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sábado, 12 de maio de 2012

O julgamento simulado de Lampião "em versão compacta"

Por: Aderbal Nogueira

Mais um feito de Aderbal Nogueira para a posteridade.

Um tribunal fictício com profissionais de direito reais, envolvidos num processo histórico. Evento organizado por Anildomá Willans presidente da Fundação Cultural Cabras de Lampião no Sítio Passagem das pedras, terras que pertenceram à Dona Jacosa, avó de Lampião no dia 13 de Abril de 2000, 65 anos após sua morte.
Eis o elenco
Assis Timóteo: Juiz
Luiz Lorena (In memoriam): Promotor
Franklin Machado: Advogado
Antonio Amaury: Assistente de defesa

Uma encenação, mas de valor jurídico.


ADENDO

Processos contra cangaceiro Lampião encontram-se guardados no Memorial do Poder Judiciário de Alagoas. Reportagem da TV Tribuna com apresentação de Fernanda Lins e 
participação deJairo Luiz.


Uma produção da Laser Vídeo

Conhecedores da nossa história - Parte 3

Por: Aderbal Nogueira

Amigos.

Vai aí mais um capitulo dos CONHECEDORES DA NOSSA HISTÓRIA.

Com Luitgarde, agora fica faltando apenas Renato Casimiro para fecharmos o primeiro assunto.

Espero que esses depoimentos sirvam para tentarmos entender qual o grau do relacionamento entre Lampião e Pe. Cícero.

Aderbal Nogueira


 Enviado pelo cineasta e pesquisador do cangaço:
 Aderbal Nogueira 

Uma produção da Laser Vídeo

Rodolfo Fernandes - o Capitão da Resistência

Por: Kydelmir Dantas

Quando se fala sobre o "Ataque de Lampião a Mossoró", a primeira imagem que se visualiza é a do bando comandado pelo seu famoso chefe; só se fala na morte de Jararaca. o resto fica relegado a segundo plano. Pouco se fala sobre a Resistência e Mossoró a este ataque e há até quem duvide do acontecido, talvez ou só para se promover como discordante.

Como discordar de uma verdade histórica? Será que dezenas de homens probos e honestos iriam inventá-la, apenas para aparecer? E o que dizer das centenas de pessoas transportadas para Areia Branca, por via férrea, carros, carroças e animais? Sem se falar das que se embrenharam nos matos ou se fecharam em suas casas. Muitos viram o grupo passando, escutaram o tiroteio; viram o corpo de Colchete em frente à Igreja Matriz, visitaram Jararaca na cadeia.

Acima de tudo isto, temos a atitude serena e corajosa de um homem que, desde os primeiros boatos, há meses, vinha se preparando para resistir a esse ataque.


O único que acreditou na audácia de Lampião, Massilon Leite, Jararaca, Sabino e seus companheiros. Que procurou  reunir seus munícipes e não achou respaldo, no início; procurou se comunicar com o governo estadual para fortalecer o destacamento policial militar; comprou armas e munições, fazendo estoques até o momento certo para a sua distribuição; procurou e obteve ajuda de comerciantes para preparar a defesa e, por fim, foi coerente ao responder com um “Não” aos bilhetes enviados pelo Rei do Cangaço.

Este, que veio de Port”Alegre-RN para cumprir o seu destino como Cidadão e Prefeito deste município, é digno de ser lembrado e festejado por todos. Devido a sua coragem e arrojo, Mossoró faz parte da história do Cangaço.

Foi aqui onde Lampião teve e reconheceu uma grande derrota, deixando um morto, um preso e levando alguns baleados. Ainda hoje encontramos sobreviventes que ratificam nossas palavras, rememorando os acontecimentos do 13 de Junho de 1927.


Graças a a este homem e seus amigos, Mossoró não foi saqueada, como Souza-PB (1924) ou Apodi (10/05/27); por isto é que devemos dar vivas ao Coronel RODOLFO FERNANDES, o homem que, assim disseram: “Encarnou toda a bravura cívica dessa gente na hora amarga do desafio lampionesco”.

Antonio Kydelmir Dantas de Oliveira – Pesquisador, agrônomo e escritor, de Nova Floresta – PB. Artigo também publicado no jornal O Mossoroense em 13 de Junho de 1996.

Fonte:
"Nas Garras de Lampião"
Autor: Raimundo Soares de Brito (Raibrito)
Ano de Publicação: 2006
Pág: 113

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Doces lábios de minha amada (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa


Doces lábios de minha amada


Nunca mais mordi a manhã
nunca mais colhi favo de mel
nunca mais a fruta docinha
nunca mais a doçura da bala
nunca mais a sede de açúcar
porque não preciso mais
nunca mais...

quebrei a dieta do coração
de todas a melhor refeição
um engenho refinando o prazer
sabor moreno de embevecer
faminto pelo prato que vejo
lábio adoçando desejo
teu beijo...

mesa na boca e sobremesa
cor apaixonada de framboesa
como é gostoso senti-la assim
a fartura se fazendo em mim
bela amada que cortejo
implorando mais um
mais um beijo...



Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com