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sexta-feira, 22 de junho de 2012

João Batista de Almeida Lopes

Cantor: João Mossoró

João Batista de Almeida Lopes - o cantor João Mossoró, nasceu na cidade de Mossoró - Estado do Rio Grande do Norte, no dia 15 de Janeiro de 1947. Filho de  Messias Lopes de Macedo e Joana Almeida Lopes. Começou a carreira artística em 1958, quando fundou, com seus irmãos Oséas Lopes e Hermelinda, o Trio Mossoró. Dois anos depois, o trio foi apadrinhado por João do Vale, e, por ele, foi levado para a gravadora Copacabana. Ao todo, o trio gravou uma série de doze LPs.


Em 1972, o Trio Mossoró gravou "Pequiniquê", com Abdon Santos, no LP "Transamazônica o paraíso da esperança", lançado pela gravadora Copacabana. Em 1974, teve a música "Despedida" gravada por Carlos André, no LP "O apaixonado", da gravadora Beverly. No mesmo ano, compôs com Oséias Lopes, a "Homenagem a Messias Lopes"; com Gebardo Moreira, "Ponte Rio- Niterói" e "Por amor demais", e, ainda, com Abdon Santos, o forró "Caçador de Sumaré" gravadas pelo Trio Mossoró, no LP "Praça dos seresteiros".

Da esquerda para à direita:
Oséas Lopes, hoje, Carlos André, João Mossoró e Hermelinda Lopes

Em 1975, "Canto de amor", com Sérgio Moreira, foi gravado pelo Trio Mossoró, no LP "Forró do velho Inácio". Dois anos depois, "Despedida", com Oséias Lopes, e "Só recordando", com Jorge W. Porreca, foram gravadas pelo Trio Mossoró, no LP Forró do mexe mexe".

Bartô Galeno

Em 1978, o cantor Bartô Galeno gravou "Iza", parceria com João Mossoró, no LP "Só lembranças". No ano seguinte, "Como é triste saber", parceria de João Mossoró com Ivan Peter, e "Somos dois apaixonados", com Bastinho Calixto foram gravadas por Ivan Peter, em LP Tapecar.

Cantor Carlos André

Ainda em 1979, Carlos André (seu irmão), gravou "Entre quatro paredes", com Jacinto José, no LP "O apaixonado - volume 6". Em 1981, com a dissolução do Trio Mossoró, passou a seguir carreira solo. No mesmo ano, lançou, pela RCA Victor, o compacto simples "De dois em dois". Em 1985, fez uma participação especial no disco "Forró verdadeiro", lançado pela Chantecler, por sua irmã, a cantora

Cantora Hermelinda Lopes

Hermelinda, com quem cantou junto as faixas "A lhe procurar", de sua autoria, Bastinho Calixto e Zé Ramos, e "O adeus de quem tanto amei", de Bastinho Calixto, Reginaldo Régis e Camarão. Em 1986, o forró "A lhe procurar", com Bastinho Calixto e José Ramos, foi gravado por Hermelinda, no LP "Forró verdadeiro".

João Mossoró, à esquerda, Hermelinda e Carlos André

Em 1993, Carlos André gravou "Tonelada de forró", com Bastinho Calixto e Oseinha, no LP "Para recordar e xamegar", lançado pela gravadora CID. Em 1998, gravou, de forma independente, o CD "Um canto de amor", no qual interpretou obras de sua autoria como "Aplausos pro meu coração", com Bastinho Calixto, "A lhe procurar", com Bastinho Calixto e Zé Ramos, "Liberdade ou servidão", com Fernando Santos, "Minhas janelas", com Fernando Santos, "Monaliza", com João Silva, "Volta pra casa amor", com Bastinho Calixto, e "Não tenho culpa de nascer assim", com João do Vale. Em 2003, lançou o CD Maré cheia" no qual incluiu músicas de Luiz Vieira, Waldir Machado, Herivelto Martins e Geraldo do Norte, entre outros

O rei do baião - Luiz Gonzaga

Em 2004, lançou o CD "O mito e a arte de Luiz Gonzaga", no qual homenageou o Rei do Baião, disco que mereceu todo um programa (2 horas) da série "Ricardo Cravo Albin convida" transmitido aos domingos e 2ª feiras pela Rádio MEC. Nesse disco, interpretou "A volta da asa branca", "Lascando cano", e "Algodão" de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, "Penera o xerém", "Dezessete e setecentos" e "Quer ir mais eu vamo", de Luiz Gonzaga e Miguel Lima, "Roendo unhas" e "Retrato de um forró", de Luiz Gonzaga e Luiz Ramalho, "Danado de bom", "Vou te dar um cheiro", "A acácia amarela", com João Silva, "Baião de Vassouras", de Luiz Gonzaga e David Nasser, "Marcha da Petrobras", de Luiz Gonzaga e Nelson Carvalho, "Buraco de tatu", de Luiz Gonzaga, "Juazeiro", de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira e "De Terezina a São Luiz", de Luiz Gonzaga e João do Vale, entre outros.

Lampião em entrevista no ano de 1926 no Ceará


Referindo-se a seus coiteiros, Lampião esclareceu:

- Não tenho tido propriamente protetores. A família Pereira (no caso, a do Sinhô Pereira, primeiro e seu único patrão), de Pajeú, é que tem me protegido, mais ou menos. Todavia, conto por toda parte com bons amigos, que me facilitam tudo e me consideram eficazmente quando me acho muito perseguido pelos governos. Se não tivesse de procurar meios para a manutenção dos meus companheiros, poderia ficar oculto indefinitivamente, sem nunca ser descoberto pelas forças que me perseguem. De todos meus protetores, só um traiu-me. 

Coronel José Pereira de Lima

Foi o coronel José Pereira Lima, chefe político de Princesa. É um homem perverso, falso e desonesto, a quem durante anos servi, prestando os mais vantajosos favores de nossa profissão.

http://www.sertaoinformado.com.br/conteudo.php?id=20451&sec=2&cat=Marcelino%20Mariz 

Ângelo Roque - O cangaceiro Labareda

Por: Juarez Conrado - (Jornalista)

Segundo ele, sua entrada no crime ocorreu no município de Tacaratu, em Pernambuco, onde nasceu e se criou. Foi responsável pelo assassinato de um soldado, muito mulherengo, que, mesmo já mantendo três jovens como amantes, insistia em tentar, de todas as maneiras, conquistar uma irmã do futuro cangaceiro, a mais jovem, identificada como Flora, de Zefa.

 
O cangaceiro Labareda

Labareda, apesar das advertências feitas à mesma, de que não permitiria, de modo algum, seu relacionamento com o militar, soube através de um garoto de nome Firmino, que o policial já havia acertado a fuga com a garota, no dia imediato. Ela, inclusive, recebera instruções de como proceder para encontrá-lo. Segundo Firmino, a jovem deveria ir bem cedo a uma plantação de mamona, de onde partiriam de Tacaratu, aproveitando o fato de sua transferência para outra localidade.

A moça não chegou a cumprir as orientações do militar. À hora aprazada, Labareda, depois de instruir sua irmã a aguardá-lo enquanto iria rapidamente ao curral, dirigiu-se às mamoneiras. Pouco depois, sem imaginar que havia assinado sua própria sentença de morte, chegava o galante conquistador, que, sem tempo, se quer, para fugir, recebeu dois balaços desferidos por Ângelo Roque, então com 18 anos, morrendo instantaneamente.

Labareda não retornou para casa, refugiando-se na fazenda de velho e antigo amigo da família, conhecido “coiteiro” de Lampião.

O rei Lampião

Ali permaneceu durante alguns dias, onde foi apresentado ao celerado como “menino de grande coragem”, que poderia, a partir daquele momento, viajar em sua companhia na condição de mais novo integrante do grupo de facínoras.

Como a informação de que era fugitivo da polícia pela prática de assassinato, que teve como vítima um “macaco” (policial), Labareda credenciou-se a integrar no bando.

Palácio da Baronesa Joana Vieira Siqueira Torres

Quatro dias depois, teve sua primeira prova de fogo como cangaceiro: a invasão da propriedade da octogenária

Baronesa Joana Vieira Siqueira Torres 
 Foto cedida gentilmente pelo escritor  João de Sousa Lima

Joana Vieira Siqueira Torres, baronesa de Água Branca, que foi saqueada pelos bandidos, dela levando grande soma em dinheiro e jóias de alto valor.

Fonte: 
Livro do jornalista Juarez Conrado
"Lampião Assaltos e Morte em Sergipe"
Publicado em Aracaju - Sergipe
Ano de publicação: 2010

Todos nós somos responsáveis por ele!

MAIS AMOR AO PLANETA TERRA

Todos os seres vivos dependem do meio ambiente para sobreviver; da água, do ar, das plantas, dos animais e das pessoas.

O nosso planeta está passando por momentos delicados e necessita de cuidados. Temos o dever de defendê-lo e preservá-lo para as gerações presentes e futuras. Vamos cuidar desse planeta que é a nossa casa, nossa vida, nossa aobrevivência.

Revista Meio Ambiente e Cidadania
Turma do Xaxado

DO CÁLICE QUE BEBEREI (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa(*)
Rangel Alves da Costa

DO CÁLICE QUE BEBEREI
                               
Não é o mesmo cálice onde Jesus Cristo bebeu vinho na última ceia e que mais tarde José de Arimateia recolheria parte do sangue vertido pelo filho de Deus ao ser crucificado.
 
Também não é o cálice celta com o seu poder mágico de curar, transformar, fazer renascer. Muito menos do invólucro tanto procurado pelos Cavaleiros da Távola Redonda na época do Rei Artur.
 
Infelizmente também tenho a dizer que o cálice não é o mesmo que supostamente havia sido escondido a sete chaves pelos Templários, essa ordem religiosa que se tornou um mistério dentro da própria Igreja.
 

Não, não beberei do doloroso cálice imposto a Cristo no seu sofrimento. Ele sabia da iminência do pior que viria acontecer, já pressentia o martírio que sofreria. Então pede ao Pai que afaste de si o cálice transbordando o seu próprio sangue.

E nesse momento de dor e tormento disse Jesus, segundo o Evangelho de Mateus: “Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres” (26,39); “Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!” (26,42).

E o Evangelho de Marcos diz o mesmo: “Aba! (Pai!), suplicava ele. Tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Contudo, não se faça o que eu quero, senão o que tu queres” (14,36). Repetido no Evangelho de Lucas: “Pai, se é de teu agrado, afasta de mim este cálice! Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua” (22,42).

Então, se o padecimento fosse seu inevitável destino, morrendo em nome da salvação, que a lança do soldado romano Longinus transpassasse a pele, ferisse seu ventre, seu peito, seu coração, porque assim estava escrito. Daí Ele dizer que se esta for a vontade do Pai que o cálice se encha do sangue derramado no seu grito de dor.


Mas quem sou eu para antever o padecimento futuro, para temer o que mais tarde venha me acontecer, se não cimentei pelo caminho o passo firme daqueles que sabem que serão tentados? Cimentando o caminho, quando o cálice lhe é oferecido, este já não terá força para destruir tudo o que foi construído.

Humano que sou, frágil, capaz de trair a mim mesmo, dificilmente suportaria ter adiante um cálice transbordante que não desejasse derramá-lo dentro de mim. E depois, ébrio sem conhecer da bebida, apenas sofrer as consequências e penitenciar-me indagando por que primeiro não conhecer a bebida para depois bebê-la, por que primeiro não conhecer a estrada para depois caminhar, por que primeiro não prestar atenção para depois fazer.

Beberei do cálice da salvação. Diz a Bíblia, no Salmo 115,4: “Erguerei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor”. Eis que com o Seu sofrimento aprendi a evitar muitos dos cálices que todos os dias me são impostos. E estando sobre a proteção divina, o líquido venenoso será transformado em suave deleite.

Mas qual será o cálice da salvação, se muitas vezes a sede é tanta que somos levados forçadamente ao erro, ao pecado, a cometer injustiças? Creio que o cálice da dor e do sofrimento que se experimenta diretamente é bebida que só deve ser sorvida com máximo temor, ainda que o seu conteúdo pareça tão belo, agradável e confortante, sem apresentar perigo ou ameaça alguma.

Somos frágeis demais, há que se repetir. Somos um nada, um simples grão. E nessa condição qualquer pingo que se derrame diante poderá ter o dom da inundação, da destruição, da completa devastação. E eis porque a bebida sempre é oferecida em taça reluzente, rica, brilhosa: simplesmente para o encanto com o nefasto conteúdo.


Porque somos frágeis demais, somos um grão no tempo, não nos resta outra coisa senão tomar na mão este cálice e nos perguntar, antes de aproximá-lo à boca, se temos forças para suportar a dor que virá. Jesus sabia das marcas profundas que sofreria, e por isso mesmo pediu para que o cálice lhe fosse afastado. E nós, temos forças para evitá-lo?

Mas não evitarei o cálice se vejo por dentro, misturada à bebida, a lição do Senhor. Bebeu do cálice tomando para si a sede do homem, em nome deste todo o sofrimento, e por isso mesmo não deixaria que o seu filho padecesse o mesmo tormento.


(*)Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

Flor (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa(*) 

Flor


Fazer a flor
que semeou
colher a flor
sentir a flor
beijar a flor
querer a flor
suado perfume
que exalou
tomando o corpo
tanto calor
tudo em flor
pétala em cor
fazer amor
amar a flor

outono agora
veio o adeus
e foi embora
mas me deixou
tanto sabor
tanto amor
palavra meiga
que se calou
tomou a porta
pé caminhou
foi adiante
levou a flor
levou a face
levou o amor
quero um grão
um beijo apenas
um grão de flor
beijo de amor
dê-me minha flor
a tua flor.


(*)Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com