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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A vida nem sempre bela de Maria Bonita

Por: Ronaldo Pelli
Maria Bonita nasceu em 1911 e morreu em 1938 / Fonte: Wikimedia-cc

No ano de seu centenário, pesquisador lança segunda edição de biografia da pioneira do cangaço

Maria Gomes de Oliveira foi uma mulher polêmica. De temperamento forte, foi pioneira no seu métier. Isso lhe trouxe fama e uma série de histórias controversas, além de um apelido que assustava as pessoas: Maria Bonita.

Neste ano, a mulher de Lampião teria completado cem anos, se viva, no dia da mulher, 8 de março. Aproveitando a data, João de Sousa Lima, pesquisador do cangaço, já organizou um evento sobre a primeira mulher a ser cangaceira, e agora lança a segunda edição de seu “A trajetória guerreira de Maria Bonita, a rainha do cangaço”.

João de Sousa Lima

João, que tem outros livros sobre o assunto, diz que o livro “narra a vida de Maria Bonita, desde seu nascimento até a morte na Grota do Angico”. Segundo o escritor, a obra passa “por histórias acontecidas na infância, no casamento atribulado com o sapateiro José Miguel, ‘o Zé de Nenê’, os bailes na juventude e a apresentação pelo um tio ao Rei do cangaço”.

O pesquisador afirma que Maria Bonita entrou no cangaço com 18 anos, “no finalzinho de 29” e morreu menos de nove anos depois, em 28 de julho de 1938, junto com Lampião e mais nove cangaceiros na Grota do Angico, em Poço Redondo, Sergipe.

Durante esse período, ela, junto com o grupo de cangaceiros, é associada a situações escabrosas, como assassinatos e torturas cheias de crueldade, como se pode ver na reportagem da RHBN de maio, “Fascinantes facínoras”. Por outro lado, há muita gente que a considera um ícone. João tenta fugir da polêmica ao explicar que o mais importante é recontar a história, independentemente dos julgamentos: “Maria Bonita e por consequência a história do cangaço tem que ser passada pelo contexto histórico acontecido no Nordeste brasileiro.”
Leia abaixo uma entrevista com o autor:

Revista de História: Como Maria Bonita conheceu Lampião?João de Sousa Lima: Ela conheceu Lampião em 1929. Foi apresentada pelo tio Odilon Café e estava separada do antigo marido havia 15 dias. Com o cangaceiro, teve quatro filhos: dois abortos, a Expedita e o Ananias, o qual morreu no ano passado tentando provar esta paternidade - o resultado do DNA corre em segredo de justiça.

Capa do livro sobre Maria Bonita escrito por João de Sousa Lima.

RHBN: Heroína ou bandida? É possível responder a essa questão?

JSL: Maria Bonita se tornou um nome mais conhecido por ser a mulher do comandante supremo do cangaço. Maria Bonita, e por consequência a história do cangaço, tem que ser passada pelo contexto histórico acontecido no Nordeste brasileiro. A questão de bandido ou herói tem dividido opiniões, porém o mais importante é o registro dos fatos acontecidos, não podemos julgar a história de um povo, de uma raça, de uma comunidade. Toda a história desde a criação é repleta de momentos sangrentos, de guerras e de lutas. Precisamos levar para as gerações vindouras esses fatos, sem nada alterar ou modificar como fazem os historiadores irresponsáveis. A polícia, que era quem devia proteger a população, o sertanejo, foi muito pior que os homens e mulheres que viviam à margem da lei. A polícia matou mais, estuprou mais, roubou mais. Muitos desses crimes foram creditados aos cangaceiros. É importante que escritores e estudiosos do tema saibam manter a imparcialidade na hora de retratar os casos e deixem que a história e o tempo decidam essas questões polêmicas e que não cabem no olhar individual de algum analista.

RHBN: Por que a rainha do cangaço se transformou em uma espécie de ícone do movimento feminista brasileiro?

JSL: Ela não se tornou símbolo do feminismo brasileiro, ela se tornou sinônimo de mulher corajosa, decidida, que rompeu parâmetros de uma época para seguir um grupo comandado por um homem que vivia à margem da lei. Pode ter se tornado exemplo para algumas outras mulheres, porém não foi intencional, ela foi para o cangaço apenas por ter se apaixonado por Lampião.

RHBN: Você poderia descrever, em poucas palavras, a personalidade de Maria Bonita?

JSL: Maria Bonita era uma mulher corajosa, decidida, acima de tudo apaixonada pelo homem que ela decidiu seguir. Foi menina, criança, amiga, companheira  e mãe. Tomou banho de chuva, se molhou em biqueiras e barreiros, fez bonecas de pano e de milho, correu, caiu levantou, amou, sofreu, sorriu, chorou, colheu flores, sentiu o calor causticante do sertão, divisou o verde em certos momentos, foi amada, ferida, feliz e sofrida, foi mulher sertaneja, de brio, forte, serena, severa, amamentou, partiu, voltou, tombou crivada de balas, uma mulher comum, porém com uma história diferenciada de todas as outras de sua época e de seu convívio.

http://www.revistadehistoria.com.br/secao/entrevista/a-vida-nem-sempre-bela-de-maria-bonita

Matéria Dominguinhos Doente

Por: Gilmar Teixeira

Amigos Mendes e Severo:

O cantor e maior sanfoneiro do Brasil, Dominguinhos está muito mal É importante passarmos esta notícia para quem é fã desse grande artista e realizarmos uma grande corrente de oração, para o pronto restabelecimento dessa grande figura humana, que é Dominguinhos.



Sanfoneiro Dominguinhos está internado em estado grave no Recife

O sanfoneiro, cantor e compositor pernambucano Dominguinhos, 71 anos, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) coronariana do Hospital Santa Joana, no bairro do Derby, área central do Recife. Ele deu entrada na unidade na segunda-feira (17). O artista luta contra um câncer de pulmão.

De acordo com o boletim médico divulgado pela unidade de saúde na manhã desta quinta-feira (20), ele foi "admitido com quadro de infecção respiratória e arritmia cardíaca. Está em tratamento antibioticoterápico e cuidados intensos".

Através da nota do hospital, a família do artista pediu apoio. "Neste momento, a família do artista pede a todos por orações e pensamentos positivos. O apoio do público que sempre admirou e acompanhou o seu trabalho é de grande importância", diz o texto.

Dominguinhos (Foto: Luna Markman / G1)
Dominguinhos, em entrevista ao G1 no último dia 13 de
dezembro, em Exu, Pernambuco. (Foto: Luna Markman / G1)

Na última quinta-feira (13), Dominguinhos fez show em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, em Exu, no Sertão pernambucano. Também deu entrevistas e tirou fotos com fãs.

José Domingos de Morais, mais conhecido como Dominguinhos, é natural de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Conheceu Luiz Gonzaga com oito anos de idade. Aos 13 anos, morando no Rio de Janeiro, ganhou a primeira sanfona do Rei do Baião, que três anos mais tarde o consagrou como herdeiro artístico.

Instrumentista, cantor e compositor, em 2002 ganhou o Grammy Latino com o "CD Chegando de Mansinho". Ao longo da carreira, fez parcerias de sucesso com Gilberto Gil, Chico Buarque, Anastácia, Djavan, entre outros. Atualmente, Dominguinhos é considerado o sanfoneiro mais importante do país.
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 G1 - Sanfoneiro Dominguinhos está internado em estado grave no Recife - notícias em Pernambuco.

http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2012/12/sanfoneiro-dominguinhos-esta-internado-em-hospital-no-recife.html

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Cartão de Natal Família

Gilmar Teixeira Santos

Desejamos a todos os irmãos (s), familiares e companheiros (as) de jornada, um Feliz Natal e um belíssimo Ano Novo.


 São os votos de Gilmar Teixeira Santos  e família.

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Viagem p/Congresso!!!!!!!!

Por: Paulo Medeiros Gastão

Caros amigos, estamos preparando as condições ideais para participarmos do III Congresso Nacional do Cangaço/2013, a se realizar em outubro na cidade de Vitória da Conquista.

Gostaríamos de saber da sua posição para providências inerentes ao evento.
Aguardamos sua posição o mais breve possível.
Aguarde instruções para confirmação da inscrição.

Grande abraço.
Paulo Gastão p/SBEC.

Enviado pelo autor: 
Paulo Medeiros Gastão

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Neco da Pautília lança suas Memórias na cidade de Floresta Por:GECC

Neco da Pautília, ou: Manoel Cavalcante de Souza, ao lado do pesquisador e escritor Sérgio Dantas
  
O GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará, informa:

Lançamento do livro
"Lembrar e Escrever, não é só querer" -
Memórias do ex-volante Neco de Pautília.
Nesta Sexta-feira
Dia 21/12/2012
Espaço Cultural João Boiadeiro
Floresta-Pernambuco

Angelo Osmiro Barreto
PRESIDENTE DO GECC
Fortaleza-CE

http://cariricangaco.blogspot.com