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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Combate de Serra Grande no Estado de Pernambuco


Afirmam os historiadores que no dia 26 de Novembro de 1926 Lampião travou uma das mais intensas batalhas. Cerca de 320 policiais atacaram o grupo de Lampião que contava com 80 homens. A luta durou o dia inteiro e teve como saldo 47 soldados mortos e feridos. 

Sargento Arlindo Rocha

Um dos comandantes, sargento Arlindo Rocha, ansioso para atacar disse:

“Eu hoje quero almoçar é bala.”

Acabou levando, durante o combate, um tiro na mandíbula. De fato, almoçou bala... Ficou conhecido posteriormente como “Queixo de Prata”. 


Ao contrário do que muitos falam, Lampião e Padre Cícero tinha forte amizade, para o cangaceiro, o padre era um santo e o venerava. Padre Cícero tentou dissuadi-lo do cangaço por várias ocasiões, mas sem sucesso. Tentou também impedir que entrassem mulheres para o bando, também sem êxito por causa da perseverança de Maria Bonita.


João Bezerra, o tenente pernambucano, delegado da cidade alagoana de Piranhas, foi o depositário dos louros pelo assassinato histórico do maior de todos os cangaceiros. Depois do ocorrido, João Bezerra escreveu o livro "Como dei cabo de Lampião", mas deixou inacabadas suas memórias.

Palavras de Lampião:

“Sempre respeitei e continuo a respeitar o Estado do Ceará, porque é o Estado de Padre Cícero. Como deve saber, tenho a maior veneração por esse santo sacerdote, porque é o protetor dos humildes e infelizes”. 

O rei Lampião referindo-se a Padre Cícero quando cedeu entrevista ao médico e jornalista da cidade de Crato Dr. Octacílio Macedo em março do ano de 1926.

Fonte:
http://hid0141.blogspot.com.br/2011/01/imagens-do-cangaco.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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