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domingo, 22 de abril de 2012

Curiosidade mórbida

Por Sarchel Necesio
 
Quanto tempo a gente permanece consciente após ter a cabeça decepada?
... Quando degolaram minha cabeça / passei mais de dois minutos / vendo meu corpo tremendo...Sangue de bairro - Chico Science
Em um momento na história, a decapitação era um dos métodos preferidos de execução, em parte graças à guilhotina. Embora muitos países que executam criminosos tenham acabado com este método, ele ainda é usado por certos governos, terroristas e outros. Não há nada mais final do que arrancar a cabeça de alguém. A guilhotina surgiu devido ao desejo de uma morte rápida e relativamente humana. Mas quão rápida ela é? Se sua cabeça fosse cortada fora, você ainda seria capaz de ver ou movê-la, mesmo que por alguns segundos?

Em julho de 1793, uma mulher chamada Charlotte Corday foi executada pela guilhotina pelo assassinato de Jean-Paul Marat, jornalista radical, político e revolucionário. Marat era adorado por suas ideias, e a massa que esperava a guilhotina estava ansiosa para ver Corday pagar. Depois que a lâmina desceu e a cabeça de Corday caiu, um dos executores a pegou e deu um tapa em sua bochecha. De acordo com testemunhas, os olhos de Corday viraram e olharam para o homem, e seu rosto mudou para uma expressão de indignação. Depois desse incidente, pessoas executadas pela guilhotina durante a Revolução eram incitadas a piscar na sequência, e testemunhas afirmaram que a piscada ocorria por até 30 segundos.

O médico francês Gabriel Beaurieux testemunhou a degola de um homem chamado Languille. Ele escreveu que imediatamente após a decapitação, "as pálpebras e os lábios... moveram-se em contrações rítmicas irregulares por cerca de cinco ou seis segundos". Beaurieux chamou o nome de Languille e disse que as pálpebras dele "abriram-se devagar, sem qualquer contração espasmódica" e que "suas pupilas se focaram". Isso aconteceu uma segunda vez, mas na terceira vez que Beaurieux chamou por Languille, não obteve resposta.
Essas histórias parecem dar credibilidade à ideia de que é possível para alguém permanecer consciente, mesmo que por alguns segundos, depois de ser decapitado. Contudo, os médicos mais modernos acreditam que as reações descritas acima são, na verdade, movimentos reflexos dos músculos, em vez de movimento consciente e deliberado. Separado do coração (e, por consequência, do oxigênio), o cérebro imediatamente entra em coma e começa a morrer. De acordo com Harold Hillman, a consciência é "provavelmente perdida entre 2 e 3 segundos, devidos à rápida queda do bombeamento do sangue intracraniano.

Açude
Lagartense.com.br.
Extraído do blog: Lampuo Aceso

Alcino Alves Costa

Por: Juliana Ischiara

Caro Mendes,

Mestre Alcino está se recuperando bem, graças a Deus. Continua internado, aos pouquinhos está retomando o controle de suas ações, já está falando e se alimentando sem ser por sonda. Não está andando ainda, mas com a ajuda da fisioterapeuta, fica em pé. 

A luta pela vida foi e está sendo grande, intensa, mas como diz Rangel, nosso guerreiro do sol está vencendo uma batalha por dia... imagine que semana passada tive o privilégio de ouvi-lo tentando lembrar o trecho de  uma música de Tonico e Tinoco, no caso, Tristeza do Jeca, chegando inclusive a cantar um pedacinho... 


Nestes versos tão singelos
Minha bela, meu amor
Prá você quero contar
O meu sofrer e a minha dor


Nem preciso dizer que foi impossível conter as lágrimas, foi incrível!!!! Mesmo estando com a memória um pouco confusa, ele lembrou um pedacinho da música que ele tanto gosta.

Semana passada, passei uns dias com ele em Aracajú, ocasião em que também esteve o amigo Kiko Monteiro e Marcelo Rocha.


Kiko Monteiro, Antonio Amaury, Ivanildo Silveira e Paulo Britto

Minha relação com Alcino é de pai e filha, esse sentimento se estende também a família dele, que me recebem como a caçula da família.

No mais, agradeço em nome da família Alves Costa, pela atenção que o blog tem dado ao nosso mestre Alcino. 

Abraço Fraterno
Juliana Ischiara

Canto à Mãe Terra

Foto: Rosário Pinto

Cordel de Saia orgulha-se em compartilhar com todos que nos acompanham a postagem do poeta Marcos Maírton, num canto em homenagem à Mãe Terra. Mais uma iniciativa do poeta que luta pela preservação do meio ambiente e da qualidade vida do homem e todos os seres vivos com quem dividimos esse espaço planetário e, que precisa ser revitalizado por cada um de nós, dia a dia. Façamos a nossa parte. Cada pequeno gesto, como não jogar um simples papel à calçada ou a goma de chicletes, que mata pássaros, que atraídos pelo açúcar vão bicá-los...
Toda vida é preciosa!

22 de abril, Dia da Terra. Da nossa “Mãe Terra”

Chamar nosso Planeta de “Mãe Terra” pode ser uma adesão à Hipótese de Gaia, segundo a qual a Terra é um ser vivo.

Mas pode ser também uma metáfora. Uma forma de reconhecer o quanto ela é generosa e paciente com os filhos que gera, principalmente nós, os mais levados, cujas estrepolias põem em risco a nós mesmos e tantos outros seres vivos, nossos irmãos.

Isso mesmo: IRMÃOS. Porque reconhecer-se filho da “Mãe Terra” é permitir a si mesmo o sentimento da fraternidade não apenas por cada ser humano, mas também por cada animal, cada planta, cada fonte de água...

Em 1855, um índio disse ao presidente dos Estados Unidos: “Os gamos, os cavalos, a majestosa águia, todos são nossos irmãos...”. Mais de meio século antes, na cidade de Assis, um jovem chamado Francisco fazia louvores a Deus pela “nossa mãe, a Terra, que nos sustenta e nos governa, e dá tantos frutos e coloridas flores, e também as ervas”.

No “Dia da Terra”, é um prazer cantar para o Planeta maravilhoso, que, com verdadeiro amor de mãe, nos alimenta, abriga e acolhe carinhosamente...


Voar,
Cruzar teu céu e sobrevoar teu mar
De leve de tocar
E então mergulhar!
Correr,
Pelos teus campos à luz do alvorecer.
Quero te conhecer
E sentir o prazer...
De viver,

Ó, Mãe Terra,
A vida inteira assim.
Pois bem se que sou parte de ti
E tu és parte de mim!

Honório de Medeiros

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Honório de Medeiros é pesquisador do cangaço. Mestre em Direito; Professor de Filosofia do Direito da Universidade Potiguar (Unp); Assessor Jurídico do Estado do Rio Grande do Norte; Advogado (Direito Público); Ensaísta.
Interesse:
Filosofia, Sociologia, Ciência Política, História, Direito e Economia.
Filmes favoritos:
Todos de Charlie Chaplin.
Músicas favoritas:
Livros favoritos
Toda a obra de Sir Karl Raymund Popper.

Luto: juazeirenses lamentam falecimento do Dr. Odílio Camilo

Por: Beto Fernandes

Faleceu na manhã deste domingo em Juazeiro do Norte o conhecido e conceituado médico Odílio Camilo da Silva. Ele sofreu um infarto quando estava em sua residência na Rua da Conceição sendo socorrido para a Clínica São José onde os médicos tentaram reanimá-lo, infelizmente sem sucesso.

Com 74 anos, Dr. Odílio, estava em pleno exercício de suas atividades onde atuava numa equipe de saúde da família na Rua São Bento, Bairro Franciscanos e no Ambulatório Noturno do Bairro Pio XII. Profissional dos mais experientes Dr. Odílio Camilo foi também Secretário Municipal de Saúde na administração do ex-prefeito Mauro Sampaio.
               
O Prefeito Dr. Santana informou estar muito triste com o falecimento do colega de profissão com quem inclusive, trabalhou na última sexta-feira, por ocasião do Programa “CEREST da Comunidade” no Bairro Timbaúbas. “Dr. Odílio deixa um exemplo de vida para seus filhos e netos e para os profissionais de medicina por sua dedicação. Sempre estava disposto a fazer além de suas atribuições como atuante servidor público, ex-secretário de saúde e médico da Atenção Básica de Juazeiro. Externo as mais sinceras condolências a toda família e a toda gente juazeirense neste momento tão difícil”, comentou.

A Secretária de Saúde, Dra. Luciana Matos, também lamenta o falecimento de Odílio Camilo e informa que “que toda a classe médica juazeirense e do Cariri está de luto, principalmente os seus colegas da saúde pública local”.

Dr. Odílio era casado com Rosália Tenório Camilo e pai de Claudio, Cássio, Vanusa e Valéria Tenório Camilo. Tinha ainda dois netos e quatro netas. Seu corpo está sendo velado no Cemitério Anjo da Guarda e o sepultamento acontece nesta segunda-feira.

Jorge Amado e a valorização da cultura popular


(Parte do texto "Diálogos", escrito por Norma Seltzer Goldstein para o "Caderno de Leituras - A literatura de Jorge Amado", destinado a professores)

Outra forma de intertextualidade cara a Jorge Amado é a referência à literatura de cordel. Mark J. Curran considera Tereza Batista cansada de guerra um romance de “cordel em prosa”. Em Tenda dos Milagres, um dos cenários principais é a tipografa do Pelourinho, onde se imprimem folhetos de cordel e se reúnem seus criadores e apreciadores. O diálogo com o cordel transparece em longas epígrafes e subtítulos, como o que anuncia o segundo episódio de Os velhos marinheiros:

Fiel e completa reprodução da narrativa de Chico Pacheco, apresentando substancioso quadro dos costumes e da vida da cidade de Salvador nos começos do século, com ilustres fguras do governo e ricos comerciantes, enjoadas donzelas e excelentes raparigas

Também em Gabriela, cravo e canela, o cordel ecoa no ritmo de passagens em prosa poética:
A vida era boa, bastava viver. Quentar-­se ao sol, tomar banho frio. Mastigar as goiabas, comer manga espada, pimenta morder. Nas ruas andar, cantigas cantar, com um moço dormir. Com outro moço sonhar.

Note-­se o ritmo dos versos de cinco sílabas:

A   vi  da e  ra   bo a
Bas  ta   va  vi  ver
Quen tar   se  ao  sol 
To  mar  ba  nho  fri o

E também as rimas:
nas ruas andar
cantigas cantar
com um moço dormir
com outro moço sonhar

Por vezes, Jorge Amado insere versos nas narrativas, como a “Cantiga para ninar Malvina”, em Gabriela, cravo e canela:

Dorme, menina dormida
teu lindo sonho a sonhar.
No teu leito adormecida
partirás a navegar.

[…]

Meu marido, meu senhor
na minha vida a mandar.
A mandar na minha roupa
no meu perfume a mandar.
A mandar no meu desejo
no meu dormir a mandar.
A mandar nesse meu corpo
nessa minh’alma a mandar.
Direito meu a chorar.
Direito dele a matar.

Os versos de sete sílabas, ou redondilhas maiores, são freqüentes em nossa poesia popular. Aqui, apóiam­-se na repetição e no paralelismo, criando o efeito melódico de acalanto, anunciado no título.

Há diálogos e mais diálogos a serem descobertos pelo leitor de Jorge Amado. Basta ler sua obra e buscar pistas.

Xilogravura de Calasans Neto
Sugestão de leitura:
CURRAN, Mark J. Jorge Amado e a literatura de cordel. Salvador, Fundação Cultural do Estado da 
Bahia/Fundação Casa de Rui Barbosa, 1981.

Postado por Ailton Fernandes

Revendo - Conhecedores de nossa história

Por: Aderbal Nogueira


Caros amigos.
Estou enviando para vocês o primeiro vídeo CONHECEDORES DA NOSSA HISTÓRIA.
Trata-se de um projeto que quero levar para a rede todo mês com os mais diversos assuntos de nossa história. Nem sempre vou trazer algo ligado ao tema cangaço, mas vou procurar sempre trazer algo interessante.
Para começar, um tema bastante polêmico para nós que pesquisamos o cangaço: 'O relacionamento Padre Cicero - Lampião'.
Teremos os depoimentos de 4 renomados pesquisadores do tema. Cada qual de uma escola diferente e com opiniões bem definidas.
Nosso primeiro depoente é Ângelo Osmiro Barreto, Prof. de história, ex-presidente da SBEC e atual Pres. do GECC.
Os próximos entrevistados serão: Bosco André, Profª Luidgarde Barros e Prof. Renato Casimiro.
Espero que, com esses conhecedores da nossa história, possamos aprender algo mais e tirar nossas conclusões, ou então nos confundir mais ainda em um tema tão delicado.
Abraços. 
Aderbal Nogueira
Laser Vídeo
Sócio da SBEC, Diretor do GECC
Conselheiro Cariri Cangaço

Ângelo Osmiro e a Relação de Padre Cícero com o Cangaço


Pesquisador e Escritor Ângelo Osmiro, Presidente do GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará, Conselheiro Cariri Cangaço , Ex-presidente da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço

CONHECEDORES DE NOSSA HISTÓRIA

Uma produção da Laser Vídeo

Enviado pelo cineasta e pesquisador do cangaço:

Aderbal Nogueira

blogdomenesemedes.blogspot.com

A DANÇA DO CIO (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

A DANÇA DO CIO 

Quando estão com desejo sexual intenso, saindo de suas tocas em busca de acasalamento, ainda assim os escorpiões agem com extremo cuidado diante da parceria encontrada. Avistam-se, se querem, se buscam, mas num repente a fêmea pode injetar seu ferrão venenoso no macho e o que seria uma relação se transforma em tragédia.

Nos outros animais há muitas estranhezas também quando os desejos sexuais afloram e o apetite faz com que percam totalmente suas medidas de precaução. Até na selva, perante os bichos selvagens, essa busca pelo outro se reveste de atratividades perigosas e de traições amorosamente premeditadas ou ao acaso do jogo do prazer.

Nem tudo são as mil maravilhas por lá. Verdade é que há bicho que tem o acasalamento como último ato de sua vida. Morre ao namorar, namora para morrer, é traído pela armadilha do outro, se encanta tanto com o prazer da entrega que nem se dá conta do ferrão injetado, da venenosa mordida, do instinto assassino da parceria.

Certas espécies de aranhas morrem depois do sexo. Na fúria sexual, após o prazer, o órgão reprodutor da aranha macho pode se desprender quando tirado rapidamente de dentro da fêmea, o que lhe causa extrema fraqueza e morte pela perda excessiva de líquido correspondente ao sangue.

As estranhezas não param por aí. Como se observa no texto “10 rituais estranhos de acasalamento animal”, disponível no site Insoonia.com (http://www.insoonia.com/10-rituais-estranhos-de-acasalamento animal/), a coisa pega fogo mesmo, e até com vítimas fatais. E diz o seguinte:

“Os chimpanzés pigmeus são uma espécie que se caracteriza por serem obcecados com o sexo. Para eles, acasalar-se é uma forma saudável de resolver problemas e celebrar quando encontram comida. Também participam de práticas homossexuais e orgias. O louva-a-deus fêmea costuma morder e comer a cabeça de seu parceiro durante a relação sexual, já que isto ajuda à entrega de esperma e incrementa suas possibilidades de conceber. Os ratos-marsupiais-australianos também são um pouco perversos. Uma vez que chega a temporada de acasalamento, estas pequenas criaturas se esmeram em encontrar parceiros e podem passar até 12 horas fazendo sexo. Ao final da temporada morrem. Para as girafas, sobretudo os machos, é um desafio acasalar-se devido a seu grande tamanho. Para saber se a fêmea está no cio, ele golpeará suas ancas a espera de que ela urine. Se isto ocorrer e a urina tiver um cheiro característico, então começará a cortejá-la. As lesmas da banana distinguem-se por ter um pênis que mede entre 15 e 20 centímetros, um tamanho impressionante se levarmos em conta que seu corpo mede praticamente o mesmo. Estes animais são hermafroditas. Para poder fecundar, devem escolher um parceiro do mesmo tamanho, caso contrário seu pênis ficará atolado durante o ato sexual e seu parceiro terá que arrancá-lo. Conhecida como Thamnophis sirtalis infernalis ou serpente garter, a fêmea desta espécie exala um feromônio que atrai centenas de machos para que se acasalem com ela. Até 100 serpentes macho participam nestas orgias. Os caracois são hermafroditas e seus genitais estão localizados próximos aos pescoços, bem atrás de seus olhos. Antes de que dois caracoles se acasalem, lançam “dardos de amor”, feitos de cálcio, o que permite armazenar mais espermas em seus úteros. Os casais do Amazona Albifrons ou papagaio da cara branca são muito românticos e se beijam muito durante o acasalamento. O curioso é que para dar um tempero a mais na relação e acender o fogo da paixão, vomitam dentro da boca do outro”.

Pelos exemplos citados, logo se depreende que a dança do cio, do acasalamento, da afloração sexual, pode não ser apenas um estado de receptividade amorosa com consequencias positivas, relaxantes, confortantes. A aranha, por exemplo, ao fim do ato sexual não poderá acender um cigarro nem se virar sorridente de lado para descansar. Vai morrer.

O cio, pois, não é somente o apetite sexual dos animais em determinadas épocas ou o desejo sexual intenso das fêmeas no período da fertilidade, cuja excitabilidade e alterações comportamentais despertam a excitação dos machos. É também a época de tornar o prazer em arma poderosamente fatal. E não se poderia duvidar que a aranha já estivesse pensando em injetar veneno no macho bem antes do apetite todo chegar.
Mesmo que o cio não seja conceito plenamente aplicado aos seres humanos - ainda que muitos não passem de verdadeiros mamíferos -, verdade que é no reino mundano onde ele melhor se caracteriza. E diferentemente do que ocorre com o período de fertilidade nos bichos, nas pessoas isso é o que menos importa. A fome é extrema, a disposição tremenda, a volúpia parecendo insaciável.

Se os homens tivessem as cabeças arrancadas ou veneno injetado pelas fêmeas, e se com isso morressem ou ficassem com visíveis seqüelas, certamente seria um problema grave e difícil de resolver. Mas não menos grave do que os desejos sexuais incontroláveis, a luxúria e a pecaminosidade que aumentam cada vez mais, e não há contínuo festim de acasalamento que seja suficiente e se baste.


Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

Avessos, sim (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

Avessos, sim


Somos diferentes sim
agora esse avesso em mim
você pelo contrário enfim
o que foi anjo caído
hoje sublime querubim

o que os outros dizem
o que os outros pensam
o que desejam para nós
é que andemos como outros
quando queremos estar sós

jamais vão aceitar
que somos diferentes sim
amor enlouquecido em mim
querendo a sua flor jasmim
dá vida um caminho único
estrada sem querer chegar ao fim.



Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com