Seguidores

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Esquartejamento do corpo do cangaceiro Zé Baiano


Macabra Fotografia: do Esquartejamento do Monstruoso, Cangaceiro José Baiano: Quem Matou Não Mata Mais, Quem Ferrou Não Ferra Mais, Triste Cena do Cangaço!


O inesperado aconteceria em 7 de Julho de 1936, Antonio de Chiquinho, cansado das perseguições das forças policiais, une seis companheiros civis e a partir de uma ousada ação de traição mata Zé Baiano e seu grupo.Ao final quatro cangaceiros estavam mortos no meio da caatinga de Lagoa Nova, Alagadiço.


Zé Baiano ficou famoso por sua crueldade e desumanidade, e dois episódios marcaram a ação do bandido: A morte de sua amada Lídia, supreendida em adultério e morta a pauladas pelo companheiro e pela absurda prática de ferrar as muitas sertanejas que lhes caiam em desgraça. veja acima a cabeça do terrivel cangaceiro em cima do tronco, braços jogados, pelas relvas, viceras espalhadas pelas caatingas. Que Fim terrivel. Obs. a foto foi extraida do livro, lampião cangaço e nordeste. da escritora Aglae lima de Oliveira.

Fonte: Beto Maia‎Lampião, Cangaço e Nordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A Arma Era a Lei - Rodolfo Fernandes e a Defesa de Mossoró


Poucas pessoas acreditavam que Lampião tivesse a ousadia de atacar Mossoró. Um absurdo, diziam praticamente todos, ou seja, a maioria da população da "Capital Oeste".

Ex-governador do RN José Augusto

O governador do Estado, José Augusto, encontrava dificuldades em organizar a defesa contra uma possível investida do "Rei do Cangaço".

O prefeito de Mossoró, coronel Rodolfo Fernandes, contudo, acreditava nessa possibilidade. Ele tinha consciência de que a situação da cidade era, na realidade, crítica. O tenente Laurentino de Morais, enviado pelo governo estadual, constatou que a força policial estava composta somente por vinte e dois soldados... Era preciso tomar medidas urgentes.

Ex-prefeito de Mossoró Rodolfo Fernandes

Rodolfo Fernandes enviou um emissário até Fortaleza (Alfredo Fernandes) para conseguir ajuda do governador Moreira da Rocha. A missão fracassou. Apesar de não ter atingido seu objetivo, Alfredo Fernandes adquiriu armas e munições na capital cearense, que foram de grande utilidade quando surgiu a hora de defender Mossoró.

O prefeito armou civis e lançou um manifesto, publicado por Raul Fernandes, e que termina com as seguintes palavras: "A Prefeitura está devidamente autorizada a criar uma Guarda Municipal para garantir na cidade, que hoje mesmo entrará em ação. Acresce que recebemos armas suficientes do Estado e compradas pelo comércio desta praça, que ficam à disposição do Governo Municipal".

Com o tempo passava e o ataque não ocorria, tudo fazia crer que o tão falado ataque jamais aconteceria. Era o que pensavam também os governadores de três Estados: Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba.

Dia 12 de junho. O prefeito, incansável, promoveu uma reunião. Era mais uma tentativa de Rodolfo Fernandes para alertar o povo da cidade. Esforço inútil. O grosso da população continuava não acreditando num possível ataque de Lampião. Houve, inclusive, neste dia, uma partida de futebol entre dois grandes clubes rivais: Humaitá x Ipiranga.

O delegado tenente Laurentino de Morais

Notícias alarmantes, infelizmente, chegavam a Mossoró: o bando de Lampião se encontrava em São Sebastião. O delegado tenente Laurentino de Morais, integrado ao grupo do prefeito, tinha, entretanto, tomado algumas medidas: havia criado várias trincheiras.

De repente, os sinos das igrejas começaram a tocar. Era o alarme. Não havia mais dúvida, o ataque de Lampião iria se realizar!

O pânico tomou conta da cidade. Alguns procuraram fugir de carro, outros de trem, e determinadas pessoas, desorientadas, não sabiam como agir. A ordem expedida era muito clara: toda pessoa que não tivesse uma arma deveria abandonar a cidade. A razão para tal medida era que a cidade vazia facilitaria a defesa, na opinião do prefeito. Ele estava certo, como provaria o desenrolar dos acontecimentos. No tumulto, dois homens se destacaram: o prefeito Rodolfo Fernandes e Vicente Sabóia.

O governador José Augusto foi, no mínimo, indeciso. Falhou como governante. Possivelmente porque não acreditasse no ataque de Lampião ao município de Mossoró. O Governador, por falta de medidas urgentes e rápidas, possibilitou que um grupo de cangaceiros passeasse pelo Estado, matando, roubando, levando o terror a todas as comunidades interioranas...

Certamente não adianta discutir, nos dias atuais, se o governador poderia ter evitado a ação de Lampião no Rio Grande do Norte, inclusive o ataque a Mossoró. O fato é que medidas importantes deixaram de ser tomadas e Lampião agiu como previra o prefeito Rodolfo Fernandes.

Outro aspecto a considerar é que houve tempo para preparar uma defesa, com distribuição de tropas em pontos estratégicos, com concentração de forças em Mossoró e em Caicó.

http://tribunadonorte.com.br/especial/histrn/hist_rn_9c.htm

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Manoel Pereira da Silva 1º mais conhecido por "Cafinfin"


Manoel Pereira da Silva 1º mais conhecido por "Cafinfin", era um jovem com 17 anos, morador no Município de Exu-PE de onde era natural, quando se envolveu com o cangaço e foi pegado por Tropas da Polícia Militar de Pernambuco, que sabendo tratar-se de um jovem incauto, inexperiente, o agregaram à Volante Militar e tempo depois tornou-se Soldado da PMPE, chegando anos mais tarde a ser promovido à Cabo e depois à Sargento e morreu já idoso como Tenente da Reserva. 

O mais interessante do então Sargento Cafinfim, foi que nunca deixou de admirar o Rei do Cangaço Virgolino Ferreira, LAMPIÃO. E quem fosse seu amigo não falasse mal do "Capitão Virgolino". 

Sempre andou "armado até os dentes" e fumava charuto e usava um chapéu de cangaceiro. Foi um Policial honesto e passou grande parte de sua vida em Brejo da Madre de Deus. Privei da sua amizade.

Fonte: facebook
Página: Robério Santos ‎Lampião, Cangaço e Nordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

CARTA ( Nº 01)....DO CANGACEIRO "CORISCO para o Padre BULHÕES, QUE CRIOU O SEU FILHO Silvio Bulhões...


CARTA (Nº 01) DO CANGACEIRO "CORISCO para o Padre BULHÕES, QUE CRIOU O SEU FILHO Sílvio Bulhões...


CARTA (Nº 02) DO CANGACEIRO "CORISCO para o Padre BULHÕES, de Santana do Ipanema-AL, QUE CRIOU O SEU FILHO Sílvio Bulhões.

Fonte: Revista Fatos e Fotos

Fonte que eu encontrei: facebook
Página: Voltaseca Volta

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Lampião sanguinário


Quem tem este livro? Outubro de 1927. Será que Lampião viu isso?

Fonte: facebook
Página: Robério Santos
Lampião, Cangaço e Nordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O Colégio que comeu a Rua do Desterro. Mossoró-RN.

Ginásio Diocesano Santa Luzia, anos 1940

A Rua do Desterro integrava o grupo das ruas antigas de Mossoró as quais remontavam a data de sua fundação, 1772. Esta rua, assim como muitas outras, desapareceu na poeira do tempo, existindo apenas, em páginas amareladas de livros esquecidos por seus donos em estantes desconhecidas. Detentora de uma denominação simples, dada pela maneira prática popular de classificar um local de acordo com os aspectos geofísicos ou sócio-econômico-culturais que o mesmo possuísse. Em síntese, é a denominação espontânea que o espaço sugere à imaginação humana para batizá-lo. Porém, incontáveis vezes, estas denominações  exteriorizam um pluralismo de situações que podem ser: hilárias – o Beco do Rabo da Gata, sofridas – a Rua dos Martírios, políticas – a Rua da Imperatriz, econômicas – a Rua do Comércio, profissionais – a Baixa dos Sapateiros ou a Rua do Ouvidor,religiosas – o Beco do Vigário ou a Ladeira da Misericórdia, emotivas – a Rua da Saudade ou o lazer, porque ninguém é de ferro – a Rua da Praia!. Não importa o nome do logradouro, mas sim, a escolha popular que elegeu o nome deste, pois é exatamente isto que nos dá as pistas do perfil sócio-cultural de uma comunidade. Seria salutar e econômico para a comunidade que os nobres edis não perdessem o seu precioso tempo e nem os nossos preciosos impostos arranjando nomes de pessoas insignificantes para os logradouros públicos. Está mais do que na hora dos nossos legisladores desterrarem para sempre esta servil bajulação.   

Por que a denominação de Desterro para este trecho? O que levou as pessoas a darem esta denominação? As obras consultadas não forneceram explicações, mas, levando-se em conta que no primitivo croqui da cidade, de 1772, (vide mapa abaixo) esta ruela possuía uma passagem em seu centro em direção ao norte, denominada de Estrada das Boiadas e também, de Estrada para Porto de Santo Antonio, e, como a palavra desterrar significa expulsar e/ou expatriar alguém, por castigo, da residência ou da pátria, portanto, devia ser a esta saída oficial da cidade em direção ao mar para levar alguém que iria ser desterrado. Caso, hoje, fosse aplicada esta punição para alguns integrantes do nosso Congresso Nacional, de certo haveria grande engarrafamento nesta via.

Croqui de 1772 - Origem: Raimundo Nonato da Silva.

Esta  pequena ruela correspondia o lado norte do quadrilátero da Praça da Matriz, atual Praça Vigário Antonio Joaquim Rodrigues. Os cronistas e memorialistas locais dão informes da existência desta rua até o início dos anos 1900, inclusive nos registros dos fatos do 30 de Setembro de 1883, o Memorial Daymossoroense, Câmara Cascudo cita a existência do hotel da Dona Generosa, neste local[1]. A Rua do Desterro tinha os seus limites, à leste, com a Rua 30 de Setembro, e a oeste, com à Padre João Urbano, atual Av. Gov. Dix-sept Rosado.

O pequeno trecho desta extinta rua era formado por casas humildes de pessoas simples. Raimundo Nonato, (1907-1993), em Ruas, Caminhos da Saudade, relaciona alguns moradores desta rua, em 1900, em específico àqueles próximos à Rua 30 de Setembro. A primeira casa, na esquina da praça com a Rua 30 de Setembro, era do sapateiro Joaquim Inácio; a segunda em direção à Praça da Redenção, era Júlia Bezerra, irmã do Mestre Canuto Bezerra, dirigente da banda musica, a Charanga Mossoroense; a terceira era de Dona Generosa, e a quarta e a quinta casas eram às do alfaiate Manuel Belém que uma delas mantinha a sua oficina.

Por necessidade urbanística estas casas foram repassadas à Diocese da Paraíba para que neste local pudesse ser instalado o estabelecimento de ensino, em 1902, o Ginásio Diocesano Santa Luzia, e que, tão poeticamente Raimundo Nonato sintetiza o fato:  “aquelas casas humildes, naquele recanto sem estética e fora de alinhamento definitivo, se transformariam em possantes raízes de uma frondosa árvore de cultura nas terras férteis do Rio Grande do Norte.” Durante as festividades dos 25 anos deste estabelecimento o Cônego Estevão Dantas, (1860-1929), em seu discurso fêz estas referências, “sobre aqueles pobres tetos, no recinto daquelas humildes paredes, se guardava a mais perfeita disciplina e se cultivavam as letras”. Ele ficaria bem admirado com o cultivo das letras mostrado, atualmente, nas redações do Enem. 

Citarmos as fontes é respeitar quem pesquisou e dar credibilidade ao que escrevemos.

[1] (Cascudo, 2001). Outras fontes consultadas: Brito, Raimundo Soares de Brito, edições 2003 e 1985; Cascudo, Luís da Câmara, edição 2001; Silva, Raimundo Nonato da, edições 1970, 1973 e 1974; Origem da imagem: Azougue.org. Provável autor da imagem, Manuelito Pereira, (1910-1980)

Postado há 24th March 2013 por Télescope

Copyright©Télescope. 
Todos os direitos reservados. 

Enviado pelo pesquisador do cangaço José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Semana do Cangaço de Piranhas abre o calendário Cariri Cangaço 2014 !


Confirmada a abertura da Agenda Cariri Cangaço 2014. Piranhas, a sede Cariri Cangaço nas Alagoas, promove a primeira Avante-Premiere do evento que tem seu ponto alto em Setembro de 2015. Uma das cidades mais bonitas e acolhedoras do Brasil, às margens do São Francisco, rica em beleza, esbanjando história e tradição, realiza no próximo mês de Julho, de 24 a 27 a Semana do Cangaço, com vasta e rica programação no momento em que se registram 76 anos da morte de Virgulino Ferreira em Angico, Sergipe.

O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Piranhas com a marca Cariri Cangaço e o apoio da ASTURP, da Universidade Federal de Sergipe e do MAX - Museu de Arqueologia de Xingó e terá as conferencias, debates e exibição de vídeos no Centro Cultural Miguel Arcanjo na Piranhas Antiga, Patrimônio da Humanidade; além de visitas dirigidas a muitos dos principais cenários do cangaço lampiônico da década de 30, tanto em Piranhas como em Entremontes e Olho d'Água do Casado,  em Alagoas e Canindé do São Francisco e Poço Redondo em Sergipe.

Manoel Severo e Jairo Luis em Piranhas 2013

A Avante-Premiere Cariri Cangaço 2014 em Piranhas tem a frente o pesquisador e Conselheiro Cariri Cangaço, turismólogo Jairo Luiz; e terá as presenças de representantes da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, do GECC - Grupo de Estudos do Ceará, do GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço, além de Universidades e escolas, dentre outras representações e instituições ligadas à pesquisa e estudos do Cangaço, de todo o Brasil. 

A espetacular Piranhas abre a Agenda Cariri Cangaço 2014

Com a palavra o Prefeito de Piranhas, Dante Bezerra de Meneses, "É uma honra e uma grande alegria Piranhas, que tem tanta história ligada ao cangaço, está promovendo esta Semana do Cangaço e recebendo o Cariri Cangaço, movimento que aprendi a admirar e ainda mais porque vejo sempre o blog do Cariri cangaço para aprender com os mestres". Já o curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo assegura , "voltar a Piranhas é na verdade um grande presente e ao lado de nosso Conselheiro Cariri Cangaço Jairo Luis e muitos outros companheiros haveremos de reeditar mais uma grande festa da família nordestina, com uma programação dinâmica, responsável e de muita qualidade para os amantes do tema. " Os organizadores estarão divulgando a programação oficial dentre de poucos dias, confirma Jairo Luis, direto de Piranhas em Alagoas.

Cariri Cangaço em Piranhas
Semana do Cangaço 2014.

http://cariricangaco.blogspot.com
http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com