal sonho; se o pensamento insiste em querer alcançar algo até mesmo impossível para muitos, o primeiro passo é torná-lo possível diante da persistência, da certeza que irá conseguir. Assim, é a luta que traz asas, que torna possível o sonho. E faz o indivíduo alcançar aquilo que desejar.

Eis a lição de um sábio diante de um discípulo sonhador: Vai que a ti pertence aquela nuvem. Alça teu voo e vai. Mas antes tenha certeza de ter aprendido a caminhar o suficiente para conseguir levitar. Se tua vontade é conseguir chegar até lá, então que vá caminhando. Mas faça de cada passo uma certeza que logo adiante conseguirá levitar.  E depois voar. Assim acontece com os grandes desejos. Nenhum homem consegue voar sem primeiro aprender a caminhar. É pela persistência na caminhada que se alcança o mundo, o céu, a nuvem...

Então vai. Suas asas são belas e grandiosas, o céu é imenso é esperançoso. Então vai. Sua nuvem é rente ao chão, o horizonte está abaixo dos seus pés, mas vai. Sabe o que quer e se reconhece como pássaro, então vai. Se há luta tudo será possível, tudo será conseguido. Então vai. E sempre atento ao que disse Nietzsche: Quanto mais me elevo, menor fico aos olhos de quem não sabe voar.
  
Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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ENTREVISTA SOBRE O FIM DO AEROPORTO AUGUSTO SEVERO

Publicado em 31/05/2014 por Rostand Medeiros

NOSSA ENTREVISTA NO NOVO JORNAL SOBRE O ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES CIVIS NO AEROPORTO AUGUSTO SEVERO E SUA HISTÓRIA, EDIÇÃO DE SÁBADO 31/05/2014. TRABALHO MARAVILHOSO DO JORNALISTA JALMIR OLIVEIRA…








Extraído do blog Tok de História do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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Academia Dorense de Letras - Convite


Família Cariri  Cangaço, saudações literárias!

Em nome da Comissão Organizadora da Academia Dorense de Letras (ADL), tenho a honra de convidá-los a abrilhantar com suas presenças a solenidade de instalação desta Arcádia Literária.
Na oportunidade, ocorrerá a posse dos acadêmicos 

João Paulo Araújo de Carvalho José Barbosa e Luís Carlos de Jesus.
O evento terá lugar às 8 horas do dia 11 de junho de 2014
e será realizado nas dependências da
Câmara de Vereadores de Nossa Senhora das Dores.

Recebam os votos de estima de todos que fazem a ADL.
Fraternalmente,

Prof. João Paulo Araújo de Carvalho
Representante da Comissão Organizadora
Academia Dorense de Letras

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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HISTÓRIA A filha de lampião

A filha dos cangaceiros mais famosos do país, dona Expedita Ferreira, veio de Salvador especialmente para ser homenageada pelo Fitas. Elas se emocionou durante o espetáculo Xaxado. (Foto: Solon Queiroz)

Grupo Fitas resgata, através da arte, um dos momentos mais importantes da história do país, o Cangaço. O amor de Lampião e Maria Bonita é contado através do espetáculo Xaxado, que também faz uma emocionante homenagem a única filha do casal de cangaceiros

Michelle Tondinelli
Freelancer

“Se o senhor estiver em um negócio, e for se dando bem com ele, pensará porventura em abandoná-lo? Pois é exatamente o meu caso. Porque vou me dando bem com este "negócio", ainda não pensei em abandoná-lo”, capitão Virgolino Ferreira, mais conhecido como Lampião, em entrevista do médico de Crato, Dr. Octacílio Macêdo.

O rei do Cangaço, o famoso capitão Virgolino Ferreira, também conhecido como Lampião, fez história no Nordeste do país. Ele e sua mulher, Maria Bonita, foram o  inimigo número um da polícia local. Lampião começou com a vida de crimes em 1920, para vingar a morte do pai. Roubava, cobrava tributos de latifundiários e assassinava por vingança ou por encomenda. Quando passava por Santa Brígida, interior da Bahia, conheceu Maria Bonita. Amor à primeira vista! Nômades, sempre acolhidos pelos donos de fazenda, que zelavam pela segurança do bando. Em 1938 teve fim a vida de crime de Lampião e Maria Bonita, eles e sua quadrilha caíram em uma emboscada, ambos foram assassinados juntamente com seu bando. Maria Bonita e Lampião foram pais de uma menina nascida em 1932, que recebeu o nome de Expedita Ferreira. 

Crescer e ouvir histórias horríveis sobre quem eram seus pais, como roubavam e matavam, foi a vida de Expedita Ferreira. Ela reconhece que não foi fácil perder a vergonha de ser a filha de Lampião e Maria Bonita. “Quando eu era nova, tinha muita vergonha, não queria que tocassem no assunto de quem eram os meus pais, e eu não gostava. Ouvir histórias de Lampião ser matador, cangaceiro, ladrão não era fácil. Lampião e Maria Bonita me visitaram algumas vezes quando eu era nova, e eu tinha medo, eles tinham armas, e até ai, eu não tocava no assunto, ele morava no mato”, recordar-se.

Todo filho do cangaço tinha que ser dado, para não correr o risco de ser morto pelos inimigos. “Quando mataram lampião, descobriram que eu estava com um casal, foi quando fui embora para Salvador. Lá morei com o pai da minha mãe, e fui mudando minha concepção de se ser filha deles. Ai, no ano de 1956, com quatro filhos, fui dar a minha primeira entrevista como filha de Lampião e Maria Bonita. Logo depois, uma moça, a Cristina Machado, fez uma tese de doutorado e me convidou, foi ai que conheci o lado bom de Lampião, parando de ter vergonha de quem eram os meus pais, quem Lampião foi e quem Lampião era”, destaca.

Convidada pelo Grupo de Danças e Tradições Folclóricas Fitas, Expedita recebeu uma placa de homenagem e assistiu ao novo espetáculo do grupo, o Xaxado. “Com isso, vim a Montes Claros, fiquei muito emocionada e valeu muito a pena ter vindo, mesmo que eu não tenha convivido muito com meus pais, hoje, eu sei quem eles eram, sei as coisas ruins e boas”, diz.

O Xaxado

O Xaxado é uma dança típica nordestina, cuja origem está diretamente ligada diretamente ao Cangaço especificamente por Lampião e seus companheiros por volta dos anos vinte. “No inicio denominava-se Xaxado apenas a música que era usada como fundo para a dança pisada. Há uma diferença entre Xaxado, que é a música, e a pisada que é a dança. O Xaxado servia para que sobre ele se dançasse um tipo de coreografia que era chamada de pisada”, afirma o coreografo do Grupo Fitas, Leonardo Silva Alves.

Com a grande história do Nordeste, o Grupo Fitas tinha vontade de montar um espetáculo sobre o Xaxado. “Foi ai, que comecei a realizar pesquisas sobre o cangaço, o xaxado, lampião e Maria bonita. Assisti a documentários, li sobre a história, li a pesquisa de pesquisadores, e o que tinha na internet. Descobri uma fundação chamada Cabra de Lampião que tinha todas as informações que precisava para completar minha pesquisa, e é considerado o grupo mais antigo sobre o xaxado”, frisa. 

Ao assistir DVD’s de diversos grupos de dança, analisar as coreografias, Leonardo procurou não cometer plágios nas danças. Ele explique que queria uma coreografia que mostrasse o Xaxado, mas com uma concepção do norte de Minas. “O lampião inovou o cangaço e o xaxado pela necessidade de fugir no meio do mato. Ele era um justiceiro que gostava das coisas certas, criou em seu grupo o uso das alpargatas e sandálias de couro. Seus versos eram feitos com gozação do cotidiano de suas vidas e o movimento dos pés”, finalizou.

http://www.revistatempo.com.br/index.php/noticias/detalhes/regional/977

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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José Onias de Carvalho quando foi fotografar Lampião morto.


José Onias de Carvalho quando foi fotografar Lampião morto. Propriá, 29 de Julho de 1938.

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O cangaço Pergunta...


Os(as) amigos(as) membros do grupo saberiam me informar à quem pertenceu esse punhal e essa colher de prata?


Ao centro o cangaceiro Esperança

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior‎O Cangaço

Postado por Adryanna Karlla Paiva Pereira Freitas
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