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terça-feira, 13 de março de 2012

João Nunes

Por: Antonio Vilela

João de Araujo Nunes, nasceu em 27 de janeiro de 1881 em Águas Belas(PE).João Nunes foi um homem de extrema coragem comandando a Força Pública de Pernambuco no combate ao cangacerismo,enfrentando Lampião e seu séquito com uma bravura fora do comum. O Coronel João Nunes era um homem forte e destemido, não tinha medo de Lampião, ao contrario, o Capitão vesgo tinha um respeito muito grande por Nunes.
Coronel João Nunes
João de Araujo Nunes, nasceu em 27 de janeiro de 1881 em Águas Belas(PE).João Nunes foi um homem de extrema coragem comandando a Força Pública de Pernambuco no combate ao cangacerismo,enfrentando Lampião e seu séquito com uma bravura fora do comum. O Coronel João Nunes era um homem forte e destemido, não tinha medo de Lampião, ao contrario, o Capitão vesgo tinha um respeito muito grande por Nunes.
Lampião teve uma grande oportunidade de matar o Coronel João Nunes e não o fez graças a bravura do mesmo. O coronel não se dobrou ao "Capitão" bandido. Em 30 de novembro de 1930, o Coronel, então aposentado estava descansando em sua fazenda em Águas Belas. Lampião foi lá e sequestrou o brioso militar. Primeiro o Rei do cangaço exigiu a importância de quinze contos de réis de resgate, mas João Nunes estava sem essa importância, o velho Coronel jurava que era um homem morto. Foi levado até o estado de Sergipe,entretanto, por sua coragem e bravura, sem jamais mostrar fraqueza, foi tratado com educação pelos cangaceiros e com muita admiração pelo próprio Lampião. Ao chegar à Sergipe e sem receber os 15 contos de réis pedidos de resgates, Lampião resolveu liberar o velho e brioso Coronel João de Araújo Nunes.
Ao contrário, em vez de pagar o resgate ao Capitão Virgulino, João Nunes acabou recebendo 30 mil réis para as despesas com comida e transporte.
O velho Coronel chega ao Recife cansado, mas vitorioso de ter escapado das garras do famigerado Lampião, o terror do sertão, afirmando que Lampião era um "bandido de sentimentos humanos". O que salvou o Coronel João Nunes foi a sua coragem de enfrentar o infortúnio de estar sequestrado pelo bando de Lampião, conseguindo assim a simpatia dos bandoleiros e do próprio Virgulino Ferreira da Silva.
Na revolução de 1930, João Nunes foi preso juntamente com o governador de Pernambuco Estácio Coimbra, ele, João Nunes, foi levado para a Casa de Detenção do Recife, ficando na mesma sela com João Dantas, assassino de João Pessoa, interventor da Paraiba. João Dantas disse ser o Coronel João Nunes "um homem forte". O Coronel teve uma trajetória de vida muito bonita, foi prefeito de Águas Belas, Canhotinho e Garanhuns.
Antônio Vilela - Garanhuns - PE
Sócio da SBEC
Conselheiro Cariri Cangaço

Extraído do Cariri Cangaço

Um trabalho ao alcance de todos

Lampeão de A a Z
Autor: Paulo Medeiros Gastão
Para você adquiri-lo basta depositar
a quantia de
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nesta conta:

José Mendes Pereira
Banco do Brasil
Agência: 3526-2
C/C 7011-4
Não se esqueça de enviar o seu endereço completo para:
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Os mocinhos não venceram...

Por: Aderbal Nogueira

Meus amigos, venho aqui também participar dessa discussão sem fim desse tal juiz. Vejam bem; na minha modesta  opinião quem venceu essa batalha pela verdade histórica não foram os mocinhos, e sim o bandido pois, afinal de contas, ele conseguiu o seu intento. Vender, vender, vender e, acima de tudo, virar notícia até mesmo onde não deveria ter tido a mínima atenção, que é no meio dos maiores pesquisadores do tema. O que ele merecia de nós era simplesmente "DESPREZO". Quando muito, uma nota publicada em nome de todos falando sobre sua aberração histórica e nada mais.
No entanto agora, com certeza, ele está rindo, tomando seu uísque e comentando com os seus iguais que conseguiu o seu intento. Os amigos por favor me desculpem, mas eu não participei dos lucros e fama momentânea desse caçador de holofotes. E espero, com sinceridade, que, se outra aberração aparecer seja recebida com o desprezo  necessário para ser varrida instantaneamente  de todo e qualquer meio de comunicação e grupos de estudo do tema.
No mais, concordo com o amigo Carlos Eduardo quando fala a respeito da representatividade do nordeste nos outros centros. Não é à toa que nossas raízes são reconhecidas em todo o país. Cito como exemplo o nosso Cariri, berço de nossas tradições e conhecido mundo a fora. Os irmãos Aniceto que o digam.

Aderbal Nogueira
Sócio da SBEC - Diretor do GECC
Conselheiro do Cariri Cangaço

[Cangaço na Bahia] "Cangassu" -> Cangaço

Por: Rubens Antonio

Alguns erros, impropriedades e incertezas quanto à identificação aparecem em algumas imagens que figuram em algumas publicações ligadas ao Cangaço.
Esta postagem visa agregar as localizadas.
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No livro "Derrocada do Cangaço", de Felippe de Castro, aparecem alguns erros.
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A imagem abaixo, no livro de Felippe de Castro, é dada como “Grupo de Mariano, dizimado pela coluna Rufino em 29.10.936, na fazenda Cangaleixo, Caruru, Estado de Sergipe."
Na verdade, trata–se de um grupo tendo, à frente, Zé Bahiano, seguido por Zé Sereno, Manuel Moreno e um cangaceiro desconhecido.
A legenda da fotografia, no livro de Felippe de Castro, identifica os presentes como "José Baiano e Lídia”
Na verdade, a cangaceira presente é Rosinha, que foi companheira do cangaceiro Mariano.
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No livro de Felippe de Castro aparece uma legenda de fotografia: “Bandidos do grupo de Corisco mortos pelo soldado João Torquato, rastejador da coluna Antônio Recruta.”
No texto vizinha, são citados os cangaceiros como “Guerreiro” e “Roxinho”;
Na verdade são os cangaceiros Bom–de–veras e Cruzeiro. Ressaltando-se que houve outros "Bom-de-veras".
Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: Rubens Antonio, do blog Cangaço na Bahia

Extara, extra, extra!!!!!!!!! Blog da AFA CE no ar))))))))))))))))))))))))))))))))

Por: José Cícero
José Cícero Silva

Atenção Aurorenses e amigos e amigas de AURORA.  
LEIAM, COMENTEM E DIVULGUEM O Blog da AFA
com as últimas notícias e imagens da solenidadede posse da nova diretoria
Acessem: 
www.afaurora.blogspot.com


http://afaurora.blogspot.com/
http://afaurora.blogspot.com/


Enviado pelo professor, pesquisador e Secretário de Cultura de Aurora - CE, José Cicero

[Cangaço na Bahia] Vital Soares

Por: Rubens Antonio

"Vital Soares" - pintura do acervo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia

Em alguns dos famosos bilhetes, Lampeão, jocosamente, se referiu ao “governadô Vital Suó”...
Vital Henrique Batista Soares nasceu a 3 de novembro de 1874, em Água Preta, atual Uruçuca, na época povoação pertencente ao município de Valença, Bahia.
Bacharel em Direito, formado pela Faculdade de Direito da Bahia, em 1898.
Após se tornar promotor público, em Macaúbas, seguiu trajetória onde se destacam:
1908 a 1911 – vereador, em Salvador
1917 – diretor do Banco Econômico
1925–1926 – senador estadual
1926–1927 – deputado federal
1928–1930 – Governador da Bahia
Posse de Vital Soares como Governador da Bahia

Candidato a vice–presidente na chapa de Júlio Prestes, em 1930, não chegou a tomar posse, devido à Revolução de 1930.
Assumiu como professor honorário da Faculdade de Direito, em 1932.
Faleceu a 19 de abril de 1933, em Salvador.
Vital Soares em seu esquife. - Jornal "A Tarde"
Fonte das informações: Revista da Fundação Pedro Calmon
Jornais "Diário de Notícias", "Estado da Bahia" e "A Tarde" 

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: 
Rubens Antonio  do blog  Cangaço na Bahia

TEM NOVIDADES NO BLOG ACORDA CORDEL

LANÇAMENTO
VEJA AGORA NO BLOG ACORDA CORDEL E NO JORNAL DA BESTA FUBANA
 
http://www.luizberto.com/coluna/mala-da-cobra-arievaldo-vianna
 www.acordacordel.blogspot.com
Antologia do Cordel Brasileiro reúne antigos e novos autores
Um passeio pelo que de melhor foi – e é – feito por grandes cordelistas brasileiros é o que se oferece neste livro Arievaldo Viana
Desde que passou a despertar o interesse dos estudiosos, a chamada Literatura de Cordel (poesia popular narrativa impressa, na definição do estudioso Manoel Diégues Jr.), tem sido contemplada com a publicação de centenas de estudos e diversas antologias que buscam compreender melhor esse gênero literário tão presente na cultura do Nordeste brasileiro. Apesar disso, o cordel continua cercado por mitos infundados, definições equivocadas e total incompreensão por parte de algumas pessoas dos meios acadêmicos. Alguns (a maioria) torcem o nariz para a chamada poesia popular por considerarem-na uma subliteratura, coisa de pouco ou nenhum valor, de acordo com a definição corrente na maioria dos dicionários.
VER POSTAGEM COMPLETA AQUI:  www.acordacordel.blogspot.com

SILA

Por: Maristela Mafuz

Preciso falar um pouco da Sila que conheci e discordar de duas colocações feitas pela Juliana há dias atrás, noutra postagem. (não me refiro a fatos históricos pois não tenho conhecimentos para tal)
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQTpVK356RsbSZqEQf3suDEdc9YAf8GPo0io14qMgjsHp39FVZcAURygSrihpkZeTkqfVkM7umyMyWgntXUD9rUbxl83TzpdtmrBzCS_6PzxGTE3T_yCIpN6ZreWGl3NEimmbd7_L42Q/s1600/Triunfo+2012+(30).JPG
Juliana me perdoe, mas por ter convivido com ela, não posso me omitir.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5CXmy7zhJmIGT7wm-RoLLKstJmJdSyIevxAbcyvS-SpYaeBGvLjgfbwdc1aCbUf26gD84Utm6SPkm9BTlPLg_0PUlh7g04hwZ2wY1eq0s8YtZohEKvC2dMnKwQSJ3TDzHoTZnVFo-0A/s1600/imagem.jpg
A postura altiva de Sila durante o depoimento de Adília, não era forçada. (não culpo você por ter essa visão, pois não a conheceu). Sua postura era aquela, em frente ou não a uma câmera. Acredito que todos que a conheceram concordam comigo.
Durante o tempo em que ficou em minha casa (e não foram apenas dias, mas até vários meses seguidos), nunca a vi sem aquela postura. Nunca a vi tomando o café-da-manhã ou assistindo novela sem estar arrumada, penteada, maquiada, cabeça erguida, sentada impecavelmente ereta, pernas elegantemente cruzadas, com aquela postura altiva que era dela, sem máscaras. (ninguém passa 24 horas por dia representando...)
Do mesmo modo autêntico e sem máscaras, a vi de repente, sair sozinha da sala e sentar-se na cama, fechar os olhos e derramar lágrimas, frutos do sentimento de angústia que nessa hora se apossava dela diariamente ao final da tarde, momento que no mato (segundo ela), era de muita insegurança e medo por não terem onde dormir, comer, sem saberem se haveria amanhã.(posso garantir que ela não estava representando) A noite trazia essa sombra... diariamente. Sabe lá o que é sentir isso... diariamente?
Quando vejo o rosto dela durante o depoimento de Adília (e recordo de outros momentos que presenciei), vejo seus olhos parados, como que assistindo a um filme que, infelizmente, sua mente insistia em exibir. A expressão representa para mim, a dor de engolir a seco a emoção de uma lembrança ruim e sua ‘valentia’ enfrentando esse filme que ela gostaria de esquecer.
Maristela Mafuz

Comentário de Maristela Mafuz sobre o artigo de Juliana Pereira Ischiara, publicado no blog: "Cariri Cangaço"

Táticas da guerra no sertão


Para não deixar pistas e dificultar as perseguições policiais, os cangaceiros utilizavam diversas técnicas ao fugir dos macacos (como chamavam as volantes policiais), como: 

- andar com alpercatas "peludas" ou forradas com estopa, para não deixar rastros;
- inverter a posição do salto das alpercatas, colocando-o na parte do bico, para esconder a direção tomada pelo bando;
- pisar nos mesmos locais dos que lhe precediam no caminho, fazendo parecer o andar de um só homem;
- apagar rastros com galhos folhudos, amarrados aos rabos dos animais de coice;
- varrer o chão com vassoura de galhos folhudos, travalho feito por cangaceiro caminhando atrás do bando;
- andar de costas na saída das "bebidas", em terra molhada;
- marginar caminhos, andando no chão duro ou sobre pedras, para evitar rastros;
- utilizar a técnica do "pulo", com os cangaceiros pulando fora da fila, restando apenas um no caminho, que ia apagando os rastros;
- embaralhar os rastros, para deixar várias e diferentes pistas da caminhada;
- percorrer trchos de riacho, dentro da água corrente;
- nos pousos enterravam os restos de comida, para não atrair urubus;
- à noite, não era feito "fogo", para não alertar as volantes;
- guardavam silêncio nas longas caminhadas (andavam até 50 km por dia); não tossiam, procuravam evitar choros de crianças recém nascidas;
- usar sandálias do mesmo formato tanto na frente como atrás, isso deixava rastro sem orientação;
- às vezes, deixavam rastros claros de sua orientação para fazer com que volantes caíssem em emboscadas;
- dividir os cangaceiros em pequenos grupos para que seguissem direções diferentes desnorteando os policiais;
- deixar manchas de sangue em pedras e folhagens e depois seguir rumo contrário aos vestígios deixados.

Lampião sobreviveu por quase vinte anos lutando e fugindo pelo sertão nordestino, mas uma falha sua e do seu bando, por vezes, fazia com que as volantes os encontrassem: o cheiro forte de perfume que exalavam por onde passavam. Os cangaceiros tinham o hábito de passar perfumes para esconder o mau cheiro de dias caminhando e sem tomar banho.

Informações extraídas de texto publicado no Jornal da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (Táticas Cangaceiras, de Ivanildo Alves da Silveira).


Fonte pesquisada:

O SEXO ANTIGAMENTE (Crônica)

 Por: Rangel Alves da Costa*
Rangel Alves da Costa

O SEXO ANTIGAMENTE            

Hoje não, que o sexo banalizou-se na maioria das pessoas e o amor não passa de um arremedo de sentimentos, quando há algum resquício, mas antigamente a relação, tanto sexual como amorosa, possuía características próprias e muito diferenciadas.
Infelizmente, nos dias atuais praticamente não há mais namoro. A esta relação hoje dão o nome de ficar, curtir ou todo tipo de denominação depreciativa. A juventude nem sabe o que é um galanteio, um desejo ardente pelo outro, uma cartinha de amor, um versinho enamorado. Rarearam-se os noivados, as alianças de compromisso, a longa e sofrida espera até chegar ao altar.
Os casamentos duradouros parecem também que se tornaram relíquias, coisas impensáveis num mundo moderno de tanto descompromisso de um para com o outro. A viuvez não é mais chorada nem sofrida como antes, nem o sobrevivo respeita a memória do que se foi. Não há mais luto ou recato.
A moda é ter um caso, uma relação extraconjugal, uma convivência desaconselhada, um colocar o nome na lama. Mas com a aceitação da maioria, pois é moda e tem gente que acha bonito demais viver na desonradez e no mau-caratismo. É um tempo de delírios, luxúrias, entregas corporais, abusos e absurdos.
Contudo, os mais velhos lembram-se de um tempo muito diferente, uma época de respeito tanto próprio como perante o outro, dias de consideração e de verdadeira comunhão amorosa e conjugal. Logicamente que desde a primeira luz do mundo que houve a prostituição, o adultério, a traição desavergonhada, mas tais fatos resumiam-se a certas pessoas e em quantidade até identificáveis.
Para se ter uma ideia, o namoro era verdadeiro ritual, desde a paquera ao primeiro encontro e assim por diante. Em muitos lugares, só havia encontro entre o rapaz e a mocinha na presença dos pais desta, e ainda assim se houvesse expressa permissão para o descompromissado romance. Mais tarde houve a permissão para que ficassem sentados, em cadeiras separadas, na sala da casa, e sob permanente vigilância.
Naqueles tempos, moça solteira engravidar era um absurdo, uma desonra familiar sem tamanho. Por isso mesmo providenciava-se urgentemente o casamento. Ora, não havia o costume de namoros com agarrações, chupadas nem lambidas, e muito menos relações sexuais. Se estivessem subindo pelas paredes tinham que antecipar o noivado e o casamento. E bastava o fato de a mulher ter filho antes dos nove meses para que os comentários maldosos corressem a cidade.
E por que os pais faziam isso, ficavam em constante vigilância para que sua filha não fizesse nada antes do tempo? Simplesmente pela cultura da honra, da castidade, da religiosidade, do sentimento moral prevalecente. Um conservadorismo até exacerbado. Geralmente nunca ouviram os seus pais falando sobre sexo, nem pronunciando tal nome por reputarem como coisa familiarmente impronunciável.
Em muitas situações, casavam e passavam uma lua de mel ainda se conhecendo, pois quase não conversavam, não se aproximavam, não sentiam nada um do outro, subsistindo a relação apenas pelo amor que nutriam. No quarto de casal, com as luzes totalmente apagadas, por muitos dias deitavam completamente vestidos, e assim dormiam e acordavam.
Quando os corpos se aproximavam e o desejo sexual aflorava, ainda assim não ficavam totalmente nus nem se permitiam carícias mais provocantes, abraços apertados, beijos sufocantes, nada disso. Como um ritual mecânico, pronto para acontecer, procuravam deixar apenas os sexos livres e assim se entregavam ao prazer metódico, burocrático, quase frio, ainda que os corpos estivessem abrasados.
É difícil de acreditar, mas mesmo estando casados, em lua de mel, não acendiam a lamparina nem o candeeiro por vergonha de mostrar os sexos. E os órgãos sexuais, tão escondidos do olhar do outro, serviam apenas para aquele momento de prazer e depois se escondiam nos seus babados, camisolões, ceroulas ou pijamas.
Mas um dia alguém achou de acender a luz e pronto. Deu no que deu. E hoje, quanto mais o sexo é praticado às claras, quase no meio da rua, mais o parceiro procura o outro e não encontra. E nem precisa saber quem está ao seu lado. Muitas vezes nem conhece.

Rangel Alves da Costa* 
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

1 ANO DO DESAPARECIMENTO DE JOANA XAVIER DE SOUZA LISBOA

https://lh5.googleusercontent.com/-_ktUoPymK9c/T1In01kAfHI/AAAAAAAABvA/TaeivuU7b3U/s663/390057_313964118642621_241242589248108_856998_2115606225_n.jpg

Joana Xavier de Souza Lisboa (Desaparecimento)

Familiares de Joana Xavier de Souza Lisboa, 33 anos, estão desesperados tentando encontrá-la. Joana estava em uma clínica de repouso em Canasvieiras, em Florianópolis, e teria fugido do local na manhã de 13/03/2011.

Joana estava com uma blusa azul clara, calça jeans e chinelos. Ela tem problemas psiquiátricos e por conta da fuga está sem tomar seus remédios.

Joana saiu da clínica de repouso pela manhã sem levar documentos, roupas ou dinheiro. Foi vista no mesmo dia em Jurere, praia ao lado de Canasvieiras, depois não foi mais vista. Ela é depressiva e toma medicamento controlado e está sem usá-lo desde o seu desaparecimento. Ela não é agressiva, é calma, meiga e inteligente. Não é usuária de drogas.

       
Memorial Gabriela Sou da Paz: Joana Xavier de Souza Lisboa (Desaparecimento)
UMA BUSCA SOLITÁRIA
https://lh3.googleusercontent.com/-4l8DDCGW7U4/AAAAAAAAAAI/AAAAAAAABpY/bjbNmRJ1AJQ/s200-c-k/photo.jpg

Imaginem a dor de uma mãe que, há exato 1 ano, não sabe o paradeiro da filha...não pode protegê-la, não sabe como está, onde está, com quem está...
Ajude a divulgar o desaparecimento da jovem Joana Xavier,
filha da amiga Lenore Xavier de Souza
Ela pode estar em qualquer canto desse país, pode estar nas ruas, precisamos ajudá-la a voltar para casa.
Divulguem o apelo dessa mãe que incansavelmente busca pela filha desaparecida.
A mãe, Lenore Xavier de Souza, pede para que, caso alguém aviste Joana, entre em contato com a família pelos telefones (48) 8434-5868 ou (48) 3365-1899.

E-mail: 
lenorexs@hotmail.com

Sandra Domingues
13/03/2012
APOIO:
UDVV (União em Defesa das Vítimas de Violência)

Enviado por: Dona Lenore

No pomar (Poesia)

Rangel Alves da Costa


No pomar



Uma face
um pomar em disfarce
no rosto duas maçãs
morango na boca
jabuticaba no olhar
pele macia de fruta
cabelo de milho verde
araçá maduro na língua
na boca toda estação
e basta uma palavra
doce sabor ao coração

quando eu tiver
fome e sede
quando um dia
puder entrar no pomar
deixo tudo como está
pergunto à manga rosa
se quer namorar
se ela ficar vermelha
é momento de saciar
e tanto amor desfrutar.



Rangel Alves da Costa

Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com