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domingo, 7 de julho de 2013

Por que Lampião Atacou Mossoró?


O ataque de Lampião a Mossoró foi reconhecido por todos, inclusive pelo próprio "Rei do Cangaço", como sendo de seu maior erro. Como explicar tal falha de um homem tão experiente? O ataque foi idealizado pelo cangaceiro potiguar Massilon Leite Benevides, que conhecia muito bem a região.

O cangaceiro Massilon

O objetivo, como disse Aglae Lima de Oliveira: "saquear as instalações do Banco do Brasil, a indústria e o comércio e as residências, para obter boa colheita", ou então, receber de quinhentos a quatrocentos contos de réis, uma quantia expressiva na época.

Massilon apostou na indiferença da população que não acreditava num ataque de Lampião. Nesse ponto ele acertou. O que jamais poderia imaginar é que, naquela cidade, havia um prefeito com a clarividência de 

O cangaceiro Massilon e o prefeito de Mossoró Rodolfo Fernandes de Oliveira Martins

Rodolfo Fernandes e que os homens daquela terra procurassem corrigir o seu próprio equívoco, lutando com bravura até conseguir a vitória.

Fonte: 
http://tribunadonorte.com.br/especial/histrn/hist_rn_9e.htm

Enviado pelo pesquisador do cangaço: 
José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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http://sednemmendes.blogspot.com
http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

Venha Conhecer Triunfo/Pe

Por: Rogério Mota
Rogério Mota

Vocês que ainda não conhecem Triunfo a cidade mais charmosa de Pernambuco, aproveitem o mês de julho com a famosa Festa dos Estudantes de Triunfo na sua 55ª edição anual junto com o Festival Pernambucano Nação Cultural, antigo Circuito do Frio. 

Começa no dia 27 de julho e vai até o dia 3 de agosto do corrente ano, com o patrocino do Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Triunfo. Conhecer e fazer turismo por Triunfo é para nós pernambucanos algo sensacional e digo novamente, charmoso. 

Triunfo fica no Sertão do Pajeú, distante 400 km do Recife e ido pela BR 232 rodovia está que percorrendo na velocidade média de 100 km, chegasse ao destino em 4h30m, contemplando belas paisagens do Agreste e do Sertão pernambucano e, principalmente quando se chega à subida da serra de Triunfo, onde se avista várias cidades do Sertão do Pajeú. 

acertodecontas.blog.br

Triunfo tem uma boa rede hoteleira, restaurantes e bares com as suas comidas bem regionais e a sua cultural diferenciada. Também se podem apreciar seus casarios coloniais antigos, igrejas de arquiteturas belíssimas, chalés estilo europeu e várias outras atrações da região. 

Seus relevos geográficos onde fica encravada a cidade nos trazem uma natureza deslumbrante e o mais importante de tudo é o seu clima. Fica Triunfo a 1.260 do nível do mar proporcionando nesta época um clima frio-seco de temperatura média em torno de 15°, algo assim como: clima das Serras Gauchas. 

Bem agradável para aqueles que curtem climas frios, comidas tipicamente regionais e umas variedades de tudo de bom. Vale a pena participar e passear. É muito econômico, e fica no nosso Nordeste de um povo extremamente educado e hospitaleiro.

Enviado pelo pesquisador e colaborador deste blog: 
Rogério Mota

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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A resistência​ de Mossoró ao ataque de Lampião

 

Mossoró Resiste às Investidas de Lampião

Lampião mandou um ultimato ao prefeito de Mossoró, exigindo quatrocentos contos para evitar a invasão e posterior saque da cidade. A carta onde ele pedia o resgate foi escrita por Antonio Gurgel do Amaral e entregue por Pedro José.

Prefeito Rodolfo Fernandes

Rodolfo Fernandes respondeu dizendo que não podia enviar a importância exigida: "Estamos dispostos a recebê-los na altura em que desejarem. Nossa situação oferece absoluta confiança e inteira segurança".

Lampião não se conformou e enviou um bilhete com novas ameaças. Rodolfo Fernandes respondeu com altivez, reafirmando que não dispunha do valor pedido. Concluiu dizendo que "Estamos dispostos a acarretar com tudo o que o sr. queira fazer contra nós. A cidade acha-se firmemente inabalável na sua defesa, confiando na mesma".

O ataque começou às dezesseis horas. Dentro de pouco tempo, o tiroteio atingiu o auge. A resistência, porém, continuou. O ataque contra a cidadela do prefeito fracassou. Os cangaceiros tentaram completar o certo. O pessoal da Estação impediu que isso acontecesse. Após muito tiroteio, a vitória sorriu para os mossoroenses.

Um grande feito, do qual todo norte-rio-grandense deve orgulhar-se.

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/especial/histrn/hist_rn_9d.htm


Enviado pelo pesquisador do cangaço: 
José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo

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Parabéns ao grandioso filho de Nazaré

Por: Ana Lúcia

Ana Lúcia em visita ao inesquecível João Gomes de Lira

No início do século XX da República Velha do então Presidente Hermes da Fonseca, nascia a 03 de Julho, numa quinta-feira na Fazenda Jenipapo no Município de Floresta, Pernambuco, João Gomes de Lira. Era o ano de 1913. O governador era Emídio Dantas Barreto. Neste ano o processo histórico de Divisão Regional do Brasil ficou dividido em cinco “brasis”: Setentrional, Norte Oriental, Oriental e Meridional. João Gomes de Lira nasceu na Região Norte Oriental onde Pernambuco estava inserida.

Neste contexto, é importante salientar que o Nordeste, antes de ter essa denominação, serviu como palco de Movimentos Sociais em que, cangaceiros, cabras e jagunços eram terríveis protagonistas destes levantes. Em Pernambuco, a maior liderança do Movimento do Cangaço chamava-se Virgulino Ferreira da Silva – Lampião.

Homem de extrema inteligência comandou diversos ataques, destruições e mortes pelos sertões dos sete Estados nordestinos e para por fim a este banditismo, a Polícia recrutava jovens destemidos para a missão de coibir esses abusos criando as volantes. No Estado de Pernambuco, na cidade de Floresta, no importante distrito de Nazaré do Pico, destacava-se a figura de João Gomes de Lira que se alistou e logo se incorporou na Polícia Militar de Pernambuco, então com 18 anos de idade, para combater o cangaceirismo e o banditismo no sertão.

Em sua trajetória de vida no trabalho, social e afetiva, sempre mostrou dignidade, bondade e imparcialidade em suas decisões. Passou pela hierarquia militar se destacando ao longo da carreira como soldado, comissário, delegado e por último Tenente com muita eficiência e competência aos olhos de toda sociedade sertaneja.

Com poucos estudos não frequentou os bancos escolares com assuidade como desejava, mas, mediante suas memórias como policial atuante, se fez pesquisador do tema Cangaço lançando, após muitos anos de pesquisas, com grande sucesso em dois volumes, o livro Memórias de um Soldado Volante que é um referencial para todos aqueles amantes da História do Brasil e em especial aos bravos soldados nazarenos que participaram diretamente fazendo assim parte da História.


João Gomes de Lira, recebendo a Caravana Cariri Cangaço: Bosco André, Jack de Witt, José Cícero e Manoel Severo 

A João Gomes de Lira, um homem de vida exemplar que foi  pai, avô, tio, amigo de todos, simples, educado, atencioso, acolhedor, pacífico e sempre solícito, todo nosso respeito. Se estivesse vivo, estaria completando 100 anos de idade no dia 03 de Julho de 2013. Agora em Nazaré do Pico, antiga Carqueja em que muitos ainda chamam este pequeno distrito grandioso por sua importância histórica por este nome, será palco de uma merecida e linda homenagem a este valoroso homem que muito honrou a Polícia Militar de Pernambuco como soldado atuante combatendo o banditismo social do Cangaço.

A todos esses valorosos soldados nazarenos que serviram com garra a Polícia militar de Pernambuco lutando contra o banditismo, toda a glória e coroa de louros. Parabéns ao grandioso filho de Nazaré do Pico, o senhor João Gomes de Lira a quem eu conheci de perto e aprendi a admirá-lo. Aqui, rendo minha humilde homenagem.

Ana Lúcia Granja Souza
Postado por CARIRI CANGAÇO

http://cariricangaco.blogspot.com
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Rodolfo Fernandes e a Defesa de Mossoró


Poucas pessoas acreditavam que Lampião tivesse a ousadia de atacar Mossoró. Um absurdo, diziam praticamente todos, ou seja, a maioria da população da "Capital Oeste".

Governador do RN José Augusto

O governador do Estado, José Augusto, encontrava dificuldades em organizar a defesa contra uma possível investida do "Rei do Cangaço".

Prefeito Rodolfo Fernandes

O prefeito de Mossoró, coronel Rodolfo Fernandes, contudo, acreditava nessa possibilidade. Ele tinha consciência de que a situação da cidade era, na realidade, crítica. 

Tenente Laurentino de Morais

O tenente Laurentino de Morais, enviado pelo governo estadual, constatou que a força policial estava composta somente por vinte e dois soldados... Era preciso tomar medidas urgentes.

Rodolfo Fernandes enviou um emissário até Fortaleza (Alfredo Fernandes) para conseguir ajuda do governador Moreira da Rocha. 

Governador Moreira da Rocha - Ceará

A missão fracassou. Apesar de não ter atingido seu objetivo, Alfredo Fernandes adquiriu armas e munições na capital cearense, que foram de grande utilidade quando surgiu a hora de defender Mossoró.

Família de Rodolfo Fernandes - http://honoriodemedeiros.blogspot.com.br

O prefeito armou civis e lançou um manifesto, publicado por Raul Fernandes, e que termina com as seguintes palavras: "A Prefeitura está devidamente autorizada a criar uma Guarda Municipal para garantir na cidade, que hoje mesmo entrará em ação. Acresce que recebemos armas suficientes do Estado e compradas pelo comércio desta praça, que ficam à disposição do Governo Municipal".

Com o tempo passava e o ataque não ocorria, tudo fazia crer que o tão falado ataque jamais aconteceria. Era o que pensavam também os governadores de três Estados: Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba.

Dia 12 de junho. O prefeito, incansável, promoveu uma reunião. Era mais uma tentativa de Rodolfo Fernandes para alertar o povo da cidade. Esforço inútil. O grosso da população continuava não acreditando num possível ataque de Lampião. Houve, inclusive, neste dia, uma partida de futebol entre dois grandes clubes rivais: Humaitá x Ipiranga.

Notícias alarmantes, infelizmente, chegavam a Mossoró: o bando de Lampião se encontrava em São Sebastião. O delegado tenente Laurentino de Morais, integrado ao grupo do prefeito, tinha, entretanto, tomado algumas medidas: havia criado várias trincheiras.

De repente, os sinos das igrejas começaram a tocar. Era o alarme. Não havia mais dúvida, o ataque de Lampião iria se realizar!

O pânico tomou conta da cidade. Alguns procuraram fugir de carro, outros de trem, e determinadas pessoas, desorientadas, não sabiam como agir. A ordem expedida era muito clara: toda pessoa que não tivesse uma arma deveria abandonar a cidade. A razão para tal medida era que a cidade vazia facilitaria a defesa, na opinião do prefeito. Ele estava certo, como provaria o desenrolar dos acontecimentos. No tumulto, dois homens se destacaram: o prefeito Rodolfo Fernandes e Vicente Sabóia.

O governador José Augusto foi, no mínimo, indeciso. Falhou como governante. Possivelmente porque não acreditasse no ataque de Lampião ao município de Mossoró. O Governador, por falta de medidas urgentes e rápidas, possibilitou que um grupo de cangaceiros passeasse pelo Estado, matando, roubando, levando o terror a todas as comunidades interioranas...

Certamente não adianta discutir, nos dias atuais, se o governador poderia ter evitado a ação de Lampião no Rio Grande do Norte, inclusive o ataque a Mossoró. O fato é que medidas importantes deixaram de ser tomadas e Lampião agiu como previra o prefeito Rodolfo Fernandes. Outro aspecto a considerar é que houve tempo para preparar uma defesa, com distribuição de tropas em pontos estratégicos, com concentração de forças em Mossoró e em Caicó.

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/especial/histrn/hist_rn_9c.htm


Enviado pelo pesquisador do cangaço José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo

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Restauro da Casa de Chico Pereira

Por: Iris Mendes - Nazarezinho-Pb
Iris Mendes Medeiros
  
Meu amigo, Severo!

Marquei a primeira reunião com o grupo para segunda-feira, na Biblioteca Municipal para darmos andamento ao processo no que diz respeito a casa do Jacu. 


Teremos as presenças já confirmadas; do Prefeito Salvan Mendes, Prof. Wescley, Cesar Nóbrega, Sergio do CCBNB, Profª. Auxiliadora, Ramon, Danilo Valêncio do Curso de História, representação da família Pereira e outros.


Estamos Muito felizes.

Iris Mendes - Nazarezinho, Pb

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