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terça-feira, 27 de março de 2012

Forte concorrente

Estradeiro” Representa o RN no II Festival de Músicas do Cangaço
“Por Epitácio Andrade

Poema de Hélio Crisanto, musicado por Zeca Brasil, com interpretação da cantora Lysia Condé, “Estradeiro” está classificada para a final do II Festival de Músicas do Cangaço, que ocorrerá no próximo dia 28 de abril, na Estação do Forró, na cidade pernambucana de Serra Talhada, terra natal de Virgulino Ferreira da Silva, “Lampião”, o Rei do Cangaço.
Capa de Retrato Sertanejo de Hélio Crisanto
Reprodução:
“Estradeiro” está no livro Retrato Sertanejo, do poeta Hélio Crisanto, editado pela Supercopia Gráfica Express, de Santa Cruz, na região do Agreste Potiguar, no ano de 2008.
Hélio Crisanto com Gilberto Cardoso no palco 
Foto: Cedida  
“Na vereda do destino/ Já pisei muitos espinhos/ No lodo do meu caminho/ Tropecei entre o cascalho/ Sou terra seca no malho/ Semente que não germina/ Sou a luz da lamparina/Clareando a vastidão/ Sou a lua do sertão/ No decote da colina”.
A primeira estrofe da obra resume como o poeta define sua criação: “Estradeiro é um pouco da estrada da vida”.
Zeca Brasil, Dudé Viana e Epitácio Andrade 
Foto: Tiara Andrade
Musicada pelo laureado cantor Zeca Brasil, que na foto aparece com pesquisadores do cangaço, a segunda estrofe da poesia ilustra a sua harmonia com a música:
“Trago na mala/ A viola e o repente/ E o grito desse gente/ Que tem sede e quer o pão/ Numa nação/ Que despreza os desvalidos/ E a dor dos oprimidos/ Faz doer o coração”.
Epitácio Andrade, Gilberto Cardoso e Hélio Crisanto 
Foto: Lilian Holanda 
Não é a primeira vez que Hélio Crisanto incursiona pelo universo do cangaço. No período de 08 a 10 de julho do ano passado, em nossa companhia, juntamente com Gilberto Cardoso e outros cangaceirólogos, participou ativamente das atividades socioculturais do cortejo “Cangaço e Negritude”, por várias cidades do interior do Rio Grande do Norte e da Paraíba, como registra a foto da passagem pelo Instituto Cultural “Casa do Beradero”, do ativista cultural Chico César, em Catolé do Rocha.
A estrofe seguinte, com humor e arte, alude ao cangaço:
“Sou estradeiro / Sou o fogo do corisco / Sou faca que fez o risco/ No bucho de Lampião / Sou cantador, sou fulô que não se cheira / Sou raiz da catingueira / Ressequida pelo chão”.
“Não sou herói/Bandoleiro ou vagabundo/Carrego as dores do mundo/Nos meus ombros de menino/Fujo a galope nas asas da ventania/Meia noite, meio dia/Vou correndo em desatino”,
Cantora Lysia Condé.  Reprodução
Conclui-se o poema “Estradeiro”, de Hélio Crianto, cuja música de Zeca Brasil, parece ter sido criada para a graciosidade e suavidade da intérprete Lysia Condé.
Que tal uma audição?

Extraído do blog: "Lampião Aceso"

Enquanto não vem cangaço

Ecos de Canudos no Cangaço... Depoimento de Edmar Rocha Torres

Por: Rubens Antonio


Edmar Rocha Torres
 
“O meu pai, Emar do Prado Torres, foi o engenheiro civil responsável pela abertura de estrada na região de Canudos, entre 1930 e 1932. Como a região estava infestada por cangaceiros, e era muito perigoso o trabalho, meu pai precisou prevenir-se... Dos cento e vinte trabalhadores contratados, vinte eram para proteção... Eram jagunços, que se revesavam em dois turnos, dia e noite, dez a dez... Às vezes com alguns a mais...
Acima, o chefe da obra, engenheiro Emar do Prado Torres, então com cerca de 25 anos de idade, aparatado para eventual defesa da obra.
E some a isto, na verdade, que todos os trabalhadores estavam armados com seus fusis... Isto é... Eram, na verdade, mosquetões... Acontece que, considerando a insegurança da área, o interventor, que havia adquirido os mosquetões apreendidos quando da revolta de São Paulo, da década de 1920, mandou distribuir entre os trabalhadores... Estavam, assim, todos armados... E o chefe deles era Pedrão, que tinha lutado em Canudos, e aparece, inclusive citado por Euclydes da Cunha...
Outro que lutou em Canudos, como líder, mas não apareceu nos relatos, foi Canário... Este também, com Pedrão, coordenava os jagunços.
O exército mandou uns oficiais especialistas em tiro para dar treino aos matutos... mas, quando chegaram lá, viram que os matutos eram, na verdade, jagunços formados e que entendiam de armas até muito mais que eles... E eram muito bons mesmo de pontaria e manejo... Aí, pros... oficiais bons de tiro... acabou virando um passeio e até mesmo aprendizado para eles próprios...
O Pedrão usava dois punhais... Um era aquele grande, atravessado na cinta... Outro era o pequeno, muito afiado também, que ele mantinha preso aqui, na coluna, abaixo do pescoço, nas costas, porque dificilmente alguém revistaria ali... Ele prendia com uma espécie de emplastro... É este punhal aqui...
Se mandassem levantar as maos, ele, com as mãos na nuca, estava com elas pertinho da arma...
Quando as obras estavam para acabar, o Pedrão o deu ao meu pai...
Punhal de Pedrão - atualmente no acervo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, doado por Edmar Rocha Torres.

Ele tinha um auxiliar terrível, famoso entre os outros jagunços... Era o “Gato”... Era muito brabo... Ele sabia das coisas... porque também era de Serra Talhada, em Pernambuco... E todo mundo sabia dele e se pelava de medo e respeito... E ele era mesmo terrível... Só colocavam ele para missões de muita violência... Isto a tal ponto que ele não confiava em ninguém... Tanto fazia que sabia que estava marcado para morrer... Então, quando dava a janta, ele mesmo preparava as coisas dele, com todo cuidado, e comia... Pegava uma rede e sumia... Somente aparecia na manhã...
Na escuridão, caminhava, conforme ele disse depois ao meu pai, por cerca de dois quilômetros, em uma direção qualquer, escolhida para aquela noite... e que jamais repetia no todo... Então, por uns quinhentos metros, procurava uma situação em que ele pudesse pendurar a rede e ficar o mais escondido possível...


já idoso, com Manuel Ciríaco, dois guerrilheiros em Canudos.

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: Rubens Antonio

Enquanto não vem cangaço - Paulinho Paiakan, de vedete a estuprador


No final de maio e início de junho de 1992, quando, no Rio de Janeiro, acontecia a Eco 92, um fato surpreendeu e chocou os seus mais de 12 mil participantes: o cacique da tribo caiapó, da aldeia Aukre, no sul do Pará, Paulinho Paiakan, então com 37 anos, considerado algo assim como o "bom selvagem", o defensor da selva e do politicamente correto, foi denunciado por estupro de uma jovem branca, crime acontecido no final da tarde de uma terça-feira, 31 de maio.
Segundo a denúncia, Sílvia Letícia da Luz Ferreira, de apenas 18 anos, virgem (conforme apurou a perícia), vizinha da família do índio e que nas horas vagas ensinava as três filhas deste a ler e a escrever, foi barbaramente estuprada e seviciada por Paikan em um trecho escuro de uma estrada do município de Redenção (então com cerca de 150 mil habitantes), a menos de 800 km de Belém. Conforme se apurou, Paiakan - em conivência coma própria esposa e tendo uma filha de cinco anos a observá-los - parou o carro no qual deram carona à estudante, um Chevette. Selvagelmente, passaram a espancá-la. Em seguida Letícia foi estuprada no banco de trás. Depois do estupro, durante mais de uma hora, a vítima passou por uma sessão de tortura que, segundo o delegado que investigou o caso, de nome Barbosa, lembrava um ritual satânico, tanto que o carro ficou todo cheio de sangue, inclusive no teto. Letícia teve um mamilo dilacerado, escoriações por todo o corpo, sofreu uma tentativa de estrangulamento e foi mordida pela mulher do cacique, Irekran. Jogada em seguida para fora do carro, a moça foi salva providencialmente minutos depois por um caseiro branco das redondezas, que ouviu à distância seus gritos e foi até o local, munido de uma espingarda. Ele chegou na hora exata em que Paikan tentava enforcá-la com um pedaço de arame. Sob a mira da arma, o cacique foi obrigado a parar. O casal, segundo se soube, teriam consumido bebidas alcoólicas horas antes, durante um churrasco em um sítio, no qual Letícia também compareceu. Paikan e a família ainda permaneceram por dois dias na cidade, antes de fugir para a região da sua tribo a bordo de um avião monomotor, propriedade do próprio cacique e pilotado por este.
Com todas as suas implicações, e por ter acontecido durante o maior e mais importante encontro ecológico da década, a ECo-92, no Rio de Janeiro, o fato constrangeu a comunidade ecológica mundial, uma vez que Paiakan, até então, era uma espécie de vedete internacional, tendo recebido vários prêmios nessa área, além de ser capa de revistas importantes da Europa e dos Estados Unidos. Ele, por exemplo, havia ganho o Prêmio Global 500 da ONU e o diploma da Sociedade por um Mundo Melhor. Também foi homenageado nos salões do luxuoso hotel Waldorf Astória, em Nova Iorque, cerimônia a que compareceu ao lado do ex-presidente Jimmy Carter. Entre seus admiradores declarados estava o príncipe Charles e o cineasta Ridley Scott - que, inclusive, pensava em fazer um filme sobre ele e sua tribo. Paulinho Paiakan e a sua tribo podiam (e podem) ser considerados ricos: suas reservas (3,2 milhões de hectares) são ricas em recursos natural, especialmente o mogno, madeira nobre que, segundo se apurou, ao ser vendida aos fazendeiros da região, rendia milhões de dólares ao ano aos integrantes da tribo. Além da madeira, há ouro na área dos caiapós, em cujas casas de alvenaria se avistam antenas parabólicas e automóveis do ano nas garagens. Paulinho Paiakan, por exemplo, é dono também de uma caminhonete D-20.
Julgado e condenado pelo ato (faltam informações atualizadas a este respeito), ele e sua mulher permaneceram em "prisão domiciliar" - ou seja, foram proibidos de sair de sua reserva mas não acabaram encarcerados. O caso Paiakan, embora rumoroso, caiu em relativo esquecimento com o passar dos anos.

MARIA...


Essa raridade fotográfica foi descoberta pelo amigo João de Sousa Lima

HOJE TEM LEITURA DRAMÁTICA


Hoje, Dia Mundial do Teatro, estaremos lendo "A Casa de Santinha". Esta peça, inédita, também será lançada em livro no mês de abril. Quem estiver pelo território e quiser comparecer, será às 19h00, na Academia de Letras de Ilhéus.

Quem mentiu em Angico?

Por: Alcino Alves Costa
Alcino Costa e Aninha Lúcia do Ó

Portanto repito, eu nunca discordei de nada. Quem discordou e quem mentiu em profusão alarmante e jamais imaginada foram os que estavam lá, desde o soldado e os oficiais graduados, passando pelos coiteiros, até chegar aos cangaceiros. Detectar todas essas mentiras que muitas delas podem desaguar em mistérios insondáveis, não quer dizer que eu e todos os que concordam com esse meu velho pensamento, sejamos “conspiracionistas”. Que não somos capazes de separar a verdade da mentira e, em assim agindo, além de não aceitar a “história oficial”, que realmente eu não aceito, nós não passamos de maus intencionados caçadores das “Mentiras e mistérios de Angico” – assim somos classificados.
Eu pergunto ao Dr. Leandro e a todos os nossos confrades: como é que se compreende que em uma distância de 50 metros, acontece um disparo e quase imediatamente mais dois tiros, os de Panta de Godoy, desferidos em Maria Bonita e depois, segundo testemunho de Abdom, eles correram até tão próximo de Lampião que tiveram que recuar, se amparar por detrás de umas pedras para, aí sim, atirar em Lampião. Estas declarações de dois dos principais personagens de Angico são reais? São verdadeiras? Ou são mentirosas?
Meus queridos confrades, eu peço a cada um de vocês que, por favor, acreditando ou não na tese que eu defendo, cada um se digne a comentar e registrar a sua opinião. É isto que os que gostam e procuram se aprofundar na saga do cangaço e de Lampião querem. Os nossos leitores são pessoas inteligentes e nós precisamos despertar ainda mais o seu interesse por esse extraordinário passado de nosso povo sertanejo e nordestino.
Será mesmo que na Grota de Angico não tem mais nada para se falar? Todavia, eu pergunto a você meu estimado companheiro do rastejar dos bandos cangaceiros: Que segredo Lampião tinha que só Pedro de Cândido podia saber? Por que os dois, na noite da terça-feira, dia 26, ficaram por mais de uma hora, sozinhos, na calada da noite, no meio da caatinga, numa conversa altamente sigilosa? Que assunto tão delicado era esse?
Quem foi o coiteiro, que na tarde da quarta-feira, dia 27, foi ao encontro de João Bezerra, no trajeto Pedra de Delmiro - Piranhas, coiteiro que João Bezerra já esperava e que o mesmo diz em seu livro "Como dei cabo de Lampião", pg 207, "Assim juntou-se a sopa no mel". Quem foi este coiteiro que o resto da volante não viu? Será que esta afirmação do próprio matador de Lampião é mentirosa? Se for mais uma das grandes mentiras, em quem acreditar?
Por que os que defendem a "história oficial" fazem questão absoluta de não falar, comentar, escrever e registrar, nada sobre a ida de Bida e Elias buscar Pedro de Cândido? Como se sabe, o mesmo, primeiramente, não atendeu a intimação do comandante da volante e na segunda vez, por incrível que possa parecer, o famoso coiteiro veio por terra, ele e Bida, caminhando por uma estradinha deserta naquela hora avançada da noite. O soldado Elias, coitado, teve que retornar para o Remanso na canoa. Se isto não é também uma grotesca mentira, na minha amalucada opinião eu acho que aquela caminhada redunda em um fantástico mistério.
Já estou cansado em dizer e me vejo obrigado a repetir. Como é que se pode acreditar que após três tiros, um deles em Amoroso, os outros dois em Maria Bonita e, segundo Panta de Godoy, a distância do coito para o Poço do Tamanduá, o local onde Amoroso foi apanhar a água, está entre 50 e 100 metros? O Dr. Leandro calcula em 50 metros. E como no coito, apesar da reza e de quase todo o bando acordado, ninguém escutou os tiros? Quem é que acredita nesta aberração? E tem mais. Mesmo após o tiro em Amoroso, Maria Bonita continuou caminhando para o poço até receber os dois tiros – durma-se com uma zoada dessa.
Será que não houve os tiros com esta distância? Será que não houve a reza? Em seu depoimento, registrado no livro de Antônio Amaury, pg 110, Abdom diz esta maravilha: "...Daí nóis avancemo i caimo im cima du meio di ondi tava Lampião i nóis recuemo di Lampião pra trais um pouco". E continua: "Quando nóis recuemo um pouco nóis si intrincheiremo i mandamo bala nos cangaceiro i aí o pau quebrou...".
Será que foi assim mesmo? Será que nós somos os conspiradores da trama de Angico? Ainda mais. Quem matou Maria Bonita? Foi Panta ou Noratinho? Em que lugar está o verdadeiro chapéu de Lampião. E o seu famoso mosquetão? Aguardo respostas.
Obrigado e me desculpem pelo abuso.
Alcino Alves Costa
O Caipira de Poço Redondo, o Decano!

Artigo publicado em abril de 2011, no blog: Cariri Cangaço

Luiz Gonzaga é capa da Revista mais Destaque

Por: João de Sousa Lima
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A revista Mais Destaque do Grupo Mais Festa lançou ontem ( 26 de março de 2012) uma excelente reportagem sobre o centenário de Luiz Gonzaga e sua ligação com a cidade de Paulo Afonso.
A capa bem destacada é um trabalho do desing Wesley Nunes, com reportagem de AC Zuca e arquivo fotográfico de João de Sousa Lima.
a reportagem vem com quatro páginas e depoimentos de pauloafonsinos que tiveram ligações com o Rei do Baião.
O preço da revista é R$ 5,00 e com o frete registrado fica por R$ 10,00.
Interessados entre em contato com o escritório central, telefone: 75-3282-6458 ou com o departamento comercial: 75-9179-9121 e 8836-8229 (Glauber Torres).
Extraído do blog do escritor e pesquisador do cangaço: João de Sousa Lima

Adquira o seu, leitor!

Autor: Paulo Medeiros Gastão


Lampião de A a Z

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TRANSPOSIÇÃO: Oposição critica abandono da obra


Mauriti. Erosão, mato crescendo e tudo parado. Foi isso que viu a comissão de 14 deputados federais de oposição à presidente Dilma Rousseff - a maioria do PSDB - ao visitar ontem, trechos das obras de transposição do Rio São Francisco, em Mauriti, no Cariri cearense,a 600 quilometros da capital.

"A situação é estarrecedora; de descaso total. O custo, que era de R$ 4,8 bilhões, foi reajustado para R$ 8,2 bilhões no início deste mês. Só para refazer essa parte que foi danificada pelas constantes paralisações vai se gastar uma fortuna", disse o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE).

As obras da transposição começaram em 2007. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva previa inaugurar a obra em 2010. Trata-se de um dos projetos mais caros do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A construção de cerca de 600 quilômetros de canais de concreto que desviarão parte das águas do rio ainda deve consumir mais 45 meses.

No início de fevereiro deste ano, a presidente Dilma Rousseff esteve em Mauriti, onde afirmou que os contratos estavam sendo revistos e que os serviços seriam retomados.

Ela disse também que novas empresas seriam contratadas para acelerar os trabalhos e consertar trechos que estão danificados. As novas licitações fizeram com que o preço da transposição aumentasse em mais de R$ 2,6 bilhões. Gomes de Matos disse que foi feito um "arremedo" onde a presidente esteve e só. "Continua tudo abandonado", informou o deputado tucano. "Isso comprova o desprestígio dos atuais governantes locais e desconstrói falsas propagandas sobre a transposição", comentou o presidente do PSDB cearense, Marcos Cals, que também acompanhou a visita à obra.

O trecho vistoriado ontem pela oposição integra o eixo Norte do projeto. No local, a comitiva
encontrou feitos o aterro e escavações, mas viu o canal tomado pelo mato e ameaçado pela erosão. Alguns moradores disseram que abriram mão de suas plantações de caju porque as propriedades ficavam no traçado do canal. Hoje, eles estão sem fazer nada e sem nenhuma fonte de renda.

Descaso
Outro exemplo de descaso, apontado pelos parlamentares fica no lote 14 da transposição, a aproximadamente 100 km de Mauriti, em São José das Piranhas, onde está sendo construído um túnel de 13 km.

Visitado pelo então presidente Lula no final de seu mandato, em 2010, o túnel sofreu um desabamento parcial em abril de 2011, quando o governo defendeu que nenhum operário da obra teria se ferido.

"É vergonhoso o que vimos até agora. A obra está parada e o que foi feito assoreou", declarou o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT). Essa foi a primeira de uma série de visitas que a comissão pretendente fazer as obras do Rio São Francisco.

Segundo o Ministério da Integração, é responsabilidade das empreiteiras já contratadas recuperar cerca de 900 metros de canais de concreto danificados antes mesmo de entrarem em uso.

Fonte: Diário do Nordeste
LEIA MAIS EM:

Extraído do blog do Secretário de  Cultura de Aurora - Ceará 
José Cícero

http://jcaurora.blogspot.com.br/2012/03/transposicao-oposicao-critica-abandono.html

TITANIC – 100 ANOS


Qual é o naufrágio mais famoso de todos os tempos?
Evidentemente que é a tragédia do RMS Titanic (RMS-Royal Mail Ship ou Navio de Correio Real).
Na fatídica noite de 14 de abril de 1912, o Titanic colidiu com um iceberg que a mandou para uma cova profunda e fria. Seu naufrágio encontra-se no Atlântico Norte, em um trecho solitário, a várias centenas de quilômetros a leste da costa da região da Nova Scotia, Canada. Em 1985, seus restos foram descobertos por uma expedição franco-americana liderada pelo mundialmente renomado oceanógrafo Bob Ballard.
O INÍCIO
O Titanic foi construído em Belfast, Irlanda, sob a direção de J. Bruce Ismay, co-proprietário da White Star Line, empresa de navegação proprietária do navio. Em 31 de julho de 1908, os contratos finais foram assinados para a construção do Titanic e seus navios irmãos, o Olympic e o Britannic. O Titanic como seu nome indica foi enorme, suas especificações originais eram;
Titanic-25
Tipo de navio
Navio a vapor de passageiros
Classe
Deslocamento
46.328 t
Comprimento
256 m
Boca
28 m
Pontal
54 m
Calado
9,7
Propulsão
2 máquinas de tripla expansão com 15 000 HP
1 turbina de baixa pressão com
16 000 HP (hélice central)
29 caldeiras de vapor
2 hélices laterais de três pás
1 hélice central de quatro pás
Velocidade
23 nós, e presumivelmente cerca de 25 se as válvulas de segurança das caldeiras fossem fechadas a fim de aumentar a pressão do vapor
Tripulação
860
Passageiros
3.547

A construção continuou em várias fases até que o Titanic estava pronto para sua viagem inaugural em 10 de abril de 1912.
Vamos dar uma olhada nas atividades deste dia fatídico.
A cerca de 7h30, o capitão Edward J. Smith embarca no Titanic juntamente com sua equipe. O Titanic está no porto de  Southampton, Inglaterra. Às 8:00 da manhã, a tripulação é convocada. Entre 9:30 e 11:00, os passageiros estão autorizados a embarcar no navio. Como descrito no filme “Titanic”, o embarque para os passageiros de primeira classe é um processo bastante diferente do que aqueles destinados a terceira classe. As pessoas ricas apreciavam acomodações luxuosas, gastronomia, lazer e vistas deslumbrantes do Oceano. Os passageiros de segunda classe e terceira classe eram colocados abaixo do convés principal, muitas vezes em quartos apertados. Muitos eram imigrantes que esperam começar uma nova vida na América.
Às 11:30 da manhã, os passageiros da primeira classe são escoltados aos seus camarotes. Ao meio-dia em 10 de abril de 1912, o Titanic zarpa.O monstro de aço é puxado por vários rebocadores para o oceano aberto.
Às 17:30, o Titanic chega ao porto de Cherbourg,  na França, para pegar mais passageiros. Por volta das oito da noite, embarcam mais 274 passageiros adicionais e segue viagem durante a noite para Queensland, na Irlanda. Às 11:30 do dia seguinte, mais 120 passageiros são embarcados.
A uma e meia da tarde de 11 de abril de 1912, a âncora do Titanic ‘é levantada para a sua viagem final. Mais uma vez vários rebocadores escoltam o navio para o oceano aberto, onde ele segue em sua primeira viagem transatlântica até Nova York.
Uma estimativa de 2.227 pessoas é a quantidade de pessoas a bordo do Titanic antes de seu desastre. Os número exato de passageiros não são conhecidos devido a discrepâncias envolvendo vários membros da tripulação e listas de passageiros.
A história dos últimos dias de Titanic ‘no mar é lendária e, claro, seu naufrágio é um dos mais cativantes e histórias trágicas dos tempos modernos.
Entre 11 de abril e 12, o Titanic navegou 386 quilômetros de oceano aberto, o clima é calmo e claro.
Entre Abril de 12 e 13, o capitão decide aumentar sua velocidade, o que lhe permite cobrir 519 milhas náuticas. A tripulação começou a receber avisos de gelo, mas que era esperado e não foi considerado incomum para abril.
No domingo, 14 de abril, o Titanic começou a pegar avisos de iceberg mais frequentes, sendo observados a partir de navios nas proximidades. Um aviso de iceberg do navio Báltic é recebida, que informa existir grandes quantidades de gelo a cerca de 250 milhas à frente do Titanic. A mensagem é dada ao capitão Smith, que mais tarde dá para Bruce Ismay que estava a bordo para sua viagem inaugural. Ele coloca a mensagem no bolso.
Às cinco e meia da tarde, o capitão altera ligeiramente o curso do navio, talvez para tentar evitar o gelo.
Às sete e meia da manhã, três mensagens de outros navios, sobre grandes icebergs são captados. As mensagens são retransmitidas mais uma vez para o capitão do Titanic, que está participando de um jantar. O gelo está agora a apenas 50 quilômetros à frente do grande navio.
Às 21:20 da noite, o capitão vai para o seu camarote, pedindo apenas para ser despertado, se necessário.
Às 23:40, o Titanic está se movendo a 20 nós. A temperatura do ar está baixíssima, em meio a um céu sem nuvens. De repente, vigias do Titanic informam sobre um iceberg, elevando-se entre 50 a 60 metros acima da água, a apenas 500 metros de distância. Imediatamente, os sinos de alerta são tocadas e mensagens transmitidas para a ponte de comando.
O oficial Moody está na ponte no momento e reconhece o aviso. É a ordem de parar os motores. As alavancas para fechar as portas estanques abaixo da linha d’água são ativadas. O Titanic começa a virar, mas é tarde demais. O navio bate no iceberg no lado estibordo do navio. Apenas 37 segundos se passaram desde o momento do iceberg foi avistado.
O TITANIC ESTÁ CONDENADO! 
Em dez minutos, a água subiu 14 metros acima da quilha. Os primeiros cinco compartimentos estão fazendo água. O setor da caldeira número 6 é inundado rapidamente com oito metros de água.
À meia-noite o capitão pede e recebe uma avaliação da situação: O Titanic vai afundar em no máximo uma hora e meia.
O capitão pede que seja enviado um sinal de socorro. A posição do navio: 41 graus 46 minutos Norte e 50 graus 14 minutos Oeste.
A meia noite e cinco minutos de 15 de abril de 1912, a Quadra de squash, 32 metros acima da quilha, está inundada. Ordens são dadas para retirar as lonas que cobrem os botes salva-vidas. A triste realidade da situação está começando a tomar forma. Há apenas espaço suficiente para 1.178 passageiros nos botes, mas há 2.227 pessoas a bordo.
Entre 00:15 e 02:17 horas da manhã, vários navios relatam ter ouvido os sinais d e SOS do Titanic. Estes incluem o navio irmão do Titanic, o transatlântico Olympic, que está a 500 quilômetros de distância. Seis navios, entre eles o Carpathia tentam vir prestar assistência.
O cargueiro Carpathia
Por volta das 00:15, a banda do navio começa a tocar música no salão de primeira classe. É um momento famoso e, finalmente, surrealista!
O primeiro bote é baixado, mas ele sai com 28 pessoas, mas tem capacidade para armazenar 68.
O embarque dos passageiros em botes salva-vidas logo degenera em caos. A maior parte destes barcos saem do navio agonizante sem estar completamente carregado.  O pânico agora é total entre os passageiros e muitos começam a perceber a situação desesperadora em que estão metidos. Enquanto isso o cargueiro Carpathia se desloca a toda velocidade para tentar prestar assistência.
Às 02:10 horas da manhã, com água a apenas dez metros abaixo do convés, o capitão Smith manda que os homens no posto de comunicação deixem as suas funções e busquem se salvar. Mas um deles, um homem chamado Phillips desobedece a ordem e continua a enviar mensagens. Consta que a última mensagem foi enviada às 02:17 da manhã.
O capitão Smith
O capitão finalmente  se retira para a ponte, quando neste momento, parte do Titanic mergulha debaixo d’água e o navio inicia a sua descida, longo e solitário na escuridão. De 2.220 pessoas que reservaram a passagens, 1.500 morrem em consequência do afundamento, com 705 pessoas sobrevivendo.
Existem centenas de histórias individuais vinculados a este trágico acontecimento:
A banda que tocou bravamente, enquanto o navio estava afundando em torno deles.
Os bravos homens que ordenaram a clássica ordem “mulheres e crianças primeiro” para os botes salva-vidas, sabendo que eles próprios não seriam salvos.
O capitão que estava destinado a ir para baixo com seu navio.
A segunda terceira classe de passageiros, que foram bloqueados abaixo do convés, enquanto para os passageiros da primeira classe não faltaram cuidad
os e atenções.
Maridos e esposas, mães e pais e suas crianças, que seria para sempre separadas pela morte.
Como resultado deste afundamento, várias alterações profundas foram feitas na indústria de transporte. Claro, o mais significativo foi o pronunciamento do inquérito Britânico, onde ordenou que a partir daí haveria botes salva-vidas suficientes para todos os passageiros a bordo de todos os navios da terra de sua Majestade. Além disso, em abril de 1913, uma Patrulha do Gelo Internacional foi estabelecido que, sob a direção da Guarda Costeira dos Estados Unidos para guardar as rotas marítimas do Atlântico Norte.
A trágica história do naufrágio do Titanic tornou-se lendária. Através de livros e filmes, as gerações têm vindo a conhecer e entender seus últimos dias no mar. No entanto, foi somente em 1985 quando o Dr. Robert Ballard, usando o estado da arte da tecnologia submarina, finalmente descobriu o local de descanso deste transatlântico de luxo.
A busca para encontrar o Titanic foi feito por uma equipe de expedição conjunta americano-francês. No papel, a estratégia parecia simples. Os franceses iriam rebocar um dispositivo de sonar de profundidade e em um padrão de grade, sobre a área geral do naufrágio até o navio ser encontrado.
Claro que, apesar do tamanho imenso do Titanic, ela seria apenas um pontinho no vasto Oceano Atlântico Norte. Então dias e semanas se passaram, e as dificuldades de um dispositivo de reboque pesado, muitos quilômetros abaixo da superfície tornou-se evidente.
Então, no início da manhã de 01 de setembro de 1985, os operadores cansados de repente começaram a ver alguma coisa.
DESTROÇOS! 
Na verdade, a primeira peça reconhecível foi uma das caldeiras do navio.
No entanto, os cientistas e engenheiros a bordo sabiam que estavam perto. Continuaram a sua pesquisa vigilante acima do fundo do oceano e logo pedaços maiores de destroços começaram a aparecer. Eles estavam sobre o “campo de destroços”, uma seção do fundo do oceano coberto com itens soltos do Titanic.
 
O naufrágio principal ainda não tinha sido encontrado, mas ironicamente não foi a tecnologia submarina que realmente localizou os destroços do navio principal, mas um equipamento chamado ecobatímetro, já bem antiquado, que estava a bordo do navio de pesquisas que fez a descoberta no dia seguinte. Com a localização exata encontrada, um robô submarino foi baixado e imagens de vídeo do naufrágio foram vistos pela primeira vez após décadas do seu afundamento.
A expedição de 1985 terminou logo depois. Ballard retornou no ano seguinte para realizar um estudo mais exaustivo dos destroços. Em 1986, um submersível tripulado, chamado Alvin, seria usado para levar os homens para baixo e ver o navio pela primeira vez “ao vivo e a cores”. Um veículo operado remotamente penetrou mais profundamente no interior do navio.
Foto de um jornal da época, mostrando o comitê do senado norte americano, criado para debater as causas do desastre do Titanic
Descer 12.000 pés em um submersível não é nenhum passeio! O tempo de viagem da superfície para o fundo é de cerca de onze horas e meia. Ainda assim, usando a combinação de tecnologia e equipamento submersível, uma impressionante variedade de imagens de informações sobre o naufrágio já foram trazidos à tona para o mundo todo ver.
Outros, no entanto, voltaram para o Titanic.
Durante as expedições realizadas em 1987, 1993, 1994 e 1996, foram recuperados mais de 5.000 artefatos do local do naufrágio. Esses artefatos foram cuidadosamente preservados e foram colocados em exposição para o público em vários locais do mundo.
Há alguma controvérsia raging sobre a recuperação desses artefatos.
Alguns, Bob Ballard incluído, possuem a opinião que o Titanic é um cemitério e um memorial a todos aqueles que morreram na noite de 15 de abril de 1912. Perturbando o local com a remoção de artefatos, eles sentem que a santidade e a dignidade do Titanic está sendo comprometida. Outros pensam que o naufrágio é um artefato da história e as peças recuperadas apenas ajudam a educar as pessoas sobre a tragédia do Titanic. Eles também afirmam que se não retirassem do mar esses artefatos , ao longo do tempo eles vão desaparecer para sempre.
Independentemente da sua posição sobre este assunto, certamente a história do Titanic será lembrada por muito tempo.
Imagem de parte da estrutura do Titanic, feita por modernos equipamentos de rastreamento do solo marinho

Extraído do blog: Tok de História, do historiógrafo e pesquisador do cangaço, Rostand Medeiros

VEXAME NO REINO: O SANGUE DA PRINCESA NÃO É AZUL! (Crônica)

Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

VEXAME NO REINO: O SANGUE DA PRINCESA NÃO É AZ
Dizem que certo dia, num reino muito distante, num reinado de linhagem e ancestralidade que remontavam aos tempos mais antigos, ocorreu um incidente jamais esquecido.
Reino poderoso, império respeitado pelos quadrantes do mundo, possuía uma importância tão peculiar, num sentimento de realeza inigualável, que se passou a admitir sem contestação que nas veias da família real corria sangue azul.
Quer dizer, diferentemente dos súditos, das outras pessoas mundo afora e principalmente da casta comum, o sangue real era de um líquido azulado, composto de plasma e glóbulos dourados. Por isso mesmo que o incidente acontecido tomou dimensões inimagináveis.
Eis que o bobo da corte adentrou no recinto palaciano em tempo de se acabar, chorando, gritando, parecendo que o mundo estava sendo destruído lá fora ou que o reino inimigo estava às portas da fortaleza. E foi gritando em direção ao assustado casal soberano:
“O sangue da princesa não é azul! O sangue da princesa não é azul! Eu vi majestade, eu vi com meus tristes e arrependidos olhos que o sangue da princesa não é azul, é vermelho!”.
De tanto ouvir que realmente tinha sangue azul, numa mentira repetida que acabou se tornando com feições de verdade, a rainha levou a mão ao peito e teve de ser alcançada pela criadagem para não desabar ao chão. O rei, este então, esbugalhou os olhos, avermelhou as faces, suou quente demais e depois gelou, para enfim falar:
“Levem esse mentiroso para o fosso dos jacarés. Não pode ser, não pode ser verdade que a minha filha, a linda princesa, não tenha nas veias sangue correndo de outra cor que não o azul. Chamem o corpo médico real, todos os sábios, feiticeiros e alquimistas, mas quero a verdade sobre isso agora. Deve estar doente, minha linda filha deve estar muito doente. Onde está a princesa? Tragam-na até aqui agora mesmo”.
A balbúrdia que se formou dentro do palácio não foi menor do que o quiproquó existente lá fora. Uma multidão de curiosos com olhos arregalados em direção ao dedinho esbranquiçado da princesa e um filetezinho vermelho de sangue, fruto de um espinho de roseira enquanto colhia flores para alegrar seu coraçãozinho solitário.
A ralé do reino realmente não acreditava no que viam. Não podia ser, era impossível de se acreditar. Uma gotinha vermelha de sangue no dedinho da linda princesa era demais, coisa do outro, magia, feitiçaria ou coisa parecida. Por isso mesmo tanta gente orando, se benzendo, chorando, furando também os dedos para ver se o sangue era da mesma cor do da princesa.
A princesinha, coitada, ficava realmente temendo diante daquela situação. Não sabia muito o que fazer, pois mesmo sabendo que quando se machucava surgia na pele um líquido vermelho, ainda assim havia sido ensinada para ignorar aquela cor e ter a certeza do sangue azul que possuía. Ensinaram até que ela podia escolher se azul da cor do mar, do céu ou azul da cor da penugem do passarinho real.
E eis que de repente o próprio rei surge correndo, aos gritos, perguntando o que havia acontecido com sua filhinha. E então ela meigamente respondeu que não havia acontecido nada, apenas estava colhendo umas flores quando um espinho de roseira furou bem na ponta do dedinho. E estendeu a mão para que seu pai observasse mais de perto. E ao enxergar o líquido vermelho ainda brilhoso, o soberano desabou desmaiando.
Ao acordar do susto, a primeira coisa que fez foi baixar um decreto real afirmando que seria acusado de infâmia e condenado ao penhasco todo aquele que ousasse dizer ter visto sangue vermelho no dedo da princesa. E fechou a ordem confirmando o azul do sangue real, como já estava provado no manto azul do céu do qual ele se alimenta.
E depois selou o decreto com o sangue de um dedo espetado a espinho naquele momento. E foi quando o seu ordenança pronunciou: “Majestade, que belo jardim de violetas azuis embelezam as tuas veias!”.

Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com