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quarta-feira, 20 de junho de 2012

NORTERIOGRANDENSES ILUSTRES - XI - Francisco Faustino de Sousa

Por: José Ozildo dos Santos
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Político, industrial e historiador, nasceu a 19 de maio de 1861, na Fazenda ‘Pintos’, nos arredores da atual cidade de Mossoró, sendo filho do casal Silvério Ciriáco de Sousa e Joaquina Maria de Góis. Em sua terra natal, inicialmente, dedicou-se ao comércio.

 Francisco Faustino de Sousa

Posteriormente, ingressando no serviço público, tornou-se Escrivão e depois Agente de Rendas Gerais (1883), Procurador de Rendas do Mercado Público, Secretário da Câmara Municipal, Coletor de Rendas Estaduais, Secretário da Intendência Municipal e Delegado de Polícia (1894).

Funcionário público de carreira e comandante da 22ª Briga da Guarda Nacional, serviu ao Rio Grande do Norte e do Amazonas. Exonerando-se de suas funções, instalou-se em Areia Branca, no litoral norte-riograndense, fazendo-se industrial salineiro. E, ingressando na política, elegeu-se deputado estadual para a legislatura de 1898-1900.

Amigo e correligionário do Coronel Francisco Gurgel de Oliveira, acompanhou aquele líder mossoroense em seu ostracismo, após seu rompimento com o senador Pedro Velho, recusando todos os convite feito pelo Governador Ferreira Chaves, para retornar à vida pública.

Autodidata, no ostracismo, dedicou-se às pesquisas históricas, salvando do esquecimento e das traças, valiosos documentos e fatos da história do Oeste potiguar. Pesquisador abnegado e consciente, revelou-se o maior conhecedor da história mossoroense.

Quando da famosa ‘Questão de Grossos’, colaborou com o Conselheiro Rui Barbosa, fornecendo-lhe importantes documentos, que serviram para instruir o processo que deu ganho de causa ao Rio Grande do Norte.
Em 1910, no Governo Alberto Maranhão, retornou ao cenário político potiguar, eleito deputado para a legislatura de 1910-1912, pelo Partido Republicando Federal. Reeleito, ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa Estadual durante os triênios de 1916-1917, 1921-1923, 1924-1926 e de 1927-1929.

Na Assembleia Legislativa, Francisco Fausto teve uma atuação destacada. De sua ação parlamentar, resultou a elevação da vila de Areia Branca, à categoria de cidade, por força da Lei Estadual nº 656, de 22 de outubro de 1927.

Presidente do Conselho da Intendência de Areia Branca, administrou aquela vila de 1914 a 1927, quando tornou seu primeiro prefeito, após a criação do referido cargo, pela Constituição Estadual promulgada no ano anterior. E, estava-se à frente da administração do referido município, quando eclodiu o movimento revolucionário de 1930, sendo substituído a 9 de outubro pelo Coronel Francisco Solon Sobrinho, nomeado pela Junta Governativa, instalado no Governo do Estado.

Cidadão de larga folha de serviços prestados à Areia Branca ali faleceu a 14 de janeiro de 1931, aos 69 anos de idade. Historiador renomado e grande autoridade no campo da genealogia, Francisco Fausto de Sousa é patrono da cadeira nº 32 da Academia Norte-Riograndense de Letras.

Publicou valiosos estudos, dentre eles, uma ‘História de Mossoró’, bastante documentada, que ainda hoje, constituiu o melhor livro histórico sobre a capital do Oeste norte-riograndense. Um neto seu, de igual nome, magistrado de reconhecida cultura, ascendeu à Presidência do Tribunal Superior do Trabalho, em 2002.

Extraído do blog:
"Construindo a História"
do pesquisador
José Ozildo dos Santos

Um cenário violento - O cenário nas décadas de 20 e 30.

Por: Lemuel Rodrigues

Os sertões do nordeste brasileiro no início do século XX foram o cenário e o refúgio de pessoas que derramaram muito sangue. Além da seca castigante, do descaso político, do total abandono da população pobre do Nordeste, ainda era preciso sobreviver ao cenário de grande violência e de ausência de direitos.

No período compreendido entre 1920 e 1930, já não havia mais o cangaço romântico praticado por cangaceiros que se mostravam próximos do povo e foi época marcada pelo cangaço mais violento, em que são muitos os exemplos de matança com o proposto de roubar e de ampliar a fama dos seus ícones.

No entanto, a violência não estava apenas refugiada na caatinga, nas temidas figuras dos cangaceiros. É o que explica o professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), historiador Lemuel Rodrigues.

Para uma compreensão da temática da violência no contexto do cangaço, Lemuel lembra que é preciso entender a violência de forma ampla:

“Precisamos lembrar que o sertanejo sofria a seca e tinha poucas oportunidades. Se não fosse comerciante, se não tivesse acesso aos estudos como as famílias da elite, seria agricultor, policial ou cangaceiro. Era o tempo do coronelismo em que os grandes fazendeiros detinham o poder político, oprimiam e mandavam na polícia e esta atendia aos seus interesses. Esse era o cenário na época. O Estado não oferecia proteção e nem garantia dos direitos e o cidadão precisava se armar para defender a sua vida e de sua família. Por isso a violência não estava apenas no cangaço”, explica.

A mulher sertaneja

Nesse ambiente, o professor lembra sobre como a mulher sertaneja dessa época, totalmente subserviente ao modelo patriarcal, era alvo constante de violência:


“A mulher dessa época sofria violência do Estado que a considerava inferior. Mas ela era alvo de violência dentro da própria família. Não se podia falar de cidadania à mulher como se fala hoje. Algumas mulheres se destacaram, mas foram casos isolados dentro de uma sociedade puramente machista”, analisa.

Quando observados os casos de violência a mulheres pelos cangaceiros, havia o sequestro de meninas para que elas lhes servissem no bando, quando não eram violentadas, ou mesmo ferradas (com ferro quente) no rosto como acontecia com as vítimas do cangaceiro Zé Baiano.


“Sabemos que existem pesquisadores que olham o cangaceiro como bandido e outros que o observam como frutos da sociedade dessa época. Porém, o que prevaleceu enquanto memória na imprensa é a visão do cangaceiro como bandido, perigoso e violento, e precisamos pensar mais sobre esses discursos. Sabemos que a própria polícia na época agia com a mesma violência em relação aos cangaceiros, uma prova disso é a imagem das cabeças degoladas quando do ataque surpresa ao bando de lampião.

Uma prática (de degola) que remete a outros momentos da história como foi feito com Tiradentes, por exemplo. Era uma forma de mostrar poder e de que servisse de exemplo para os outros”, relembra Lemuel.

Dizem alguns pesquisadores que com a entrada de algumas mulheres ao bando de Lampião, houve uma maior sensibilização para os atos de crueldade contra inimigos e contra outras mulheres:

“As mulheres, de acordo com alguns pesquisadores, sensibilizaram o ambiente do cangaço porque a própria presença feminina ali acalmava. Elas humanizaram as feras”, ressalta Lemuel Rodrigues.

 Lemuel Rodrigues é atualmente o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN),  e historiador.

Quer saber mais sobre o Rei do Cangaço chick no link



A CASA DO GONZAGÃO NO SÃO JOÃO DE CAMPINA GRANDE

'Casa do Gonzagão' em Campina expõe réplica da oficina de sanfona do Seu Januário

Este ano, o São João de Campina Grande presta uma justa e grande homenagem a Luiz Gonzaga pelo seu centenário. E para enriquecer ainda mais as reverências ao Rei do Baião, foi montada no Parque do Povo a Casa do Gonzagão.

O espaço é uma réplica da casa onde Luiz morou em Exú-PE, e funcionará como um espécie de Museu expondo toda a história de vida dele. Ela será aberta ao público a partir das 20 h desta sexta-feira, 15 de junho. Os visitantes da Casa terão a oportunidade de obter informações detalhadas sobre as obras do artista, além de estar num espaço rústico que remonta aos ambientes onde viveu Luiz Gonzaga.

Casa do Gonzagão- A Casa compreende uma área de 300 m², e foi dividida em três ambientes: a entrada com a representação da casa onde Luiz Gonzaga morou em Exú-PE,  a segunda parte com os aspectos da casa de seu pai, Seu Januário, onde viveu durante a infância. Já no terceiro ambiente está o Museu de Luiz Gonzaga, com imagens do Rei e sua biografia completa.

Toda a trajetória de Luiz está cronologicamente exposta em painéis que medem 3 metros de altura, e dividida em seis épocas, desde seu nascimento em 1912 até o ano em que o país despediu-se do Rei do Baião, em 1989.

O ambiente é todo climatizado, está situado na parte de cima do Parque do Povo e funcionará até o dia 01 de julho, data em que se encerra a festa junina de Campina Grande.

O Rei do Baião - Autêntico representante da cultura nordestina, Luiz Gonzaga foi responsável por disseminar o forró, em especial o baião, pelo Brasil sempre na companhia da sua sanfona. O gênio na arte de inventar melodias e harmonias gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções, cantando o cotidiano do sertão nordestino, entre suas maravilhas e injustiças sociais.

‘ABC o Sertão’, ‘Respeita Januário’, ‘Paraíba’, ‘Olha Pro Céu’, ‘Xote das Meninas’, ‘Vida de Viajante’, ‘A Morte do Vaqueiro’, ‘Cigarro de Palha’ e ‘Hora do Adeus’ são algumas das obras que ajudaram a eternizar Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.

Pesquisadores – A Casa Gonzagão embora integrada na cidade cenográfica do Parque do Povo do Maior São João do Mundo, promovido pela Prefeitura Municipal de Campina Grande, é patrocinado pela empresa Estrutural Eventos (do empresário Jomário Souto). É um projeto de uma equipe multidisciplinar envolvendo jornalista cultural Xico Nóbrega, o ensaísta e pesquisador da história de Campina Grande José Edmilson Rodrigues, o historiador e pesquisador Thomas Bruno Oliveira, o designer Marco Túlio e Arthur Nunes, profissional de marketing.

Enviado pelo poeta e pesquisador do cangaço:
Kydelmir Dantas 

O soldado Adrião Pedro

Da esquerda para à direita:
Adrião, Abel, José Araújo, e Antonio Vicente em 17.11.1936

Esta foto foi extraída do livro "A OUTRA FACE DO CANGAÇO",  escrito


por Antonio Vilela de Souza, tendo sido o seu lançamento na noite do dia 12 de Junho de 2012, na UnP - Universidade Potiguar na cidade de Mossoró.

Antonio Vilela de Souza

Em visita à minha residência o escritor Pernambucano da cidade de Garanhuns, autorizou-me a publicação da foto acima, no "blog do Mendes e Mendes", sendo inédita, pertencendo ao seu acervo, presenteada  por um dos familiares do soldado Adrião Pedro, que foi assassinado juntamente com Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros, na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, município de Poço Redondo, no Estado de Sergipe. 

A revolta da Chibata


A Revolta da Chibata
Local:

 A Revolta da Chibata foi um movimento de militares da Marinha do Brasil, planejado por cerca de dois anos e que culminou com um motim que se estendeu de 22 até 27 de novembro de 1910 na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, à época a capital do país

Causas:

 Os castigos físicos, abolidos na Marinha do Brasil um dia após a Proclamação da República (1889), foram restabelecidos no ano seguinte (1890) por um decreto nunca publicado no Diário Oficial, o qual, mesmo assim, foi tomado por base pela Marinha de Guerra, estando nele previstas:
“Para as faltas leves, prisão a ferro na solitária, por um a cinco dias, a pão e água; faltas leves repetidas, idem, por seis dias, no mínimo; faltas graves, vinte e cinco chibatadas, no mínimo."
Os marinheiros nacionais, quase todos negros ou mulatos comandados por um oficialato branco, em contato cotidiano com as marinhas de países mais desenvolvidos à época, não podiam deixar de notar que as mesmas não mais adotavam esse tipo de punição em suas belonaves, considerada como degradante. O uso de castigos físicos era semelhante aos maus-tratos da escravidão, abolida no país desde 1888. Paralelamente, a reforma e a renovação dos equipamentos e técnicas da Marinha do Brasil eram incompatíveis com um código disciplinar que remontava aos séculos XVIII e XIX.

Objetivos:

O objetivo dos revoltosos era acabar com as chicotadas ou chibatadas, que ainda faziam parte do código de disciplina da marinha....além disso, as condições de trabalho eram terríveis, a comida, de péssima qualidade... foi contra isso que os revoltosos tomaram o controle dos navios e ameaçaram bombardear a capital brasileira.

Reação do governo :

O governo manda prender João Cândido e seus companheiros. Dois anos depois, eles são julgados e absolvidos.
Curiosidades:

De acordo com Marco Morel, uma das curiosidades dessa história é que tanto o autor do livro quanto o personagem principal foram perseguidos por seus feitos. Após a vitória do movimento, o gaúcho João Cândido foi preso por um tempo, sofreu torturas e foi expulso da Marinha.

Guerra dos cangaceiros


Local:

A guerra dos cangaceiros ocorreu no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX.
Causas:

As causas do surgimento do cangaço foram de natureza variada. A pobreza, a falta de esperanças e a revolta não foram as únicas. Isso é mais que certo. Mas foram estas circunstâncias as mais importantes para que começassem a surgir os cangaceiros.

Muitos, como dissemos, eram pequenos proprietários, mas mesmo assim tinham que se sujeitar aos coronéis. Do meio do povo sertanejo rude e maltratado surgiram os cangaceiros mais convictos de que lutavam pela sobrevivência.
Objetivos:

Era simples, conforme declarou o cabo Gregório do Nascimento, que assumiu o comando do navio São Paulo: conseguir o fim do castigo corporal e melhorar a alimentação.
Curiosidades:

O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o "Lampião", denominado o "Senhor do Sertão" e também "O Rei do Cangaço". Atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os Estados do Nordeste brasileiro.
Por parte das autoridades Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Para uma parte da população do sertão ele encarnou valores como a bravura, o heroísmo e o senso da honra.

TURMA DO XAXADO E O MEIO AMBIENTE


O DIA DO MEIO AMBIENTE  

Para comemorar a Turma do Xaxado está lançando um livro muito especial que fala dos cuidados que devemos ter com o nosso planeta.

O livro Meio Ambiente e Cidadania (tem 32 páginas colorido em papel reciclato 115 g e capa em cartão 250g). Trata-se de histórias sobre a preservação do nosso planeta e de como devemos ter cuidados com o lixo que produzimos.

Preço de lançamento já com o porte simples dos correios: R$ 20,00

Editora Cedraz – Turma do Xaxado
http://livrosxaxado.blogspot.com.br

Enviado pelo poeta e pesquisador do cangaço:
Kydelmir Dantas

Cangaceiros S/A em discussão do Grupo de João Pessoa

Por: Narciso Dias
Grupo de Estudos do Cangaço da Paraíba reunidos no Sebo Cultural

Na mais recente reunião do Grupo de Estudos do Cangaço da Paraíba, capetaneado pelos confrades Narciso Dias, Jobeno e Jorge Remigio dentre outros, acontecida no Sebo Cultural, houve o debate e analise do recente artigo publicado na Revista Carta Capital, nº 696 , de autoria do jornalista Orlando Margarido, como abaixo em recorte da Matéria "Cangaceiros S/A da Carta Capital:

Estivessem em atividade hoje, os cangaceiros talvez fossem vistos no plenário de alguma casa legislativa do País,- anéis de ouro e prata em profusão e chapéus meia-lua a ostentar nas abas símbolos como a flor-de-lis e a Cruz de Malta. Vaidosos, esses populares bandoleiros, heróis e algozes conviveram com o governo oficial mais do que se esperaria, a exemplo de Lampião, tornado capitão pelo Exército e cooptado pelo Estado Novo no combate à Coluna Prestes. O cangaço barbarizava os que a ele se opunham, latifundiários ou sertanejos, e lançava trocados à comunidade para perpetuar a fama de benevolência.


Fama essa revista por estudos sérios ou publicações que se sustentam no fascínio do fenômeno. A imagem configurou-se em um dos principais instrumentos de legitimação do mito quando aventureiros amadores, como o mascate Benjamin Abrahão, registraram em fotografia estática e em movimento os foras da lei. O imigrante de origem sírio-libanesa foi o único a deixar rastros de sua convivência com o grupo de Lampião, se não o primeiro, por certo o mais longevo e último dos cangaceiros. É esse o material que nos traz o livro Iconografia do Cangaço, lançamento da Terceiro Nome com 144 fotos, a maioria de Abrahão, além de textos de Moacir Assunção e Rubens Fernandes Filho.

A predominância de registros do imigrante se explica pela filiação do organizador Ricardo Albuquerque. Seu avô, Adhemar Bezerra Albuquerque, funcionário de banco no Ceará e documentarista que fundou a Aba Film, emprestou o equipamento para a façanha de Abrahão. O espólio da produtora passou ao que é hoje o Instituto Chico Albuquerque e inclui as cenas filmadas pelo aventureiro com uma Zeiss Ikon Kinamo, agora apresentadas em um DVD de 15 minutos que integra a edição. Tanto nas fotos quanto nas filmagens entre 1935 e 1937 há imagens posadas, raras, do bando a cavalo e de Lampião a distribuir comprimidos aos parceiros perante um cartaz publicitário da Bayer. Incomodado com a propagação dessas imagens na imprensa e nos cinemas, Getúlio Vargas mandou apreendê-las e ordenou a maior ação até aquele momento contra os cangaceiros. As “volantes” dizimaram boa parte do grupo e o próprio Lampião em 28 de julho de 1938. *Leia matéria completa na Edição 696 de Carta Capital.


Com a palavra o Grupo de Estudos do Cangaço da Paraíba: "O presente artigo até tenta assumir uma postura revisionista do tema, primando como diz sobre a revista por estudos sérios ou publicações que se sustentam no fascínio do fenômeno. Cita posições de autores como Frederico Pernambucano de Mello e Luiz Bernardo Pericás, considerados críticos com visão sócio-antropológica do tema. Cita livros interessantes e recém publicados como: Iconografia do Cangaço, organizado por Ricardo Albuquerque e Bonita Maria do Capitão, organizado por Germana Gonçalves de Araújo e Vera Ferreira. Reporta-se a uma nova versão sobre a data de nascimento de Maria Bonita, porém, cometendo gafe de não citar o nome do pesquisador Voldi Ribeiro. 
 
O objetivo principal de analise era identificar coerências e incongruências no teor da matéria. Plagiando uma afirmação do autor, “Quando se trata de cangaço, é verdade, há pouco material unânime”. Inclusive, o texto Cangaceiros S/A. Vejamos algumas afirmações improcedentes, descabidas e inconseqüentes que se seguem: “Lampião, tornardo Capitão pelo exercito e cooptado pelo Estado Novo no combate à Coluna Prestes”. Disparate. Lampião foi ao Juazeiro atendendo o chamado de Floro Bartolomeu, que idealizou incorporar um bando ao Batalhão Patriótico, espécie de grupo paramilitar. Absurdo também dizer que este foi cooptado pelo Estado Novo. O ano era 1926, quem governava o país era Artur Bernardes e o Estado Novo instituiu-se após o golpe de Estado em 1937 no governo Getulio Vargas. Portanto, 11 anos depois. 
 
“Lançava trocados à comunidade pra perpetuar a fama de benevolência”. Desconhecemos essa pratica. Se tal fato ocorreu, foram casos tão raros que não cabe tal afirmação. 
 
“Incomodado com a propagação dessas imagens na imprensa e nos cinemas”. As imagens cinematográficas foram censuradas e confiscadas após primeira e única exibição no Cine Moderno em Fortaleza, para uma platéia restrita, inclusive presente vários membros do governo de exceção. Portanto não houve exibição em cinemas.

Narciso Dias
Membro do Grupo de Estudos do Cangaço da Paraíba
Conselheiro do Cariri Cangaço

Cangaceiros !!! Hoje na Tv O Povo de Fortaleza


Atenção !
Logo mais às 19 horas,Tv O Povo, de Fortaleza,
Apresenta:

Programa Grandes Debates
apresentando um debate sobre o livro
"Iconografia do Cangaço"
com as presenças de:

Ricardo Albuquerque,
Ângelo Osmiro,
Aderbal Nogueira
 e Manoel Severo

Apresentação do jornalista:
 Ruy Lima.

Logo mais "Ao Vivo" na Tv O Povo
Canal 48 (Tv Aberta), 11 (TV Show) e 23 (Net)

Os últimos cangaceiros vivos da saga de Lampião - Acervo - João de Sousa Lima


Dulce Menezes, uma cangaceira sobrevivente do Combate de Angicos

A cangaceira Dulce foi uma das sobreviventes de Angico e hoje reside em campinas, São Paulo. Na foto, da esquerda para direita: Dulce, Dona Dil (sobrinha) e Cicera (irmã de Dulce), hoje com 102 anos de vida. Reside em paulo Afonso.

Você encontrará esta informação no blog do escritor e pesquisador do cangaço - João de Sousa Lima

Clique no link abaixo:


José Alves de Matos, o cangaceiro Vinte e Cinco

João de Sousa Lima e o cangaceiro Vinte e Cinco

José Alves de Matos, o cangaceiro Vinte e Cinco, reside em Maceió, Alagoas. Funcionário público aposentado. É dono de uma mente brilhante, relembrando seu passado com detalhes vividos nas caatingas.

Você encontrará esta informação no blog do escritor e pesquisador do cangaço - João de Sousa Lima.

Clique no link abaixo:


Manoel Dantas Loyola, o cangaceiro Candeeiro

João de Sousa Lima e o cangaceiro Candeeiro

Candeeiro reside em Buíque, Pernambuco. Estava presente no combate da Grota do Angico e de lá fugiu baleado no braço direito.

Você encontrará esta informação no blog do escritor e pesquisador do cangaço - João de Sousa Lima.

Clique no link abaixo:


Informação:

 É muito difícil que além destes cangaceiros exista outros no anonimato, vez que os pesquisadores vasculharam todos os Estados do Nordeste, outros de outros Estados, e até o momento não foram encontrados mais remanescentes do bando de Lampião. Estes foram encontrados pelo escritor  João de Sousa Lima, e todos já estão beirando os 100 anos.

Sonhar (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa(*)
Rangel Alves da Costa

Sonhar 


Acordo sempre
querendo sonhar
caminho sempre
querendo sonhar
em tudo que faço
preciso sonhar
em toda a vida
um sonho sonhar

sonhar um sonho
de olhos abertos
pulsando o peito
sentindo a pele
estando acordado
e tanto sonhar
que para o sonho
não precisaria deitar

sonhar assim
sonho espelhado
na tua face
no teu olhar
um sonho assim
de tanto te amar
de tê-la em mim
viver acordado
ao teu lado voar
estando a sonhar
sem sono chegar.


(*)Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com