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quarta-feira, 30 de abril de 2014

A RESISTÊNCIA DA VILA DE ALEXANDRIA - RN, CONTRA LAMPIÃO..


Ao cruzar o sertão do Rio Grande do Norte, cometendo muitas estripulias, LAMPIÃO e seu bando rumaram com destino á cidade de Mossoró-RN.

Nessa jornada, muitas cidades e pequenas Vilas, se armaram com a população civil, a fim de combaterem os asseclas.

ACIMA, UMA BELÍSSIMA FOTO DOS CIVIS ARMADOS, NO INTUITO DE DEFENDEREM A VILA DE ALEXANDRIA, NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.

(Foto: Cortesia- Dr. Sérgio Dantas, escritor e pesquisador, autor de 03 livros sobre o cangaço).

Fonte: facebook
Páginas: Voltaseca e Lampião, Cangaço e Nordeste.

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Balas de rife 44


Estas são balas de rife 44 encontradas no local onde o cangaceiro Livino Ferreira da Silva, irmão de Lampião foi morto.

Bolo de aniversário de Moreno em 2010

Foto do cangaceiro Moreno, no seu aniversário de 100 anos. Acervo: Neli Conceição, filha deste cangaceiro.

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Xaxado cabras de Lampião


O GRUPO DE XAXADO CABRAS DE LAMPIÃO está promovendo uma temporada de apresentações do seu espetáculo durante os meses de abril e maio de 2014, “NO QUINTAL DO MUSEU”, no Museu do Cangaço, em Serra Talhada, todos os sábados, às 20h, com entrada gratuita. Já passaram pelo Projeto o Coco Trupé de Arcoverde, os violeiros repentistas Sebastião Dias, Zé Carlos do Pajeú e Pedro de Alcântara, além da vários grupos de danças populares.

“A ideia é oferecer ao público a oportunidade de conhecer o espetáculo de maior representatividade de Serra Talhada e ao mesmo tempo construir o ambiente que vai culminar com o X ENCONTRO NORDESTINO DE XAXADO, abrindo as portas para o São João”, explica Cleonice Maria, diretora do espetáculo e presidente da Fundação Cultural Cabras de Lampião.

Já está previsto a participação da Sanfônica de Carnaíba, show de Samba de Raiz, espetáculos de teatro popular, entre outras atrações regionais.

Sábado próximo, dia 03 de Maio, apresenta-se KAKAZINHO e SAMBA de RAIZ.

Essa temporada faz parte do Projeto de Manutenção do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, patrocinado pelo Funcultura / Fundarpe / Secretaria de Cultura / Governo de Pernambuco, com o apoio da Prefeitura de Serra Talhada / SESC.

Fonte: facebook
Pág.: Governador do Sertão Virgolino

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MEMÓRIAS E NOSTALGIAS

Por Rangel Alves da Costa*

Quem dera se o agora fosse verdadeira saudade amanhã, já ouvi tal confissão de um velho amigo. E de outro presenciei um olhar molhado quando recordei pequenas coisas que a ingratidão do homem e do tempo acaba consumindo. Alguém acertadamente escreveu: só não esquecemos o dia de ontem porque sempre deixamos situações não resolvidas.

Situações envolvendo o ontem, o passado, os tempos idos, a memória. Tantas páginas escritas e na maioria das vezes rasgadas ou esquecidas nos porões do descaso com a própria história de vida.  Preservamos na memória apenas os grandes feitos, as grandes realizações e conquistas, e quase sempre deixando de lado as pequenas e singelas coisas que foram de imensa significação.

Muita gente nega o sentimentalismo, a nostalgia, o regresso a tempos passados. Não sabe, contudo, que a alma também se alimenta do pomar frutificado noutros tempos. E a cada dia que passa, principalmente diante de realidades que quase não permitem acontecimentos bons, o homem tende cada vez mais a ir atrás da felicidade naquilo que seu percurso já semeou. É como se dissesse que o ontem ainda faz com que o hoje valha a pena.


Em instantes assim, quando se abre a porta de trás, surge a sensação de que a vida possui por sustentação momentos e fatos ainda dependurados na parede da memória. Cartas, retratos antigos, bilhetes amarelados, joias familiares, álbuns de família, pedaços e recortes, encontros e desencontros, tudo que permitiu uma existência que sempre merece ser lembrada.

Errôneo imaginar que quem vive do passado é museu e que os percursos vivenciados servem apenas pelas lições aprendidas. Do mesmo modo, não se concebe como vida em sua completude apenas recortes que mereçam ser recordados. Daí sempre a necessidade de o homem não relegar ao esquecimento o percurso de sua história nem o contexto no qual ela foi vivenciada.

Daí também que vejo o memorialismo como forma eficiente de resguardar os fatos e as situações passadas, não só como marcos de uma época e espelhos para o futuro, mas, e principalmente, como meio de reconhecer e valorizar as ações e os gestos humanos em determinados períodos históricos. Somente assim será possível conhecer o antigo e compreender sua importância para cada um, para a vida de um povo e da cidade.

Há de se compreender que as memórias não são baús lacrados, esquecidos, abandonados. As memórias são páginas vivas, abertas, esperando ser folheadas a qualquer instante. Servem como recordações, como reminiscências, para avivar as nostalgias, reencontrar os encantos nos tempos idos, mas também como espelhos diante da realidade presente. E que bom se as molduras de hoje pudessem abrigar com sinceridade e respeito os retratos antigos.

Para ser moderno, novo, estar na moda, não é necessário que feche a porta do ontem. O passado, no seu tempo próprio, já foi tão moderno como o instante tecnológico. Aquelas ferramentas tecnológicas de então impressionavam tanto quanto as inovações de agora. O gramofone, a radiola, o rádio, a televisão, a máquina de escrever, tudo isso já foi visto como avanços científicos impressionantes.

Ademais, basta ver que o computador já parece envelhecido demais. Tecnologias computacionais de dez anos atrás já estão totalmente ultrapassadas no presente. Hoje há uma gama tão grande de inovações surgindo que fica até difícil saber o que é mais moderno ou mesmo a sua utilidade. E amanhã certamente já estarão totalmente obsoletas. E também esquecidas. Mas diferentemente ocorre com alguns objetos e situações de um passado mais distante.

O velho rádio continua em pleno uso, a televisão em preto e branco ainda é de serventia, o giz de cera e o quadro negro ainda fazem parte do cotidiano da maioria das escolas, do mesmo modo o lápis, a caneta e o caderno. Logicamente que já há substituto tecnológico para tudo isso e correspondendo até de forma mais eficiente, mas não se despreza de vez aquilo imposto pela necessidade ou que a sociedade afetuosamente acolheu.


Talvez não seja doloroso recordar as cadeiras espalhadas nas calçadas ao anoitecer, as caminhadas seguras debaixo da lua maior, os quintais imensos com seus cheiros e sabores, os letreiros anunciando os filmes tão esperados, o recolhimento do leite na porta a cada manhã. E amigos se cruzando pelas ruas, crianças nuas chutando a bola em direção ao varal. E a fumaça do bonde, e o apito do trem.

Os retratos espelham tais transformações. Se o homem era mais feliz pouco importa, se a vida era mais prazerosa de ser vivida também pouco importa, principalmente porque os reconhecimentos e as valorizações tardam a acontecer. Mas importa que os mais velhos se sintam entristecidos quando comparam o passado e o presente. E não há como negar a saudade daqueles idos dos livros de ouro e dos bailes antigos.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

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Novo Show do Grupo VINA

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Novo show do
grupo Vivência N’Arte - VINA 
Vinícius VINA de Moraes

Dias: 
01, 02 e 03 de maio/2014.
Local: 
Teatro Municipal Dix-huit Rosado – Mossoró - RN
Hora:
20 h.
Ingressos: 
R$ 20,00 e R$ 10,00
Local de vendas:
Portaria do Teatro e amigos do VINA.

Enviado pelo poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueana Kydelmir Dantas 

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Missa de 7º. dia em sufrágios das almas de Zé da Volta e Pimentel - sogro e genro

Por José Mendes Pereira
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José Batista dos Santos - (Zé da Volta)

Hoje, 30 de Abril de 2014, às 19:00 horas, na Igreja Matriz de São Manoel em Mossoró, será realizada a missa de 7º. dia do falecimento de José Batista dos Santos (o Zé da Volta), nascido em 15 de Maio de 1924, e faleceu no dia 23 de Abril de 2014. Era funcionário aposentado dos Correios e Telégrafos de Mossoró, e um dos mais conhecidos empresários de Mossoró, sendo proprietário de postos de gasolina, restaurantes Zé da Volta 1, 2 e 3, e outras atividades comerciais. 

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José Ferreira Pimentel - (Pimentel)

A missa também será realizada em sufrágio da alma de José Ferreira Pimentel (Pimentel), nascido no dia 16 de Março de 1944, e faleceu no dia 23 de Maio deste. Pimentel era pernambucano, mas radicado em Mossoró, e era também proprietário de postos de gasolina.

Zé da Volta era sogro do Pimentel, e o mais interessante é que ambos faleceram no mesmo dia, com diferença apenas de 20 minutos, em leito hospitalar. Não houve acidente, o destino dos dois estava traçado para falecerem no mesmo dia. Zé da Volta era padrinho de batismo do administrador deste blog, e a esposa do Pimentel que é filha do Zé da Volta, também é sua madrinha de batismo.

Você que conheceu o Zé da Volta e o Pimentel está convidado para participar da missa, hoje, 30 de Abril de 2014, às 19:00 horas, na Igreja Matriz de São Manoel em Mossoró.

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No dia 15 de Dezembro de 1929, Lampião esteve na vila de Cumbe, atual cidade de Euclides da Cunha-BA. Como uma autêntica liderança politica, almoçou com o delegado Luiz Caldeirão, aproveitou para solicitar dinheiro dos fazendeiros e exigir um automóvel para levá-los até tucano. 

No caminho os cangaceiros continuaram a seguir a pé, um defeito no veículo foi forjado, e chegaram a pequena cidade ao escurecer. Perto da meia noite os cangaceiros saíram sem maiores atropelos.

Fonte: facebook
Página: Governador do Sertão Virgulino

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O Pequeno Grande Cangaceiro Pedro

Por Manoel Severo
Pedro Popoff e Carla Motta

Este universo do Cangaço é realmente surpreendente; esse fenômeno que marcou o povo do sertão por décadas, encanta e gera curiosidade não só aos apaixonados por história ou apenas aos que moram por estas bandas do Brasil, mas desperta as mais impressionantes emoções nos mais inesperados lugares do planeta.

Pois é, gostaria de apresentar aos muitos amigos da família Cariri Cangaço, mais um desses extraordinários apaixonados pelo sertão e cangaço: Pedro Motta Popoff. Calma... Não se trata de um conhecido pesquisador, escritor, acadêmico... Trata-se de um ilustre morador da cidade Bauru em São Paulo que dos alto de seus 8 anos, isso mesmo: 8 anos de idade descobriu ser mais um verdadeiro fã da história e das coisas do nordeste, do sertão, Gonzaga e Lampião; como pode? Bem, veja você mesmo no depoimento de sua mãe, Carla Motta:

Pedro Popoff e a paixão por Gonzaga

"Sr. Manoel Severo, meu nome é  Carla Motta, mãe de um menino de 8 anos, Pedro Motta Popoff, moramos em Bauru, interior de São Paulo. Pedro desde os 2 anos é apaixonado pelo campo, e coisas da roça e sertão.
Seu gosto musical é estranho para nós, somos de uma geração totalmente Rock, rsrs, mas o garoto parece ter vindo com este “gosto” que é bem diferente das referências culturais e familiares. Fomos ao Nordeste quando Pedro era bebê..., e depois se mostrou um apaixonado por Lampião, Luiz Gonzaga e Cangaço. Seria uma imensa honra para nós ter a sua visita ao Blog: 
pedromottapopoff.blogspot.com.br 
Um canal que ele nos pediu e que aos poucos vamos “postar” seus causos, vídeos e desenhos 
Muito obrigada pela atenção"
Carla Motta.


Querido Pedrinho, dessa forma deixo você muito a vontade, desate o nó das alpercatas, coloque o gibão de lado, acomode o matulão e se abanque, seja bem vindo a família Cariri Cangaço !!!

Fotos: Portal G1


Manoel Severo
Cariri Cangaço

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