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sexta-feira, 21 de junho de 2013

NAZAREZINHO, PARAHYBA CANGAÇO E A RECEPTIVIDADE DO ADVOGADO E RADIALISTA CHICO CARDOSO

 Por: João de Sousa Lima

A  cidade de Nazarezinho ficará em nossas lembranças eternas pela receptividade dedicada aos palestrantes e participantes do Parahyba Cangaço. A cidade fez um ótimo trabalho como uma das anfitriãs do evento que movimentou os estudiosos do cangaço.

Desde os trabalhos coordenados por Iris, a participação do prefeito e vereadores, a comunidade atenta aos debates, as crianças participando de peças teatrais e bando de pífanos causou uma ótima impressão aos participantes.

O advogado e radialista Chico Cardoso também foi um ótimo anfitrião e uma boa companhia em um almoço onde serviu um carneiro assado ao escritor João de Sousa Lima, festividade acontecida na casa de Maria.


Antonio Lira, Sousa Neto e João de Sousa Lima em visita à casa de Chico Pereira


Juliana Ischiara sempre uma excelente companhia, faz pose na casa de Chico Pereira


População de Nazarezinho entoa o hino da cidade


Comunidade atenta aos debates e às questões levantadas


De vestido azul a cordelista dona Francisca lançou um ótimo cordel sobre Chico Pereira


A banda de pífano com o pequeno zabumbeiro foi uma atração a parte


Jovens contaram a história de Chico Pereira através do teatro


Jovens contaram a história de Chico Pereira através do teatro


O prefeito da cidade assumiu a restauração da casa de Chico Pereira


Chico Cardoso e a família de dona Maria serviram um carneiro assado


O anfitrião Chico Cardoso e dona Maria


Jovens voltados para a cultura


O Parahyba cangaço foi grande sucesso


http://www.joaodesousalima.com/2013/06/nazarezinhoparahyba-cangaco-e.html

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A casa de Generosa Gomes de Sá, uma das maiores coiteiras de Lampião

Por: João de Sousa Lima

Generosa Gomes de Sá foi uma das maiores coiteiras de Lampião e residia no povoado Riacho, Paulo Afonso, Bahia.


A casa de Generosa e mais três casas que ela construiu para os filhos, assim como uma imponente capela, formam um dos mais espetaculares conjuntos arquitetônicos.


As construções das casas começaram em 1900, e vieram alguns pedreiros do estado pernambucano, tendo em vista que a arte do adôbe era desconhecido pelos construtores dessa região, acostumados a construírem casas de taipa.

Casa de Maria Bonita

Por ter uma localização no meio do caminho entre a saída do Raso da Catarina, a casa de Maria Bonita e o estado sergipano, Lampião passava sempre na casa de Generosa, e lá realizava os famosos bailes.

Lampião e Maria Bonita

O conjunto arquitetônico agora está incluído no Roteiro Integrado do Cangaço, projeto realizado pelo escritor João de Sousa Lima.

Um detalhe curioso é que Generosa está enterrada na capela ao lado da casa onde podemos ver as datas de nascimento morte, onde consta que ela morreu com 114 anos de idade.

Generosa era prima legítima de Santina Gomes (mãe da cangaceira Durvinha).

Moreno e Durvalina

Para os interessados nas nossas histórias do cangaço e do sertanejo, esse é um ponto que vale a visita.

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Livro: Lampião e Lancelote


Em "Lampião e Lancelote" acontece um encontro inusitado: um cavaleiro medieval desafia um cangaceiro do Nordeste. Para o primeiro é uma justa e para o segundo um duelo. Porém, o embate é, sobretudo cultural. Nas linguagens do cordel e da novela de cavalaria, Lampião e Lancelote disputam quem faz o melhor repente, cada um com suas referências.


O cavaleiro Lancelote, o melhor da Távola Redonda do Rei Arthur, desafia Lampião, o cangaceiro mais famoso do Nordeste Brasileiro. O autor Fernando Vilela encontrou, no entanto, pontos análogos e relações entre esses mundos, e Bráulio Tavares, autor da adaptação para o teatro, manteve esses elementos na dramaturgia. Os dois heróis retratados neste livro são acompanhados por personagens míticos e históricos como Morgana e Maria Bonita.


No teatro, a encenação é caprichada e moderna com uma montagem que, além de valorizar a cultura brasileira, encanta tanto pela beleza estética e literária - inspirada nos desenhos e xilogravuras do livro de Fernando -, quanto pela mágica de fábula que tais personagens inspiram. Nesta adaptação para o teatro, a estrutura literária criada pelo autor é mantida tanto nos diálogos como nas letras das músicas, para que a beleza do estilo e a poética de sua proposta sejam mantidas.


As ilustrações de Vilela brincam com os dois universos presentes no livro. Para desenvolver a ambientação medieval, ele buscou como referência as iluminuras medievais. Já para Lampião, a xilogravura popular e as fotografias de época serviram de guia para desenvolver a indumentária e o universo do cangaço. Vilela obteve o dinamismo das ilustrações e seu forte caráter gráfico com o uso de matrizes móveis e independentes, que funcionam como carimbos.


Outro aspecto marcante das imagens é o uso de tons de cobre e prata. O primeiro evoca as balas, anéis, moedas e roupas de Lampião. Já a cor prata lembra a espada e a lança dos cavaleiros.


Editado pela Cosacnaify, o livro é um dos mais premiados do Brasil. Recebeu dois prêmios Jabuti, quatro prêmios FNLIJ e menção Honrosa na feira de Bolonha. O livro mistura os registros literários, mantendo a rima e o improviso do cordel, além do léxico medieval. Nas falas do cangaceiro, Fernando Vilela usou a métrica mais tradicional do cordel, a sextilha heptassilábica, composta de seis versos com sete sílabas poéticas cada.

Já nas falas do cavaleiro, foi empregada a sextilha, sete versos de sete sílabas, consagrada nos duelos (de Lampião) escritos por José Costa Leite. Por fim, para a travessia de Lancelote, Vilela apropriou-se dos termos e estrutura de sentenças das novelas de cavalaria. As narrativas épicas da cultura medieval e as sextilhas dos cordelistas do sertão são matrizes que se juntam pra criar uma história em prosa e verso, em carimbo e em xilogravura, mostrando o instante em que dois universos paralelos se cruzam através das figuras de seus maiores heróis.

O livro está à venda nas principais livrarias virtuais a R$ 57 (veja na Saraiva).

http://luzdefifo.blogspot.com.br/2013/06/livro-lampiao-e-lancelote.html

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Os Jararacas

Por: cabo Francisco Carlos Jorge de Oliveira

Antes de ler o que segue clique no link:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2013/06/qual-teria-sido-o-jararaca-1-2-ou-3.html?showComment=1371782527919#c6458068948572882355

Caro amigo Mendes,

De acordo com o trabalho elaborado pelos mais competentes pesquisadores e escritores deste fantástico mundo do cangaço, e segundo a seus relatos e esclarecimentos sobre o assunto; não se sabe ao certo se foi talvez por uma tática de guerrilha ou alguma estratégia para confundir seus perseguidores que 

Lampião com o seu respeitado bando de cangaceiros

Lampião usou a artimanha de repetir, e ou colocar nomes de cangaceiros abatidos em combate para batizar os novatos que entravam para o seu bando.

Adorei sua correção, agora se é o Jararaca 1, 2 ou 3, eu não vou lhe dizer, mas, deixarei para mostrar aos leitores na próxima história que lhe postarei em breve. você vai gostar, acredito.

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