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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Almas de Lama e Aço...

João Souto, Lili e Múcio Procópio

Amigo Severo,

A nossa amiga Lili, filha de Moreno e Durvinha colocou a venda o livro"Almas de Lama e de Aço"
de Gustavo Barroso. Preço R$ 600,00A mesma me pediu que divulgasse entre os amigos.
Os interessados entrar em contato com a mesma pelo e-mail:lilicangaceirra@hotmail.com
Saúde e paz para você e família.


Abraços, Professor Pereira



http://cariricangaço.blogspot.com

Clique no link para assistir a entrevista do escritor Frederico Pernambucano de Melo

E por falar em Sinhô Pereira, não perdemos por esperar !

Leandro Cardoso, Sousa Neto, Wilson Seraine e Rubinho Lima

Caro amigo Severo. Saudações!



Estou trabalhando em algo sobre



Sinhô Pereira, mas em passos lentos, em razão da sobrecarga de trabalho por aqui.
Mas, se Deus quiser, estarei colocando a obra no Cariri Cangaço deste ano.

Leandro Cardoso

NOTA CARIRI CANGAÇO: Ter a oportunidade de mais uma vez contarmos com o talento, a competência e o zelo de um trabalho com a marca e o quilate de Leandro Cardoso, certamente é motivo de satisfação e expectativa para toda nação que é apaixonada pela história do nordeste, mas... em particular enche a família Cariri Cangaço de orgulho por ter a sinalização vossa, de que teríamos seu lançamento em nosso Cariri Cangaço 2012. Nosso abraço de reconhceimento e gratidão.



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Todo Malandro Tem o Seu Segundo de Vacilo!

Por: Guilherme Machado
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Aconteceu com o valente e destemido cangaceiro Gato, em Queimadas, na Bahia. Gato foi roubado por um rato! Covarde e muito frouxo, segundo um ex-delegado de Alagoinhas e Serrinha. em 22-12- 1929, larápio que rouba larápio, tem 100 anos de perdão... ditado popular.


Um cidadão chamado Félix Rato, estava na festa, dançando, quando observou que o cangaceiro gato, colocou todo o seu dinheiro dentro de uma latinha, bem junto dos embornais, do fuzil, no canto da sala e estava escuro o local. Pois é, Félix Rato foi dançando e disfarçando e pegou toda a bolada dentro da latinha e saiu da festa, sem que os cangaceiros percebessem o "roubo". Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. Segundo Nonato Marques, Félix Rato foi provavelmente o único sujeito que teve coragem de roubar um cabra de Lampião. O rato logrou o gato.

De madrugada, por volta das 3 horas, Lampião apita e os cangaceiros se colocam em prontidão. Então, Gato notou a falta do dinheiro e fica furioso, onde manobrou o fuzil, fez rapapés, ameaças e só não consumou um tiroteio por intervenção do chefe do bando. Félix Rato já tinha caído fora.
    
Então, os cangaceiros se retiraram às 03:00 horas da madrugada, todos bêbados. Ás 09:00 horas da manhã, chegou um trem, com muitos soldados liderados pelo Tenente Geminiano. O trem veio apitando insistentemente, como se quisesse dar a entender, de modo suspeito, aos cangaceiros, que a soldadesca estava ali, para dar tempo a que escapassem, se por acaso ainda lá permanecessem. 

Felix Rato no outro dia pegou toda a sua família e debandou de Queimadas, mudando-se para a cidade de Alagoinhas, Bahia, município distante 280 Km.  de Queimadas, onde Felix Rato viveu com a sua família até a morte em 1984, passando dos 80 anos, feliz e pequeno produtor rural,  propriedade comprada com o dinheiro do destemido valente  cangaceiro Gato Santilho Barros.  

Segundo Maneca Paes delegado de Aramari e Serrinha,  que conheceu Felix Rato, e afirma o delegado: “Nunca vi sujeito tão covarde e frouxo, como Felix Rato.  Finalmente o Rato comeu o Gato. 


Acima foi postado a capa do disco do músico jamaicano Júnior murvin aonde o larápio rouba a poderosa polícia americana,  caso muito parecido com o de Felix Rato e Santilho Gato!!!

Portal do Cangaço de Serrinha - Bahia


Liberato de Carvalho

Por: Rubens Antonio
Foto de Liberato Carvalho

Documento da Assembléia Legislativa da Bahia:
Dep. Liberato de Carvalho
:: Dados Pessoais
Nome: Liberato Matos de Carvalho
Profissão: Militar e Médico
Nascimento: 13 de agosto de 1903, Vila Serra Negra, Pedro Alexandre-BA
Filiação: Pedro Alexandre de Carvalho e Guilhermina Maria
Cônjuge: Carmem Siqueira de Carvalho
Filhos: José Carlos, Liberato José (in memorian)
Falecimento: 16 de março de 1996

:: Formação Educacional
Cursou o Primário e o Secundário em Aracaju-SE. Estudou na Escola Militar na Academia de Agulhas Negras, Rio de Janeiro-RJ. Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, Salvador-BA.

:: Atividade Profissional
Tenente-coronel por decreto de 16 de dezembro de 1932, para comandar as Forças de Operação do Nordeste dos Estados - FONE.
Major da Polícia Militar da Bahia, nomeado Comandante da Polícia Militar da Bahia, 1935.
Coronel, 1935.
Comandante do Batalhão do Exército, Recife-PE;
capitão da Infantaria do Exército Nacional, reformou-se como General de Brigada. Secretário estadual de Segurança Pública e do Interior do estado de Alagoas.

:: Mandato Eletivo
Eleito deputado estadual Constituinte pela União Democrática Nacional - UDN, 1947-1951.

:: Filiação Partidária
UDN.

:: Atividade Parlamentar
Na Assembléia Legislativa, titular da Comissão de Polícia Civil e Militar (1947-1950).

Setor responsável: Diretoria Parlamentar / Divisão de Pesquisa
ALBA - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA BAHIA
Palacio Dep. Luis Eduardo Magalhaes, 1a avenida, 130, CEP: 41.745-001, CAB, Salvador-Bahia
Sepultura no Cemitério Jardim da Saudade - Salvador - Bahia 



Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: Rubens Antonio



Se você gosta de música dê uma passadinha no blog: 
"Cantinho da Música".

É do mesmo administrador do: "blog do Mendes e Mendes"

Se não gosta, fique acessando este mesmo

5 de setembro de 1928, no “Diario de Noticias”

Por: Rubens Antonio

5 de setembro de 1928, no “Diario de Noticias”:
Estará Lampeão cercado?

É o que se affirma, com o accrescimo de que o bandido está homiziado na fazenda de um amigo do senador Pinto Dantas

Uma noticia devéras sensacional para os nossos leitores: – lampeão, tendo invadido terras do nosso Estado, ao que sabemos, encontra–se cercado pela policia bahiana, numa fazenda, onde lhe deram acolhida criminosa, em Varzea da Ema, municipio do Cumbe.

Pergunta–se: – será desta vez preso ou morto o famigerado bandoleiro, nessa sua nova incursão ao territorio bahiano, vindo de Pernambuco?

Constituirá motivo de vergonha para o nosso departamento policial a impunidade dessa outra “visita”, que está produzindo os seus effeitos, inclusive o exodo das populações mais proximas da zona attingida por Virgolino.

Ao que sabemos, o bandido procura alcançar Canudos!

E tantos destacamentos que fui levar?

– Prender o homem que tem provado o desvalor pratico do Convenio Policial.

As forças da policia chegam a Bomfim, de onde partem em autos–caminhões, realizando o cerco da “fera”, afinal conseguido.

O cerco, agora, parece que põe termo á vida perversa do perverso cearense, que o bernarditismo chegou a apparelhar de contra–revolucionario, com as armas e a farda do exercito.

O chefe de policia do Estado, ao par do esconderijo de Lampeão, que é uma fazenda de propriedade de um correligionario politico do senador Pinto Dantas, deste solicitou aconselhasse esse seu amigo a entregar á força publica o criminoso, sob pena desta, a viva força, tomal–o, uma vez que não ha possibilidade de fuga.

Está, pois, lançado o “ultimatum”.

Aguardemos o fim, registrando tambem, a chegada, hontem, do bacharel Ananias Figueiredo, juiz municipal da região invadida pelo faccinoroso.

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: Rubens Antonio

Informação ao leitor: 
O português usado neste artigo é da época destes acontecimentos, não podendo ser corrigido gramaticalmente

Novas pesquisas

Por: Cicinato Neto

Estou há meses no Arquivo Público do Ceará procurando documentos oficiais sobre a atuação da Polícia Militar nos anos 1920, quando o cangaceirismo estava no auge. Por enquanto, pouco progresso, apesar do grande esforço. São caixas com muitos registros (telegramas, ofícios, informações) e muitas delas estão sem catalogação, o que força o historiador ou pesquisador a averiguar todo o seu material em busca de um dado precioso e que ficou escondido nos calhamaços.

Estou surpreso com a falta de informações mais relevantes sobre o cangaço - e especialmente sobre Lampião - nos documentos oficiais da Polícia cearense, embora se saiba que os jornais da época falassem sobre supostas irregularidades como a facilitação à ação de cangaceiros no Cariri cearense. A falta de maiores informações é daqueles detalhes que levam o pesquisador a levantar hipóteses meio esdrúxulas: não seria mais conveniente para as autoridades da época esconder certas coisas?

Não estou frustrado a ponto de abandonar as pesquisas. Em breve, neste blog, estarei compartilhando com os amigos os resultados e as descobertas.

Trasladei do blog do parceiro e pesquisador do cangaço:
"Cicinato Neto"

Um clássico em nova edição


Cangaceiros do Nordeste

Uma jóia literária para os amantes do tema "Cangaço"

O paraibano Pedro Baptista escreveu e publicou Cangaceiros do Nordeste, em 1929. É a história do cangaço, de 1724 ao começo do século XX, na Paraíba, Pernambuco, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, quando os cangaceiros famosos eram Padre Veras, José Antônio, Cabeleira, José Félix Mari, Jesuíno Brilhante, Liberato e toda a grande Família Terrível. Grande parte dos combates acontecem na Serra do Teixeira, Borborema e Pajeú.

O Rio Grande do Norte é citado em diversas páginas do livro de Pedro Baptista, assim como Martins, Portalegre, Pau dos Ferros, Caicó, São João do Sabugi, Jardim do Seridó, Serra Negra e Patu. Em certo momento, quando a justiça pernambucana procurava Liberato, um coronel sugere que ele vá residir e conviver com Jesuíno Brilhante, em Patu, em 1870.

O livro de Pedro Baptista, uma das maiores raridades da bibliografia do cangaço, termina com o significado da palavra cangaceiro: “o vocábulo cangaceiro, de cangaço, homem de cangaço, recebeu do autor d’Os Sertões, página 223, e de Gustavo Barroso, em nota 16 à página 31 de Heróis e Bandidos, o seguinte batismo: Armamento; de canga, porque o bandoleiro antigo sobrecarregava-se de armas, trazendo o bacamarte passado sobre os ombros como uma canga. Andava debaixo do cangaço”.

Pedro Baptista nasceu em 1876 e faleceu em 1937, sem perceber a importância de sua obra. Setenta e dois anos depois, o Sebo Vermelho reedita Cangaceiros do Nordeste, em edição fac-similar, com um agradecimento todo especial ao pesquisador Francisco Pereira, de Cajazeiras, que foi o autor da descoberta desta raridade. Obrigado, Professor Pereira!
 
Abimael Silva
Sebista e editor

Serviço

"Cangaceiros do Nordeste", 2ª Edição
Autor: Pedro Baptista 
Ed. Sebo Vermelho Edições
279 páginas

R$ 40,00 (Com frete incluso)

Adquira o seu com o professor Pereira. 
Por e-mail franpelima@bol.com.br 
ou pelos tels. (83) 9911 8286 (TIM) 
/ 8706 2819 (OI).

Extraído do blog: Lampião Aceso
http://lampiaoaceso.blogspot.com




29 de agosto de 1928, no “A Tarde”


Por: Rubens Antonio
.
29 de agosto de 1928, no “A Tarde”:
As ultimas noticias de Lampeão
As forças bahianas vigiam-n’o de perto

O capitão Hercilio rocha attingindo as fronteiras pernambucanas enviou ao secretario de Policia detalhados despachos suggerindo medidas para a perseguição do bandido “Lampeão”, as quaes já foram postas em pratica.

O tenente Waldemar Lopes, por sua vez, telegraphou ao dr. Madureira de Pinho, dizendo que em vista da perseguição tenaz dos nossos grupos, “Lampeão” até o momento não conseguiu juntar-se aos bandoleiros de Antonio de Engracia, tendo-se internado nas serras de Gangorra e Trangueira, nas proximidades a Varzea da Ema.

O capitão João Galdino, em Bonfim, tem estado vigilante, enviando positivos para Uauá, Patamuté e Chorrochó. Hoje, pela manhã, o contingente do capitão Hercilio marchou para Chorrochó.

Emquanto a noticia das depredações verificadas nos sertões por aquelles bandidos, não passou de boatos que, nessas ocasiões, sempre surgem.

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço: 
Rubens Antonio 


Quem é José Cícero?

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Secretário de Cultura da cidade de Aurora no Estado do Ceará

Um apaixonado pela vida e artesão da palavra. Um eremita do fazer literário que se fez poeta na ânsia de afugentar seu medo e seus fantasmas ante a solidão do seu Eu profundo. Alguém que se desfez de qualquer cinismo para ser autêntico querendo suportar suas verdades. 

Como sendo as únicas suportáveis que existem - aquelas que escolhera para si mesmo. Um excêntrico no sentido lato. Não cabendo facilmente por isso em qualquer canto. Um entusiasta do verso livre e do bom vocábulo literário. Um homem modesto na mais lídima expressão do termo. Um cara por quem a própria vida em seus mistérios não passa de um instante eterno de felicidade. Um escritor marginal. Um poeta inveterado sempre pronto a acreditar no belo na perspectiva de construir em todos os becos considerados sem saída um caminho novo. Um romântico à moda antiga. 

Alguém sempre pronto a vivenciar a liberdade de puder dizer o que pensa e o que sente. Um poeta que se afirma na arte do encontro. Um homem, simplesmente. Um tanto quanto estranho e diferente, pelo fato de acreditar no sonho, assim como nas utopias que existem. Como premissas inquebrantáveis e, que por isso mesmo dão sentido prático ao mundo.

Fontes:



www.http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

CRONOLOGIA - DADÁ X CORISCO



10/08/1907 - Nasce Cristino Gomes da Silva Cleto, Corisco, "O DIABO LOIRO", na Serra da Jurema, perto de Mata Grande, Alagoas. Filho de Manoel Gomes da Silva Cleto e Firmina Cleto.

25/04/1915 - Nasce Sérgia da Silva Chagas, DADÁ, em Belém, Pernambuco, ás margens do Rio São Francisco, ano de terrível seca no sertão. Filha de Vicente Ribeiro da Silva e Maria Santana Ribeiro da Silva.

1916 - Corisco abandona a casa de sua familia e, vive uns tempos na cidade de Laranjeiras, Sergipe.

1923 - Corisco serve ao Exército, em Aracaju, capital de Sergipe.

05/07/1924 -Ele participa do levange militar do tenente Maynard de Araujo.

Julho/1924 - Corisco pratica um crime e deserta na Lagoa do Monteiro, Paraiba.

1927 - Ele rapta DADÁ (também apelidada de Sussuarana) da casa de seus pais, na garupa de um cavalo, e a leva para a residência da sua tia Vitalina, nos ermos da caatinga, ainda menina, moça. Ela tem ódio dele. Depois, transforma-se numa paixão.

1929 - Primeira foto de Corisco com Lampião, em Ribeira do Pombal, Bahia.

22/12/1929 - Ele e Lampião estão presentes na Chacina de soldados, em Queimadas/BA.

24/04/1931 - Nasce o primeiro filho, JOSAFÁ, que morre dois meses depois. A criança nasce sob intenso tiroteio do Tanque do Touro contra o tenente Arsênio.

20/01/1932 - Lampião invade a cidade de Olindina/BA e Corisco está presente no bando.

Março/1932- Após uma ano embrenhado na caatinga de Santa Maria/BA, reencontra-se com Lampião.

01/05/1932 - Nasce a primeira filha de Corisco e Dadá. A criança não suporta a vida dura das persigas policiais e morre na caatinga do Raso da Catarina/BA.

11/03/1934 - Nasce o menino Luiz, em Pernambuco,mas não resiste à vida áspera e morre.

1935 - Nasce SILVIO HERMANO BULHÕES, novo varão, na Fazenda Beleza, de João Machado/AL, e é entregue ao PADRE BULHÕES, para criá-lo. Esse filho está vivo, até hoje, sendo formado em Economia.

10/10/1937 - Nasce Maria Celeste, na Fazenda Mogiana/AL, que vive hoje, em Salvador.

23/10/1937 - Corisco, juntamente com o cangaceiro GATO, comanda um violento ataque á cidade de Piranhas/AL, tentando resgatar a cangaçeira INACINHA.

28/07/'938 - Massacre do Angicos/SE, quando morrem Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros. Corisco não está presente, nem Dadá.

02/02/1939 - Nasce Maria do Carmo, na Fazenda Lagoa da Serra/SE, que vive hoje em Salvador/BA.

Outubro/1939 - Corisco aleija os braços, no combate com as volantes, na Lagoa da Serra.

25/05/1940 - Corisco é assassinado pela volante do Tenente José Rufino, na Fazenda Cavaco, distrito de Barra do Mendes/BA, quando tentava fugir para nova vida fora do cangaço. Dadá é baleada e amputam depois sua perna direita. A cabeça e o braço direito de Corisco são decepados e levados para Salvador. Os restos mortais ficam enterrados naquela cidadezinha.

13/02/1969 - São sepultados, no cemitério das Quintas/Salvador, as cabeças de Corisco, Lampião, Maria Bonita, Canjica, Xabelê e Azulão, após vários anos expostos publicamente, no Museu Nina Rodrigues, numa barbárie psedocientifica.

13/07/1977 - A cabeça, braço e o restante dos ossos de Corisco são reunidos numa mesma urna e sepultados na Quadra São Judas Tadeu, túmulo 8-A, no cemitério da Quinta dos Lázaros, em Salvador/BA.

1994 - Morre DADÁ, em Salvador/BA

FONTE DE PESQUISA: " DADÁ", do autor José Umberto Dias, pgs 97/98. 

UM ABRAÇO A TODOS.
IVANILDO /NATAL/RN



Hoje na História - 19 de Janeiro de 2012


Por: Geraldo Maia do Nascimento

O jornalista Lauro da Escóssia registro em seu livro \"Cronologias Mossoroenses - quando, como e onde aconteceram os fatos\", que em 19 de janeiro de 1922 era assinado o Decreto n. 195, do Governo Antonio José de Melo e Souza, criando a Escola Normal de Mossoró, com curso de três anos, destinado ao preparo de professores de ambos os sexos para o magistério primário nos povoados e sítios do Estado. 
               
A Escola Normal de Mossoró foi o primeiro estabelecimento profissionalizante de Mossoró e sua instalação e funcionamento se concretizou a 2 de março do mesmo ano.


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comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.


Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Fonte:
http://www.blogdogemaia.com

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Prenuncio de uma guerra anunciada - Parte II

Por: Manoel Severo

O ano é 1915 quando vamos reencontrar Né Dadu, retornando de Triunfo após ser absolvido de crime de morte de João Jovino. Naqueles dias uma volante se formava para capturar um dos maiores desafetos da família Carvalho. Sob o comando do Tenente Teófanes Ferraz Torres e contando ainda com os Carvalho: Antonio e José da Umburana e João Lucas das Piranhas, atacam São Francisco, mas não encontram Né Dadu, espancando fortemente uma negra de nome Antonia Verônica, governanta do lugar, conhecida por “Mãe Preta”  e prendem o mais novo dos filhos de D. Constança, irmão de Né Dadu: Sebastião Pereira, então com 16 anos.


A represália dos Pereira veio logo em seguida, quando é morto José da Umburana em emboscada de Vicente de Marina, o morticínio continua, desta feita mais um Pereira tomba, Né Dadu morre em 16 de Outubro de 1916, vítima de covarde traição de um ex-cabra dos Carvalho, Zé Rodrigues, Zé Grande ou simplesmente “Zé Palmeira” que o matou com seu próprio rifle no lugar Poço do Amolar, na fazenda Serrinha. Esse caboclo Zé Palmeira havia se aproximado de Né Dadu após ardilosa trama traçada pelos próprios Carvalho, simulando o rompimento do referido cabra com a família inimiga. Apesar de Atento e desconfiado Né dadu acabou sendo ludibriado pelo audacioso golpe e acabaria sendo vítima fatal do mesmo.


A morte do irmão empurrou definitivamente o mais jovem da família para o mundo do crime, nascia ali aquele que seria o mais valente de todos os cangaceiros, segundo o próprio Virgulino Ferreira: Sebastião Pereira, vulgo Sinhô Pereira. Partindo na sanha da formação de seu grupo, Sebastião Pereira partiu em busca do Coronel Zé Inácio, do Barro, conhecido coiteiro e protetor de bandidos, dali saiu com um grupo de 20 cabras, tendo como seu lugar tenente seu primo, Luiz Padre, rumo a Vila Bela, no Vale do Pajeú.

Invadindo São Francisco, depredou e queimou a loja de Antonio da Umburana e tomou a pequena vila, partindo dali para as fazendas dos Carvalho, Umburanas e Piranhas, depredando, queimando, matando animais, destruindo cercas, arrasando tudo. Os Carvalhos diante de tanta fúria se retiraram para a cidade, finalizando assim a primeira grande investida do grande cangaceiro.

Sobre a eterna peleja entre os clãs vamos ter o episódio da invasão à fazenda Piranhas, narrado por inquérito na própria delegacia de Vila Bela, como segue: “... no dia 1º corrente apresentaram-se voluntariamente a prizão os indivíduos José Alves de Barros e José de tal conhecido por José Caboclo e Francisco Alves de Barros, Cincinato Nunes de Barros, Antonio Carvalho de Barros, conhecido por Antonio da Umburana, Antonio Alves Frazão, José André, Feliciano de tal, João Ferreira, Francisco Porphirio, Antonio Teixeira, Antonio Pedro da Costa Neto, Antonio Pequeno, José Flor e João Tapia todos denunciados neste município como incursos no artigo 294 por terem morto ao cangaceiro Paixão na ocasião em que os mesmos se defendiam do ataque feito a fazenda Piranhas pelo grupo chefiado por Sebastião Pereira e Luiz Padre dos qual fazia parte o referido Paixão (Informe ao Chefe de Polícia pelo delegado de Vila Bela, 5/9/17).

Algum tempo depois Sebastião Pereira mataria o assassino de seu irmão Né Dadu, o indivíduo Palmeira, na localidade de Viçosa em Alagoas, tendo Luiz Padre sangrado o matador de seu pai Padre Pereira, Luis de França, em São João do Barro Vermelho. Em outra oportunidade na localidade de Queixada, sob a proteção do Coronel Pedro da Luz, acabou encontrando Antonio da Umburana que igualmente perderia a vida... assim se configurava a vingança dos primos, Sebastião e Luis Padre.


Manoel Severo

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Afinal, Luiz Fernando Veríssimo escreveu ou não, desclassificando o BBB-11?


Em nota enviada ao jornalista Ricardo Noblat no dia 4 de abril de 2010, o próprio Luis Fernando Veríssimo afirma que o texto não é seu:

“…Não fui eu que escrevi. Não poderia escrever nada sobre o “Big Brother Brasil”, a favor ou contra, porque sou um dos três ou quatro brasileiros que nunca o acompanharam.”

http://www.e-farsas.com/bbb11-por-luis-fernando-verissimo.html


Veja o artigo enviado por Luiz Fernando Veríssimo ao jornalista Ricardo Noblat

E dizem que rola um texto na internet com minha assinatura baixando o pau no “Big Brother Brasil”. Não fui eu que escrevi.

Não poderia escrever nada sobre o “Big Brother Brasil”, a favor ou contra, porque sou um dos três ou quatro brasileiros que nunca o acompanharam.

O pouco que vi do programa, de passagem, zapeando entre canais, só me deixou perplexo: o que, afinal, atraía tanto as pessoas — além do voyeurismo natural da espécie — numa jaula de gente em exibição?

Falha minha, sem dúvida. Se prestasse mais atenção talvez descobrisse o valor sociológico que, como já ouvi dizerem, redime o programa e explica seu fascínio. Pode ser. Os “Big Brothers” e similares fazem sucesso no mundo todo. Provavelmente eu e os outros três ou quatro resistentes apenas não pegamos o espírito da coisa.

Também me dizem que, além de textos meus que nunca escrevi (como textos igualmente apócrifos do Jabor, da Martha Medeiros e até do Jorge Luís Borges), agora frequento a internet com um Twitter.

Aviso: não tenho tuiter, não recebo tuiter, não sei o que é tuiter.

E desautorizo qualquer frase de tuiter atribuída a mim a não ser que ela seja absolutamente genial. Brincadeira, mas já fui obrigado a aceitar a autoria de mais de um texto apócrifo (e agradecer o elogio) para não causar desgosto, ou até revolta. Como a daquela senhora que reagiu com indignação quando eu inventei de dizer que um texto que ela lera não era meu:

— É sim.
— Não, eu acho que...
— É sim senhor!

Concordei que era, para não apanhar. O curioso, e o assustador, é que, em textos de outros com sua assinatura e em tuiters falsos, você passa a ter uma vida paralela dentro das fronteiras infinitas da internet.

É outro você, um fantasma eletrônico com opiniões próprias, muitas vezes antagônicas, sobre o qual você não tem nenhum controle,

— Olha, adorei o que você escreveu sobre o “Big Brother”. É isso aí!
— Não fui eu que...
— Foi sim!


O exterminador de Lampião


Este é o casal João Bezerra da Silva e sua esposa Cyra Bezerra Britto. João Bezerra ficou famoso por ter assassinado o bandido mais cruel do nordeste, o Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, na madrugada de 28 de julho de 1936, na Grota de Angico, no Estado de Sergipe.

FAMÍLIA BRITTO E LAMPIÃO

Segundo Jairo Luiz Oliveira, a famosa família Britto (com dois t) chegou na região do São Francisco mas precisamente em Sergipe por volta de 1590. A D. Cyra Britto esposa do Tenente João Bezerra era sobrinha do Coronel Ercílio Porfírio de Britto um dos maiores protetores de Lampião. Assim tambérm como D. Raimunda Britto esposa do Sargento Aniceto Rodrigues era sobrinha também do famoso " Dr. Ercílio". Portanto essa relação de Lampião com o poder e a politica é notória no Baixo São Francisco.


Jairo Luiz Oliveira - Turismólogo e Pesquisador
angicoturismo@hotmail.com 
jairo@rotadocangacoxingo.com.br 


João Bezerra e a captura da cangaceira "Inacinha",


mulher de "Gato", que foi morto ao invadir Piranhas para resgatá-la, em 27/10/1936, ajudado por Corisco.


Este é o Durval Rodrigues Rosa, irmão do suposto traidor do capitão  Lampião, Pedro de Cândido. O coiteiro Pedro de Cândido  foi assassinado no ano de 1940, mas o coiteiro Durval Rosa faleceu com a idade já bastante avançada.

 
Foto do acervo de Ivanildo Silveira

Este casal é a cangaceira Adília e ao seu lado, o seu companheiro Canário. Segundo pesquisadores, Canário foi assassinado dentro da cadeia pelo cangaceiro Penedinho quando ambos estavam recolhidos ao xadrez. Penedinho era primo da cangaceira Adília.  

Veja este vídeo do acervo do Aderbal Nogueira


Vale a pena conferir



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Verso chamando (Poesia)


Verso chamando


Venha meu amor
esqueça ontem
esqueça a dor
venha logo
sem demora
ainda cedo
nessa aurora
feche a porta
venha embora
traga o alento
pra quem
lamenta e chora
por sua volta
sempre implora
pedindo perdão
pelo erro
de outrora
tanta fraqueza
maldita hora
deixando partir
minha senhora
minha flor mulher
vida afora
por isso venha
o silêncio ora
pede a Deus
eterno amor
ontem e agora
na esperança
que tanto aflora.


Rangel Alves da Costa
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

AMANTES, CASOS E RAPARIGAGENS (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa
Rangel Alves da Costa

AMANTES, CASOS E RAPARIGAGENS

Acredite se quiser, mas nesse mundo de fiéis e pecadores se vê de tudo, seu moço. Seria preciso um dia inteirinho, ainda com um pedaço de lua e tiquinho do madrugar, para contar apenas um pedacinho de tanta coisa que existe espalhada por aí.

Nos tempos de antigamente, o velho que hoje é avô, tido como bem casado e honesto conjugalmente, botou o olho numa sirigaita e passou a ter uma sem-vergonhice com a dita por fora, às escondidas.

O filho do velho com a esposa legítima, único até, cresceu e casou com moça bonita, de boa família do lugar. Vivia muito feliz ao lado de sua senhora quando botou o olho numa mocinha que andava pelas pontas de rua. E passou a ter um caso com ela. Agora imagine de quem era filha. Exatamente da rapariga de seu pai, porém com outro amante.

Essa moça não se contentava com um só amante, sendo cama e safadeza para muitos dali. Teve filha de outro, mas ainda assim soube manter no seu lençol o seu amante primeiro, homem apaixonado demais. E eis que sua filha mais tarde foi ter a mesma sina da mãe e da avó, pois começou a raparigar e logo com homem casado.

Não vou nem fazer rodeios. O homem casado era exatamente filho daquele outro que mantinha um caso com sua mãe, que por sua vez era filho daquele velho que mantinha um amancebamento com sua avó. Quer dizer, já na terceira geração familiar e todos putiando com avó, filha e neta.

Mesmo que pareça haver aí um vestígio de irmandade entre amantes, verdade é que nenhuma das raparigas tinha o sangue do amante principal, que era o avô e o pai. Assim, a filha da velha não era irmã do filho do velho, nem o neto deste era consangüíneo de sua amante.

Ademais, nem o velho sabia do caso do filho com a filha da amante, nem o seu filho sabia do caso do seu filho com a filha de sua amante. Quer dizer, os homens de uma família eram amantes das mulheres de outra família, mas nenhum tinha muito conhecimento do caso do outro.

Certo dia, o velho se achando ainda fogoso, no caminho da casa da avó encontrou a bonita neta desta (rapariga do neto) e quis dar uma de rapazinho e paquerar a mocinha. Safada a danada, sabendo que podia pegar dinheiro fácil do velho safado e só na enganação, deu corda à cantada dele.

E de repente o velho já estava ciente de que tinha um caso com a avó e a neta. Não sabia, contudo, que essa neta era quenga do seu neto. E fato estranho também ocorreu com este, que se engraçou do remelexo da mãe de sua quenga sem saber que a mesma era amante de seu pai.

Só faltava o filho do velho e pai do mais jovem se engraçar pela velha, que era mãe de sua amante e quenga de seu pai. Mas um dia, depois de tomar umas duas a mais, não sabe ao certo como, amanheceu debaixo dos lençóis da velha, todo cheirando aos vapores sexuais.

E agora, como seria se a verdade viesse à tona e todo mundo ficasse sabendo quem era amante de quem e quem traía e era traído por quem? Coisa difícil demais de se resolver. Então aconteceu o pior, pois depois de muito tempo essa conversa de raparigagem chegou aos ouvidos das mulheres da família dos homens.

A velha mãe ficou sabendo da safadeza do esposo com a velha quenga; a esposa do seu filho tomou conhecimento do caso dele com a outra zinha; e a mulher do rapaz mais moço foi informada que este mantinha uma relação extraconjugal com uma sicraninha assim e assim. Contudo, não sabiam que se tratava de uma neta, de uma mãe e uma avó, numa verdadeira linhagem de raparigagem.

Então as três da família dos homens se juntaram e resolveram dar um basta nessa história de uma vez por todas. Enraivecidamente reunidas, verdadeiramente prontas para uma guerra, decidiram começar a acabar com aquela safadeza toda pelo mais novo.

Nessa intenção, as três saíram juntas atrás da mocinha quenga do mais moço. Ao encontrá-la, prontamente ela foi dizendo que tinha um caso era com um velho. E disse o nome. A velha quase desmaia na hora, chegando a perder a voz por instantes.

Resolveram então ir atrás da amante do filho da velha e lá encontraram a mulher que prontamente negou o caso amoroso, mas afirmando como defesa que tinha um caso sim, mas era com sicrano, e disse o nome do neto da velha. Agora quem desmaiou foi a esposa deste, mas não sem antes prometer que o mataria.

Saíram dali e seguiram apavoradas até a casa da velha que seria amante do velho, e com a intenção de pegar o dito no flagrante e ele esclarecer de vez aquela história que a mocinha havia contado, dizendo que ele era amante dela. Além logicamente de ter de justificar o que fazia ali.

Entraram na porta sem bater e encontraram o filho da velha e do velho por cima da outra velha, rapariga de seu pai e agora dele também. Não demorou muito e o velho, tendo tomado conhecimento que as mulheres de sua família haviam seguido naquela direção, entrou porta adentro.

Assim que encontrou o filho debaixo dos lençóis e ao lado de sua velha amante, e sob os olhos espantados daquelas mulheres, não suportou a dramática cena e só teve mesmo tempo de colocar a mão no peito e cair já arroxeado, espumando. A velha amante e a velha esposa também não suportaram o momento e tiveram o mesmo destino. Morreram ali mesmo.

O filho do velho quando soube que o seu próprio filho o havia traído com sua amante, resolveu dar o troco e ter um caso com a rapariga dele, filha de sua traiçoeira amante. Mas já era tarde demais, pois as esposas dos dois já haviam preparado duas taças de vinho com estricnina.

E depois as duas cuidaram de arranjar amantes, sem saber que o amante de uma era também amante da outra. E por aí vai...


Rangel Alves da Costa* 
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com

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A cultura pernambucana ganha o mundo da moda

Por: Olivia de Souza
Adriano Marcena

Historiador por formação, Adriano Marcena é o que podemos chamar de um verdadeiro "escavador cultural". A partir de uma necessidade observada nas escolas, onde detectou uma carência de conhecimento sobre a história, comportamento e os costumes que permeiam o universo simbólico pernambucano, Marcena debruçou-se durante 11 anos em pesquisas e viagens, que resultaram no calhamaço de mais de mil páginas chamado Dicionário da Diversidade Cultural Pernambucana (Cel Editora), lançado em 2010.

A temática regional do livro agora ganha projeção nacional durante o São Paulo Fashion Week (SPFW), que acontece de 19 a 24 deste mês, no prédio da Bienal, no Parque de Ibirapuera, em São Paulo. O escritor teve trechos de sua obra espalhados pelas páginas da revista Mag!, publicação do evento que este ano homenageia o estado de Pernambuco, sendo um dos entrevistados da edição. No próximo sábado (21), Marcena participa de uma noite de autógrafos que vai servir como lançamento nacional de sua obra.
O Dicionário esmiúça desde termos “banais” como carro-de-boi ou coloral, a expressões e gírias populares utilizadas em futebol, culinária, fauna, flora, datas comemorativas, personalidades importantes, geografia, entre outros. Partindo do significado do termo, Marcena realiza um verdadeiro estudo de contexto, costumes e comportamento, traçando um verdadeiro raio-x de Pernambuco. “A ideia era fazer um livro que contemplasse esses elementos da cultura pernambucana, agora também numa perspectiva histórica e antropológica. Que explicasse um pouco da nossa trajetória cultural. Em termos de facilitar a consulta, eu pensei num dicionário”, explica o escritor.
Depois do reconhecimento por unanimidade através do Conselho Estadual de Cultura e do Conselho de Educação, o livro obteve repercussão muito boa dentro das universidades e no exterior. A novidade este ano é o lançamento da edição escolar que vai servir como ferramenta para os professores dentro da sala de aula. “Depois disso começo a adaptação para a versão mini”, revela.
Quebrando barreiras - Inicialmente surpreso pelo contato inusitado com a organização da SPFW, Marcena conta que ficou feliz com o resultado do trabalho. “Meu livro acabou servindo de base para a produção da revista, que soube traduzir bem o que viria a ser esse sentimento nosso de pernambucanidade”, comenta. Apesar de termos regionais como “saia de xita” ou “sandália de couro” estarem aparentemente distante da moda cosmopolita nos holofotes da SPFW, Marcena diz que a aproximação entre esses dois “mundos” se faz necessária.
 “Eles foram muito atenciosos porque se detiveram na questão cultural. Termina sendo um abrir de portas, porque nós, de certa maneira, ainda temos um complexo de vira lata muito grande, quando é necessário ir lá pra fora para sermos legitimados aqui dentro. Precisamos olhar para nós mesmos como uma contribuição. Acredito que o livro veio para quebrar essa lógica perversa, porque ele fala de nós daqui de dentro enquanto construção cultural”, conclui.

Olívia de Souza
Foto: Paulo Uchôa/LeiaJá Imagens

Cariri Cngaço

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