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terça-feira, 17 de abril de 2012

Saddam Hussein

Por: Ana Lúcia Santana

Saddam Hussein Abd al-Majid al-Tikriti, mais conhecido como Saddam Hussein, nasceu em uma família de poucos recursos financeiros, na aldeia al-Awja, localizada no município de Tikrit, habitado por uma maioria de muçulmanos sunitas e terra natal do mítico Saladino, no dia 28 de abril de 1937.
Ele se tornaria uma das lideranças políticas mais significativas do universo árabe, e um dos ditadores mais sanguinários e odiados da história. Sob o regime ditatorial ele comandaria o Iraque de 1979 a 2003, atuando também como primeiro-ministro na era que se estendeu de 1979 a 1991, e no período de 1994 a 2003.
Seus pais eram lavradores e habitavam a região norte do Iraque. Seu progenitor faleceu ou sumiu antes mesmo do garoto nascer. Ele cresceu sob os cuidados de uma irmã de sua mãe. Consta que, antes de ascender ao governo do Iraque, Saddam já era acusado por algumas pessoas de ter matado uma de suas mestras escolares e uma prima.
Ainda adolescente ele seguiu para Bagdá onde, ao completar dezenove anos, filiou-se ao Partido Socialista Árabe Ba’ath e neste ano, em 1956, integrou um grupo que deflagrou um golpe de Estado mal-sucedido contra o monarca Faisal II. Nesta mesma ocasião seu ego foi profundamente ferido ao ser rejeitado na Academia Militar de Bagdá, talvez por não ter concluído sua formação. Em 1960 ele foi condenado à pena de morte por ter participado de outro movimento fracassado; livrou-se deste fim trágico ao escapar para o Egito, aí recebendo um generoso asilo político.
Neste país o futuro político pode completar a educação secundária e ingressou na Escola de Direito, graduando-se em 1968. Após ser absolvido em sua terra natal, ele retorna à capital do Iraque depois da revolta implementada por seu partido político, em fevereiro de 1963. Um ano depois ele é preso e só obtém sua libertação em 1967. Aos 26 anos ele conquista a patente de general.
Nos anos 70 seu poder começou a despontar e culminou com o golpe de Estado que lhe permitiu ascender ao cargo de Presidente do Iraque, em 1979. Um ano depois Saddam invadiu o Irã e deu início a uma das piores guerras desta época. Neste conflito os EUA atuaram como aliados dos iraquianos, ao mesmo tempo em que a URSS se unia aos iranianos.
O ditador também estaria no centro de outra conflagração internacional ao ocupar o Kuait, em 1990, ao assumir controvérsias em relação aos preços do petróleo, questão que se somou a antigos problemas entre os dois países. Desta vez o governo dos Estados Unidos se voltou contra os antigos aliados, no episódio que se tornaria famoso como a Guerra do Golfo.
A partir deste momento os norte-americanos deram continuidade à luta contra Saddam, principalmente depois que o ditador transgrediu as cláusulas do contrato assinado após o fim do conflito, no qual o governante afirma respeitar as fronteiras do Kwait, entre outros itens significativos.

No dia 20 de março de 2003, em represália contra os atentados do 11 de setembro em Nova Iorque e na cidade de Washington, George W. Bush, então presidente dos EUA, ordenou a invasão do Iraque, dando início a mais uma Guerra do Golfo, sem que a ONU desse seu aval a essa iniciativa. Depois de permanecer escondido por diversos meses, Saddam foi finalmente encontrado pelas forças norte-americanas no dia 13 de dezembro de 2003, oculto em uma cova sob a terra, em uma fazenda localizada em Adwar, perto de sua cidade natal.
Depois de ser oficialmente decretado prisioneiro de guerra, em 2004, o ditador foi colocado aos cuidados do Governo temporário do Iraque. Em outubro de 2005 um Tribunal especial foi criado para desenvolver o processo judicial contra Saddam, considerado criminoso de guerra, acusado, entre outras coisas, de cometer genocídio.
No dia 5 de novembro de 2006 ele foi condenado à forca, embora o ditador preferisse morrer como um general, sob fuzilamento. Depois de muitos protestos, Saddam foi morto no dia 30 de dezembro de 2006, em Bagdá, sendo sepultado um dia depois, em terras familiares, próximo de Tikrit, sua cidade natal.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Saddam_Hussein
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u620.jhtm

MOSSORÓ MANTÉM PIOR DESEMPENHO



Pelo segundo mês consecutivo, Mossoró registra o pior desempenho na geração de empregos entre as cidades do Rio Grande do Norte com mais de 30 mil habitantes. Os números, divulgados ontem, 16, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),apontam o segundo maior município do Estado com um saldo negativo de 332 demissões em março.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), balanço mensal apresentado pelo MTE, no mês passado Mossoró registrou 2.387 novos postos de trabalho com carteira assinada, mas as demissões superaram esse percentual, chegando a um total de 2.719,o que representa uma variação negativa de -0,62%.

Em fevereiro, a cidade já havia registrado um saldo negativo, figurando também na última colocação nos índices divulgados pelo Caged. Naquele mês, Mossoró registrou 391 demissões sendo que em janeiro o município havia ocupado o sexto lugar no ranking do Ministério do Trabalho e Emprego, com 2.565 admissões e 2.537 desligamentos.


O saldo ajustado de janeiro a março aponta Mossoró com 749 desligamentos. Entre os setores que mais demitiram nesse período estão a agropecuária (-1.125 empregos), a indústria da transformação (-131) e o comércio
(-54). Quem aparece em primeiro lugar na geração de empregos em março é Natal,
com um saldo positivo de 1.164 admissões geradas no mês passado, seguida por Parnamirim (+112), Nova Cruz (+52) e Ceará-Mirim (+45) e Macaíba (+43). Os dados do Caged também mostram que em todo o Estado foram gerados 417 empregos celetistas, correspondendo à expansão de 0,11% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada em fevereiro.
Fonte: omossoroense.com.br
Extraído do blog: "petroleorn", do professor
Edicarlos Rocha

Enquanto não vem cangaço - no bom sentido, loirinha

Show do Milhão para Loiras...
Posso Perguntar...
1 - Quantos Tempo Durou a Guerra dos 100 Anos?
a - 116 anos
 b - 120 anos
 c - 100 anos
 d - 150 anos
RESPOSTA:  Passo.
2 - Em qual País é Fabricado o Chápeu Panamá?
a - No Brasil
   b - No Chile
       c - No Panamá
        d - No Equador
RESPOSTA: Vou Pedir Ajuda aos Universitarios.
3 - Em que Mês os Russos celebram a Revolução de Outubro?
a - Janeiro
    b - Setembro
  c - Outubro
     d - Novembro
RESPOSTA: Peço Ajuda aos Convidados.
4 - Qual era o Primeiro Nome do Rei George Vl?
a - Eder
    b - Albert
     c - George
      d - Manoel
RESPOSTA: Peço Ajuda as Cartas.
5 - As Ilhas Canárias, no Oceano Atlântico,
Têm seu nome tirado de qual Animal?
   
a - Canário
b - Urubu
       c - Cachorro
 d - Rato
RESPOSTA: Passo.
                  
6 - Qual era a Cor do Cavalo Branco de Napoleão
a - Preto
   b - Branco
c - Beige
      d - Malhado
RESPOSTA: Passo.
7 - Quanto tempo durou a Guerra dos 30 Anos?
a - 25 anos
b - 30 anos
        c - 31 anos
         d - 29 anos
RESPOSTA: Vou Parar, pode entregar o Ouro!
ATENÇÃO!
Se você se acha esperto(a) e riu das respostas da Loira,
confira as Respostas corretas abaixo:
1 - A Guerra dos 100 anos durou 116 anos de 1337 a 1453.
2 - O Chapéu Panamá é fabricado no Equador.
3 - A Revolução de Outubro é comemorada em Novembro.
4 - O Primeiro Nome do Rei George Vl era " Albert".
Em 1936 ele atendeu a um desejo da Rainha Vitória,
de que nenhum outro Rei se chamaria Albert e mudou de nome.
5 - As Ilhas Canárias tem seu nome tirado do Cachorro.
O nome latino é "Insulario Canaria",
que em Latim significa Ilha dos Cachorros.
6 - O cavalo de Napoleão se chamava Branco e a sua cor era o Baio (Beige)
7 - Essa Guerra sim, demorou 30 anos, de 1618 a 1678.
Esta foi só para você não tirar zero e não ficar sem graça.
E você nem tem cabelos loiro...
imagina se tivesse!...


Fontes: homemsonhador.com

Sila, uma cangaceira no divã

Por: Eleuda de Carvalho
:

A mulher alta e elegante acomodou-se na cadeira de balanço. Pediu para fechar os olhos e abriu o coração. Despejou, por dias a fio, nos ouvidos atentos do confidente, o rosário de sua história. Uma epopéia de sangue, morte, coragem e sobrevivência na caatinga áspera e empedrada que cruza as fronteiras do Nordeste, a terra onde reinou, um dia, o bando de Lampião e Maria Bonita. A narrativa, pontuada pelo filósofo, sociólogo e psicanalista Daniel Lins, resultou no livro Sila, uma cangaceira no divã, que será lançado no próximo dia 7, no Teatro Boca Rica, com exibição de vídeos e exposições temáticas.
Ilda Ribeiro de Souza nasceu no dia 26 de outubro de 1919 na localidade de Poço Redondo, Sergipe. Viveu dois anos no cangaço, ao lado de Zé Sereno, com quem teve quatro filhos. Durante muitos anos, já em São Paulo, Sila - como era chamada desde a infância - trabalhou de costureira na TV Bandeirantes (e fez até figuração, na novela.
Os Imigrantes da emissora, costurou roupas para as dançarinas do Chacrinha, foi camareira das atrizes Regina Duarte e Fernanda Montenegro.
Desde as filmagens da minissérie Lampião, da Globo, anos 80, que a fez regressar ao palco de sua tragédia, Sila começou a viajar, dar palestras e resgatar a epopéia do cangaço, que ela viveu na carne.
 
Sila morreu em 15 de fevereiro deste ano, sem ver o livro pronto. Mas ouviu-o, no leito do hospital.
Confesso, não tive coragem de ver aquela mulher linda, cheirosa, elegante, forte, morrendo. Maria da Glória Feitosa Freitas, uma aluna minha, foi lá e leu o livro todinho pra ela, conta, emocionado, Daniel Lins. "Este é um livro escrito por nós dois. Começamos no ano 2000 e terminamos em 2002. Ela me obrigou a entrar na história" -  conta Daniel Lins, pernambucano de Canhotinho, casado com a francesa Sylvie Delacours, pai de Fabien e Térence. Lins conheceu a cangaceira Sila há dez anos, quando seus estudos e pesquisas sobre o tema amiudaram.
Parte substancial do livro foi feita durante os três meses em que a cangaceira viveu com os Lins. Ela mesma deu fé na cadeira de balanço, fez dela o divã. Disse ao interlocutor: "Eu queria que você não me visse... Posso fechar os olhos?" Ela fechava os olhos e ia embora, relembra Daniel. Ela transformou a coisa numa relação intimista, mas guardando a devida distância.
Durante a estada, Sila, setentã, viveu um derradeiro amor. Um jovem, que ficará anônimo, me telefonou. O sonho dele era conhecer uma cangaceira. E aí começou o inferno, esta mulher a tremer de paixão. O menino sumiu...
Ela não admitia ser infeliz. Me dizia, "infelicidade é coisa de gente preguiçosa". As conversas no divã improvisado eram costuradas por música. Uma, virou obsessão de Sila, instigava seus sentimentos eróticos. Escutava direto. Aventura, de Renato Também gostou de ouvir Lobão, e se emocionou deveras com a cantora lírica Maria Callas. Criou intimidades, lembra Daniel Lins: Bota aí a música da Maria - era a ária da ópera Norma, de Bellini.
SERVIÇO

Sila, uma cangaceira no divã - Ilda Ribeiro de Souza (Sila) e Daniel Lins. Edição do Laboratório de Estudos e Pesquisas da Subjetividade da UFC em parceria com o projeto Boca Rica Nômade. O livro será lançado no próximo dia 7, às 19h, com exposição sobre cangaço, filmes, vídeos e clip inédito sobre as mulheres cangaceiras. Teatro Boca Rica: rua Dragão do Mar, 260 - P. de Iracema. Preço do livro: R$ 20. Inf.: 3219.1323 ou 3267.3749..
Fonte: O Povo, 30/5/2005
 Lembrando ao leitor que este artigo foi publicado em 30 de 5 de 2005

Forte identidade, autoestima e poder: a moda de Lampião e seu bando de cangaceiros

Por: Ignez Pitta
lampiao Forte identidade, autoestima e poder: a moda de Lampião e seu bando de cangaceiros

Em meio à paisagem árida do nordeste, no final do século XIX e começo do século XX, as injustiças sociais fizeram surgir – tal como hoje o crime organizado nas favelas das grandes cidades – bandos armados que, em correrias a cavalo pelo sertão, saqueavam e matavam, impondo sua vontade.
Tal como hoje, a reação do estado era insuficiente e os cangaceiros faziam alianças com os coronéis, oprimindo e outras vezes até beneficiando a população, diante da ausência do poder público.
Lampião e o seu bando foi o mais famoso, talvez porque criou uma forte identidade visual, verdadeira moda do cangaço. Vestidos em roupas de couro, para poder enfrentar os espinhos da caatinga, portavam um chapelão, dobrado em forma de meia-lua e todo contornado por moedas de ouro e prata, sustentado por uma tira de couro, na testa, também fulgurante desses metais, assim como outras tiras cruzadas no peito, para levar a munição, igualmente recobertas de brilhos, o que criava um conjunto impressionante, fulgurando ao sol, junto com os rifles.
Para a população do semiárido, que vivia mergulhada em cores pastel, cinzas e marrons, a visão cintilante do ouro e da prata brilhando ao sol era um impacto, que maravilhava e amedrontava. O próprio Lampião era muito vaidoso, usava perfume francês e um lenço no pescoço, preso por um anel de formatura em Direito.
Sem dúvida, muito da mística que se criou em torno do bando deve ter surgido daí, dessa aparência que transmitia poder, sedução e uma enorme autoestima. Como já existia na época a fotografia e o cinema, Lampião deixou-se filmar e fotografar junto com seu bando, preservando para o futuro essa imagem de forte identidade, tantas vezes reproduzida em filmes.

HOJE É PRA VOCÊ QUE EU CANTO!

Por: Lusa Vilar

Família de Severino Justino Barbosa (in memoriam), irmão da minha saudosa mãe, Rita Barbosa Piancó.
A minha postagem de hoje não se reportará ao passado que está representado nessa foto guardada com tanto amor pela minha mãe Rita Barbosa Piancó (in memoriam) por mais de 4 décadas. Darei um salto no tempo para encontrar a minha prima Lourdinha, essa menina bonita que tem no colo a sua bonequinha, que tantas vezes foi levada à casa da Tia Rita na época junina, acompanhada dos seus irmãos e dos nossos tios.
Eu tenho mesmo que agradecer a Deus por Ele ter dotado o homem de tanta sabedoria, pois hoje diante da tecnologia podemos ignorar distâncias geográficas, temos a nossa disposição a oportunidade de dizer as pessoas queridas que elas moram nos nossos corações, não importando a distância e o tempo que delas nos separam.
Foi assim que eu pude ver e abraçar,  embora de forma virtual, pelo facebook, mas com muita emoção e saudade, a minha prima Lourdinha e toda sua família.
E quando descobri a prima Fabíola no face, foi assim que ela me recebeu:

"Lusa, seja bem vinda!!! Aqui no meu cantinho do face só adiciono quem realmente é bacana, não gosto de quantidade e sim de qualidade, quantas saudades dos nossos velhos que já se foram, mas o que alívia mesmo essa saudade é saber que eles estão em um lugarzinho especial que foi preparado por Deus para recebe-los. Valorizo muito a família, a minha maior riqueza depois de Deus e pode ter certeza que a amizade e o carinho da nossa família, que também é sua, você nunca perdeu, só está um pouco distante fisicamente, mas quando se fala de sangue e coração tudo se torna bem pertinho. A nossa beleza vem do amor profundo ao nosso Senhor Jesus Cristo é Ele que torna belas todas as criaturas que nele crê. Fica com Deus. minha prima, e estarei sempre aqui até quando Deus assim permitir. Seja bem vinda no meu face e no meu coração."
Lourdinha e Valter com os filhos, Fabíola, Steve e Vanessa
Minha prima Maria de Lourdes Barbosa (filha de Tio Biu e de Tia Moreninha)
E foi para Lourdinha que sua filha Fabíola escreveu no facebook:
"Mãe, saudades de tu, do teu cantinho, da tua comida, do teu cheirinho, das nossas conversas engraçadas sem ser por telefone, das nossas brincadeiras e risadas, enfim, acho que estou carente de mãe quero colo.
A vida as vezes não é fácil e muitas vezes me pergunto: por que cresci? Era tão bom quando eu era bem pequeneninha!
Sei que Deus está no controle de tudo, e, logo, logo, ele me dará a vitória, tantas bênçãos já alcançadas, tantos desafios, sei que Ele está testando a minha fé, como aconteceu na vida de Jô, o Senhor me revelou que na minha também acontecerá, me dará em dobro, não posso ser egoísta, Deus me deu a família dos meus sonhos (pai, mãe, irmãos, marido e filho (s)). Sou grata e tudo será para glória de Deus.
Te amo!!!
Não desiste de teu Deus e nunca se envergonhe de dizer que é crente e crêr na palavra, somente os tolos se envergonham e perdem a benção da sua plenitude.
Ame o Senhor com toda força e dedicação, e Ele fará maravilhas em tua vida, assim como está fazendo na minha, ou melhor na nossa. Amém!
Louvado seja o Senhor que criou o céu e a terra, nos deu a oportunidade de viver, nos livrou do pecado com sua morte na cruz e derrotou o príncipe das trevas.
A Ele toda honra e toda glória pelos século dos séculos, amém!"
Tia Moreninha ladeada pelas netas, Vanessa à direita e Fabíola à esquerda
Ao saber que hoje é o aniversário de Tia Moreninha escrevi no mural de Fabíola:
Parabéns, Tia Moreninha, que Deus lhe dê saúde, paz e tranqüilidade  junto a esses filhos, netos e bisnetos que demonstram tanto amor pela senhora. Que a saudade de Tio Biu seja hoje uma doce recordação daquele homem tão maravilhoso que a amou e respeitou em todo tempo que aqui permaneceu e lhe presenteou com essa família linda que a senhora tem. Um beijo no seu coração, na certeza de que "Comadre Rita" juntamente com "Biu", intercedem no céu, junto a Nossa Senhora, em seu favor, pedindo a Jesus Cristo muitas bênçãos por mais um ano de vida entre nós.
Parabéns para você também, Fabíola, que mesmo sendo tão jovem sabe amar e respeitar os mais velhos, fruto da educação que recebeu e dos princípios herdados dos que cuidaram de você. Lindo esse seu amor pela "veinha"! Eu sofro muito porque não tenho mais uma "veinha" dessa junto de mim, para paparicar e dar todo o meu carinho, beijos, linda!
 
Ao que ela me repondeu:
"Prima, esse amor vêm de Jesus que me move e me motiva a amar todos os meus queridos, apesar de não ter tido a oportunidade de me aproximar de você antes, quero que saiba que agora que te conheço um pouco você também é minha querida. E eu é que agradeço todo esse carinho seu para conosco. Você é sangue nosso e para amar as pessoas não precisa estar grudada o tempo todo, as vezes basta um gesto, uma palavra que se torna em um carinho maravilhoso. Fica com Deus minha prima, tenha uma ótima noite que Jesus embale o seu sono e você sinta o aroma do bálsamo do perfume do Senhor exalando no teu quarto porque Ele se agrada dos que amam a família. Um Abração!!!"
 
É por Você Que Canto
Extraído do blog: "Raízes", de Lusa Vilar

Castelo Engady em Ruínas

Castelo de Engady, em Caicó, em ruínas e abandonado pelo Estado do RN
Um dos pontos turísticos de Caicó mais pitoresco é o Castelo Engady, que atualmente está em ruínas, totalmente abandonado e frequentado por drogados. O castelo foi adquirido mais de R$ 200 mil na gestão da ex-governadora Wilma de Faria e foi incorporado aos acervos da Fundação José Augusto, atual responsável pelo castelo.
Localizado na periferia da cidade, o Castelo Engady foi construído pelo pároco da cidade, monsenhor Antenor Salvino, em 1974. Para o deslumbramento de qualquer um, fazendo um passeio através do tempo e da história, o castelo Engady tem sua arquitetura em estilo mouro-medieval, abrigando detalhes de castelos europeus do século XV.
O Castelo de Engady jhá abrigou o Corpo de Bombeiro e deveria funcionar como uma Casa de Cultura do Governo do RN. Atualmente, o castelo está com os muros arriados e com sinais de arrombamento no prédio. Fiação e material higraulico, tudo que havia dentro foi roubado pelos vândalos. O local não oferece a mínima segurança para quem quer visitá-lo
O Castelo é assentado sobre um rochedo e tinha sua estrutura composta de pátios, terraços, peitoris, balcões, guaritas, torres, pontes, escadas, batentes, poços, tanques, fortificações, ameias, salas, dormitórios, capela, dependências de serviços domésticos, vigias, muralhas e portões.
Um dos primeiros blogs a denunciar foi em:
Veja outras fotos do Castelo Engady quando estava inteiro:
Extraído do blog: "Grande Ponto", do Alex Gurgel

Morre na UTI o historiador Luiz Antônio Barreto


Luis Antônio deixa sua marca na História de Sergipe (Foto: Arquivo Portal Infonet)
Ele estava internado há quase 15 dias no Hospital Primavera
Faleceu às 10h20 desta terça-feira, 17, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Primavera, o jornalista e historiador Luiz Antônio Barreto. Ele passou mal na madrugada do último dia 4 com problemas cardíacos e renais.
O primeiro boletim médico assinado pelo diretor médico do Hospital Primavera, Avilmar Moura Rodrigues, dizia que “o paciente Luiz Antônio Barreto deu entrada no Hospital Primavera na madrugada do dia 4 de abril de 2012, sendo preciso encaminhá-lo à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permanece em quadro instável, em uso de drogas vasoativas e ventilação mecânica, sob sedação. Não há previsão de alta”.
O último boletim médico acabou de ser divulgado pela assessoria de Comunicação do Hospital Primavera:  
"É com pesar que comunicamos o falecimento do historiador Luiz Antônio Barreto. Ele estava internado desde a madrugada do dia 04 de março no Hospital Primavera, sendo preciso o encaminhamento para a UTI. Ele faleceu às 10h20, com falência múltipla dos órgãos. Seu diagnóstico foi infecção generalizada decorrente de uma infecção urinária"
É com muita tristeza que o Portal Infonet dá esta notícia aos internautas. Todos os que fazem o Portal lamentam a perda irreparável deste colega de trabalho [Luiz Antônio publicava um blog cultural] e desejam muita força aos familiares.
O local e horário do sepultamento ainda não foram definidos.
Por Aldaci de Souza
Adendo
Luiz Antonio Barreto foi Jornalista, historiador e diretor do Instituto Tobias Barreto e ex-secretário de Estado da Cultura. Escrevia  para o Portal Infonet todos os sábados.

Nota - Faleceu Luiz Antonio Barreto

Luiz Antonio Barreto - Foto: Maria Odília, Agência Alese
O último boletim médico acabou de ser divulgado pela assessoria de Comunicação do Hospital Primavera:
"É com pesar que comunicamos o falecimento do historiador Luiz Antônio Barreto. Ele estava internado desde a madrugada do dia 04 de Abril no Hospital Primavera, sendo preciso o encaminhamento para a UTI. Ele faleceu às 10h20, com falência múltipla dos órgãos. Seu diagnóstico foi infecção generalizada decorrente de uma infecção urinária"

Com informações do Portal Lagartense e Portal Infonet.

Extraído do Lampião Aceso

OS LIVROS NOS ESCOLHEM!

Por: Honório de Medeiros
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Muito poucas foram as vezes em que entrei em uma livraria sabendo o que buscava.
Ao contrário. A grande maioria das vezes entrei somente pelo prazer de entrar, de ver, de sentir o cheiro dos livros, de ouvir o murmúrio de outros apaixonados como eu para quem eles foram, desde sempre, um grande amor.
Do nomundodoslivros.com
Poucas vezes saí sem nada nas mãos. Sempre – e isso é o que importa neste relato – fui buscado por algum ou alguns livros.
Sim, porque são eles que nos escolhem. Como poderia ser diferente se outra explicação não há para esse amor que surgiu quando minha mãe me colocava para dormir lendo estórias em quadrinhos do Pato Donald, enquanto nos balançava na rede, e, um dia, para sua surpresa, me pegou soletrando as sílabas?                              
Os livros dos meus vizinhos, abandonados, valeram-se de mim para saírem de sua solidão – em minha casa sequer Bíblia existia.                              
Os livros, ah!, os livros, eles nos escolhem, e da minha infância para a meninice, lá estavam eles: “O Mundo da Criança”; “O Tesouro da Juventude”; e, depois, logo depois, Julio Verne, Alexandre Dumas, Victor Hugo, Edgar Rice Burroughs, Karl May...                              
Pois bem, é como digo, os livros nos escolhem. Chegam a nós das mais estranhas maneiras, desde o presente de um amigo, que pensa ter acertado na escolha por um motivo qualquer, muito embora tenha acertado por outro totalmente diferente, a aquele decorrente do inexplicável oferecimento visual ocorrido quando, cansados de perambular pela livraria, nos sentamos em uma poltrona, a única vaga, e – como se fosse algo inesperado – aquele livro que nos escolheu aparece imediatamente no nosso campo visual.                              
Não há como resistir. Ele estava nos esperando. Agradecidos pela escolha pegamo-lo carinhosamente, e o folheamos, sentimos seu cheiro inigualável, sua textura, passamos uma vista d’olhos por suas páginas e o levamos conosco, ambos muito felizes.                              
Assim aconteceu certa noite quando, em um aeroporto qualquer, aguardando a hora de embarcar e vagando pela livraria, já imaginando que daquela vez eu teria que me contentar com as revistas – fraco sucedâneo – meus olhos foram atraídos por “Os Devaneios do Caminhante Solitário”, de Rousseau!                             
Quantas e quantas vezes não falara acerca do “Contrato Social” para meus alunos de Filosofia do Direito, ao lhes explicar em que crença se fundava nosso fé no Ordenamento Jurídico enquanto expressão da Vontade Geral da Sociedade. Antes Rousseau que Niklas Luhmann. Antes Rousseau, que dera um lavor inigualável à genial intuição de Protágoras de Abdera...                             
Agora, ali, outra vertente desse mal-amado e original filósofo francês, me convidava a, com ela, travar conhecimento. Abri o livro ao acaso. Li o que se me ofereceu aos olhos: “É dessa época que posso datar minha total renúncia ao mundo e esse gosto vivo pela solidão que não me abandonou desde então.”                              
“Como?”, me indaguei, “Vila-Matas escreve toda uma obra, Doutor Pasavento”, em homenagem à arte de desaparecer, que é a face mais exposta da renúncia, usando como pano-de-fundo a história de Robert Walser, e não cita Rousseau?”                             
Segurando firmemente o livro de Rousseau tomei o caminho que me conduzia ao caixa para compra-lo e, em seguida, feliz por ter sido escolhido, entrar no avião onde me esperavam algumas horas de voo e de leitura.
Extraído do blog do professor e pesquisador do cangaço:
Honório de Medeiros

Em Salvador, exposição celebra centenário de Luiz Gonzaga

 
Para celebrar o centenário do sanfoneiro Luiz Gonzaga, será aberta, no dia 24 de abril (terça-feira), às 19 horas, no Palacete das Artes Rodin Bahia, a exposição “O Imaginário do Rei”, com obras de arte, fotos, filmes, livros e CDs que retomam a vida e obra de Gonzagão, como o músico era conhecido.

Com curadoria de Bené Fonteles, a mostra ainda traz xilogravuras de João Pedro do Juazeiro, José Lourenço, Elias Santos e Arievaldo Viana; fotos de Christian Cravo, Adenor Godim, Gustavo Moura, Vivente Sampaio; e esculturas de Frank Castro, Cícero Arraes, Demóstenes e Salete Diniz.

Embora tenha nascido no sertão de Pernambuco, em 1912, Luiz Gonzaga influenciou o som realizado em todo
Brasil. Na Bahia, em particular, lembra Bené Fonteles, “a presença de Luiz Gonzaga é primordial na obra compositiva de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom zé e na força das vozes de Gal Costa, Xangai e Maria Bethânia”.

“O Imaginário do Rei” fica em cartaz até o dia 10 de junho, com visitação de terça a domingo, sempre das 10h às 18h.

| Serviço |
Evento: “O Imaginário do Rei”
Onde: Palacete das Artes Rodin Bahia
Quando: de terça a domingo, das 10h às 18h (até o dia 10 de junho)
Entrada: gratuita
(A Tarde)

Extraído do blog: "Luz de Fifó"

O LAGO DOS CISNES (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

O LAGO DOS CISNES

Sertão seco, esturricado, o sol queimando rente a terra, mais de três anos sem cair gota d’água. Mas ao anoitecer, como penitência dos eternamente apaixonados, o jovem matuto se dirigia ao seu Lago dos Cisnes.
Ali, João, que bem poderia se chamar Siegfred, o apaixonado do balé dramático de Tchaikovsky, também chamado O Lago dos Cisnes, começa a chorar sua tristeza pela bela Odete, que virou lama pelo feitiço da aridez nordestina.
Sol, o poderoso senhor do dia, não passa de um temeroso feiticeiro na região sertaneja. E foi ele que não tendo mais plantas nem animais para dizimar com sua fúria, um dia resolveu lançar sua cólera raivosa em cima da bela Odete, uma inocente caipira.
Tarde ainda brilhosa, quando Odete, de cabelo solto ao vento e toda vestida de chita, se aproximou do tanque para tentar encher seu balde de água, então o malvado Sol, que maliciosamente estava escondido por trás de uma nuvem, surgiu repentinamente e enfeitiçou a meiga sertaneja.
Secando todo restante de água que havia, em seguida resolveu transformar a mocinha no barro molhado e grudento que restou no fundo do tanque. Os que chegaram ali pouco depois do ocorrido acharam muito estranho o resto da água secar assim. O pior é que nem imaginavam que lá dentro, agora transformada em lama, estava Odete.
João, o Siegfred sertanejo, acabando de fazer o trabalho do dia debaixo do insuportável calor, não pensava noutra coisa senão jogar por cima do corpo uma cuia d’água, vestir uma roupinha remendada mas limpa, e sair correndo para o tanquinho. Era ali que todo entardecer esperava a passagem da donzela para entregar um buquê de flores do campo.
Na hora destinada ao encontro, assim que chegou às vizinhanças do tanquinho começou a ouvir comentários sobre a estranheza do restante de água que havia sumido. O que ainda dava para encher muitos potes, latas e vasilhames de uma hora pra outra simplesmente evaporou. Estranho também foi esperar e esperar, e esperar mais ainda, e nada de sua bela Odete aparecer.
João, talvez com o instinto próprio dos enamorados, logo começou a se preocupar demais com a ausência da mocinha. Contudo, acometido por um avexamento estranho no coração, sentia fortemente a presença dela por ali. Sentia o seu cheiro, o seu caminhar faceiro, seu sorriso de flor na manhã, sua inigualável beleza. Mas por outro lado, também parecia ouvir sua voz aflita, um murmurejar de palavras padecentes, um grito sufocado que não sabia de onde vinha.
E foi essa sensação de ter sua presença por ali que o fez continuar pelos arredores do tanquinho procurando-a por todos os cantos. E mais tarde, quando a noite chegou e já cansado resolveu sentar um instante à beira do tanque agora vazio, assim que a lua imensa lançou o seu raio sobre o fundo do tanquinho ele quase dá um grito de espanto.
Da lama espalhada no fundo foi surgindo uma formação esbranquiçada, depois mais uma e mais uma. Aproximou-se ainda mais, fixou bem o olhar e não quis acreditar no que parecia estar vendo. Três cisnes, branquinhos feito nuvem lavada ao leite, pareciam se mover por cima de uma água inexistente.
De um cisne, aquele mais bonito e imponente, ouviu primeiro o cantar de uma cantiga de roda. E depois, desse mesmo cisne alegre e tão triste, ouviu sair uma voz que não era outra senão a de sua bela Odete. E chamava pelo seu nome: João, João! E acabou contando ao rapazinho sertanejo o que o malvado Sol havia feito com ela e com as outras amigas.
Mas contou também qual a única coisa que ele poderia fazer para livrá-las daquela terrível maldição sertaneja. Somente com oração, com muita fé e devotada prece, impregnado de Deus de tal modo que as chuvas não tardassem a chegar. Chovendo, a maldição do Sol estaria quebrada e ela poderia voltar a ser como antes. E serem felizes para sempre.
Assim, ao cair da noite João seguia para a beira do tanque para rezar, implorar para que nuvens de chuva se derramassem logo sobre o sertão. Orava e começava a chorar entregue ao entristecimento, mirando o barro já quase endurecido para ver se seu cisne aparecia.
E uma noite chorou tanto que suas lágrimas encheram o tanque de água. Adormeceu ali mesmo e só acordou porque a bela Odete puxava-lhe o braço chamando para sair dali para se proteger da trovoada que já começava a cair com toda a força que a terra sertaneja merecia.
Enfurecido, o Sol prometeu que voltaria cada vez mais forte. E cumpre sempre com sua vingança. Porém, jamais conseguiu derrotar o amor, a força e a fé dos sertanejos.

Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

Hora da prece (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa


Lá no meu sertão
Deus está em tudo
em todo lugar
na porta da frente
na sala de estar
vivendo na mente
do povo a acreditar
que a fé do valente
não se cansa de orar

e por isso a prece
está sempre presente
quando vai deitar
quando vai acordar
ao abrir a porta
ao começar trabalhar
debaixo do sol
ao lado do altar
se está farta a mesa
se nada restar
se o tempo é bonito
se começa a estiar
para livrar do mal
para a paz se avivar
para agradecer ao Senhor
pela vida a se arrastar
por amanhã bem melhor
para a chuva se fartar
porque continua vivo
e porque quer continuar.


Poeta e cronista
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