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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

AS OITO IRMÃS DO CANGACEIRO ZABELÊ (Crônica)

Por Rangel Alves da Costa*


Nem posso dizer que o texto que segue é fruto de construção literária, da minha verve prosista, pois tudo, como se verá, é tão verdadeiro quanto o sangue que corre pelas minhas veias, afluente que é do caudaloso rio familiar do cangaceiro Zabelê e suas sete irmãs.

Manoel Marques da Silva, mais tarde apelidado como Zabelê no bando de Lampião (Alguns afirmam a existência de outro ou até outros Zabelês), era filho único de Antônio Marques da Silva e Maria Madalena de Santana, a Mãe Véia. Suas irmãs, em número de oito, eram Emeliana, Conceição, Osana, Isabel, Rosinha, Mãezinha, Mariquinha e Cordélia.

Assim, meus bisavôs paternos Antônio Marques e Mãe Véia fizeram nascer numerosa prole, talvez pensando em formar descendência familiar forte num pequeno lugarejo lá pelas bandas mais esturricadas do sertão sergipano. Nessa época Poço Redondo fazia parte do município de Porto da Folha.

Pois bem. Nove filhos nasceram, porém sendo apenas um homem em meio a tantas mulheres. E quando mais tarde o único herdeiro dos Marques - por circunstâncias que somente a predisposição do momento, o modismo cangaceirista e o destino podem explicar – resolve fazer parte do bando do Capitão Virgulino e deixa a segurança do lar para viver as incertezas sangrentas das caatingas, os seus pais passam a amargar a dor da ausência e os temores em ter dentro de casa seis filhas para criar.

Ora, no sertão é dito como certo que casa que tem filho homem marmanjo algum quer dar uma de gavião para querer beliscar irmã dos outros. Se o menino Manoel Marques estivesse em casa os pais das sete mocinhas não ficariam tão preocupados. O perigo aumentava quando se sabia que as meninas da época eram apaixonadas pelos cabras de Lampião e inexplicavelmente atraídas para a vida em perigo.

Mas o menino resolveu se unir a Lampião e seus comandados e não teve jeito mesmo. Já no bando, então batizado como Zabelê, nome de pássaro errante pelos sertões nordestinos, foi se afastando cada vez mais da família, com quase nenhuma notícia nem sinal de que voltaria um dia para molhar os olhos de todo mundo. A esperança do retorno, desesperançada... 

Nesse desvão de mundo, naquele mundão de meu Deus, onde a sorte morava ao lado morte, sustentar família era um sacrifício. Se Manoel tivesse aqui era tudo muito diferente, muito mais alegria, muito mais encorajamento pra gente viver essas durezas dos homens e da terra, além de que certamente esses cabras não estavam noite em dia em minha porta com enxerimento pras minhas meninas. Certamente era isso que Mãe Véia murmurava enquanto batia o café no pilão ou ralava o milho para o cuscuz.

Mãe Véia tinha razão, pois por ali mais tarde foram aparecendo um tal de Ermerindo, um citadino chamado Aloísio, um militar chamado Rios, sertanejos como Timbé e Bastião e outros, cada um levando na mão uma flor do campo e roubando os corações das filhas de Antônio Marques.

Mas o que fazer se Manoel não estava ali para olhar bem nos olhos desse magote enxerido, medir de cima a baixo, e dizer se prestava ou não? Mas o destino não anda na contramão. Zabelê estava vivendo sua vocação catingueira, enquanto suas irmãs Emeliana, Conceição, Isabel, Osana, Mãezinha, Rosinha, Cordélia e Mariquinha buscavam a formação de novos laços familiares.

Assim, como disse acima, sou filho desse contexto, pois minha avó paterna, Emeliana Marques, casou com um rapaz das bandas de Carira, de nome Ermerindo Alves Costa, fazendo nascer dessa união também sete filhos, dentre eles o ex-prefeito de Poço Redondo e escritor Alcino Alves Costa, meu pai.

Meu tio passarinho, Zabelê com asa e bico e plumagem, depois que saiu de casa voou para sempre. Nunca mais colocou os pés na morada para rever a família, nunca mais mandou um recado dizendo que um dia voltaria, nunca mais pousou na mangueira do quintal ao entardecer. Seu Antônio Marques e Mãe Véia morreram sem o prazer da volta do filho homem.

Contudo, mesmo sem visitar familiares nem adentrar novamente à velha casa para beber um copo d’água sequer, Zabelê de vez em quando estava por perto, voando baixo na região de Poço Redondo. Fazendo parte do bando do Capitão, assim que o homem se amoitava pelas redondezas ele fazia parte da comitiva.

No dia 28 de julho de 1938, quando na madrugada sertaneja a volante alagoana fez o cerco e matou Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros, na Gruta do Angico, terras de Poço Redondo, Zabelê só se salvou por milagre. Junto com Pitombeira arribou no meio do mundo. Contam que quando a saraivada de balas começou a riscar por todo lugar, Zabelê passarinho voou bem alto, sumiu numa nuvem e se escondeu.

E parece que se escondeu tão bem escondido nessa nuvem que de lá ninguém mais o viu, principalmente a família. Até hoje as irmãs que ainda estão vivas, como minha avó Emeliana e minhas tias Cordélia, Mariquinha e Mãezinha, choram quando lembram ou ouvem falar do irmão passarinho.

Elas mesmas avoaram muitas vezes por aí em busca do irmão. Há alguns anos, ainda quando estavam com vigor físico que permitia que fizessem longas viagens, bastava que ouvissem um rumor que o irmão poderia estar em algum lugar e lá iam elas em caminhonete, cortando os caminhos quase sem destino.

E assim voaram pelos céus de Minas Gerais, Pernambuco e Bahia, dentre outros lugares, mas nada de encontrar nem uma pena do passarinho. A única certeza é que ele voou pra bem longe. E certamente hoje o meu tio faz ninho no céu. 

Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com 

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A Revolta de Princesa em Debate na noite de hoje do GECC

Grupo de Marcolino Diniz: Revolta de Princesa

Um dos episódios mais marcantes da história do Estado da Paraíba estará em pauta para debate na noite desta terça-feira na reunião mensal do GECC e Cariri Cangaço; A Revolta de Princesa e a relação do Cel. Zé Pereira com Virgulino Lampião. O encontro acontece hoje, logo mais as 19 horas no Auditório da ABO - Associação Brasileira de Odontologia , à rua Gonçalves Ledo, 1630, em Fortaleza, Ceará.

A revolta de Princesa, sem dúvidas trata-se de um dos mais intrigantes e graves episódios da república velha em nosso nordeste, antes mesmo da revolução de 1930. O conflito originado a partir de interesses comerciais contrariados entre a alta elite algodoeira e da pecuária do estado paraibano e o novo mandatário eleito João Pessoa.

 
 Cel Zé Pereira na época da Revolta de Princesa

Dentre essa mesma elite se encontrava o emblemático coronel José Pereira Lima, conhecido protetor de cangaceiros e maior líder político do oeste paraibano, que no conflito contava com o apoio dos governadores de Pernambuco e do Rio Grande do Norte; durante o conflito Zé Pereira declarou Princesa "Território Livre”, com direito inclusive a bandeira. Para saber mais sobre esse momento histórico da Paraíba, você é nosso convidado para logo mais participar da noite GECC - Cariri Cangaço.


GECC - CARIRI CANGAÇO

Hoje, Terça-Feira, dia 03 de Dezembro

19 horas - Auditório da ABO

Rua Gonçalves Ledo, 1630

Fortaleza - Ceará

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O PRAZER NOSSO PELO CARRO NOVO – SÃO OS MILITARES AMERICANOS OS RESPONSÁVEIS POR ISSO?

Autor: Rostand Medeiros


O natalense de maneira geral gosta de carro novo?

Ah como Gosta!

Gosta tanto que em recente pesquisa divulgada pelo setor de Estatística do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran/RN), o aumento no número de veículos no estado é maior que próprio crescimento populacional.

 
Militares americanos e brasileiros da FAB no portão da guarda da base de Parnamirim Field. 

Segundo o site Nominuto.com, a pesquisa mostra que entre 2010, até outubro de 2013, a população norte-rio-grandense cresceu 6,5%, enquanto a quantidade de veículos automotores foi ampliada para a incrível cifra de 29,99% (para ver mais detalhes desta pesquisa veja http://nominuto.com/noticias/cidades/frota-de-veiculos-no-rn-cresce-quatro-vezes-mais-que-a-populacao/104434/).

 
Trânsito em Natal – Fonte – tribunadonorte.com.br 

A cada mês uma média superior a 2.500 veículos novos deixam as concessionárias e passam a circular nas ruas de Natal. Logicamente que este fluxo contínuo cria sérios problemas de mobilidade urbana.

Para quem dirige em Natal isso não é nenhuma novidade. Há uns quinze anos atrás se dizia que você atravessava toda a capital potiguar em parcos 20 minutos. Hoje, se você tiver um compromisso importante, dependo da hora e onde você mora, se não sair de casa com muita antecedência vai chegar atrasado.

Mas está errado as pessoas buscarem comprar um veículo novinho?

Não, de forma alguma! Além do ditado popular comentar que “tudo que é novo é bom”, para uma cidade que tem um terrível, anacrônico e atrasado sistema de transporte urbano, um veículo automotor privado acaba sendo uma necessidade em Natal.

 
Carros novos em Natal – Fonte – tribunadonorte.com.br 

Mas a questão que eu quero abordar não está na validade de se possuir um veículo, mas na intensa rotatividade e na quantidade de veículos novos que circulam aqui. 

Uma História Sobre Rodas 

Não sei quando o primeiro veículo automotor circulou pelas ruas de barro de Natal, certamente nos primeiros anos do século XX.

 
Poucos veículos circulavam por Natal nas primeiras décadas do séc. XX. 

Mas sei que 483 veículos percorriam os caminhos do Rio Grande do Norte no ano de 1924. Em 1925 a quantidade passou para 539 e em 1926 chegou a 607 veículos. Neste último ano, exclusivamente em Natal, circulavam 218 dos chamados “modelos de autopropulsão”, para uma população em torno de 40.000 habitantes. Estes dados faziam parte de uma pesquisa a nível nacional do extinto Ministério da Viação, junto aos 1.407 municípios que oficialmente existiam no Brasil (ver jornal A República, pág. 3, 10 de julho de 1928).

Publicada em 1939, a Sinopse Estatística do Estado, produzida pelo Departamento Estadual de Estatística, traz na página 53 a informação que o número de automóveis de passeio, motocicletas, caminhões e veículos especiais circulando em Natal no ano de 1938 eram de 377 veículos, para uma população que superava 50.000 habitantes. Ou seja, de certa forma o crescimento foi proporcional durante algum tempo.


 
Natal vazia de veículos 

Mas em algum momento de nossa história isso mudou e dizem que os grandes responsáveis foram os americanos na época da Guerra. 

Será?

E Os Americanos Chegaram… 

Natal e o Rio Grande do Norte assistiram a grande máquina militar americana construir e utilizar as instalações da grande base de Parnamirim Field. Deste ponto estratégico, um dos aeródromos mais movimentados do mundo durante o conflito, partiam e chegavam centenas de milhares de militares Aliados em direção as áreas de combate.

 
Parnamirim Field 

Em Parnamirim Field e na Naval Air Station Natal (NAS Natal), que conhecemos como Rampa, uma cifra muito elevada de militares estadunidenses ficaram baseados durante certo período. Eram homens que trabalhavam em várias funções, exercendo muitas responsabilidades e num ritmo frenético.

Isso tudo são fatos mais que conhecidos. Entretanto existe a ideia que os militares estrangeiros em Natal tinham um grande número de veículos a sua disposição. Havia Fords, Chevrolets, Lincolns, Buicks e Mercurys, típicos sedans americanos da década de 1940. A maioria deles ostentando uma estrela branca nas laterais, padrão do exército americano.



Tripulação de uma B-17 em seus trajes de voo, recebendo instruções. Muitos destes aviões passaram por Parnamirim Field. 

Com o fim da guerra e a saída destas tropas de nossa terra, comenta-se que os americanos deixaram uma grande quantidade de materiais excedentes e que a maior parte dos materiais que aqui ficou eram veículos seminovos. Estes seriam carros com pouco tempo de uso e que foram vendidos por preços baixíssimos. Para alguns o preço teria sido uma verdadeira “mixaria”.

Logo vários natalenses estavam dirigindo veículos de ótima qualidade, ainda “cheirando a novo” e comprados por preços baixíssimos. Pessoas que andavam a pé, de bicicleta, ou de bonde, logo estavam rodando em um reluzente carrão americano, matando de inveja a vizinhança, principalmente quando ficavam lavando e limpado o possante por horas na porta de casa. 

Seria Esta a Razão? 

Pessoalmente nunca acreditei nesta versão.

 
Jipe na pista de Parnamirim Field. 

Ao pesquisar o tema não descobri nas páginas do jornal potiguar “A República”, nenhuma referência, que os militares americanos publicaram convites a pessoas interessadas em participar da compra de lotes de carros de passeio.

Mas vamos partir do princípio que realmente os americanos venderam muitos destes tipos de carros por aqui. Aí logo surge uma questão básica – Militares em missões utilizam quais tipos de carros?

 
Parnamirim Field era um aeródromo que servia como um grande ponto de apoio para tropas e aviões. 

Concordo, até por possuir fotos do período, que os americanos tinham os tipos de veículos que supostamente venderam em quantidade e a preços baixos na nossa cidade. Provavelmente utilizavam estes carros no trajeto entre Natal e a base aérea, transportando oficiais de alta patente, autoridades, visitantes, jornalistas e outros. Mas certamente eram poucos veículos, pois o grosso da missão deles aqui era principalmente apoiar aeronaves militares. Para isso se utiliza jipes, caminhões de transporte, camionetes, caminhões de transporte de combustíveis, carros guinchos, ambulâncias e outros veículos especializados. 

Sem Resposta,,, 

Na busca de uma resposta fui atrás de quem conhece muito, embora ele diga que não, sobre a presença dos americanos no Rio Grande do Norte durante a Segunda Guerra Mundial. Entrei em contato com o amigo Laélio Ferreira de Melo para debatermos sobre o tema.


 
Parnamirim Field em 1944, Othoniel é o primeiro, em pé, à esquerda. Trabalhava no Posto de Engenharia. Coincidentemente um veículo de passeio de fabricação americana está atrás das pessoas na foto – Fonte – glosandoomundo.blogspot.com.br 

Laélio era garoto na época da Guerra, filho de Othoniel Menezes, que trabalhava na base de Parnamirim junto aos americanos. Othoniel Menezes é uma figura mais do que conhecida e respeitada no Rio Grande do Norte. Poeta, membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras e criador dos versos da canção “Praieira”, de 1922, cuja musica foi composta pelo maestro Eduardo Medeiros no ano seguinte e considerada durante muitos anos a canção tradicional da cidade de Natal.

Laélio me comentou que seu pai trabalhava no posto de engenharia de Parnamirim Field e ocasionalmente o levava para ver o movimento na base. Para ele é fantasia esta história que os americanos venderam muitos veículos de passeio para os natalenses, até porque eles tinham poucos destes carros.  Corroborando minhas suspeitas, Laélio me confirmou que os americanos tinham principalmente utilitários, veículos militares e uns poucos carros de passeio utilizados no transporte de autoridades, principalmente Chevrolets ou Mercurys. Estes tinham realmente a estrela branca nas laterais, eram pintados com uma cor fosca e possuíam nos faróis materiais próprios para veículos que circulavam em áreas em regime de blackout.


 
Roosevelt e Vargas em Natal e de Jipe. 

Laélio me comentou que mesmo existindo estes poucos veículos, muitas autoridades circulavam pela cidade em veículos militares. Assim como os presidentes Franklin Delano Roosevelt e Getúlio Dorneles Vargas transitaram por Natal de jipe, Laélio testemunhou a passagem da Sra. Soong May-ling, esposa do general Chiang Kai-shek e primeira dama da República da China, passando próximo a Rua Felipe Camarão, no centro da cidade, sentada na traseira de um simples jipe.

Quando os americanos foram embora eles levaram o que puderam e venderam (mas não doaram) veículos para nossas forças armadas. Para Laélio somente anos depois estes mesmos veículos, já bastante usados, foram revendidos a particulares. Como nunca vi uma documentação que traga os números, e os tipos dos veículos negociados pelos militares americanos ao deixarem o Rio Grande do Norte, só posso concordar com o amigo Laélio.



 
Natal década de 1950 

Para mim o gosto dos natalenses pela frequente compra de veículos novos está ligado a outras razões, que não sei quais são. Mas sei que esta necessidade do carro novo já afundou muita gente em dívidas e infindáveis renegociações de financiamentos com juros acachapantes.

Aqui é comum se ver um tremendo carrão na porta, diante de uma habitação simples, onde normalmente não se encontra nenhum livro dentro dela.

P.S. – Sobre as memórias do amigo Laélio Ferreira de Melo durante o período da guerra em Natal, veja este interessante artigo de sua autoria. – http://www2.uol.com.br/omossoroense/220806/conteudo/laelio_ferreira.htm


FOI MASSA!

Por Clerisvaldo B. Chagas, 3 de dezembro de 2013 - Crônica Nº 1097


Ontem, dia 2 de dezembro, houve reunião de professores na Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas, Bairro São José. Ainda militando na área educacional naquela unidade, constatei a presença maciça de todos os convocados e ouvi frases como “atualmente é a melhor escola da cidade para se trabalhar”. Da minha parte o que sei é que o diretor, além de pulso, teve sorte de formar uma excelente equipe comprometida de fato com Educação. Ao término dos trabalhos pedagógicos, um lanche foi oferecido a todos, recheado de boa música nordestina. Tivemos a felicidade de contar com a visita do professor e novo escritor da cidade, Fábio Campos, ocasião em que foi abrilhantado esse encontro vespertino.

 Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas

Caí na surpresa da turma quando eu mesmo já havia esquecido o próprio aniversário. Entre os parabéns planejados secretamente, tive que encarar as velinhas que marcavam meus “dezoito anos”, soprar as “teimosinhas” e partir o bolo! Que delícia, um aniversário lembrado por colegas e amigos.

Encerrada a primeira fase, ainda ficamos conversando até o anoitecer, eu Marcello Fausto, diretor, Fábio Campos e o professor Ivanildo, todos apaixonados por temas do Nordeste. Mais uma vez a Escola Helena Braga foi cenário de literatura e poesia especializada de Fábio Campos, cuja fábrica estava funcionando a pleno vapor. O telão mostrava Gonzaga, Zé Ramalho e outros monstros sagrados da música regional, alegrando à tarde sagitariana que chegava ao fim.

Discutidos os acertos para o final do ano letivo, um aprazível lugar foi apresentado para confraternização. Com certeza 2014 poderá ainda render boas novas para a escola do Bairro São José, de acordo com o planejamento e vontade dos seus militantes integrados.  Se eu fosse mais jovem teria dito: FOI MASSA!

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