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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Hoje na História de Mossoró - 22 de Agosto de 2012

Por: Geraldo Maia do Nascimento

Em 21 de agosto de 1872 dava-se a instalação da Estação Telegráfica de Mossoró.

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Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Fontes:

CULTURA TOBIENSE EXALTA O LIVRO “LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE”

Por: Archimedes Marques

O rio sempre corre em direção ao mar para alegremente ganhar a sua liberdade. É a força da natureza exercendo o seu papel. Entretanto, durante o seu percurso, ele vai ganhando velocidade, até o momento em que se defronta com algumas curvas, com alguns obstáculos que fazem diminuir o seu ímpeto de encontrar o grande oceano. Quando passa por esses óbices proporcionados pela mãe natureza, encontra grandes pedras em seu leito, que lhe rasgam a superfície e lhe modifica o curso e o ritmo natural das suas águas.


A vida de todos nós também se assemelha ao curso de um rio. Estamos constantemente traçando planos, buscando um oceano de sonhos e realizações, seja no âmbito pessoal ou profissional. Inúmeras vezes deparamo-nos com obstáculos que nos impedem de seguir adiante da forma inicialmente planejada.


Assim, alegremente, dentro da minha programação o dia 18/08/2012 estava destinado ao Estado da Paraíba. Faria este humilde arremedo de escritor, parte do Conselho de Jurados do V FESMUZA – Festival de Músicas Gonzagueanas, uma das festas mais tradicionais do sertão paraibano, realizado na Comunidade São Francisco (Fazenda Cidade), município de São João do Rio do Peixe. E foi dentro desse contexto que passei a traçar planos para no leito do meu rio também colecionar essa nova experiência para um dia chegar ao oceano dos meus sonhos, vez que esse evento para o meu currículo de vida seria altamente positivo e grandioso, além da minha satisfação pessoal de estar entre amigos fazendo aquilo que tanto gosto relacionado à cultura nordestina.


Contudo, apareceu uma grande pedra em uma das curvas no curso do meu rio que me fez arrefecer para não ter como transpor e participar de tão grandioso evento. A grande pedra, de tão grande que era, dividiu o meu rio de forma tão diversa que teria eu de escolher somente um dos leitos a seguir viagem em busca do grande oceano. Fui convidado de forma irrecusável para fazer o lançamento do meu livro


LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE nas festividades destinadas a Nossa Senhora Imperatriz dos Campos na cidade de Tobias Barreto aqui no nosso querido Estado de Sergipe.

Matriz de N.S.Imperatriz dos Campos

Só me restou expressar as minhas tristes escusas de forma antecipada ao amigo Francisco Alves Cardoso por não poder estar ao mesmo tempo na sua festa em São João do Rio do Peixe e em Tobias Barreto, em decisão que me deixou de coração partido. Quisera eu na minha humilde condição humana ser Onipotente e Onipresente para estar nesses dois lugares tão distantes um do outro no mesmo momento.


O meu imaginário rio agora estava em rota totalmente adversa, ao invés do sertão central paraibano, cursava o sertão sul sergipano. Seria Deus escrevendo certo por linhas tortas?... Ou teria eu escolhido o leito do rio errado?... De uma coisa tenho absoluta certeza: A minha alegria em Tobias Barreto foi uma alegria triste, pois o meu pensamento também estava em São João do Rio do Peixe. A grande vendagem dos meus livros que superou todas as expectativas nem tanto me alegrou, entretanto o que mais me fez feliz e gratificado foi a acolhida do povo tobiense, um povo que de uma forma contundente tem fortes raízes culturais, mais de perto, profundas raízes do seu ancestral maior, o grande poeta, jurista e filósofo, Tobias Barreto de Menezes.

Tobias Barreto de Menezes

O maior de todos os filhos daquela terra que outrora era chamada de Campos do Rio Real, personalidade que tanto enobrece o honra todos os sergipanos, nasceu a 07 de junho de 1839 e faleceu a 26 de junho de 1889, ou seja, no auge dos seus 50 anos de idade.


Tobias Barreto de Menezes estudou as primeiras letras na sua cidade natal, partindo para Estância no ano de 1850 – então das cidades mais evoluídas do Estado de Sergipe – onde estudou música e latim. Logo depois foi estudar na  Bahia e em 1861 quase ingressou na carreira eclesiástica, mas foi em Pernambuco que se fez maior, chegando em Recife no ano de 1862. Fez a Faculdade de Direito e conclui o curso em 1869. Morou na pequena cidade Escada de 1871 a 1881, onde editou um jornal em língua alemã intitulado DEUSTCHER KAMPFER (O Lutador Alemão), época do mais importante movimento intelectual da segunda metade do século XIX.


Foi nesse período da vida desse ilustre sergipano que ele se aproximou da filosofia, da cultura e melhor se aprimorou na língua alemã, tendo sido autodidata nesse idioma, como na maioria dos outros oito idiomas que também falava fluentemente. De Escada, Tobias Barreto foi embora para o Recife após ter tido sua casa cercada pelos capangas dos herdeiros de seu sogro ameaçando-o de morte em virtude desse grande homem – também humanitário e humanista – ter alforriado todos os escravos que correspondiam à sua parcela da herança, como representante de sua esposa.


Em 1882, o "mestiço de Sergipe", como ele mesmo se declarava prestou o concurso para professor da Faculdade de Direito do Recife, classificando-se em primeiro lugar, entretanto, por ser de raça mestiça, somente adentrou à Academia por pressão dos alunos, que apaixonados pela sua retórica assim exigiram a sua colocação.


Na Faculdade, o irreverente Tobias Barreto foi o mais popular e polêmico dos mestres. O seu diferente método de ensino fez com que ele se transformasse no mais amado professor dentre todos os alunos, destarte para o seu espírito dado a polêmicas e discussões com a palavra franqueada para aqueles que bem queriam expressar os seus pensamentos. Com a sua cor morena parda tornou-se também o mais questionado e discriminado dentre aqueles que já tinham ensinado naquela instituição, em especial, os tantos professores conservadores. Declamador, polemista, repentista, também trocou desafios poéticos com Casto Alves.


Antonio Frederico de Castro Alves

Tobias Barreto faleceu na pobreza, às vésperas da proclamação da República, deixando seu nome marcado na filosofia e romantismo dos grandes poetas brasileiros.

Fotografia de Elane Marques.

O "mulato desgracioso", como assim, carinhosamente o descreveu Graça Aranha, que também fora aluno do grande Tobias Barreto, em seu livro intitulado “Meu próprio Romance” em poucas palavras disse tudo que achava e realmente vinha a ser o seu mestre dos mestres: VOLTAR A TOBIAS BARRETO É PROGREDIR.

Monumento do grande Tobias Barreto

Assim sendo, mesmo com essa máxima de voltarmos ao mestre Tobias Barreto para progredirmos, ainda hoje esse grande sergipano não é amplamente reconhecido na linha de frente entre os mais notáveis da cultura brasileira, entretanto, não há como negar a imensa e profunda influência do seu pensamento em muitos espíritos brilhantes daquele tempo. Foram inúmeras personalidades culturais que não esconderam a origem comum e o núcleo fundamental da mesma inspiração. Entre eles, é fácil citar Fausto Cardoso, Silvio Romero, Graça Aranha e Clóvis Beviláqua.


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De volta à realidade do meu imaginário, assim como as pedras modificam o curso e a velocidade dos rios, modificou o meu e então, pode ser que os percalços nessa navegação escolhida me deixem feridas e cicatrizes que me façam esperar mais tempo para alcançar os meus mais profundos sonhos de alcançar o grande oceano, assim sendo, peço desculpas a São João do Rio do Peixe pela minha escolha e louvo a cultura do povo de Tobias Barreto que bem soube exaltar o meu livro “LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE” e em nome dos amigos Jose Edson Trindade e Isabel Cristina Rodrigues Andrade saúdo os demais tobienses.

Archimedes Marques (Escritor e Delegado de Policia Civil no Estado de Sergipe) archimedes-marques@bol.com.br

Enviado pelo autor: 
Dr. Archimedes Marques

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Luiz Gonzaga: Seu Centenário pela Ótica do Site baladas da Ilha.

Por: João de Sousa Lima

Luiz Gonzaga teve seu centenário comemorado na cidade de Paulo Afonso e no momento foram lançados um livro e um vídeo-documentário sobre a vida e a obra desse grandioso artista. O Site baladas da Ilha realizou a cobertura do evento com a maestria de Rogerinho e Edno.
Em todo Brasil está sendo comemorado os 100 anos do Rei do Baião. Luiz é tema único nos espaços culturais e artisticos.



O artista retratado pela visão do artista plástico Falcão.


Outra tela do artista Falcão e que hoje faz parte do acervo de João de Sousa Lima


Todas as idades em apreciação a obra de Luiz Gonzaga.


Bosco e Domingos no Centenário de Luiz Gonzaga.


Os escritores Gilmar Teixeira e João de Sousa Lima


A missa para Gonzagão.


Glória Lira exibe a camisa em homenagem ao Rei do Baião.


Dr. Luis Alberto e o poeta Jotalunas, presenças sempre marcantes nos eventos culturais

Extraído do blog do escritor e pesquisador do cangaço:
João de Sousa Lima

http://www.joaodesousalima.com/2012/08/luiz-gonzaga-seu-centenario-pela-otica.html

LANÇAMENTO MINISSÉRIE

Por: Aderbal Nogueira

Amanhã, dia 22/agosto, às 19 horas, no Auditório Deputado João Frederico Ferreira Gomes, Anexo II da Assembleia Legislativa do Ceará, estão todos convidados para a Avant-Première da minissérie Sedição de Juazeiro.

SEDIÇÃO DE JUAZEIRO - Trailer Oficial


Uma produção da Laser Vídeo
Enviado pelo cineasta e pesquisador do cangaço:  
Aderbal Nogueira

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Personagens Terciários

Cosme de Farias

Ele foi Major sem nunca ter servido as Forças Armadas e Advogado sem diploma de Bacharel. O último rábula da Bahia ficou conhecido pela astúcia ao defender os mais pobres nos tribunais. Cosme de Farias foi mais que um profissional do Direito preocupado com as causas sociais. Mesmo sem ter concluído o curso primário, foi pioneiro na luta contra o analfabetismo na Bahia. Deputado e Vereador, levou às últimas consequências seu ideal franciscano: morreu pobre, na tapera onde vivia na Quinta das Beatas, hoje bairro denominado:

Certo dia, o juiz Vicente Tourinho perguntou à platéia quem poderia defender um ladrão abandonado pelo advogado à beira do júri.

Um rapazola mulato, traços grosseiros e cara de menino ergueu-se e respondeu: "Eu". O voluntário não conhecia o processo e nunca encontrara o réu - negro e pobre, acusado de roubo de 500 réis - mas não concordava em vê-lo sem dar a sua explicação sobre os fatos

O rábula classificava como uma das suas causas mais difíceis a concessão do habeas-corpus para 36 grevistas, funcionários da Leste Brasileiro. Entre as mais famosas está a defesa de 

Dadá assistindo a retirada dos ossos do companheiro Corisco

Sérgia Ribeiro da Silva, apelidada de "Dadá" e única mulher do cangaço a manipular armas.

Em 1942, Cosme impetrou recurso pela soltura da viúva do alagoano Corisco, o Diabo Louro. 


Corisco e o cangaceiro Vinte e Cinco - Este último ainda está vivo e segundo o escritor João de Sousa Lima, reside em Alagoas 

Dadá foi ferida na perna direita (mais tarde, amputada) e aprisionada pelas Forças Volantes, em 1940, numa ação encerrada com a morte do seu marido.



Fontes: Blog Luiz Nassif
http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2011_11_01_archive.html