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sábado, 12 de abril de 2014

Lampião e suas invasões


Em 31 de Julho de 1923, de surpresa, Lampião entra em Nazaré do Pico e vai até o casamento de sua prima e ex-amor de infância Maria Licor Ferreira e Enoque Menezes com o intuito de acabar o casamento, sendo repelido pelo padre Kerlhe que pede para ir embora e deixar o casamento acontecer. Ele decide ir embora, mas deixa a ordem para ninguém no povoado dançar.

Em 1º de Agosto de 1923, combate na praça de Nazaré entre Lampião e a força do sargento "Sinhorzinho Alencar" com a ajuda dos civis nazarenos João Flor, Euclides Flor, Manoel Flor, Davi Gomes Jurubeba, Pedro Gomes de Lira e Zé Saturnino e mais seis homens.

Lampião vai embora. Depois desse ocorrido João Flor consegue alistar sua família na Força Volante de Combate ao Banditismo de Pernambuco, por influência aos irmãos Pessoa de Queiroz. Tem início a Força de Nazaré, a mais ferrenha perseguidora de Lampião.

Em 12 de Agosto de 1923, combate na fazenda "Enforcado", na Serra do Pico, em Floresta, no Estado de Pernambuco, entre o grupo de Lampião e os nazarenos.

Saiu ferido o bandido Miguel Piloto e os nazarenos Pedro Gomes de Lira, Olímpio Jurubeba e Adão Thomaz Nogueira. 
"Informação ao leitor: 

Em alguns artigos o casamento foi quase interrompido pelo o cangaceiro Antonio Ferreira da Silva, que era irmão de Lampião. É preciso que seja corrigida esta informação. Possivelmente esta informação foi alterada por quem a fez, mas não por querer contrariar, apenas por uma distração no momento de repassar para o leitor".



http://pt.wikipedia.org/wiki/Virgulino_Ferreira_da_Silva 
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Créditos: Vídeos da net

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Assaltos e refrega por Lampião em 1921




Em 1921, os Ferreiras  entram no grupo dos Porcinos e matam o viajante Arthur Pinto. O tenente "Zé Lucena" vai até Poço Branco, em Alagoas, onde trava tiroteio com o grupo dos Porcinos. O cangaceiro Gafanhaque é morto. Nesse ano os Ferreiras e os Porcinos matam ainda 6 irmãos da família Quirino, de Júlio Batista.

Em Junho de 1921, is Ferreiras entram no grupo de Sebastião Pereira e Silva, vulgo Sinhô Pereira, cangaceiro famoso de Serra Talhada, no Estado de Pernambuco.

Em 8 de Agosto de 1921, combate na centenária fazenda "Carnaúba", em Serra Talhada (PE), entre "Sinhô Pereira" e "capitão Zé Caetano" sendo morto o cangaceiro Luiz Macário, e vitória da força volante.

Em Setembro de 1921, aconteceu um combate na fazenda "Feijão" entre Sinhô Pereira e tenente João Marques de Sá. Vitória dos cangaceiros sem morte nenhuma.

Em Outubro de 1921, o bando de Sinhô Pereira e Lampião vão para o Ceará, onde travam combate na fazenda "Mandassaia", não sofrendo nenhuma baixa em ambas as partes. 

Quatro dias depois deste combate, travam combate na vila de Coité morrendo um soldado e saindo dois bandidos feridos. Depois houve outro combate onde foi morto o cangaceiro "Pitombeira" e saiu ferido o cangaceiro "Lavandeira" e dois soldados.

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O Homem que Revolucionou o Sertão !

Delmiro Gouveia; O Industrial que Revolucionou o Sertão

Em meados do século XIX, nascia na fazenda Boa Vista, em Ipu, diocese de Sobral, a 291 km de Fortaleza, Delmiro Gouveia. O menino, filho do cearense Delmiro Porfirio de Farias e da pernambucana Leonila Flora da Cruz Gouveia, veio ao mundo no dia 5 de junho de 1863 para ser o pioneiro da industrialização do Nordeste: foi o primeiro empresário a empregar a energia hidráulica da queda do Angiquinho, na cachoeira de Paulo Afonso, para colocarem funcionamento as máquinas de sua indústria - a Companhia Agro-Fabril Mercantil, no Recife.

O feito histórico ocorreu no dia 26 de janeiro de 1913. No ano seguinte, Gouveia inaugurou sua fábrica de linhas que, com as marcas Estrela (nacional) e Barrilejo (estrangeira), passou a dominar o mercado brasileiro, conseguindo também forte atuação nas praças argentina, chilena e peruana, desbancando os produtos similares estrangeiros. A expansão continuou até atingir a Bolívia, a colônia inglesa de Barbados, as Antilhas e a América do Norte. Ainda no mesmo ano (1914), o empresário iniciou a construção de estradas para a circulação de riquezas até Vila da Pedra (AL), atual Delmiro Gouveia, onde residia, findando por abrir 520 km de vias carroçáveis. Com isso, também foi o pioneiro na introdução do automóvel no sertão.


Usina de Angiquinho em Alagoas

Mas até chegar à condição de industrial de sucesso, Gouveia enfrentou muitos desafios e inimigos. A história rumo ao sucesso começa com a mudança de sua família do Ceará, em 1868, para Pernambuco. De bilheteiro na estação do trem urbano de Olinda, passando por despachante de barcaças, Gouveia começa, aos 20 anos, a se interessar pela compra de peles de cabras e ovelhas para exportação, servindo de intermediário entre produtores de couro e comerciantes estrangeiros: No mesmo ano, 1883, casa-se com Anunciada Cândida de Melo Falcão, a Iaiá.

Em 1886, passa a trabalhar por conta própria e por comissão, estabelecendo-se como negociante de couros, vindo a tomar-se, 11 anos depois, no Rei das Peles, acabando por assumir, em 1897, a presidência da Associação Comercial de Pernambuco. Dois anos depois, à frente da Usina Beltrão, de refino e embalagem de açúcar, implanta no Recife o que hoje seria chamado de centro de diversões. Constrói um mercado modelo sem similar no Brasil.



O projeto, denominado Mercado Coelho Cintra, inaugurado a 7 de setembro de 1899, foi o primeiro do Recife a utilizar luz elétrica e incluía carrossel, retreta, teatro, regatas, hotel, bares e velódromo. Com preços baixos, o Mercado incomodou a concorrência, gerando inimigos poderosos, como o prefeito Esmeraldino Bandeira e o todo poderoso da política pernambucana, o presidente do Senado Federal e vice-presidente da República, Francisco de Assis Rosa e Silva. No ano seguinte, seus inimigos políticos incendeiam o complexo e Gouveia é jurado de morte pelos oligarcas da família Rosa e Silva (rosistas). No ano seguinte, 1901, perseguido, foge para a Europa.

Já separado da mulher, em 1902, o empresário rapta e volta para o Brasil com a adolescente Carmela Eulina do Amaral Gusmão - filha do governador de Pernambuco do período 1899-1900, o desembargador Sigismundo Antônio Gonçalves, um rosista de destaque -, estabelecendo-se em Alagoas. Quando Gouveia chegou a Pedra, a 280 km de Maceió, em 1903, havia ali pouco mais de cinco casebres em torno de um terminal da ferrovia que unia Piranhas a Petrolândia (AL), pela qual circulava um trem por semana. Ele contava então com 40 anos. Em 1904, nascem três filhos da união com Eulina.


Delmiro Gouveia viajou diversas vezes à Europa e aos Estados Unidos e viu de perto os efeitos revolucionários que a utilização da energia elétrica tivera na indústria. Quando conheceu o distrito da Pedra, sua proximidade da cachoeira de Paulo Afonso e as possibilidades de explorar racionalmente toda aquela região teve a idéia de realizar ali um grande projeto. Assim, em 1909 o empreendedor dá início aos estudos para a utilização econômica da cachoeira de Paulo Afonso, com aproveitamento parcial de capitais e know-how estrangeiros. O interesse estava voltado ao abastecimento de energia elétrica para funcionamento das máquinas importadas para a Companhia Agro-Fabril Mercantil. Com a indústria inaugurada em 1914, o distrito passou a contar com uma população de cerca de 5 mil pessoas.

As residências eram servidas de luz elétrica, água corrente e esgotos. Havia oito escolas, sendo duas profissionais. Dali partiam cinco estradas de rodagem e as terras em redor, beneficiadas pela irrigação, produziam algodão, mandioca, feijão, milho e arroz. Havia criação de gado zebu e holandês e estavam sendo realizadas experiências com novos cruzamentos. A região de Pedra, na confluência de quatro estados, servida por ferrovia e banhada pelo São Francisco, funcionava como corredor de todo comércio do sertão. Tropas de burros pertencentes à firma Iona e Cia., com sede em Maceió, traziam peles e couros do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia e Sergipe. Em Pedra, elas eram tratadas e enfardadas. Seguiam de trem até Piranhas, desciam o São Francisco até Penedo e por mar chegavam a Maceió, de onde eram exportadas. Em pouco tempo, o empresário recuperou a fortuna (perdida quando fugiu do Brasil) e o título de Rei das Peles. A firma -com dois sócios italianos, Lionelo lona e Guido Ferrário - chegou a possuir 200 burros de carga.



Três anos depois da inauguração da fábrica, isolado na cidade que ajudou a construir, o pioneiro da industrialização do Nordeste foi assassinado a bala, no dia 10 de outubro, aos 54 anos de idade, em seu chalet, sob circunstâncias misteriosas e nunca esclarecidas, até o pesquisador Gilmar Teixeira, se debruçar em uma pesquisa séria e corajosa, onde desvenda esse misterioso crime, que já perdurava quase 100 nos, e que está no seu livro "Quem matou Delmiro Gouveia", para saber a verdadeira história do assassinato desse grande homem nordestino, só lendo o livro do escritor Gilmar Teixeira



Fonte:https://www.facebook.com/coroneldelmiro.gouveia/posts/1399846880292453
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