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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

LAMPIÃO Cangaceiro: 1898 – 1938 - Reino de fazer inveja - Parte I

Por: Hélio Pólvora

Depois de ouvir missa na igreja de Glória, cidade da Bahia nos limites com Pernambuco e Alagoas, o capitão Virgulino Ferreira da Silva, cabeça descoberta, sem arma de fogo, cai de joelhos, benze-se e em passo manco, sequela de uma bala, vai cumprimentar o padre Emílio Ferreira.

Calmo, sorriso maroto, o sacerdote acolhe-o um tanto alvoroçado.

“Estou mesmo diante do Rei do Nordeste?”

“Para servir Vossa Reverência.”

O padre havia recebido pouco antes, de um caixeiro-viajante, um mapa do Brasil, de um metro quadrado. Tem a ideia de desdobrá-lo sobre a mesa.

“Pois então trace aqui o seu reino.”

Munido de um lápis, capitão Virgulino, dito Lampião (havia adaptado um fuzil, para disparar mais rápido, e o cano avermelhava na escuridão) firma o olho bom, que era o esquerdo (o outro parecia um coágulo estagnado no centro de uma mancha branca, vazado que fora por um espinho) e inicia o traçado. Usado óculos brancos, sem aro, que pareciam aderir ao rosto comprido, ovalado.

Lampião e o cangaceiro Juriti - Este último foi morto dentro de uma fogueira - assassinato feito pelo sargento Deluz

De Mossoró, a mão desce para Conceição do Piancó, no Rio Grande do Norte, atinge Poção e Pesqueira, em Pernambuco, atravessa Alagoas, invade Porto da Folha e Capela, em Sergipe, e dali, via Itapicuru, entra na Bahia, rumo centro-oeste, via Riachão do Jacuípe e Morro do Chapéu, de onde se aventurou a Barra de Estiva e Rio de Contas. Flecha para cima, até Remanso, cruza a caatinga pernambucana, passa por Juazeiro do Norte, onde pontificava seu devoto Padre Cicero, e Caririaçu, no Ceará. Depois de Morada Nova, completa o circuito em Mossoró.

O reino compreendia sete Estados brasileiros. Ao todo, 273 mil km2. O padre admira-se:

“Territorialmente, seu reino faria inveja a muita cabeça coroada da Europa.”

O Rei do Cangaço arreganha os dentes, vaidoso.


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Os pais de Lampião

Por: José Mendes Pereira
Lampião

Segundo informações de alguns pesquisadores através de depoimentos pessoais, que José Ferreira da Silva, o patriarca da família Ferreira, era pessoa pacata, trabalhadora, ordeira e de ótima índole, do tipo que evita ao máximo qualquer desentendimento. Esses depoimentos positivos merecem especial atenção e ainda maior credibilidade por terem sido prestados por pessoas inimigas da família. Apesar da inimizade, nenhum depoente denegriu a pessoa de José Ferreira da Silva. Ao contrário, elogiou de acordo com o seu comportamento de um grande homem sertanejo.

Mas segundo os depoentes, a mãe de Lampião dona Maria Sulena da Purificação já era um pouco diferente, isto é mais realista em relação ao ambiente em que a família vivia. De maneira geral todos os entrevistados declararam que José Ferreira da Silva desarmava os filhos na porta da frente, e dona Maria os armava na porta de trás dizendo:

"- Filho meu não é para ser guardado no caritó. Não criei filho para ser desmoralizado".

Quem está de fora tem outra visão, porque o que aconteceu com os Ferreiras não foi com a sua família. Eu acho que dona Maria tinha razão, quando  exigia o respeito com os seus filhos.

Diante de tantas decepções que a família Ferreira viveu, o que ganhou foi sofrimentos. O pai perdeu a propriedade, isto é obrigado a vendê-la a qualquer valor, desde que saísse daquelas terras de Pernambuco, tentando evitar um confronto que poderia surgir mortes entre seus filhos e o fazendeiro José Saturnino.

O fazendeiro José Saturnino - inimigo nº 1 de Lampião

O futuro rei do cangaço estava cobrando do Zé Saturnino a falta de honestidade, por  ter aceitado roubos no seu rebanho de bodes, e quem sabe, tenha sido ele mesmo o causador da subtração no seu rebanho. 

Sem ter nada com a confusão de Lampião contra o fazendeiro José Saturnino, o João Ferreira dos Santos, o quinto filho do casal foi preso e maltratado, porque os policiais exigiam dele informações onde se encontrava Lampião.

 
João Ferreira dos Santos -irmão de Lampião

Em seguida Lampião perdeu a mãe. Ela não suportando o desrespeito que o Zé Saturnino estava praticando contra o seu esposo, o coração não aguentando as pressões,  infartou-a. E dias depois, perdeu o pai, que fora assassinado pelas armas do tenente Zé Lucena.

 Tenente Zé Lucena

QUANDO TUDO ACONTECEU
Por: Hélio Pólvora 

"1889: Proclamação da República no Brasil; 1898: Nasce Virgulino Ferreira da Silva, a 4 de julho, em Serra Talhada, Pernambuco (segundo a certidão de batismo); 1911: Nasce Maria Bonita, a 8 de março; 1914: Primeira Guerra Mundial; 1918: O pai de Lampião é assassinado após disputa de terra. 1920: Lampião entra para o cangaço, com três irmãos; 1925: A Coluna Prestes inicia marcha; 1926: Lampião recebe patente de capitão dos Exércitos Patrióticos; 1930: Deposição de Washington Luiz e início da era Vargas; Corisco se junta a Lampião; 1932: Nasce Expedita, filha única de Lampião e sua rainha, a 13 de setembro; 1937: Vargas decreta o Estado Novo; 1938: Lampião e Maria Bonita morrem na Grota do Angico: ela é decapitada ainda viva. 1939: Segunda Guerra Mundial; 1940: Morre Corisco, a 25 de maio, metralhado em Barra do Mendes, Bahia; 1969: As cabeças de Lampião e Maria Bonita são sepultadas na Quinta dos Lázaros, em Salvador, a 6 de fevereiro".
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Dominguinhos foi sucessor direto de Luiz Gonzaga

POR: LUCAS NOBILE - DE SÃO PAULO

Considerado um dos maiores sanfoneiros do país, Dominguinhos foi o sucessor direto de Luiz Gonzaga (1912-1989). Nascido em Garanhuns (PE), em 1941, filho de Seu Chicão, afinador e tocador de foles de oito baixos, José Domingos de Moraes iniciou sua carreira ainda na infância.

Aos oito anos, se apresentou para o Rei do Baião pela primeira vez, em hotel de sua cidade natal, sem saber que tocava para Gonzagão.


"Ali na porta do Tavares Correia [hotel em Garanhuns, em Pernambuco] a gente tocava sempre. Um dia nos botaram pra tocar dentro do Tavares Correia. Tinha uma pessoa lá, um cidadão e exatamente era o Luiz Gonzaga. Só que eu com oito, nove anos não sabia quem era Luiz Gonzaga nem artista nenhum", conta Dominguinhos em trecho do filme "Dominguinhos Canta e Conta Gonzaga", lançado em 2012.


O sanfoneiro não foi o principal discípulo de Gonzagão apenas no estilo musical. Foi o Rei do Baião que lhe batizou artisticamente como Dominguinhos, dizendo que Neném, apelido de infância do músico, não pegaria. O apadrinhamento de Gonzaga se intensificou em 1957, quando ele convidou o sanfoneiro a fazer sua primeira gravação, "Moça de Feira" em um disco do Rei do Baião, três anos depois de se mudar para o Rio, por recomendação de seu "professor".


Em mais de 55 anos de carreira, Dominguinhos gravou 40 discos. No primeiro, "Fim de Festa" (1964), além de interpretar temas de outros compositores, como Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira, Zito Bormorema e Zé do Baião, registrou duas músicas suas: "Frevo Cantagalo" e "Garanhuns".

No último, "Iluminado Dominguinhos", lançado também em DVD em 2010, Dominguinhos gravou grande parte de seu repertório instrumental com a participação de Gilberto Gil, Elba Ramalho, Wagner Tiso, Yamandu Costa, entre outros.

Assim como Luiz Gonzaga, Dominguinhos se notabilizou por ser um dos divulgadores pelo país de gêneros nordestinos, como o baião, o frevo, o forró e o xote. Também como seu incentivador, não se restringiu apenas a aqueles estilos, sendo reconhecido também por suas interpretações para o repertório de choro.


Grande parte do aprendizado desse gênero se deu ainda nos anos 1960, quando ele chegou a tocar no regional do Canhoto, ao lado de nomes como os violonistas Dino Sete Cordas e Meira, absorvendo harmonias inventivas em contatos informais.

Como instrumentista, tocou com nomes respeitados da música brasileira como Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Chico Buarque, Fagner, Elba Ramalho, Milton Nascimento, Nara Leão, Toquinho, Beth Carvalho, Djavan, Nana Caymmi, Jards Macalé, Luiz Melodia, Renato Teixeira, entre outros.


Além de sua trajetória como sanfoneiro, Dominguinhos também se destacou como compositor. Autor de músicas instrumentais carregadas de sentimento e expressividade --muitas delas simples e complexas ao mesmo tempo--, também teve composições suas letradas que alcançaram grande sucesso.


Suas músicas mais conhecidas são "Eu Só Quero um Xodó" e "Tenho Sede" (parcerias com Anastácia), cujo registro mais famosos foram feitos por Gil na década de 1970, "Isso Aqui Tá Bom Demais" e "De Volta pro Aconchego" (com Nando Cordel), clássico na voz de Elba Ramalho, nos anos 1980, "Abri a Porta" e "Lamento Sertanejo" (com Gil).


"De Volta pro Aconchego" e "Isso Aqui Tá Bom Demais" fizeram parte da trilha da novela "Roque Santeiro", aumentando a popularidade de Dominguinhos nos anos 1980. Na mesma década, Chico Buarque gravou "Tantas Palavras", parceria sua com o sanfoneiro, que novamente voltou a fazer sucesso por todo o país.

Dominguinhos fez sua última apresentação em 13 de dezembro, em homenagem a Luiz Gonzaga, no dia do centenário de nascimento do Rei do Baião, em Exu (PE).

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/07/1246795-dominguinhos-foi-sucessor-direto-de-luiz-gonzaga.shtml

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A história de Luiz Gonzaga

Foto de Luiz Gonzaga

O INÍCIO

Gonzaga nasceu em 13 de Dezembro de 1912, na Fazenda Caiçara, em Exu, distante 603 Km da Capital Pernambucana. Segundo dos nove filhos da união do casal Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus(Santana), veio ao mundo dividido entre a enxada e a sanfona. Foi observando seu pai animando bailes e consertando velhas sanfonas, que lhe desperta a curiosidade por tal instrumento. Certa vez seu pai encontrava-se na roça e sua mãe na beira do rio, o mesmo pegou uma velha sanfona e começou a tocar. Santana, que não queria que o filho trilhasse o mesmo caminho do pai, dava-lhe puxões de orelha que nada adiantavam. Luiz seguia em frente, acompanhando seu pai em diversos forrós, revezando-se com ele na sanfona e ganhando seus primeiros trocados. Um belo dia Januário foi pego de surpresa quando o Srº Miguelzinho, dono de um forró, pediu para que Gonzaga tocasse, este havia acordado com um outro tocador que não apareceu. A salvação foi convidar o então menino Gonzaga que já mostrara suas habilidades no mesmo terreiro, sem a anuência de seus pais. Fez muito sucesso.

Januário, pai de Luiz GonzagaSantana, mãe de Luiz Gonzaga

 E por aquelas "bandas" era conhecido por Luiz de Januário. Assim o Forró rolou solto ao longo da noite, Gonzaga sentia-se feliz, empolgado, era a primeira vez que tocava com o consentimento da mãe. Com o passar da noite, começou a sentir seus olhos arderem, a cabeça pesar, foi então que pediu para deitar na rede e de tão menino que era, ainda fez xixi enquanto dormia. Daí então passou a acompanhar Januário em festas de mais responsabilidades, revezavam-se entre toques e cochilos. Santana a princípio relutava, mas deixou-se levar pelos dois mil réis que o principiante tocador ganhava em suas "empreitadas". Assim cresceu Gonzaga: ajudando o pai na roça e na sanfona, acompanhando Santana às feiras do Exu, fazendo pequenos serviços para os fazendeiros da região, sendo protegido pelo Cel. Manuel Aires de Alencar, homem bondoso e respeitado até por seus inimigos. Gonzaga era bem tratado pelos Aires de Alencar, tanto que suas primeiras escritas e leituras foram ensinamentos das filhas do Coronel.

A PRIMEIRA SANFONA

Januário e Luiz Gonzaga tocando sanfona juntos

Foi o próprio Coronel Aires quem realizou o grande sonho de Gonzaga: possuir sua primeira sanfona. Tal instrumento custava a importância de cento e vinte mil réis, Gonzaga tinha só a metade, a outra o próprio Coronel adiantou, quantia esta paga mais tarde com o fruto do seu trabalho de sanfoneiro. O primeiro dinheiro ganho com a nova sanfona foi no casamento de Seu Dezinho, na Ipueira, onde ganhou vinte mil réis. Tal convite viera aumentar sua fama, começa ali a ser um respeitado sanfoneiro na região.

O PRIMEIRO AMOR

Casamento? Gonzaga só pensava nisso. Comprou até aliança. Queria casar com Nazinha, filha do Seu Raimundo Milfont, um importante da cidade. O pai da moça ao tomar conhecimento das intenções do aprendiz de sanfoneiro, não permitiu o namoro. "Um diabo que não trabalha, não tem roça, não tem nada, só vive puxando fole". Gonzaga não hesitou, indignado, comprou uma peixeira, tomou umas truacas (cachaça), quis brigar, quis matar, mas acabou levando outra surra de Santana. Dessa vez fugiu triste para o mato, mas com uma idéia fixa na cabeça: entrar para o Exército.

GONZAGÃO GANHA O MUNDO

Foto de Luiz Gonzaga

Dizendo que ia a uma festa deixou a terra natal rumo ao Crato, no Ceará, cidade maior e mais próspera, onde vendeu a sanfona e pegou o trem para Fortaleza, alistando-se em seguida. Com a Revolução de 1930, o batalhão de Gonzaga percorreu muitos Estados até chegar à cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Ali, conheceu outro sanfoneiro, Domingos Ambrósio, o grande amigo que lhe ensinara os ritmos mais populares do Sul: valsas, fados, tangos, sambas. Gonzaga tirou de letra. Em 1939 deu baixa no Exército e seguiu para São Paulo e em seguida para o Rio de Janeiro. Passou então, a apresentar-se em bares da zona do meretrício carioca, nos cabarés da Lapa e em programas de calouros, sempre tocando músicas estrangeiras. Em uma dessas apresentações, um grupo de estudantes cearenses chamou-lhe a atenção para o erro que estava cometendo: por que não tocava músicas de sua terra, as que Januário lhe ensinara? Luiz seguiu o conselho e passou a tocar e compor músicas do Sertão Nordestino. Foi no programa do Ary Barroso que Gonzaga recebera calorosos aplausos pela execução do Vira e Mexe, música de sua autoria, proporcionando ao até então desconhecido Gonzaga o seu primeiro contrato pela Rádio Nacional, no Rio de Janeiro.

SEUS AMORES

Casamento de Luiz Gonzaga e Odaléia Guedes

Na solidão da cidade grande, distante de sua família e do seu pé-de-serra, Gonzaga não dispunha de ninguém que dele cuidasse. Apesar de estar morando com seu irmão Zé, demonstrava vontade em construir seu próprio lugar, sua própria família. Teve diversos amores o mais conhecido foi com a corista carioca Odaléia Guedes, em meados do ano de 1945, tendo-a conhecida já grávida, assumindo e registrando como seu filho Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior - Gonzaguinha. Apesar de ser bastante exigente Gonzaga finalmente encontra o que procurava, Em 1948 conhece a pernambucana Helena Cavalcanti, tornando-a sua secretária particular e mais tarde sua companheira. Tal união estendeu-se até perto de sua morte. Não tiveram filhos, pois era estéril.

O SUCESSO

O apogeu do Baião perpassou a segunda metade da década de 40 até a primeira metade da década de 50, época na qual Gonzaga consolida-se como um dos artistas mais populares em todo território nacional. Tal sucesso é devido principalmente à genialidade musical da "Asa Branca" (composição dele com Humberto Teixeira), um hino que narra toda trajetória do sofrido imigrante nordestino.

Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação.
Luiz Gonzaga - Humberto Teixeira

A partir de 1953 Gonzaga passou a apresentar-se trajado com roupas típicas do Sertão Nordestino: chapéu (inspirado no famoso cangaceiro Virgulino Ferreira, O Lampião, de quem era admirador), gibão e outras peças características da indumentária do vaqueiro nordestino. Alia-se a esta imagem a presença de sua inconfundível Sanfona Branca - A Sanfona do Povo. Com o surgimento de novos padrões na música popular brasileira, o apogeu do Baião começa a apresentar sinais de declínio, apesar disso, Gonzaga não cai no esquecimento, pelo menos para o público do interior, principalmente no Nordeste. Todavia, foi o próprio movimento musical juvenil da Década de 60 - notadamente Gilberto Gil e Caetano Veloso, este último e depois Gonzaguinha regravando ambos o sucesso Asa Branca, responsáveis pelo ressurgimento do nome Gonzaga no cenário musical do país. Em março de 1972 em show realizado no Teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro, marca o reaparecimento de Gonzaga para as platéias urbanas. Nessa época retorna às paradas de sucesso como "Ovo de Codorna" cuja autoria é do nordestino Severino Ramos.

A VOLTA PRA CASA

Luiz Gonzaga na fazenda em Exu

Após longo período de atividade profissional, cerca de 35 anos, é chegada a hora de retornar a sua terra natal. Em Exu dá início à construção do tão sonhado Museu do Gonzagão, localizado às margens da BR-122, dentro do Parque Aza Branca (escrevia desta forma por pura superstição, embora soubesse do erro ortográfico). 

Luiz Gonzaga e reunião em família

Lá se encontra o maior acervo de peças pertencentes ao Rei do Baião: suas principais sanfonas, inclusive a que tocou para o Papa em Fortaleza; suas vestimentas; seus discos de ouro; troféus; diplomas; títulos; fotos e presentes a ele ofertados ao longo de sua brilhante carreira. Além do Museu, o Parque abriga também o Mausoléu da família, lanchonete, grande palco de shows, várias suítes para acolhimento de visitantes, a casa de Vovô Januário, lojinha de souvenir e a casa grande de onde Gonzaga observava a sua pequena Exu.

http://www.gonzagao.com/historia_de_luiz_gonzaga.php

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