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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Oficina de Elaboração de Projetos Culturais Ênfase no Funcultura –

Colaboração do escritor Adriano Marcena

Amplie suas chances de fazer um projeto mais competitivo.

Com a política pública de cultura centrada nos editais, poucos são os que dominam conceitos, métodos e escrita de um projeto cultural. Diante da complexa teia que envolve Antropologia cultural, contabilidade básica, noções de planejamento e uma burocracia que parece não ter fim, muitos preferem pagar a alguém para fazer seus projetos e se livrar dos embaraços.

Mediante tal realidade, a  IDEIA - Empreendimentos Culturais, empresa recifense, contratou os oficineiros Adriano Marcena e Rogério Generoso que, além de produtores culturais, foram membros titulares da Comissão Deliberativa do Funcultura-CD, para facilitarem a Oficina de Elaboração de Projetos Culturais com ênfase no Funcultura.

As inscrições estão abertas por e-mail, telefone ou presencialmente.

Local: Centro Vital Corrêa de Araújo.
Endereço: Rua da Glória, 472 - Boa Vista - Recife –PE - (nas proximidades do Mercado da Boa Vista)
Quantidade de vagas: 10 vagas
Dias: segunda a sexta-feira
Horário: 18h às 22h
Período: 05 a 09 de agosto de 2013
Carga horária: 20 H/A.
Investimento: R$ 180,00

Assista a entrevista com Adriano Marcena no Parlatório sobre projetos culturais.

Acesse 
http://parlatorio.com/como-elaborar-projetos-culturais/#comment-22


Atenciosamente,

IDEIA EMPREENDIMENTOS CULTURAIS LTDA.
RUA DA GLÓRIA 472, BOA VISTA, RECIFE, PE - CEP: 50060-280
CNPJ: 15.756.800/0001-04 –   
Insc. Municipal nº 475.267-8
Insc. Estadual nº 050699989

ideiaempreendimentosculturais@gmail.com
Fones: 
(81) 87632504 (oi) 92923526 (Claro) 96573832 (tim) 86299891(oi)

Enviado pelo escritor Adriano Marcena

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Zé do Telhado - o cangaceiro de Portugal


José do Telhado ou Zé do Telhado, alcunha de José Teixeira da Silva CvTE (Lugar do Telhado, Castelões de Recesinhos, Penafiel, nasceu no dia 22 de junho de 1818 — Mucari, Malanje, Angola, e morreu em 1875). Foi um militar e famoso salteador português.

Chefe da quadrilha mais famosa do Marão, Zé do Telhado é conhecido por "roubar aos ricos para dar aos pobres" e, por isso, muitos o consideram o Robin dos Bosques português.

Robin Hood - pipocamoderna.com.br

De origens rurais humildes, aos 14 anos foi viver com um seu tio, no lugar de Sobreira, freguesia de Caíde de Rei, para aprender com ele o ofício de castrador e tratador de animais. No dia 3 de Fevereiro de1845 casou-se com a sua prima Ana Lentina de Campos e da qual teve cinco filhos.

Tinha vasta experiência militar começada no quartel de Cavalaria 2, os Lanceiros da Rainha, e toma parte contra o partido dos setembristas e pela restauração da Carta Constitucional, no mês de julho de 1837. Derrotado, refugia-se em Espanha.

Ao regressar, grassava no país uma revolta larvar contra o governo anticlerical de Costa Cabral e quando estala a Revolução da Maria da Fonte, a 23 de março de 1846, vê-se envolvido como um dos líderes da insurreição. Coloca-se às ordens do General Sá da Bandeira, que também tinha aderido. Assume o posto de sargento e distingue-se de tal forma na bravura e qualidades militares que, na expedição a Valpaços, recebe a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, a mais alta condecoração que ainda hoje vigora em Portugal. No entanto, o seu «partido» entra em desgraça, amontoa dívidas de impostos que não consegue pagar e é expulso das forças armadas.

Já como "Zé do Telhado", chefe bandoleiro, realiza um grande número de assaltos por todo o Norte de Portugal, durante um período muito conturbado que coincidiu com o pedido de maior resistência de D. Miguel, no exílio com seu governo, aos seus partidários miguelistas que tentaram formar grupos de guerrilha em todo o país.

O bandoleiro mais conhecido do país acaba por ser apanhado pelas autoridades em 31 de março de 1859 quando tentava fugir para o Brasil. Esteve preso na Cadeia da Relação, onde conheceu Camilo Castelo Branco que se lhe refere nas Memórias do Cárcere.

Camiko Castelo Branco e o bandoleiro Zé do Telhado

Em 9 de dezembro de 1859 foi julgado e condenado ao degredo perpétuo na África Ocidental Portuguesa. Foi-lhe comutada a pena aplicada de 15 anos de degredo, em 28 de setembro de 1863. Viveu em Malanje, negociando em borracha, cera e marfim. Casou-se com uma angolana, Conceição, de quem teve três filhos. Conhecido entre os locais como o kimuezo – homem de barbas grandes, viveu desafogadamente.

Mausoléu de Zé do Telhado

Zé do Telhado faleceu aos 57 anos, vítima de varíola, sendo sepultado na aldeia de Xissa, município de Mucari, a meia centena de quilômetros de Malanje, sendo-lhe erguido um mausoléu, objeto de romagens.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_do_Telhado

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JUNTO COM A TV BRASIL NAS TRILHAS DE LAMPIÃO EM PERNAMBUCO

Publicado em 18/07/2013 por Rostand Medeiros
   Diante da centenária capela da Fazenda Colônia, onde nasceu o cangaceiro Antônio Silvino. Da esq. para a dir. Carina Dourado, André Vasconcelos, Osvaldo Alves, o autor deste blog e Alexandre Souza
Diante da centenária capela da Fazenda Colônia, onde nasceu o cangaceiro Antônio Silvino. Da esq. para a dir. Carina Dourado, André Vasconcelos, Osvaldo Alves, o autor deste blog e Alexandre Souza

Na última semana tive oportunidade de percorrer o nosso sertão nordestino para estar junto com o pessoal da TV BRASIL, de Brasília, fazendo parte do programa “CAMINHOS DA REPORTAGEM” sobre o Cangaço e Lampião.

A Equipe era composta pela repórter brasiliense Carina Dourado, o cinegrafista goiano Osvaldo Alves e o auxiliar técnico carioca Alexandre Souza e o motorista Fred Silva, este do Ceará. Todos pessoas maravilhosas, ótimos companheiros de jornada e unidos na busca da informação. Foi uma honra estar com eles.

As cangaceiras do grupo folclórico de xaxado de Triunfo
As cangaceiras do grupo folclórico de xaxado de Triunfo

Devido alguns problemas em nossa páginas não foi possível fazermos a publicação completa deste artigo. Para você continuar lendo-o clique no link abaixo.

http://tokdehistoria.wordpress.com/2013/07/18/junto-com-a-tv-brasil-nos-caminhos-de-lampiao-em-pernambuco/

É um excelente trabalho. 

A BIOGRAFIA DO CORONEL (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa(*)
Rangel Alves da Costa

A BIOGRAFIA DO CORONEL

Coronel Tiberiano Aroeira, também conhecido como Senhor do Vai-e-Vem, pois dono de tudo que ia e voltava, era homem de muitas e estranhas manias. Padre Licurguino morreu com hóstia envenenada exatamente porque caiu na besteira de dizer isso num sermão. Cavou a sepultura ao dizer que o velho coronel era também o senhor das manias maníacas.

Não precisava nem o coitado do vigário entrar nesta seara, pois todo mundo sabia disso. E sabia principalmente que a principal e mais odienta mania da velha cascavel era mandar matar, e qualquer um, fosse um inimigo do mesmo cabedal ou um desvalido de casinha de choupana de beira de estrada.

Realmente, o homem parecia não ter outra coisa a fazer que não viver maquinando esquisitices, maldades, coisas de arrepiar. Mas também presepadas de gente doida, maluquices desmedidas, excentricidades de toda sorte. Diziam que era também um mentiroso de marca maior. Mas quem era maluco passar isso na cara da serpente cheia de linho branco por cima?

Corria à boca miúda que havia mandado cavar um buraco nos escondidos do seu casarão. Buraco grande, até confortável para quem quisesse ali se esconder. E diziam que o poderoso não podia nem ouvir falar no nome de Lampião que corria para o dito buraco. E ali ficava rezando para que o grande justiceiro das caatingas não lhe aparecesse para fazer perguntas sobre uns certos desmandos.


Homem rico demais, coronel de patente política, senhor do voto de cabresto e da vida de todo mundo que tivesse a desdita de ter nascido na sua região, do seu casarão latifundiarista selava a sorte de tudo. E de todos. Jagunço pra mais de vinte, armas num arsenal, cabeças de inimigos guardadas em formol. De vez em quanto ia até a despensa macabra pra conversar com suas vítimas, principalmente dizer que estava pensando em mandar cortar sua língua, vez que falava e não ouvia resposta.

Confessou a um amigo político, gente de mando em todo o estado, que estava com vontade de relatar suas memórias para alguém que fosse mestre em escrever biografia de gente importante. Até já tinha o título da biografia: “Coronel Tiberiano: um anjo com asas e tudo”. O amigo pigarreou desconfiado, meio sem jeito, mas disse que no mais tardar cinco dias riscaria ali um memorialista de renome para transformar em livro uma vida de tantas glórias.

Três dias depois se apresentou ao coronel o esperado memorialista, biógrafo reconhecido pela veracidade nos fatos relatados. Era tido por todos como aquele que não admitia acrescentar nada além da mais pura verdade da vida do biografado. Mas se realmente fosse assim, eis que tinha um grande problema para resolver nos relatos da vida do poderoso.

O homem das letras marcou para começar a ouvi-lo logo na manhã do dia seguinte. Assim que sentou diante do enviado, o anfitrião foi logo dizendo que não se esquecesse de colocar no relato nada do que dissesse dali em diante. Afinal de contas o livro ia sair como sendo ele o próprio escritor. O letrado então logo começou a desconfiar que aquilo não ia dar certo. Mas o medo não lhe permitia discordar de nada.

Assim, com três dias de relatos o velho gravador já havia utilizado mais de dez fitas cassetes. E em todas a mais pura verdade, no dizer do biografado. Assim constava sobre o menino pobre, de família religiosa, que havia sido coroinha, e que até os vinte anos não tinha nem o que comer nem o que vestir. Num sonho, recebeu um aviso onde estava uma botija e sua vida se transformou totalmente daí em diante.

Repartiu com os pobres a maior parte da herança e com a sua parte comprou umas terrinhas, mas pensando em fazer uma propriedade comunitária. Toda riqueza conseguida daí em diante foi para fazer caridade, para auxiliar os necessitados, para dar casa e comida a quem não tinha. Mandou construir e reformar igrejas, erguer casas de saúde e, se continuava sendo um homem rico, talvez fosse pelo reconhecimento divino do seu bondoso coração.

O biógrafo estava em tempo de explodir, não suportando mais ouvir tantas mentiras e descaramentos. Até que arranjou coragem e perguntou se era verdade o que comentavam, com notícias dando conta de que ele era um covarde mandante de assassinatos, impiedoso com inimigos, a pessoa mais violenta e desumana que podia existir. E que se mijava todinho só de ouvir que o Capitão Lampião estava na região.

O coronel deu uma gargalhada de espantar bezerro, e disse em seguida, com olhos brilhando, que não havia no mundo alguém mais bondoso que ele, um verdadeiro anjo de pessoa, alguém que no seu coração cristão não admitia nem que matassem uma mosca. E acrescentou que jamais teve do que temer no maior dos cangaceiros, de quem, aliás, era compadre.

Como havia sido contratado para escrever sobre o que ouvia, e também pelo fato de que a precaução é amiga de muita coisa, três meses depois o memorialista voltou com um calhamaço de palavras bem trabalhadas. Colocou em frente ao coronel e disse que toda a verdade sobre a sua vida estava ali. Então o homem chamou dois jagunços e mandou que ficassem por trás do escritor enquanto este estivesse lendo o livro sobre sua vida.

A cada página o coronel se enchia de sorrisos, de encantamentos, ficava feliz. Assim mesmo havia relatado, dizia ele. Mas já depois de umas trinta páginas os jagunços começaram a se comportar de um jeito diferente. Um olhava pro outro desconfiado, vermelho, querendo desmentir tudo aquilo. De tanto esforço ouvindo tantos embustes, lá pelas tantas um deles, depois de arroxear, não suportou e caiu mortinho da silva.


O outro quis acudir o companheiro, porém o coronel exigiu que esquecesse e prestasse atenção na sua bonita e bondosa história. Mas quando o biógrafo leu que “Desde então, o Coronel Tiberiano Aroeira vive iluminado pelas graças divinas, cercado por anjos, um verdadeiro querubim espalhando a graça e a bondade entre os seus”, o outro jagunço não suportou mais e disse raivoso:

“Vai mentir assim na casa da peste. Esse homem num vale nada, nunca fez bem a ninguém. Bote aí que ele mandou matar mais de cem, que só vive pra fazer o mal. E bote aí também que ele disse que não é pra deixar vosmicê sair vivo daqui de jeito ninhum! Bota aí, bote!”.

Ao ouvir isso o coronel corou, desbotou, azedou, rosnou, mumunhou, revirou os olhos, tentou puxar a arma pra atirar no jagunço, mas teve de parar ao ouvir do seu próprio pistoleiro: “E bote aí tomem que ele morreu de morte matada, e por um cabra que num suporta mais viver de tanta mentira. Tome fi do cabrunco! Bote aí, bote. Tome fi da peste!”.

E disparou bem na testa do patrão. E as últimas palavras do coronel, do Senhor do Vai-e-Vem, foram exatamente essas: “Bote isso não...”. E descoronelou de vez.

(*) Meu nome é Rangel Alves da Costa, nascido no sertão sergipano do São Francisco, no município de Poço Redondo. Sou formado em Direito pela UFS e advogado inscrito na OAB/SE, da qual fui membro da Comissão de Direitos Humanos. Estudei também História na UFS e Jornalismo pela UNIT, cursos que não cheguei a concluir. Sou autor dos seguintes livros: romances em "Ilha das Flores" e "Evangelho Segundo a Solidão"; crônicas em "Crônicas Sertanejas" e "O Livro das Palavras Tristes"; contos em "Três Contos de Avoar" e "A Solidão e a Árvore e outros contos"; poesias em "Todo Inverso", "Poesia Artesã" e "Já Outono"; e ainda de "Estudos Para Cordel - prosa rimada sobre a vida do cordel", "Da Arte da Sobrevivência no Sertão - Palavras do Velho" e "Poço Redondo - Relatos Sobre o Refúgio do Sol". Outros livros já estão prontos para publicação. Escritório do autor: Av. Carlos Burlamaqui, nº 328, Centro, CEP 49010-660, Aracaju/SE.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Semana do Livro Nacional

Foto

Gustavo Gonçalves, da Editora Navras Digital.

Semana do Livro Nacional

A Semana do Livro Nacional ocorrerá em 17 cidades do Brasil entre os dias 20/07/13 a 28/07/13, mobilizando vários escritores que buscam a valorização da literatura brasileira atual.

Contando com a participação de dez autores conterrâneos, o bate-papo entre escritores, leitores, editores e blogueiros abrangerá temáticas sobre o mercado editorial, os meios de publicação e o marketing autoral, acontecerá no dia 28/07/13 na livraria Saraiva do Shopping Recife, a partir das 17 horas.

Palestrante convidado: Gustavo Gonçalves (Editora Navras Digital, Fbooks - Divulgação de Livros Nacionais e Literatura Fantástica).

Autores convidados: Mila Wander (Meu Conselheiro de Luz), Lucas Chagas (A Ideia), Carissa Vieira (Andanças, Annie), Adelson Correia da Costa (As flores do Ruanda), Ju Costa (Série A Idade do Sangue), Marcus Vinícius Torreão (Os Defensores do Mundo), Adriano Portela (A Última Volta do Ponteiro), Marta Menezes (Educação Sexual Hoje), Shure Mei (Três Amores e uma Fronteira, As Montanhas de Miley) e Delaine Viana Velázquez (Planeta Terra).

Enviado pelo escritor: 
Adriano Marcena

http://blogdomendesemendes.blogspot.com