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domingo, 25 de maio de 2014

Serra de São Caetano, aqui no Povoado Bela Vista, Município de Serrinha-Bahia

Por Antonio José de Oliveira

Nobre historiador Clerisvaldo: 
O meu boa-tarde!

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Quando você relata o tesouro do Sítio da Pedra Rica na sua bela Cidade de Santana do Ipanema, faz-me lembrar da nossa Serra de São Caetano, aqui no Povoado Bela Vista, Município de Serrinha-Bahia, onde provavelmente tenha havido um quilombo; quilombo esse exterminado por um Capitão-do-mato de nome JOSÉ JOAQUIM, que após o extermínio tomou posse das terras onde os escravos fugitivos implantaram seus mocambos. 

O José Joaquim, de Capitão-do-mato passou a ser assaltante de estrada, ali mesmo na fazenda (serra) que ele ganhou como recompensa, uma vez que o lucro era pouco para manter seus asseclas. Roubava os fazendeiros que transitavam na chamada Estrada Real para vender suas boiadas e negociarem com ouro. 

O ouro e o dinheiro dos negócios eram tomados pelo "Capitão". Acontece que, quando a polícia o expulsou para outras terras, ele (dizem) abandonou tudo nas grandes fendas das pedras da serra há quase 200 anos. Cremos que lá, muito bem guardados estão os ouros roubados. Resta alguém descobrir, se é que existem.

Abraços,
Antonio José de Oliveira
Pesquisador do cangaço
Povoado Bela Vista
Serrinha-Bahia
E-mail: antonioj.oliveira@yahoo.com.br


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Sargento Honorato - o matador de Lampião

O homem que matou Lampião 

Este é o sargento Honorato o homem que matou Lampião. Na foto ao lado seu sobrinho de 18 anos que o matou nesta casa abaixo dando  fim ao homem que foi o matador de Lampião.


Casa onde foi morto o sargento Honorato pelo seu sobrinho. Aqui o destino escreveu a página final da vida do matador de Lampião. Nesta casa ele morreu assassinado.


Adendo
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Incrível! O sargento Honorato foi o único que conseguiu eliminar o rei Lampião do sertão com sua maldita arma. Agora é morto por um deficiente que lhe faltava um braço. Imagine se o matador do sargento Honorato, fosse já um policial. Não ficava um cangaceiro vivo.

Fonte das fotos: facebook

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Balbina foi ferrada pelo cangaceiro Zé Baiano

Trabalhado por Rubens Antonio

"A mais cruel armadilha
Encruzilhada dos fins
E os alicerces das ilhas
Roídos pelos cupins
A fina flor da ferida
Doendo até no facão
E o mapa da minha vida
Na palma da minha mão."
Zé Ramalho 

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Mulher marcada com ferro em brasa, pelo cangaceiro Zé Baiano, por ter cabelos curtos.


Fonte:: facebook
Página: Rubens Antonio

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Zé do Papel

Por Archimedes Marques
João de Sousa, Manoel Severo, Lívio Ferraz, Alcino Costa, Archimedes Marques e Antônio Vilela

Em meados de outubro de 1930 quando o bando de Lampião entrou na cidade de Aquidabã, em Sergipe, o ínfimo contingente policial fugiu às pressas deixando as pessoas totalmente desprotegidas e nas garras dos cangaceiros. Aquele era o retrato da força policial sergipana do governador Eronildes de Carvalho, filho de Antônio Caixeiro, sem dúvidas, dos maiores coiteiros que o famigerado Lampião teve na sua vida bandida por cerca de 20 anos no nordeste brasileiro.

Jose Custódio de Oliveira, o Zé do Papel, em virtude de ser uma pessoa aparentemente de classe privilegiada, de classe média para rica, um pecuarista e proprietário da Fazenda Pai Joaquim, fora abordado por Lampião e dentro da sua residência na cidade de Aquidabã, além de certa quantidade de dinheiro, fora encontrado dez balas de fuzil em uma cômoda, sendo daí interpelado para contar onde estava a arma, pois pela lógica, havendo munição haveria a consequente arma, oportunidade em que o trêmulo cidadão afirmou ter emprestado o mosquetão para o juiz de direito daquela comarca, Dr. Juarez Figueiredo. 

Tal fato, provavelmente incutiu na mente de Lampião que a arma fora passada ao juiz, justamente para que ele se defendesse do seu bando, daí, enraivecido com o fato, o chefe do cangaço, irracional e impiedosamente arrastou Zé do Papel ruas acima e em frente a um armazém próximo da praça principal da cidade decepou à golpe de faca a sua orelha, depois do bando ter praticado saques no comércio local e tantos outros crimes de torturas contra pessoas amedrontadas, dentre os quais o assassinato de um débil mental de nome Souza de Manoel do Norte, mais conhecido por Abestalhado, que se fez de corajoso na sua insanidade sacando um pequeno canivete com o qual cortava fumo de corda para fazer seu cigarro de palha e com tal arma teria desafiado os cangaceiros. Diante do fato, o sanguinário Zé Baiano partiu em verdadeira fúria contra o pobre do doido ceifando a sua vida a golpes do seu longo e afilhadismo punhal de 70 centímetros, em luta totalmente desigual de um ínfimo canivete em mãos de um doente mental contra um longo punhal em mãos de um feroz e impiedoso cangaceiro. Não satisfeito com o bárbaro assassinato, Zé Baiano abriu a barriga da pobre vítima para retirar gordura e untar as suas armas de fogo. Tal pratica era useira e vezeira quando os cangaceiros eliminavam as suas vítimas e queriam impressionar a população para serem mais respeitados ainda do que já eram.

Cangaceiro Zé Baiano

Consta que Zé do Papel na agonia de sentir o sangue escorrendo pescoço abaixo ainda foi obrigado a beber um litro de cachaça que ao mesmo tempo era usada para estancar o seu ferimento e aliviar a sua dor. Em meio a esse místico de humilhação, crueldade, sangue e cachaça o endiabrado cangaceiro Zé Baiano pegou o roceiro Eduardo Melo e após espancá-lo com o coice do seu fuzil, também cortou a sua orelha seguindo o exemplo do seu chefe. Zé do Papel ainda viveu por muito tempo e viu o cangaço se acabar e seu carrasco morrer, entretanto, o Eduardo Melo não teve a mesma sorte e faleceu cerca de um mês depois da perversidade sofrida.

Assim, Aquidabã viveu o maior dia de terror da sua história. Assim Aquidabã fora vítima das atrocidades dos cangaceiros e para sempre pelos seus sucessores moradores aquele dia será lembrado.  Assim, Aquidabã fora vítima também do próprio Estado que deveria ser o protetor do povo, mas que estava ausente. Ausente pela covardia dos seus policiais que fugiram mato adentro sem esboçarem reação alguma. Ausente pela pouca ou nenhuma vontade política de verdadeiramente se combater o cangaço nas nossas terras.

De tudo isso, por incrível que pareça, a Justiça de Aquidabã, sequer abriu Processo Criminal contra Lampião e seu bando. Teria o juiz Juarez Figueiredo, o mesmo que estava com o fuzil emprestado de Zé do Papel, responsável indireto pela decepação da sua orelha se acovardado para não providenciar qualquer procedimento judicial contra Lampião?...Por outro lado, em igual modo de impunidade falando, dizem – e a história de certo modo comprova –  que a polícia de Sergipe era uma polícia de “faz de conta”: Fazia de conta que caçava Lampião, e, Lampião por sua vez, fazia de conta que era caçado.

Archimedes Marques

Delegado de Policia Civil no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe - archimedes-marques@bol.com.br

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25 de Maio de 2014 - Dois anos sem Anathália Cristina Queiroga Pereira






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http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2012/11/ultimo-dia-da-semana-dedicada-anathalia.html

Café. O ouro negro em grãos

Por José Mendes Pereira

Nas décadas de 50 e 60, e estendendo-se até o início da década de 70, café era considerado o "ouro negro em grãos", devido o seu alto custo, talvez pela redução da colheita. Como o preço era altíssimo, muitos proprietários de caminhões enganavam o governo trazendo o produto para o Nordeste sem o pagamento dos impostos, a chamada venda contrabanda. 

www.revistaplantar.com.br

Na década de 60, mais ou menos no início desta, o meu pai ainda morava em terras alheias, mas não era vaqueiro do fazendeiro, apenas plantava, criava seus animais sem nenhum compromisso com o proprietário. Naquela época transportar café sem o pagamento de impostos, para muitos era um bom negócio, e assim traziam café pelas rotas que não passavam pelas alfândegas.


agricultura.ruralbr.com.br

Um senhor que não tinha nenhum vínculo com a propriedade, mesmo assim ludibriou o fazendeiro para guardar feijão, milho, arroz, farinha... em um dos seus armazéns, lugar onde era batida as palhas das carnaubeiras para a extração do pó, e neste período, o armazém estava vazio, ainda não havia iniciado o corte de palhas das carnaubeiras.


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Ciente de que seria mesmo legumes o proprietário aceitou a solicitação, enviando ao meu pai a autorização da entrega da chave do armazém ao homem, para que ele armazenasse seus legumes. Mas o certo é que o homem não guardava legumes, e sim, trazia café contrabandeado e o guardava no armazém, que geralmente chegava altas horas da noite, com o seu caminhão carregado com o produto ilegal, acompanhado de alguns ajudantes para a descarga.

Assim que o meu pai descobriu que não se tratava de feijão, milho..., e sim de sacas e mais sacas de café, não gostando daquela arrumação  e não querendo contar ao proprietário o que o homem estava escondendo em seu armazém, e temendo ser preso por estar escondendo a mercadoria ilegal, apavorou-se, resolveu sair da propriedade. Alguns vizinhos até o alertaram que ele estava correndo o risco de ser chamado à justiça, para prestar depoimento de quem era aquele produto.

O meu pai estava preocupado, e de imediato conversou com minha mãe, sobre uma possível compra de uma propriedade, só assim se livraria daquilo que o  incomodava no momento, já que ele não era homem de se aproveitar do que não era dele. E de imediato, dirigiu-se a minha mãe dizendo-lhe:

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- Dona Antonia (como o meu a chamava), não podemos mais viver aqui. Descobri que o homem não está guardando no armazém cereais, e sim café. E eu não vou ficar escondendo roubos de ninguém. A solução será nós procurarmos outra propriedade para morarmos, ou desfazermos dos nossos animais para comprarmos nem que seja uma linguinha de terra.

Se o meu pai estava preocupado, igualmente minha mãe, que muito o incentivou a negociação da terra dizendo-lhe: 

- Pedro, nós precisamos sair daqui o quanto antes. Não é justo que você venha pagar um preço caro por ilegalidade dos outros.

O meu pai respondeu-lhe que concordava. E a partir daí,  ficou desesperado. Precisava sair o quanto antes dali. Nunca fora preso, nunca fora chamado em posta de delegacias, e agora estava sujeito a visitar um delegado, uma  casa que prende...

 Manoel Duarte - irmão de Lili Duarte

Mas para tudo há um jeito. Por sorte, Luiz Duarte, irmão de Manoel Duarte, o matador do cangaceiro Colchete, tinha duas propriedades. A primeira herdada quando a  sua mãe Inácia Vicência Duarte falecera.


 Inácia Vicência Duarte - primeira esposa do fazendeiro Chico Duarte

E a segunda recebera de herança do seu pai Francisco Duarte Ferreira, um dos maiores latifundiários de terras ao lado leste da cidade de Mossoró. E como o Lili Duarte não precisava de duas terras na mesma localidade (Barrinha), ele resolveu por uma delas à venda.


Francisco Duarte - o fazendeiro Chico Duarte

Assim que o meu pai tomou conhecimento da futura venda da propriedade, abalou-se até Mossoró para saber o preço, e posteriormente venderia os seus estimados e bem zelados animais para a compra. Negociado a terra, meu pai vendeu todo gado, e um monte de cabras e bodes, só no intuito de sair o mais rápido possível daquele armadilha. O certo é que ele conseguiu comprar 1 légua de terra na década de 60. 

No dia 10 de Maio de 2011 o meu pai despediu-se do nosso planeta, e a pequena propriedade que deixou, ainda continua em nosso poder, sem que nenhum de nós tenha pensado vendê-la.

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

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Fogo da Lagoa do Lino... O lamento.

Por Rubens Antonio

Depoimento de Elisia Sampaio Moreira, da Lagoa do Lino, a “Zi do Bó”, residente em Quixabeira:
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O meu pai chamava-se Raimundo Moreira de Oliveira. Ele era chamado "Raimundo, de Cirila", porque era filho de Cyrilla Moreira de Jesus, minha avó... Apesar do tempo passado, eu nem sei se devia contar estas poucas coisas... Penso aqui que não devia falar muito, porque o meu pai sempre evitava falar dessas coisas para mim, desde quando eu era criança, e, depois, para as minhas filhas... Para você ter uma noção, ele sempre teve preocupação de que algo pudesse voltar a acontecer... Aquilo tudo, quando aconteceu, eu ainda não era viva, pois meu pai casou velho, mas eu cheguei a viver na casa do jeito que era como quando tudo aconteceu... Não era de taipa... Como sede da fazenda era de tijolos de adobe e um pouco de barro prensado sobre aquelas estruturas de madeira. O chão era chapado batido de barro mesmo... Como se fazia. Apenas se roçava e se batia. A fazenda, como eu nasci e cresci, sempre se chamou "Lagoa do Lino"...
Não sei de Lino que morou lá, mas tinha uma lagoa lá na baixada e outra um pouco mais adiante... Passava umas seis tarefas... Acho que o nome é por causa da lagoa que ficava mais perto, mas não tenho certeza...
Esse Lino, o meu pai chegou a dizer pra mim que não sabia quem tinha sido. Mas, se a lagoa era dele, significa que terra era dele e a gente pensava ser um antigo dono, que meu pai não conheceu.
Isso de chamarem "Lagoa do Limo" é coisa do povo. Sei não de onde surgiu isso.


A casa da sede, em que eu nasci e vivi, não era onde está agora. Se vocês olharem aquela parte cimentada na frente da casa... Ali era onde ficava a antiga casa... Quando a situação melhorou um pouco, o chão da casa foi cimentado... É isso que a gente vê ali, como área cimentada na frente da porta atual. Então, aquela casa está onde era o fundo da nossa casa.

Raimundo Moreira de Oliveira

Então, veio toda aquela violência que traumatizou meu pai... Não digo que foram os cangaceiros... Isto porque aqueles que pinicaram ele queriam que entregassem o esconderijo dos cangaceiros... Se era para entregar o esconderijo, como eram outros cangaceiros? Mas não passa na cabeça como a polícia fez aquilo com um homem bom, trabalhador, simples, quieto no canto dele. Foram uns homens que ele disse que chegaram. Se o meu pai disse que não dava pra saber se eram mesmo da polícia. Só me disse que eram esquisitos e maus. E ele foi pego. Amarrado. Bateram nele. Deram tapas. Deram socos. E ele foi muito pinicado. Foi todo todo pinicado com uma arma parecida com uma faca, mas ele disse que era mais bonita... Assim, com rodelas de ouro e de prata, no cabo... Era a única coisa que ele conseguia ver e pensar pra tirar a mente daquilo. E ele sempre temeu mesmo falar disto, mesmo depois de velho... Fizeram uma roda em torno dele e feriram assim... Era meu pai... As costas dele ficaram horrorosas. Parece que foi a pior parte. Só vendo... Eram tudo marcado de pinicada... Aqueles homens não tiveram dó. Cravaram faca e canivete... Tudo que fosse coisa de ponta usaram no meu pai.
Eles diziam.
– Você sabe onde eles estão!
– Não sei não! Nem sei do que vocês tão falando!
– Tava fazendo o quê, então?
– Só quero ir embora daqui preparar minha farinha!
– Ou entrega ou vamos ficar aqui muito tempo! Vamos oito dias. E você vai ter que abrir pra gente. E vai ter que manter a gente. Vai ter de cozinhar e a gente vai acabar com tudo seu!
Eles, finalmente, parece que cansaram. Não tinha mesmo como saber nada do meu pai... Estavam mais pra ir embora. Aí, encontram a Maria Velha... Alguns chamam Nega Velha, mas que eu conhecia como Maria Velha.
Foi ela quem levou eles até lá.
Sei que teve um tiroteio horrível... E, depois que tudo acabou, e aqueles que maltrataram meu pai foram embora, aconteceu mais uma coisa. Minha mãe disse que ainda passou um aqui. Quem viu e disse a ela foi a minha vó Cyrilla. Ela só não soube dizer se era cangaceiro que escapou ou se era da polícia também... Estava sozinho e armado. Roubou um cavalo que tinha aqui, do meu pai, e partiu em disparada... A minha vó Cyrilla, é claro, não podia fazer nada.

Seu Raimundo, Zi e dona Antonia

Meu pai contou tudo mesmo foi para a minha mãe, Antonia Moreira de Oliveira... Eu fui sabendo aos pouquinhos as coisas... Mas ele mandava eu deixar pra lá que era um assunto ruim que ele queria esquecer.
Ele mesmo, dificilmente eu via sem uma camisa. Só muito rápido... quando estava trocando... Então eu podia ver as marcas... Como fizeram mal ao meu pai...
Ele nasceu em Mairi, em 5 de março de 1909, e morreu em 7 de abril de 1997.
A minha vó, que também sofreu com a passagem dos cangaceiros, nunca quis falar sobre isso... Não sei se fizeram mal a ela mesma... Porque, se no meu pai eu via, nela era pior ainda de ver... E ela apenas dizia pra eu deixar pra lá, que era assunto ruim... Muito ruim mesmo... Minha mãe, que ela bem menina na época, nasceu em 1910  ainda não casada, não quis contar também o que sofreu com o pessoal dela... Ela morreu em 22 de junho de 2008...
Estão os dois sepultados no cemitério da povoação de Maracujá...
É isto o que contei e não sei se devia ter contato... mas, um dia, todo mundo se vai... Minhas filhas acham que não tem problema e é até melhor eu contar... E, agora, já contei mesmo. Fica o que foi como foi.


Rubens Antonio é Mestre em Geologia, Artes Plásticas e História, Historiador Natural, com aspectos também de Filósofo Natural. Ministrou aulas, na Universidade Estadual da Bahia -UNEB de: - Antropologia - Epistemologia - Metodologia do Trabalho Científico - Ensino de História - Elementos de Geologia - Paleontologia - Sedimentologia - História da Ciência * email: historiageologica@gmail.com. É também pesquisador do cangaço.

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