Seguidores

domingo, 28 de julho de 2013

ANÉSIA CAUAÇU A PRIMEIRA CANGACEIRA DO BRASIL COMEÇOU NO CANGAÇO NO SÉCULO XIX: DESDE 1887.

Por: Guilherme Machado
Guilherme Machado

Anésia Adelaide Cauaçu, foi uma cangaceira brasileira que viveu na região de Jequié, interior da Bahia, no início do século XX. Inicialmente, Anésia era uma dona de casa dedicada ao marido e a filha, mas abandonou essa vida para ingressar no cangaço, juntando-se aos seus tios e os irmãos que formavam o temido e afamado bando dos Cauaçus.

Foto: ANÉSIA CAUAÇU A PRIMEIRA CANGACEIRA DO BRASIL COMEÇOU NO CANGAÇO NO SÉCULO XIX:  DESDE 1887.
Anésia Adelaide Cauaçu, foi uma cangaceira brasileira que viveu na região de Jequié, interior da Bahia, no início do século XX. Inicialmente, Anésia era uma dona de casa dedicada ao marido e a filha, mas abandonou essa vida para ingressar no cangaço, juntando-se aos seus tios e e irmãos que formavam o temido e afamado bando dos Cauaçus.
Em 1916, Anésia abandonou o cangaço e foi viver com sua família sob proteção de um fazendeiro que devia favores aos cauaçus mas, traída pelo mesmo, foi entregue a polícia e nunca mais se teve notícias dela. O escritor Ivan Estevam Ferreira, no seu livro "A Pedra do Curral Novo", sugere que Anésia pode ter falecido em Jequié e a identifica com uma anciã que morreu no ano de 1987 com 93 anos, que vivia sob os cuidados de pessoas caridosas.

Em 1916, Anésia abandonou o cangaço e foi viver com sua família sob proteção de um fazendeiro que devia favores aos cauaçus, mas, traída pelo mesmo, foi entregue a polícia e nunca mais se teve notícias dela. 

O escritor Ivan Estevam Ferreira, no seu livro "A Pedra do Curral Novo", sugere que Anésia pode ter falecido em Jequié e a identifica com uma anciã que morreu no ano de 1987 com 93 anos, que vivia sob os cuidados de pessoas caridosas.

Extraído no facebook,na página do pesquisador Guilherme Machado

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

JERÔNIMO RIBEIRO ROSADO

Por: Jerdivan Nóbrega de Araújo*
Foto

O farmacêutico Jeronimo Ribeiro Rosado nasceu em Pombal-PB, no dia 8 de dezembro de 1861. Era filho de Jerônimo Ribeiro Rosado e Vicência Maria da Conceição Rosado. Formou-se em Farmácia no Rio de Janeiro, onde atuava como fiscal da iluminação pública. Voltou ao seu Estado em 1889, quando abriu a primeira botica em Catolé do Rocha e desposou Maria Rosado Maia, a Sinhazinha. O casal teve três filhos: Jerônimo Rosado Filho, médico, farmacêutico e poeta, morto aos 30 anos; Laurentino Rosado Maia, falecido criança; e Tércio Rosado Maia, farmacêutico, odontólogo, advogado.

Maria Rosado Maia faleceu  em 1892, pouco depois do último parto, vítima de tuberculose. No leito de morte, conforme relata o mestre Luís da Câmara Cascudo, pediu “que o marido a fizesse sepultar no Catolé do Rocha, na terra onde nascera”. E casasse com sua irmã Isaura.

O corpo de Maria Amélia foi sepultado naquele recanto sertanejo. Jeronimo Ribeiro Rosado, com 32 anos, casa-se com a cunhada, de 17 anos, em 1893 e vai morar com o marido na cidade potiguar de Mossoró, onde Rosado havia instado os seus negócios desde 1890, a convite do médico e líder político Francisco Pinheiro de Almeida Castro, patrocinador da drogaria.

Do segundo casamento nasceram mais 18 filhos: Izaura Rosado; Laurentino Rosado Maia (homônimo do segundo); Isaura Sexta Rosado de Sá; Jerônima Rosado, que tem como apelido o nome de “Sétima”; Maria Rosado Maia, que tem como apelido “Oitava”; Isauro Rosado Maia, que tem por apelido “Nono”; Vicência Rosado Maia, que como apelido o nome de “Décima”; Laurentina Rosado, que tem como apelido o nome de “Onzième”; Laurentino Rosado Maia, que tem como apelido “Duodécimo”; Isaura Rosado, que tem como apelido o nome de “Trezième”; Isaura Rosado, que tem como apelido o nome de “Quatorzième”; Jerônimo Rosado Maia, que tem como apelido o nome de “Quinzième”;Isaura Rosado Maia, que tem como apelido o nome de “Seize”;Jerônimo Rosado Maia, que tem como apelido “Dix-sept”; Jerônimo Dix-huit Rosado Maia; Jerônimo Rosado Maia, que tem como apelido o nome “Dix-neuf”; Jerônimo Vingt Rosado Maia; Jerônimo Vingt-un Rosado Maia.

Foto
Jerônimo Rosado

Chegando a Mossoró, em 1890 Jeronimo Rosado montou uma império econômico, com atuação na área de extração mineral, agricultura, de forma que o sobre nome “Rosado Maia” passou as ser sinônimo de riqueza e poder, com forte influencia no processo político partidário do Estado do Rio Grande do Norte, chegando, um dos filhos do patriarca, o decimo sétimo, Dix-sept Rosado , a ser eleito governador daquele estado, porem, com apenas 5 meses de mandato, em viagem de trabalho ao Rio de Janeiro, Dix-sept faleceu em acidente aéreo.

Dix-sept Rosado foi a raiz política dos Rosados. Irmãos, sobrinhos e netos o sucederam como prefeitos da cidade, vereadores, deputados e até senadores. Entre eles, destacam-se Dix-Huit e Vingt Rosado. Depois de algum tempo, os dois irmãos romperam. Diz-se em Mossoró que a briga entre eles não passou de uma jogada política para conservar, em definitivo, os Rosados no poder. Desde então, Rosado é oposição de Rosado. Não importa o vencedor: a família sempre leva. O sobrenome Rosado batiza, hoje, muitas ruas, praças e até estabelecimentos comerciais de Mossoró.

A cultura, porém, ficou nas mãos do 21º, Vingt-un, a quem coube realizar os sonhos educacionais do pai. Desde cedo, ele se empenhou para contar a história de Mossoró, registrar tudo que levasse o nome de sua terra natal e gerar e publicar a produção intelectual dos mossoroenses. Foi por isso que nos anos 1960 ele idealizou e fundou a Escola Superior de Agronomia de Mossoró (Esam), onde organizou encontros e seminários e fez amizade com grandes intelectuais. Vingt-un Rosado foi uma espécie benigna de fanático. Ainda em vida, em fui convidado por Romero Cardoso escreve a apresentação de um livro autobiográfico do Vingt-un Rosado, VolumeVIII volume, foi uma forma que o intelectual e mecena das artes encontrou de resgatar as suas raízes pombalenses.

Foto
Casarão onde morou Jerônimo Rosado em Pombal

A paixão de Jeronimo Rosado por Mossoró era tanta que ele chegou a externar sempre os seguintes pensamentos: “Quero que meus filhos cresçam para servir à cidade de Mossoró. O que eu não puder fazer por Mossoró, um filho meu fará. O que um filho meu não puder fazer, um filho dele fará.”

A biografia completa do pombalense Jeronimo Rosado foi escrita pelo historiador Luiz da Câmara Cascudo, no livro “Jerônimo Rosado: uma ação brasileira na província de Mossoró(1861-1930)”.

Fonte de pesquisa:. Biografia/Teses e textos de blogs da internet.

* Escritor Pombalense.

FONTE: 
http://clemildo-brunet.blogspot.com.br/2011_06_01_archive.html

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: José Romero Ara´jo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

Piranhas, Patrimônio da Humanidade e terra do Cariri Cangaço !

 Prefeito Dante Bezerra de Meneses e Manoel Severo

Aconteceu em clima de festa na noite desta sexta-feira, dia 26,  a abertura da terceira Avante-Première do Cariri Cangaço 2013, durante a realização da Semana do Cangaço em Piranhas, Alagoas; uma promoção da Prefeitura Municipal de Piranhas e Cariri Cangaço. A solenidade de abertura da Semana do Cangaço em Piranhas aconteceu no Centro Cultural Miguel Arcanjo que recebeu a família Cariri Cangaço de todo o país.

 
Mesa de abertura da Semana do Cangaço: Cariri cangaço chega a Piranhas !


Tendo a frente o pesquisador Jairo Luiz, o secretário Luiz Carlos Salatiel  e Francisco Edson  a organização da Semana do Cangaço em Piranhas reuniu em sua noite de abertura um público espetacular que lotou o auditório do Centro Cultural Miguel Arcanjo. 

 Manoel Severo, entre Francisco Edson e Luiz Carlos Salatiel, secretário de cultura de Piranhas

Doutor Lamartine Lima, uma das presenças ilustres do Cariri cangaço em Piranhas

Pesquisadores de todo Brasil marcaram presença na noite de abertura do Cariri Cangaço em terras alagoanas. Um dos principais convidados, Dr. Lamartine Lima, que pertenceu à equipe do doutor Estácio de Lima, do Instituto Nina Rodrigues, foi um dos últimos que realizaram pesquisas científicas a partir das cabeças do casal mais famoso do cangaço: Lampião e Maria Bonita.

Neli Conceição, filha dos cangaceiros Moreno e Durvalina, e Elane Marques

Juliana Ischiara, Manoel Severo e Ingrid Rebouças

 Lamartine Lima e Lyli

Representantes da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, do GECC - Grupo de Estudos do Ceará, do GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço, dentre outras representações estiveram presentes à noite de abertura do Cariri Cangaço em Piranhas abrilhantando o inicio de mais um qualificado fórum de debates sobre a temática.

 Wescley Rodrigues

 Jadilson Ferraz e Afranio

Para o Prefeito de Piranhas, Dante Bezerra de Meneses, "É uma honra e uma grande alegria Piranhas, que tem tanta história ligada ao cangaço, está promovendo esta Semana do cangaço e recebendo o Cariri Cangaço, movimento que aprendi a admirar e ainda mais porque vejo sempre o blog do Cariri cangaço para aprender com os mestres". Já o curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo "Chegar a Piranhas era uma sonho antigo que alimentamos por muito tempo ao lado de Jairo, de Alcino, de João de Sousa, e hoje é dia histórico para a consolidação dessa integração daqueles que pesquisam cangaço no nordeste, sem dúvidas, Alcino, o velho caipira de Poço Redondo está entre nós".

Manoel Severo

Cariri Cangaço em Piranhas
Semana do cangaço

http://cariricangaco,.blogspot.com
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Homenagens da Noite de Abertura

Por: Manoel Severo

O grande homenageado na noite de abertura do Cariri Cangaço em Piranhas, dentro da Semana do Cangaço, foi o pesquisador, escritor, poeta e Conselheiro Cariri Cangaço, in memoriam, 

Alcino Alves Costa, 
o "Caipira de Poço Redondo".

 
 Archimedes e Elane Marques, poesia e repente em homenagem a Alcino

 

Durante a Programação da noite foi apresentado vídeo clip com a homenagem do pesquisador Jairo Luiz e os organizadores da Semana do Cangaço ao Decano Mestre Alcino. Na platéia: Irmãos, sobrinhos, filhos e netos do homenageado. Ao final o repente regional e a poesia de autoria do casal Archimedes e Elane Marques marcaram a reverência a memória de um dos maiores pesquisadores e escritores do cangaço de todos os tempos: Alcino Alves Costa.

Manoel Severo

Cariri Cangaço em Piranhas
Semana do Cangaço

http://cariricangaco.blogspot.com
http://blogdomendesemendes.blogspot.com


ONDE SOU IMPORTANTE (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa(*)
Rangel Alves da Costa

É em Nossa Senhora da Conceição de Poço Redondo, ou simplesmente Poço Redondo, onde sou verdadeiramente importante. Não porque eu seja diferente de qualquer pessoa, seja mais respeitado que qualquer cidadão. Pelo contrário. Minha importância está na igualdade com todo mundo.

Porque sou igual a todo e qualquer conterrâneo é que me sinto no direito de ser reconhecido e respeitado, ser visto e valorizado. Porque também respeito e valorizo. Daí o reconhecimento de minha importância diante daqueles que não se diferenciam uns dos outros. Queiram ou não, são todos iguais. Desejemos ou não, somos em tudo semelhantes.

Porque somos o espelho do espelho do espelho. Reflexo que vem de outros tempos e que nos faz com a mesma feição. Apenas a moldura parece ter outra aparência para um retrato que é sempre o mesmo. E colocado na parede única desse imenso sertão.


Sou filho do mesmo sol e da mesma lua; prole da mesma distância e da mesma imensidão; gênese do mesmo destino dado por Deus aos outros que vieram antes ou depois de mim. Por isso sou eu, sou todos e cada um. E não há condição social que possa fazer distinção entre aqueles que vieram do mesmo cordão umbilical da terra sertaneja.

E a igualdade em tudo. Filhos da mesma terra, nascidos no mesmo berço árido do sertão, aprendendo a caminhar pelo mesmo chão. Pele curtida do mesmo sol, sangue fervente da mesma seca, esperança própria de qualquer sertanejo. E mais: Irmãos de mesmo destino, pois tudo que há na - e com - a terra é ressentido igualmente pelos seus filhos.

Tenho uma gravata e também um chapéu de couro; tenho um sapato e uma chinela de cortar chão; tenho uma agenda, mas também tenho um embornal de caçador e um cantil de matar a sede. E o que não tenho, possuo no meu conterrâneo, pois nele o que lhe é próprio e também de todos. Assim, o que sou é pelo que somos, e o tudo que somos está em cada um e todos nós.

Por isso sou tão importante. E sou ainda mais importante porque possuo reinado e coroa. Não troco minha cabeça-de-frade pelo cetro mais reluzente; não troco meu rincão de nascimento pelo castelo encantado; não troco minha condição sertaneja por qualquer paraíso artificial. Porque sou importante e feliz demais para me deixar viver além do que sou e daquilo que tenho.

Alguém duvida dessa importância? Haverá importância, reconhecimento e valorização maiores que sentir que a sua terra lhe abraça, a sua natureza abriga, o seu povo acolhe com palavra e afeto? Haverá maior satisfação que estar entre a família e o irmão? Tudo isso transmite uma importância tamanha que nos sentimos escolhidos a reinar sobre a terra.

Triste daquele que se amesquinha diante da grandiosidade; pobre daquele que lamenta o tanto ter como se pouco ou nada tivesse; frágil espírito imaginar que está ou vive esquecido quando seu coração clama por gritar de prazer pelo reconhecimento da vida. E tal tristeza, pobreza ou fragilidade não há naquele que se reconhece importante pelo que é, e sem ter de inventar o que não é para ser feliz.


Meu sobrenome está em tantos sobrenomes espalhados por todo lugar. Desde o Poço de Cima ao Poço de Baixo, pelos seus quadrantes e fronteiras. Alves que também é Marques, Cirilo, Florêncio, Sousa, Firmino, Santos, Rosa, Gomes. Costa que também é Santana, Vieira, Góis, Brito, Félix, Vítor, Saturnino. E todos os nomes e sobrenomes sertanejos.

Cito um trecho de um belíssimo poema de Fernando Pessoa (sob heterônimo de Alberto Caeiro) que expressa essa medida que temos perante o que somos. Diz:

“Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo.../ Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer/ Porque eu sou do tamanho do que vejo/ E não do tamanho da minha altura...”.
E como somos imensos!

Poeta e cronista
http://blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Neci, Antonio, Maria, Luzia, Anzelita, Laete, Sobrinho, Carminha, Vera Lúcia, sobrinhos, parentes e amigos faleceu o nosso sobrinho Lulu

Por José Mendes Pereira
Foto: MEUS IRMÃOS, FALECEU O NOSSO SOBRINHO LULU!

Meus irmãos Neci, Antonio, Maria, Luzia, Anzelita, Laete, Sobrinho, Carminha, Vera Lúcia e todos os nossos sobrinhos e parentes:

Esperávamos uma recuperação completa do nosso sobrinho Lulú, mas, infelizmente, esta é a vida. Nada podemos fazer nada podemos dizer coisas contrárias com a natureza, isto só quem sabe explicar é as Três pessoas da Santíssima Trindade.

O Lulu nasceu, cresceu, ali, naquela estimada terra, "Barrinha “ e anos depois, veio morar em Mossoró. Aqui atingiu a maioridade, e vendo que tinha condições de construir uma família, assim fez. Casou-se pela primeira vez, e por motivos, o casal resolveu se separar, e deste casamento, nasceu a Alice, uma mocinha ainda nova, talvez, 14 anos. Sozinho, caminhou em busca de outro relacionamento, e deste último, deixou duas filhas lindas.

Amigo e inseparável dos seus irmãos, que hoje, no momento em que ele descer para sua casa eterna, lá no cemitério, tenho certeza, que a despedida dos seus irmãos com o seu corpo, será muito choro, muita emoção, que quem assistir, irá chorar também, porque é muito difícil uma irmandade tão unida quanto a dele.

Enquanto viveu, lutou muito para cuidar dos seus filhos e esposa, e durante o período em que esteve enfermo, mantinha fé que iria se livrar da doença. Mas chegou o dia em que tudo se acabou. 

Hoje, nesta madrugada fria, o nosso sobrinho Lulu, se despediu da terra, do céu estrelado, das brancas nuvens que passeiam pela imensidão do universo, do sol que esquentava o seu corpo para seguir o caminho da vida, dos corações humanos que mantinham amizades sinceras. Dos amigos, dos sobrinhos, dos tios, dos primos, e principalmente, dos seus irmãos, que sentirão a sua falta. 

Realmente, todos ficarão tristes, muito tristes, mas não haverá ninguém mais triste do que os seus pais, Toinha e Nilton, meu irmão, porque eles esperavam que você fosse os acompanhar até ao cemitério. E infelizmente deu tudo errado. Eles, hoje, irão te acompanhar até lá, ver a saída do teu corpo em busca da sua última morada aqui na terra. Lá, serás depositado em uma urna que ninguém a quer. Mas, realmente ninguém a quer para si, mas não tem jeito, a mesma urna que você será depositado, é a mesma que todos nós iremos um dia. Um dia que ninguém sabe quando.

Adeus Lulu! Adeus!

Morrer jamais será o fim.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com/

Esperávamos uma recuperação completa do nosso sobrinho Lulú, mas, infelizmente esta é a vida. Nada podemos fazer, nada podemos dizer coisas contrárias com a natureza, isto só quem sabe explicar é: as Três pessoas da Santíssima Trindade.

O Lulu nasceu, cresceu, ali, naquela estimada terra, "Barrinha“ e anos depois, veio morar em Mossoró. Aqui atingiu a maioridade, e vendo que tinha condições de construir uma família, assim fez. Casou-se pela primeira vez, e por motivos simples, o casal resolveu caminhar para a separação, e deste casamento, nasceu a 


Foto
Ianca, sobrinha e Alice Ingrid - filha

Alice Ingrid, uma mocinha ainda nova, talvez, 14 anos. Sozinho, caminhou em busca de outro relacionamento, e deste último, deixou um filho e duas filhas lindas.

Jucélia, Lulu, Júlia, Kelly e Pedro.

Amigo e inseparável dos seus irmãos, que hoje, no momento em que ele descer para sua casa eterna, lá no cemitério, tenho certeza, que a despedida dos seus irmãos com o seu corpo, será muito choro, muita emoção, que quem assistir, irá chorar também, porque é muito difícil uma irmandade tão unida quanto a dele.

Enquanto viveu, lutou muito para cuidar dos seus filhos e esposa. E durante o período em que esteve enfermo, mantinha fé que iria se livrar da doença. Mas chegou o dia em que tudo se acabou.

Hoje, nesta madrugada fria, o nosso sobrinho Lulu se despediu da terra, do céu estrelado, das brancas nuvens que passeiam pela imensidão do universo, do sol que esquentava o seu corpo para seguir o caminho da vida, dos corações humanos que mantinham amizades sinceras. Dos amigos, dos sobrinhos, dos tios, dos primos, e principalmente, dos seus irmãos, que sentirão a sua falta.

Realmente, todos ficarão tristes, muito tristes, mas não haverá ninguém mais triste do que os seus pais, Toinha e Nilton, meu irmão, porque eles esperavam que você fosse os acompanhar até ao cemitério. E infelizmente deu tudo errado. Eles, hoje, irão te acompanhar até lá, ver a saída do teu corpo em busca da sua última morada aqui na terra. Lá, serás depositado em uma urna que ninguém a quer. Mas, realmente ninguém a quer para si, mas não tem jeito, a mesma urna que você será depositado, é a mesma que todos nós iremos um dia. Um dia que ninguém sabe quando.

Adeus Lulu! Adeus! Um dia nos encontraremos na casa do Senhor Deus. Você se foi, mas todos nós, jamais esqueceremos de ti.

A bíblia diz que nós não morreremos, apenas a matéria. Se é realmente assim, 
Morrer jamais será o fim. 

Lulu será sepultado hoje, às cinco horas da tarde, no cemitério novo de Mossoró

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Roteiros Integrados e os Caminhos do Velho Chico

Por: Manoel Severo
 O Velho Chico foi tema das Conferências

A primeira noite do Cariri Cangaço em Piranhas, dentro da Semana do Cagaço teve como Conferencistas, o pesquisador, escritor, poeta, Sócio da SBEC e Conselheiro Cariri Cangaço, João de Sousa Lima com o Tema: Roteiros Integrados do Cangaço e o pesquisador, escritor  turismólogo e também Conselheiro Cariri Cangaço, Jairo Luiz com o Tema: Caminhos do São Francisco:De Pedro II a Lampião.

Para uma platéia atenta, formada por autoridades, pesquisadores, curiosos, profissionais da área do turismo, entre outros, o pesquisador João de Sousa Lima nos trouxe as experiências e os potenciais do Turismo Cultural de Paulo Afonso a partir da restauração da Casa de Maria Bonita e traçou paralelos com relação a integração dos turismo cultural, ecológico e de aventura na região do Baixo São Francisco. 

 
João de Sousa Lima e a Casa de Maria Bonita


A segunda Conferência da noite trouxe o pesquisador Jairo Luiz fazendo uma verdadeira viagem no tempo e apresentando os "Caminhos do São Francisco", desde a chegada dos colonizadores até os dias de hoje  com ênfase em sua navegação notadamente marcada pelas canoas de tolda, passando pela marcante expedição de imperador |edro II e chegando as incursões do cangaço de Lampião.

 
Turismólogo Jairo Luiz e a Canoas de Tolda do Velho Chico

 

Manoel Severo
Cariri Cangaço em Piranhas
Semana do Cangaço

http://cariricangaco.blogspot.com
http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Criação da Diocese de Mossoró - 29 de Julho de 2013

Por: Geraldo Maia do Nascimento

Geraldo Maia e Kydelmir Dantas

Em 28 de julho de 1934, num dia de sábado, através da bula PRO ECCLESIARUM OMMIUN, o Papa Pio XI criava a Diocese de Mossoró, desmembrando-a da Diocese de Natal e ficando sufragânea da Arquidiocese da Paraíba. O seu Administrador Apostólico foi o Bispo de Natal Dom Marcolino Esmeraldo de Souza Dantas. A nova Diocese compreendia as freguesias do Assu, Pau dos Ferros, Portalegre, Apodi, Augusto Severo, Martins, Santa Luzia de Mossoró, Patu, Caraúbas, São Miguel, Areia Branca, Luís Gomes, Coração de Jesus (na sede) e Alexandria.


Foto
Matriz de Santa Luzia

A Matriz de Santa Luzia ascendia ao predicamento de Sé Catedral, instalada liturgicamente a 18 de novembro de 1934. O mais que centenário jornal “O Mossoroense”, em sua edição de 16 de novembro de 1934, trazia uma matéria onde se lia:
              
“... De muito, o nosso povo orientado pela ação indefesa do nosso operoso Diocesano, o Exmo. Sr. D. Marcolino Dantas, acalenta a esperança de ver transformado em realidade o antigo sonho que ora se positiva: - Mossoró sede de um Bispado.


Os que acompanham o desenvolvimento econômico de Mossoró, quer pela sua situação geográfica e surto de progresso, vem sendo o empório de uma larga faixa do Nordeste, compreenderão facilmente o nosso entusiasmo ao saudarmos, bem próximo, o raiar dessa alvorada que há de espargir, sobre tudo e sobre todos, os clarões benfazejos de uma vida nova de fé e de progresso.
               
O nosso povo sempre se fez notar pelo amor e dedicação indefectíveis aos seus princípios religiosos, às suas tradições de fé. Por isto, é justo que nas nossas colunas que tanta vez abrigou artigos e notícias de propaganda por esse ideal salvador, enviemos, com a nova alvissareira, nossos mais sinceros saudares a todos os que são capazes de sentir o alcance deste acontecimento tão promissor para o nosso futuro de povo amante da felicidade e progresso de nossa terra.
               
Esses cumprimentos se dirigem de modo especial, àqueles que para o advento de tão feliz acontecimento já empenharam esforços morais e materiais juntando aqui um voto de louvor ao Exmo. Sr. Bispo Diocesano em primeiro lugar e depois aos dignos sacerdotes que presidem aos nossos destinos espirituais.”
               
Dessa forma o jornal dava conhecimento ao povo de Mossoró da inauguração da Diocese de Santa Luzia. O ato de inauguração está registrado no 4º Livro de Tombo da Matriz, pg. 64v e 65.
               
“Tendo recebido procuração de S. Excia. Revma. para em seu nome oficiar na cerimônia conforme as prescrições canônicas, o fiz com toda a solenidade na Catedral de Santa Luzia em sessão pública, com o comparecimento de todas as associações católicas, clero, autoridades e grande público. Nesta ocasião, tomei da palavra para explicar o grande acontecimento e declarar oficialmente inaugurada a Diocese de Mossoró.
               
O Cônego Amâncio Ramalho, como secretário do ato, procedeu a leitura em vernáculo da Bula de criação da Diocese, do S. Padre Pio XI, datada de Roma, no dia 28 de julho do corrente ano como também da Provisão da Nunciatura Apostólica do Rio de Janeiro, nomeando o Sr. Bispo de Natal, D. Marcolino Dantas, Administrador Apostólico da nova Diocese até a nomeação do seu primeiro Bispo. De tudo fez-se ata especial em Livro próprio para os atos da Diocese e foi assinada por todos os presentes. Em seguida à solene sessão, oficiou-se um “Te Deum” de ação de graças. A Catedral estava repleta de todo povo católico de Mossoró, representado por todos os seus elementos sociais. Era notada a satisfação geral dos assistentes ao verem a glorificação da nossa querida Padroeira Santa Luzia com a elevação da sua Igreja à dignidade de Sé-Catedral e nossa cidade distinguida com tão grande honra pela Igreja de N. S. Jesus Cristo. Renovaram-se os cumprimentos ao Sr. Bispo de Natal, nosso Administrador Apostólico, ao Vigário da Catedral de Santa Luzia, ao Clero.”
               
No dia 20 de dezembro de 1935 chegou a Mossoró a notícia da nomeação do seu primeiro Bispo, que recaia na pessoa do Monsenhor Jaime de Barros Câmara, que foi sagrado em Florianópolis/SC no dia 2 de fevereiro de 1936 e empossado como Bispo de Mossoró em 26 de abril do mesmo ano.
               
Parabenizamos a Diocese de Mossoró pelos seus 79 anos de trabalho e evangelização sob a invocação da nossa padroeira Santa Luzia, a Santa das doces claridades visuais.


Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Fonte: http://www.blogdogemaia.com

Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

http://blogdomendesemendes.blogspot.com