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segunda-feira, 17 de março de 2014

Ficha na cadeia do famoso cangaceiro Antônio Silvino

Antonio Silvino no Rio de Janeiro - foto tokdehistoria.wordpress.com

Esse cangaceiro foi precursor de Lampião, tendo passado em torno de quase 15 anos no cangaço, atuando nos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Em 27-11-1914 foi preso perto de Taguatinga, no Estado de Pernambuco, após tiroteio, em que saiu gravemente ferido.


Na penitenciária do Recife, recebeu a identificação: nº. 1122.
Prontuário: nº. 959.
Motivo da prisão: homicídio.  

Foi libertado em 11-3-1937, através do perdão, concedido pelo presidente Getúlio Vargas.

Cumpriu 23 anos de cadeia. Após liberto, Getúlio Vargas consegue para ele um emprego.

Morreu na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba em 28-7-1944, de nefrite crônica-uremia etc.

Fonte: Voltaseca - facebook. 

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O primeiro sequestro que aconteceu no Alto Oeste Potiguar

Por José Mendes Pereira

Os personagens que figuram neste artigo não usarei os seus verdadeiros nomes, darei nomes criados, para preservar a identidade de cada um. 

O primeiro sequestro que aconteceu com bens materiais pertencentes à pessoas de Mossoró, aconteceu entre os anos de 1969 a 1971, nas terras de Apodi, no Rio Grande do Norte; e todos os sequestradores eram mossoroenses, sequestro que deixou a cidade assombrada, já que ainda não havia acontecido tal coisa, e foi muito badalado  em toda região adjacente a esta cidade. 

Nesse período, o José, o sequestrador dos instrumentos, era aluno do Ginásio Municipal de Mossoró, na mesma classe em que eu estudava, e além de estudante, era organizador de um grupo musical, que já marchava para a fama, sendo ele, dono de todos os instrumentos que  compunham o conjunto.

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Querendo mudar os seus instrumentos, isto é, com novos equipamentos, guitarra, bateria, baixo e outros mais, José resolveu colocá-los à venda. E não demorou muito para que aparecesse o comprador, um dos seus antigos componentes.

O negócio foi feito da seguinte maneira: O João, o comprador dos seus instrumentos, teria 60 dias para fazer o pagamento dos mesmos. Mas, assim que venceu o prazo, o João não honrou o acordo feito com o José, alegando ele que não havia feito mais shows.

Agora as coisas iriam piorar, porque o José já havia comprado os seus desejados instrumentos musicais novos, e ficara devendo uma certa parte ao comércio, e não teria condições de pagá-la, vez que o negócio feito garantia o pagamento do que ele comprara ao lojista, e isso só seria resolvido, se o João cumprisse com o seu dever de devedor.

Como o João não lhe pagara e nem devolvia os seus instrumentos usados, o José organizou uma espécie de sequestro, só assim ele recuperaria os seus instrumentos. E se caso a loja tomasse-lhe os que ele havia comprado, recuperando os seus instrumentos usados, poderia continuar fazendo contratos de shows em Mossoró e na região.


Sabendo que em uma determinada data, o João estaria viajando para a cidade de Apodi, no Rio Grande do Norte, para fazer um show, e como o plano do sequestro aos instrumentos já estava prontinho, José e mais os seus comparsas abalaram-se de Mossoró, e foram tentar recuperar os seus instrumentos.

Já bem próximo à cidade de Apodi, os sequestradores esconderam a Kombi, a qual, transportava os armamentos, e logo fizeram o mesmo, procuraram lugares para se ocultarem das vistas do grupo de João, que não tardaria passar em direção à cidade de Apodi.


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Passados 30 minutos, em alta velocidade, apontou um automóvel  na estrada de barro. Era a Kombi do João, que transportava os instrumentos musicais para o local do show em Apodi, que ainda continuavam sendo de propriedades do José, já que ele não recebera nenhuma quantia como forma de pagamento.

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E antes que a kombi passasse do local em que eles estavam, os sequestradores saíram de dentro do mato, e cada um com a sua arma engatilhada, apontando em direção ao transporte. E lentamente, o condutor do automóvel foi parando, parando, até que o levou ao acostamento da estrada. 

O José, nervoso, disse:

- Descem! Descem! Se não se renderam, serão todos crivados de balas agora mesmo! - Disse ele, que naquele momento, estava com o ódio e o cão nos couros. 

O João, que estava totalmente errado,  mesmo assim, insistia, para que o José  liberasse os instrumentos para ele realizar o seu show, logo mais à noite, na cidade apodiense, já que tinha feito contrato, e do contrário, iria arcar com uma grande despesas, cobrada pelos organizadores da festa, pois isso rezava no contrato musical. Mas o José não abriu mão, obrigando-os a colocarem todo equipamento musical dentro da sua Kombi.

Transferido os instrumentos de uma kombi para a outra, José deu ré e retornou  para Mossoró, ciente que tinha feito um bom sequestro dos seus instrumentos.

Apesar de estar defendendo o que lhe pertencia, mesmo assim, o José teve que prestar contas com a polícia e com a justiça.

Minhas Simples Histórias
Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

Fonte:
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