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quarta-feira, 21 de março de 2012

Subsídio para a história de Mossoró - 21 de Março de 2012

Por: Geraldo Maia do Nascimento


Em 10 de julho de 1866 a Câmara Municipal de Mossoró aprovou um artigo exigindo que todo agricultor ou criador do Município apresentasse, todos os anos no mês de outubro, ao secretário da Câmara, cinquenta cabeças de pássaros daninhos. O não atendimento do artigo estava sujeito a multas de 2$.
Geraldo Maia do Nascimento

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Matéria Revista Manchete de sobre "Lampião e Maria Bonita"

Por: Valério de Andrade

Foto Histórica:
Tania Alves e Nelson Xavier em matéria na Revista Manchete nº 1569, de 15 de maio de 1982:
Desde 1953, ano de “O Cangaceiro, o cineasta lida com um filão que já foi apontado como equivalente ao do western. Exagero à parte, não há dúvida de que a aventura do cangaço recriada por Lima Barreto sensibilizou a imaginação popular e introduziu na tela um colorido cênico tipicamente brasileiro.
Talvez por não possuir a infra-estrutura técnica e artística do cinema americano, ou do japonês, este em relação à figura do sumaraí, o herói nordestino não ocupou o espaço que merecia após a sua bem-sucedida estréia.
No cangaço, a figura de Lampião, já vista na tela em boa caracterização de Leonardo Vilar, se agiganta na memória do povo com a força mítica da lenda. Por tudo o que representa, inclusive pela herança cinematográfica que traz consigo, revela-se o personagem ideal para estrear este novo modelo de seriado que a Globo começou a produzir.
Com a ação realizada em 1938, nos últimos seis meses de vida de Lampião e Maria Bonita, o roteiro de Aguinaldo Silva e Doc Comparato, escudado em fatos e dados merentes a esse tipo de trabalho, revive o muito histórico e lendário de Lampião, com ênfase romântica ao seu relacionamento com Maria Bonita, que, agora, ganha uma projeção adequada e ajustada ao enfoque da mitificação feminina. A primeira impressão de Lampião e Maria Bonita são positivas, a começar pela metragem (oito episódios), que permite um tipo de abordagem inexistente nos relatos de 50/60 minutos. Abordagem que abre nova e ampla perspectiva em termos de linguagem e espetáculos ficcional na TV.

LAMPIÃO, O REI DO CANGAÇO EM 1936 COM O EXEMPLAR DO JORNAL O GLOBO.

Por: Guilherme Machado
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Virgulino Ferreira da Silva (capitão Lampião), o dito rei do cangaço, reinou, mandou e governou o sertão nordestino do início de 1920 a 1938, quase que 20 anos de guerra, persigas, fugas e glórias sertão adentro.  

Alguns perseguidores provaram com documentos da época, que o rei do cangaço vivia com certas regalias por conta de favores prestados aos coronéis das diversas regiões do nordeste brasileiro, onde ele recebia presentes de valores elevados, a exemplos de fuzis e pistolas importadas, de origens européias e outras finas iguarias a exemplos de bebidas, como: vinho francês, uísque cavalo branco envelhecidos em barris de Carvalho legítimos da Escócia, e até mesmo jóias para a rainha do cangaço, Maria Bonita.
Maria Bonita: a primeira mulher cangaceira
O rei do cangaço frequentemente lia jornais, revistas, livros, bíblias etc. Era muito luxo e prestígio para um bandido como era qualificado por uma sociedade “digna” e “honesta” da época de ouro da moralidade.
Observação:
O jornal o globo foi fundado em 29 de julho de 1925, no Estado da Guanabara.

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DALINHA CATUNDA

A vida no interior
Tem um sabor diferente
No tempo da meninice
Eu vadiava contente
Hoje o passado perfuma
A estrada do meu presente

MANIÇOBA
Quando menino eu brincava,
De matuto e de tropeiro,
As cangalhas eu fazia,
Com os frutos do Pereiro,
E o curral dos animais,
Debaixo de um Juazeiro.

DALINHA CATUNDA
Quando criança brinquei
De casinha e de peteca
De roda e de pular corda
Brinquei também de boneca
Eu tibungava no rio
A vida era um desafio,
E eu era muito sapeca.

FRED MONTEIRO
Se for pra lembrar eu lembro
se for pra brincar eu brinco
dois mais dois nunca foi quatro
diz Caetano que são cinco
de boneca em coleção
Dalinha guarda um montão
bate a porta e fecha o trinco

DALINHA CATUNDA

Por bonequinhas de pano
Eu sempre tive paixão
Bem guardada a sete chaves
Tenho minha coleção
Muitas delas eu ganhei
E com carinho guardei
Pra lembrar do meu sertão.

Foto de Dalinha Catunda

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Rosalba Ciarlini

 
Rosalba Escóssia Ciarlini Rosado (Mossoró, 26 de outubro de 1952) é uma médica e política brasileira. Filiada ao partido dos Democratas, é a atual governadora do estado do Rio Grande do Norte.
Primeiros anos
Nascida em 26 de outubro de 1952 em Mossoró,[1] é descendente de italianos, sendo neta do italiano Pietro Ciarlini, um dos precursores da prática do futebol no Rio Grande do Norte.[2] Rosalba é médica pediatra formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Presidiu a filial da Unimed em Mossoró.
É casada com Carlos Augusto Rosado, filho do ex-governador Dix-Sept Rosado, tem quatro filhos: Lorena, Carlos Eduardo, Karla e Marlos. Sua irmã, Ruth Ciarlini, foi deputada estadual potiguar e é atual vice-prefeita de Mossoró.
Carreira política
Prefeita de Mossoró
Estreou na política em 1988 quando foi eleita, pela primeira vez, prefeita de sua cidade natal, na época pelo PDT. Elegeria-se novamente prefeita em 1996, sendo reeleita em 2000. Em 1994 concorreu como vice-governadora na chapa encabeçada por Lavoisier Maia Sobrinho, sendo derrotados ainda no primeiro turno para Garibaldi Alves Filho.
 Senadora
Em 2006 foi eleita senadora da República pelo Rio Grande do Norte após uma dura disputa contra então senador Fernando Bezerra, por uma diferença de 0,76% dos votos.[3]
 Governadora
Nas eleições estaduais no Rio Grande do Norte em 2010 foi eleita governadora deste estado já no 1° turno com 52,46% dos votos válidos.[4] Seu vice é Robinson Faria.
Ocupou o cargo de senadora até dezembro de 2010 (assumindo o seu lugar o suplente Garibaldi Alves, pai do senador Garibaldi Alves Filho) e em 2011 assumiu o governo do Rio Grande do Norte. Foi presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, no período de 2009-2010
Fonte:

NA TRILHA DO CANGAÇO - " Fotos Sensacionais "



NESSAS PEDRAS, HOUVE O 1º COMBATE ENTRE ZÉ SATURNINO E VIRGULINO/IRMÃOS
RUÍNAS DA ANTIGA CASA-GRANDE DA FAZENDA PEDREIRAS PERTENCENTE A ZÉ SATURNINO - PALCO DE EMOCIONANTES CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DO CANGAÇO - SERRA TALHADA-PE
DONA MINÓ, NASCEU EM 1923, FILHA DE ZÉ SATURNINO, INIMIGO NÚMERO 1 DE LAMPIÃO - FAZ. PEDREIRA /SERRA TALHADA-PE
SEU CAMILO, ATUAL PROPRIETÁRIO DAS TERRAS ONDE SE ENCONTRAM AS RUÍNAS DA CASA ONDE NASCEU LAMPIÃO - SÍTIO PASSAGEM DAS PEDRAS - SERRA TALHADA/PE
CASA (réplica) DE DONA JACOSA, AVÓ MATERNA DE LAMPIÃO - SÍTIO PASSAGEM DAS PEDRAS - SERRA TALHADA/PE
ÓCULOS DE " LAMPIÃO " - ACERVO DA CASA DA CULTURA - SERRA TALHADA/PE
SANFONA PERTENCENTE AO GRUPO DE LAMPIÃO - ACERVO DO MUSEU DO CANGAÇO - TRIUNFO/PE
Fonte: Orkut.com.br

FRÁGEIS DEMAIS (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

FRÁGEIS DEMAIS
Por mais que as pessoas tentem mostrar demasiada força, queiram carregar rochas no olhar e montanhas na língua, pretendam ter a lava vulcânica correndo na veia e mármores recobrindo a pele, são frágeis demais, e demasiadamente frágeis que nem percebem a gota d’água do tempo que lhes corrói.
Por mais que se revistam do mais endurecido dos metais e pensem que são tão importantes quanto o mais precioso deles; e quanto mais vivam nas ilusões fulgurantes do diamante e da pedra aurífera brilhosa, mais frágeis serão, e tão frágeis serão que nem perceberão o pó da vida que silenciosamente vai se instalando e recobrindo tudo.
Por que querem ser tanto e tão fortes se é na sua parte mais frágil que se revela o homem. Na Bíblia, Daniel assim mostrou ao rei a sua fragilidade:
“Senhor, eis que uma grande, uma enorme estátua erguia-se diante de ti; era de um magnífico esplendor, mas de aspecto aterrador. Sua cabeça era de fino ouro, seu peito e braços de prata, seu ventre e quadris de bronze, suas pernas de ferro, seus pés metade de ferro e metade de barro. Contemplavas a estátua quando uma pedra se descolou da montanha, sem intervenção de mão alguma, veio bater nos pés, que eram de ferro e barro, e os triturou. Então o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro foram com a mesma pancada reduzidos a migalhas, e, como a palha que voa da eira durante o verão, foram levados pelo vento sem deixar traço algum, enquanto que a pedra que havia batido na estátua tornou-se uma alta montanha, ocupando toda a região”.
Assim é o homem. Uma parte que imagina ser de ferro, e outra parte que é efetivamente de barro. Sendo parte de ferro e parte de barro, logo esquecerá a parte frágil e se arvorará somente da parte que imagina ser sólida demais, inquebrantável. Não imagina, contudo, que se sustenta exatamente na parte de barro, do que foi feito e o que realmente é. E quando mais se acha imbatível mais vai forçando a fragilidade de sua parte ser, sua parte homem, sua parte de barro, que ao não suportar o peso do egoísmo e das vaidades irrompe, derrubando e destruindo toda a parte sólida que estava por cima.
Não há que se negar que assim é a vida, uma solidez que se desmancha no ar, uma força que se dobra, uma potência que vira pó. Ilusões, quimeras, fantasias irracionais nas pessoas, e como acham que podem viver assim, continuar sempre vivendo assim. E lá longe, que tão perto está, o pequeno rio corre exatamente onde antes era uma rocha enorme, imensa e parecendo indestrutível. E veio um pingo, outro pingo, e a água mole acabou vencendo a pedra dura. Assim diz o ditado, mas assim também é na realidade da vida.
Que mundo é este, em que mundo estamos, qual realidade vivemos para que o homem não consiga aprender as lições mais elementares? O frio de um inverno russo já venceu um exército alemão inteiro, com suas máquinas famintas, bombardeiros, tanques e canhões. A poeira do deserto africano já fez outro exército se ajoelhar pedindo clemência. O silêncio da selva nem precisa gritar para vencer todo aquele que se achar dono da situação.
E por que o homem, esse ser frágil demais, delével por essência, acha que é tudo, que pode tudo, que nunca há um limite na sua sede de alcançar os objetivos menos nobres? Talvez nunca lhe venha à mente que as lições se repetem, e que muitos outros Golias continuam sendo derrotados, que as imensas embarcações são derrotadas pelas águas mansas.
E eis a lição maior: “Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura? E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles” (Mt 6 25-29).

Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

Coisa de criança (Poesia)

Por: Rangel Alves da Costa
Rangel Alves da Costa

Coisa de criança

Fugir do lobo mau
subir na garupa
do cavalo de pau
sair veloz a girar
feito curva de pipa
bailando no ar
e descer feito peteca
ao lado da casa
casinha de boneca
que está no cantinho
esperando a menina
que vem de mansinho
e traz outro segredo
embaixo do braço
um novo brinquedo
e se não me engano
é uma boneca
e boneca de pano
e que tempo bom
pedaço de espelho
passando batom
que tempo magia
um tempo sem apressa
tempo de alegria
até que o dia amanhece
mas o tempo de ontem
ninguém nunca esquece.


Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com