Seguidores

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

TONNI LIMA

[book+TONNI+205+-+C%C3%B3pia.jpg]

Humilhar o outro é fácil, difícil é manter a consciência tranquila, a noite, procurando o sono aos 4 cantos do quarto. 


Quem tem ouvidos, ouça!
Tonni Lima


Extraído do blog: fraseS subntendidaS
http://frasesubntendida.blogspot.com/2011_07_01_archive.html

Clique nos links para você ler as postagens que não estão mais na página principal

AGRADECIMENTO - LUSA PIANCÓ VILAR



Você é criativo, amigo, de um simples comentário fez uma linda postagem. Muito obrigada, por todas as atenções que tenho recebido. Tenho tentado refazer os passos dos meus antepassados, além de querer deixá-los registrados para a minha posteridade, tenho consciência de que a minha história familiar se mistura a própria História da minha terra, pois, entre seus membros figuram homens e mulheres que contribuiram para o desnvolvimento do nosso Município de 


Itapetim, do ponto de vista político, social e econômico. Amo minha família e tenho muito orgulho de pertencer a ela. E sou muito grata aqueles que, como você, se deparam comigo e me prestigiam com gentilezas dessa envergadura. Obrigada, muito obrigada, mesmo. 

Um abraço.

www.http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Clique nos links para você ler as postagens que não estão mais na página principal
  



DIARIO DE PERNAMBUCO - e sua formidável história


O DIÁRIO DE PERNAMBUCO, o mais antigo jornal da América Latina - foi fundado a 7 de novembro de 1825 -, procurou sempre, inspirando-se nas lições de um rico passado histórico, atualizar-se tecnologicamente, sendo esse constante empenho um dos trunfos de sua longa vida. Dispõe hoje de um dos mais avançados parques gráficos do País, cuja rotativa off-set, uma Goss Newline, imprime 70 mil exemplares por hora, com fotos e anúncios coloridos recobrindo suas páginas. A rotativa, uma estrutura de 400 toneladas, funciona ativada por sistema informatizado. O DP ostenta ainda outro importante título: é a mais velha publicação do mundo editada em língua portuguesa.

Quando surgiu, idealizado por Antonino José de Miranda Falcão, o DIARIO era impresso em rudimentar prelo de madeira. A pequena folha, de 4 páginas, medindo 24 ½ por 19 centímetros, declarava-se, no seu primeiro editorial, um simples "diário de anúncios". Miranda Falcão, que dirigiu o DP por 10 anos, foi o impressor do jornal de 


Frei Caneca, o Typhis Pernambucano, órgão de propaganda da Confederação do Equador, movimento revolucionário ocorrido, em 1824, no Recife.

Em 1835, o comendador Manuel Figueiroa de Faria adquire o DIARIO. Sob o comando de Figueiroa, o DP vive momentos de grandes transformações, chegando, em meados do século XIX, a rivalizar, por seu conteúdo editorial e acabamento gráfico, com os periódicos da Corte. A família Figueiroa conduziu os destinos do jornal durante 65 anos. 


O conselheiro Rosa e Silva, então vice-presidente da Republica, assume o seu controle em 1901. Nessa fase, o jornal é envolvido por agitada disputa política, sofrendo, inclusive, empastelamento, o que se repetiria em 1945. A sua redação era dirigida por Arthur Orlando e entre os redatores estavam 


Assis Chateaubriand e Gilberto Amado, que escrevia a coluna intitulada Golpes de Vista. Chateaubriand, anos depois, faria do DP uma das unidades dos Diários Associados, rede de jornais, rádios e TVs que o Velho Capitão criou em 1924. 

Depois de longas e difíceis negociações, incorpora-se, em 1931, aos Diários Associados, concretizando-se um sonho acalentado por Assis Chateaubriand. O DIARIO toma novo impulso: cria novas seções e amplia os serviços noticiosos, recebendo, com exclusividade, despachos do Chicago Daily News e da United Press. Opera ainda com a Reuter, o International News Service e o British News Service. Colaboram no jornal, entre outros expoentes da vida literária do País: Tristão de Ataíde, Otavio Tarquino de Souza, José Lins do Rego, Menotti del Picchia, Murilo Mendes e Augusto Frederico Schmidt. Durante a II Guerra, o DP encarta semanalmente em suas edições um suplemento sobre o grande conflito, opondo-se ao totalitarismo representado pela Alemanha, Itália e Japão, as chamadas potências do Eixo.


Move então, em 1945, campanha contra a ditadura de Getúlio Vargas, em um dos momentos culminantes de sua história. Em 3 de março daquele ano, num fim de tarde, é assassinado, na sacada do jornal, o estudante Demócrito de Souza Filho, pela polícia do "Estado Novo", que tentava dissolver manifestação popular concentrada em frente ao edifício do DIARIO. No meio da multidão, tomba o carvoeiro Manuel Elias, também vítima dos disparos da polícia, que empastela o jornal. 


O seu redator-chefe, Aníbal Fernandes, um dos grandes nomes da imprensa brasileira, é preso, em companhia de outros jornalistas, e o DP passa mais de 40 dias sem circular, voltando às bancas por força de mandado de segurança concedido pelo juiz Luiz Marinho. Assis Chateaubriand, que alimentava um profundo sentimento de admiração pelo DIARIO, dizia que o jornal recifense era "a praça forte da liberdade".

Bate-se, nos anos seguintes, pela criação da Hidroelétrica do São Francisco, do Banco do Nordeste e da Sudene, o tripé que alavancou o processo regional de industrialização. Além de João Calmon, Anibal Fernandes, Mauro Mota e Costa Porto, dirigiram o DIARIO, em anos recentes, Nereu Bastos e Antônio Camelo. Nereu implanta o sistema de composição eletrônica e impressão off-set, nos começos da década de 1970, o que elimina as maquinas de linotipos e o chumbo na feitura do jornal. Barbosa Lima Sobrinho e 


Raquel de Queirós tornavam-se seus colaboradores permanentes.

Lembra o seu presidente, Joezil Barros, evocando esse notável acervo, que o DIARIO DE PERNAMBUCO sempre esteve a serviço das grandes aspirações coletivas, afirmando-se, no curso de sua trepidante existência, jornal de claros posicionamentos liberais e defensor das franquias democráticas e do Estado de Direito. "Trabalhamos pelo fortalecimento econômico de Pernambuco e pela afirmação de sua cultura, lutando, com tenacidade, em favor dos interesses nordestinos. Este é o nosso compromisso", acentua o dirigente Associado. A circulação do DIARIO estende-se a outros Estados do Nordeste e o leitor encontra ainda pontos de venda no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Fonte: 

Clique nos links para você ler as postagens que não estão mais na página principal





Manoel Moreno e Moreno

Por: Dr. Ivanildo Alves Silveira

Ao amigo Carlos Alberto, 

o Manoel Moreno que trata esse tópico era baiano, aparentado do famoso ferrador das mulheres, 

Da esquerda para direita - Mané Moreno, Zé Baiano e Zé Sereno

o Zé Baiano (o companheiro da tão falada Lídia), e era conhecido por ser "frouxo" de dar dó...sempre era o primeiro a correr na hora em que o bicho pegava. Até os companheiros do cangaço o gozavam!!! 

O outro Manoel Moreno era paraibano, do grupo de Virgínio (o cunhado de Lampião) e que assumiu tanto o grupo, quanto a mulher (Durvinha) 

Do acervo de João de Sousa Lima

quando este fora baleado e morto logo após a tentativa da invasão da cidade de Piranhas para resgatar 

Inacinha e Gato

Inacinha de Gato que tinha sido presa pelo então Sargento Bezerra.

Tenente João Bezerra (esquerda) | 28 de julho de 1938 | a.d
João Bezerra sentado à direita

Grande Gitirana. Incluo-me no rol dos companheiros. O segundo que você cita, era só 


MORENO, e era natural de Tacaratu-PE, inclusive, o páraco na época, daquela cidade criou um filho de Moreno e Durvinha. Moreno assumiu a chefia do sub grupo, em outubro de 1936, quando 

Virgínio é o número 2

Virgínio foi morto em terras do Cariri Paraibano, próximo da divisa com Pernambuco, quando o bando subdividiu-se em três, para incursão naqueles dois estados, logo após a frustrada tentativa de resgatar Inacinha, presa em Piranhas-AL, onde foi morto o cangaceiro Gato e Virgìnio saiu com ferimento sem gravidade. 

Um grande abraço.
Ivanildo Alves da Silveira
Natal-RN


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

DESPREZO

Cortesia de Sérgio Dantas ao Kiko Monteiro

Veja o desprezo aos restos mortais de  quem tanto batalhou para manter a tranquilidade em alguns lugares do nordeste brasileiro.

Segundo o blog Lampião Aceso, estes são os túmulos dos soldados Aristides e Justino no cemitério público de Queimadas.

http://lampiãoaceso.blogspot.com

Clique nos links para você ler as postagens que não estão mais na página principal


Mané Véio: O feroz da Santa Brígida - Parte II

Por: Alcino Costa
José Cícero, Alcino Alves Costa e Bosco André, no Angico

Vamos voltar a contar a incrível história de Mané Véio, o grande protagonista do cerco de Angico. Agora em Goiás deixa de ser Manoel para se tornar Euclides Marques da Silva, o nome de um irmão falecido na Bahia. Fixa residência na cidade de Goiania. Torna-se joalheiro. Casa-se com uma bela moça chamada Maria Bosco da Silva e com ela procura recomeçar a sua nova vida. Nascem dois filhos. Uma menina, chamada Jovina, e um garotinho batizado com o nome  de Jacob. Anos depois o casal muda-se para São Paulo. Vão morar no Bairro da Liberdade. O seu meio de vida, a sua subsistência, continua sendo o comércio de jóias e ouro.

O ciúme era uma constante, uma chaga cruenta na vida deste ex-soldado de volante. Aliado a tão medonho, doloroso e maléfico sentimento, o gênio extremamente violento do antigo “contratado” jogou no abismo a convivência, o sossego e a paz existente entre o baiano do Raso da Catarina e sua nova e também desafortunada esposa. Aquela vida harmoniosa do princípio, quando os dois em parceria comerciavam jóias e ouro juntos, havia chegado ao fim. E Maria começou a ser espancada pelo perverso marido.

Mané Véio, ou Antônio Jacó, ou Euclides Marques.

Não suportando aquela triste e medonha situação, temerosa e apavorada com as torturas e brutalidades do companheiro, a goiana pediu o divórcio, não tinha como continuar vivendo debaixo de tanto sofrimento. O advogado contratado por Maria Bosco chamava-se Othoniel Brandão. Ele iria cuidar do desquite. Ao tomar conhecimento da decisão da esposa, o homem da Santa Brígida se revoltou, chegando a tentar enforcá-la, o que não aconteceu em virtude da intervenção imediata dos vizinhos. Após este grave incidente Maria prestou queixa na polícia. Mesmo assim, dias depois, o marido abandonado tentou a reconciliação, alegando que amava a sua companheira e mãe de seus filhos.

Irredutível, Maria Bosco não aceitou a pretensão do marido. O que queria, o que lhe interessava era ficar ao lado do filho e da filha, e longe, muito longe, do pai deles. Sem alternativas, Mané Véio, mesmo a contra gosto, terminou por concordar com a separação e a divisão amigável dos bens. Na 2ª Vara da Família e das Sucessões a vitória da vítima foi total. Além da pensão para ela e os filhos, ainda aconteceu à partilha e divisão dos pertences de ambos e os filhos ficaram sob a tutela de dona Maria.

Mesmo tendo aceitado o desquite, o antigo caçador de bandidos não se conformava com aquela separação. Agoniado, ameaçava assassinar a antiga companheira. A sua maior preocupação, o seu maior temor, era vê-la acompanhada de outro homem. Dominado pelo ciúme, costumava rondar a residência da ex-mulher, à Rua Pirapitingui, no prédio 97, apartamento 84, no Bairro da Liberdade. Assombrada com as ameaças, Maria Bosco procurou as autoridades policiais explicando a sua grave situação. Aconselhada pelos militares, comprou um revolver calibre 22, tirou porte de arma, e carregava a sua pequena arma em sua bolsa.

Os meses foram se passando. Aquela aflição continuava. O mês de julho de 1966 despontou. Chega o dia 13. É uma quarta-feira. Dona Maria,  acompanhada de sua filha Jovina Marques da Silva, sai do apartamento e vai até um açougue comprar carne. O filho caçula, Jacob, que sempre acompanhava a mãe, dessa vez não a acompanhou para jogar uma pelada com seus amiguinhos de infância. Na volta, após comprar a carne, um pistoleiro espreitava os passos de Maria. Era ele Josafá Marques da Silva, meio irmão de Mané Véio. Este bandido assim agia cumprindo ordem de seu mano que o incumbiu de assassinar a sua própria esposa. 

Em um ponto da Rua Pirapitingui, Maria aparece ao lado da filha, uma linda mocinha de apenas 16 anos de idade. O assassino está de tocaia, a espera de suas vítimas. Pouco mais do meio dia mãe e filha surgem ao longo da rua. Caminham despreocupadas por uma calçada. O verdugo sorrateiramente se aproxima delas. Saca um revolver “S & W”, calibre “32”. Aciona o gatilho de sua homicida arma. Dois tiros atingem mortalmente dona Maria, uma ainda jovem mulher, com apenas 40 anos de idade. Um balaço perfurou o tórax e o outro se alojou um pouco abaixo do peito. Vendo a mãe baleada e cambaleante, Jovina se interpôs entre ela e o cruel assassino. Este sem compaixão e sem piedade, mesmo sabendo que ali estava uma menina-moça no verdor de sua florida existência, e além do  mais, sua sobrinha, uma vez que ela era filha de Mané Véio, não titubeou, atirou para matá-la. Este terceiro tiro também foi mortal. A bala atingiu o peito do lado direito da mocinha que cambaleou e caiu nos estertores da morte por cima do corpo de sua mãe.

Este duplo assassinato abalou São Paulo. No outro dia, 14 de julho de 1966, o jornal NOTÍCIAS POPULARES, estampava: “Cangaceiro contratou um bandido para exterminar a família em SP”. E em grandes letras: “PISTOLEIRO MATOU MÃE E FILHA!”. Na sexta-feira, dia 15, o jornal DIÁRIO DE NOTÍCIAS, estampava em grande manchete: “PISTOLEIRO CONFESSA: MATOU PORQUE TINHA PENA DO IRMÃO”. O “DIÁRIO DA NOITE”, também no mesmo dia 15 de julho, estampava: “MATOU A TIROS A CUNHADA E UMA SOBRINHA”. Josafá e Mané Véio foram presos e processados. No dia 25 de outubro de 1967, o responsável pelo assassinato da esposa e da filha foi para o banco dos réus – e foi severamente exemplado.

Alcino Alves Costa
O Decano, Caipira de Poço Redondo
Sócio da SBEC; Conselheiro Cariri Cangaço

NOTA CARIRI CANGAÇO: Agregando ainda mais valor aos dois capítulos da  Saga de Mané Véio, nos trazida pelo grande escritor Alcino Alves Costa, vamos recorrer ao confrade e Conselheiro Cariri Cangaço; Kiko Monteiro em seu espetaculaer "Lampião Aceso".


Fala Kiko: "Recebemos da leitora Marylu, uma importante informação via comentário para nossa matéria sobre Manoel Marques da Silva o célebre Mané Véio. Ela nos revelou que Euclides Marques da Silva, nome adotado por ele, faleceu aos 92 anos de idade -saciado de dias - na cidade de Pires do Rio - Goiás - em 09.01.2003 ao lado de sua terceira esposa -a goiana Nori Alves Marques da Silva. Hoje residente na capital - vide: 

ENCONTRADO MAIS UM EX-VOLANTE


Por: João de Sousa Lima

Jeremoabo como uma das cidades que foram centro de repressão ao cangaço, com várias volantes policiais aquarteladas, ainda guarda em seus munícipes várias pessoas que viveram essa época.


Durante entrevista ao Jornalista Jovino, da Rádio Vaza Barris, falando do novo projeto literário do escritor João de Sousa Lima que contará no próximo livro sobre o apoio do Coronel João Sá, chefe político de Jeremoabo, aos cangaceiros.

Durante o programa várias pessoas ligaram citando nomes de pessoas que haviam participado de alguma forma na repressão ao cangaço.

Ovino, Antonio Fernandes, João e o repórter.

Toinho de Juvininho

 
Entrevistando o soldado Júlio, um dos  volantes  do grupo de Zé Soares.

João, Toinho, Cícero e Júlio.

Documentação de Júlio.

Enviado de Paulo pelo escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

http://blogdomendesemendes.blogspot.com





Boa notícia - Óculos de Lampião são recuperados


A polícia encontrou os óculos de Lampião, furtados da Casa da Cultura de Serra Telhada, no Sertão de Pernambuco, no dia 11 de dezembro. A peça, com armação em ouro 16 quilates, está na delegacia do município.

Segundo a polícia, o suspeito de cometer o crime foi até a Casa da Cultura negociar com o presidente da fundação, Tarcízio Rodrigues, o valor que receberia para devolver os óculos. Enquanto tentava subornar o homem, uma funcionária da Casa da Cultura ligou para polícia, que prendeu o criminoso.

Os óculos estavam no guarda roupas do suspeito, que mora em Serra Talhada. A peça chegou à fundação há cerca de dez anos, doada por uma família de coiteros, pessoas que davam comida e protegiam o bando de cangaceiros da polícia.

Portado por Glauber Araújo

Aula de português é inspirada no cangaço!


Buíque: Linguagem de cangaceiros é estudada por alunos da rede municipal.

Uma professora de português de Buíque, cidade localizada no agreste pernambucano, leva o simbolismo do cangaço para as salas de aula. Márcia Rossana leciona na Escola Municipal Manoel Benício de Siqueira, na Zona Rural do município, e trabalha em cima da linguagem dos cangaceiros para aplicar as regras gramaticas e discutir os vários tipos de texto com alunos.

Adotando um método interdisciplinar, que alia a língua portuguesa e história, o projeto propõe, além de aprimoramento da língua, a valorização e o resgate da identidade, da linguagem e da cultura da região. “Começamos o trabalho em junho, visitando o Museu do Cangaço em Serra Talhada (Sertão), e os alunos se identificaram porque todos compartilham a mesma história, a mesma realidade”, explicou Márcia.

Após a visita, a turma formada por 36 alunos da sétima série deveria escrever resumos e resenha sobre o encontro. Segundo a professora, a inspiração para dar início ao projeto surgiu após a leitura do livro “Estrela de Aço: A estética do cangaço”, de autoria 



do historiador recifense, Frederico Pernambucano de Mello.

Na última terça-feira, um cangaceiro remanescente do bando de Lampião foi à escola conversar com os alunos. Aproveitando a oportunidade, a educadora ensinou técnicas de entrevista aos estudantes para o encontro com o cangaceiro 


Candeeiro, vulgo adotado pelo ex-cangaceiro Manoel Loyola de 97 anos. “O que mais me chamou a atenção foi o vocabulário deles. Algumas palavras eu uso e nem sabia que tinha origem no cangaço”, afirmou o estudante Igor Benício de 15 anos.
Fonte: Jornal do Commercio (cidade/regional) da edição de 08 de outubro de 2011.


Jal Gomes
Jaboatão dos Guararapes/PE
Pesquisador Musical


Informação: 
O texto não apresenta autor

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Corisco passou a ser rei ou não?


Exemplificando um fato que envolve pessoas confiáveis e bem intencionadas: 

Em final de janeiro de 1925, quando Lampião entrou na Vila de Custódia, o livro O Canto do Acauã, pag. 236 2ª ed. 1985, de Marilourdes Ferraz, memórias de Manoel Flor, o qual participou do combate, junto com Mané Neto, enfrentando o bando próximo de Betânia-PE, seguindo Lampião para Custódia após a refrega, estima em vinte cangaceiros no bando naquele momento. 

O Promotor de Justiça e Escritor Luiz Cristóvão dos Santos, que era criança e residia naquela Vila, diz que viu três colunas separadas de oito cangaceiros. Portanto, vinte e quatro cabras. Cita isso no livro Caminhos do Pajeú, 1954, pag. 21. 

Já o escritor Rodrigues de Carvalho, no seu importante livro Serrote Preto, ed. 1974, pag. 301. Afirma que Lampião estava com um bando composto de quarenta cangaceiros. 

Temos duas afirmativas aproximadas e uma que destoa totalmente. Bem, finalizando esse lero lero, o Corisco não herdou reinado nenhum. Não havia mais súditos e nem apoio dos coronéis. Esses, não queriam se indispor com o Estado Novo de Vargas naquele momento. E ainda por cima, Corisco não era nada diplomático como foi comum em Lampião, no traquejo com essas pessoas de destaque. Esses dois anos finais, foram mais em fugas, que em combates e outras atividades cangaceiras.

Abraços.

Fonte:

Informação: 
O texto não apresenta autor

BANDO DE CANGACEIROS DE LAMPIÃO



No bando de Lampião, conta-se que passou mais de mil cangaceiros. No Auge de Virgulino ele tinha mais de 200 cabras vivos, mas pode haver controvérsias, pois alguns cangaceiros nunca chegaram a ver todos os homens, como é o caso de Volta Seca que afirma ter visto até 120 homens. 


Esse monte de cabras era dividido em subgrupos como o de, Zé Sereno, Ângelo Roque (Labareda), Moreno, Mariano, Moita Brava, Português, Corisco e por ai vai.

Esses subgrupos eram importantes para expandir o cangaço, pois cada subgrupo ficava em locais diferentes ou até Estados diferentes, também era essencial para não chamar tanta atenção, imagine só mais de 100 homens juntos em um só local? Se jogassem uma bomba matavam todos e fim no cangaço.

http://observatorio.virtual.74.zip.net/images/cangaceiros.jpg
Corisco e o cangaceiro Vinte e Cinco. O último ainda é vivo e mora em Alagoas

Corisco era sim do bando de Lampião e ele era o líder de um subgrupo, após alguns desentendimentos com Lampião, Corisco se separou e formou o seu próprio bando. Mas esses desentendimentos não afetaram muito a amizade dos dois. 

Após a morte de Virgulino, no dia 28 de Julho de 1938, Corisco passa a rei do cangaço riscando o sertão, só que quase dois anos depois é morto pela volante de Zé Rufino.

Fonte:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Navio que naufragou na Itália foi usado pelo Corinthians em 2010

Embarcação começou a afundar na noite de ontem; 43 pessoas continuam desaparecidas

Há quase dois anos, o Corinthians promoveu um cruzeiro usando o navio Costa Concordia para festejar seu centenário com torcedores e personalidades ligadas ao clube.

Rubens Cavallari-25.fev.2010/Folhapress
O Costa Concordia zarpando do terminal de passageiros de Santos para cruzeiro comemorativo do centenário do Corinthians
O Costa Concordia no terminal de passageiros de Santos para comemorar o centenário do Corinthians

O navio do centenário aconteceu de 25 a 28 de fevereiro de 2010. Foi uma forma do Corinthians de celebrar o centenário do clube. A embarcação circulou saiu de Santos e circulou pelo litoral brasileiro.

Entre os rivais do Corinthians, virou motivo de chacota o naufrágio do navio na Itália. Foi lembrado que a embarcação que afundou é a mesma que o clube usou para realizar o "Navio do Centenário", em 2010. Os rivais brincam que essa foi a última tragédia do aniversário de 100 anos do clube.
As personalidades que estiveram lá: Toquinho, Basílio, Neto, Ronaldo (goleiro), Wladimir, Biro-Biro. A bateria da Gaviões da Fiel tocou no navio, que tinha escorregador gigante e feijoada com samba nas tardes.

Rubens Cavallari-25.fev.2010/Folhapress
Torcedores corintianos colocam faixas do lado de fora do navio, em Santos
Torcedores corintianos colocam faixas do lado de fora do navio, em Santos

O NAVIO

O transatlântico Costa Concordia da Costa Crociere, companhia de navegação italiana, faz parte de uma das principais empresas de cruzeiro do mundo, a Carnival.

O Costa Concordia é um dos mais luxuosos navios de cruzeiro. O passageiro tem à sua disposição cinco restaurantes (Roma Restaurant, Milano Restaurant, Parigi Restaurant Buffet, Samsara Restaurant e o Clun Concordia) que servem diversos pratos da cozinha internacional, spa, salão de beleza, quadro jacuzzis com hidromassagem, piscinas, quadra de tênis, academia, bares, piano bar, cassino entre outras atividades.

O navio tem 290 metros de comprimento e pesa 112 mil toneladas. Ao todo, são 1.500 cabines que podem abrigar até 4.800 pessoas, sendo 3.700 passageiros e 1.100 tripulantes.

Fonte:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com


O Rotary Club de Mossoró - 17 de Janeiro de 2012

Por: Geraldo Maia do Nascimento

A idéia de criar um Rotary Club em Mossoró surgiu em meados de 1942, quando Enéas da Silva Negreiros encontrava-se na cidade do Rio de Janeiro em companhia do Dr. Paulo Fernandes. Na ocasião, foram convidados por um amigo a comparecerem a uma reunião-almoço no Rotary Club Centro do Rio, que seria realizada no Automóvel Clube do Brasil. Durante a reunião, o Diretor de Protocolo, ao anunciar a presença dos visitantes, declarou que conhecia Mossoró e fez elogios a nossa cidade. Ao terminar a apresentação, fez um apelo para que os visitantes fundassem em Mossoró um Rotary Club. E a semente estava plantada. 


Já em Mossoró, Enéas e o Dr. Paulo passaram a trabalhar no sentido de concretizar a promessa feita aos rotarianos cariocas. Passaram a contar, no início, com a colaboração de Antônio Costa Filho, o Costinha, que era proprietário do Hotel Avenida, que ficava localizado na praça Rodolfo Fernandes, onde hoje funciona a Casa Porcino. E foi no salão do bar do Hotel Avenida que as primeiras reuniões da Comissão Provisória para a fundação do Rotary Club de Mossoró aconteceram.
               
Um certo dia, durante uma reunião da Comissão, que na ocasião era formada por Paulo Fernandes, Enéas Negreiro, Alcides Dias e Francisco Sales, Costinha apresentou o Dr. Carlos da Costa Ribeiro, um cearense que estava hospedado no hotel, que era fundador e sócio-veterano do Rotary Club de Fortaleza. Desse encontro surgiu um convite para que a Comissão Provisória comparecesse a uma reunião do clube rotário do qual o mesmo fazia parte. Aceito o convite, compareceram a uma reunião-almoço daquele clube cearense, que era realizada as Quintas-feiras no Palace-Hotel. Da reunião, a comissão mossoroense saiu já com as orientações de como proceder para fundar o tão desejado Rotary Club de Mossoró.
               
E tudo aconteceu quando em 17 de janeiro de 1943, num dia de domingo, um grupo de homens representantes dos mais diversos segmentos de negócios de Mossoró, se reuniu no Gabinete do Prefeito Luís Ferreira da Mota, com o intuito de oficializar a fundação do Rotary Club de Mossoró, tendo como Clube Padrinho o Rotary Club de Fortaleza.
               
A partir da fundação oficial do Rotary Clube de Mossoró, as primeiras reuniões realizaram-se tendo à frente a seguinte diretoria: o médico Antônio Pádua de Miranda Mota, como presidente; Vicente Carlos de Sabóia Filho – Saboinha, que era Diretor da Companhia Estrada de Ferro de Mossoró, como vice-presidente; o engenheiro agrônomo José da Fonseca Tinoco, como diretor de protocolo e o industrial Lauro do Monte Rocha, diretor sem pasta. Como membros efetivos estavam, além dos já mencionados: o Juiz de Direito Dr. Zacarias Gurgel da Cunha, Aristides Barcelos, que era Gerente do Banco do Brasil, o industrial Aldemir Pessoa Fernandes, o industrial Francisco Xavier de Queiroz, o industrial Jerônimo Dix-sept Rosado Maia, o industrial Cassimiro Filho, o industrial Dix-neft Rosado Maia, o farmacêutico Jerônimo Vingt Rosado Maia, o austríaco Léo Kasnviner, Gerente da Brasil Oiticica S/A, o farmacêutico Edgar Dias de Medeiros, o comerciante Camilo Pereira de Paula e o odontólogo João da Costa Oliveira.
               
Hoje, o Rotary Club de Mossoró completa 69 anos de existência. Continua desempenhando um relevante papel na história da cidade, tendo se firmado como uma das mais fortes instituições de prestação de serviços à comunidade.

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de
comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento

Fonte:
http://www.blogdogemaia.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SONS E CHEIROS DO MEU SERTÃO (Crônica)

Por: Rangel Alves da Costa
Rangel Alves da Costa

SONS E CHEIROS DO MEU SERTÃO

Toda vez que tomo café, coloco no prato um pedaço de cuscuz, abro um copo de coalhada industrializada ou mesmo ouço o latido de um cachorro na rua, começo a lembrar de um tempo passado onde cada gesto de se comer ou se ouvir era um ritual de verdadeira felicidade. E digo por quê.

Sou de lá, das plagas sertanejas, sergipano de raiz árida e são-franciscana, contudo menino de mato não, menino de rua sim. Infelizmente. E como eu queria ter nascido numa casinha ao pé da serra, na paz e sossego de meu Deus, longe dessa coisa que se diz civilização citadina. E ouvir lá perto do pé de a viola no vento, e lamber o doce suave da brisa.

Sou sertanejo autêntico, de nome e sobrenome, mas seria muito mais se a primeira luz que tivesse visto fosse perto da mataria, dos bichos indomados, da terra rachada, de um tal luar imenso e de um sol maior ainda. Sol de queimar a moleira, seu moço!

Mas anda e vira e estou pegando estrada, abrindo cancela, enchendo os pés de espinhos, pisando em ponta de pedra, me arranhando em toco e tentando driblar as armas afiadas nos garranchos, e tudo pra estar pertinho da natureza deslumbrante, ainda que debaixo do sol de lascar, na estiagem que deixa tudo magro demais e entristece e afunda ainda mais o olhar do meu povo. E qualquer dia me olho no espelho.

Saio cedinho, ainda no madrugar e parece que nem dou importância ao canto do galo no quintal ou dos zunidos dos quintais e arredores. Animal criado dentro de casa, perambulando pelas ruas, é como uma casa de jardim enfeitada com flores de plástico. Principalmente quando se sabe que é só virar a curva da estrada para encontrar o bicho na toca.

Gosto do canto do galo de casa não, nem do cachorro nem do papagaio. Tudo me parece normal e corriqueiro demais, sem o encanto e o encantamento do que encontrarei mais adiante assim que estiver perto da mataria, dos casebres empobrecidos, de uma gente que logo cedinho levanta para a luta do dia. A porta pode estar fechada, mas lá no quintal já se ouve o bater no pilão, o ralar do milho, se a safra deixou espigar.

E nesse meu percurso já sinto e ouço o cheiro do autêntico sertão, da inigualável melodia da natureza, do barulhar das folhagens, dos aromas que vão saindo pelos quintais das casinhas – pois local mais próximo da cozinha – e vão tomando os ares como um dança de enfeitiçamento. A comida é pouca, é quase nada, mas sempre tem, e quando está no fogão de lenha então é prazeroso feitiço.

Da mataria e até dos descampados logo se ouve os berros, mugidos, grunhidos, latidos, miados, pios, cantos passarinheiros. A rolinha fogo-pagô pula de um lado a outro no pé de pau, junto ao ninho de filhotinhos que pedem comida de bico aberto; o cancão, com seu piado alto e cortante está muito distante, porém é ouvido como estivesse nas galhagens da catingueira adiante.

Sabiá, coleirinho, azulão, canário, tiziu, cabeça, periquito e um festim de pena e cantoria formam a orquestra do amanhecer sertanejo. Sons que são cortados por outros timbres mais potentes, indefinidos, vindos de dentro da mata. Será a raposa, a onça pintada, a seriema, o veado, o guaxinim, o tamanduá, a codorna, a nambu, o preá, o coelho?

Bois, vacas e bezerros se ajeitam como podem, mugindo, grunhindo, ruminando de instante a instante, fazendo barulho enquanto mastigam a palma, roem o capim seco, mordem a folhagem. Os cavalos, éguas, bestas, burros e jumentos parecem conversar entre si, cada um com sua gíria matuta própria. E por todo lugar a galinha de capoeira, o gato, o papagaio, o cachorro. Êta gente que conversa é bicho!

Ouço também um chocalhar na beira da estrada, dentro de uma moita, embaixo de uma pedra, e é coisa de cobra cascavel não duvido. Aperto o passo não é com medo dela não, pois até gosto de trocar proseada com a danada, mas porque sinto um cheiro bom demais que vem duma casinha adiante.

Café torrado no pilão, preparado na velha chaleira, aroma e canto de sereia: entontece, deixa o cristão desesperado, eternamente perdido se não provar um tiquinho daquela gostosura. E depois de aberta a porta sou tomado pelo vapor do cuscuz de milho ralado ali mesmo.

Mas era só um golinho de café e um pedacinho de cuscuz. Mas que satisfação do coração. E mais adiante o chiado do leite saindo do peito da vaca e caindo diretamente no vasilhame; e mais adiante o queijo caseiro sendo cortado numa fatia de nuvem, talvez de céu; e mais adiante o panelão com a buchada que já vem de ontem; e mais adiante alguém gritando por mim e dizendo para ir até lá experimentar um pedaço de bolo de macaxeira.

Quanta riqueza na sua pobreza, sertão. E quantos sons e sabores não ouço e experimento  por esse chão!


Rangel Alves da Costa* 
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LUSA PIANCÓ VILAR E SERAFIM PIANCÓ


Sou bisneta de Serafin Piancó o qual chegou às terras da Maniçobas em 1877, com 9 anos de idade, egresso do Vale do Piancó. Serafin, portanto, era um dos quatro irmãos a quem esse artigo se refere. 

 

Meu pai, Antônio Piancó Sobrinho, filho de João Inácio de Lima, neto de Serafin (falecido em 1991), foi político atuante no município de Itapetim, tendo sido eleito vereador em 1954 pela primeira bancada depois da emancipação do município. Vereador nos anos 54 foi reeleito em 1959 e em 1963 foi eleito prefeito do município, tendo seu mandato prorrogado até 1969 por força da revolução de 1964. 

Anteriormente Itapetim foi chamada de Umburanas e pertencia ao Município de São José do Egito, conquistou a sua independência pelo Decreto Lei nº1818 de 29 de dezembro de 1953. Atualmente as terras da Maniçobas, por herança, são de minha propriedade. Ganhei do meu Tio Benone Piancó de Lima (já falecido) a foto original desta postagem, a qual havia colocado em meu Blog “Raízes”, mas retirei por não ter certeza do histórico que me foi repassado. Ao consultar parentes mais velhos eles ratificaram o que aqui se encontra escrito e irei postar novamente. 

O senhor Esnaildo, deixou uma mensagem no mural do meu Blog “Os Netinhos” com o seguinte teor: “gostaria de saber se o Piancó que vocês registram é o mesmo Piancó cidade da Paraíba, sou um grande pesquisador de Piancó, um forte a abraço.”

Agradecendo a visita ao blog, afirmo-lhe que sim, minhas raízes estão fincadas no Vale do Piancó, pois de lá vieram meus antepassados. Não conheço a Cidade de Piancó, ainda farei uma visita a essa terra mãe dos meus familiares, embora não tenha tido o privilégio de conhecer o Velho Patriarca Serafin Piancó, o qual faleceu 3 dias após o meu nascimento, tampouco o meu avô João Inácio de Lima que faleceu de acidente automobilístico, deixando minha avó Maria Cândida de Lima (Conceição Piancó, assim era chamada) com dez filhos, entre eles meu pai com 15 anos, temos muito orgulho das nossas raízes, tanto é que criei um blog e apesar do pouco tempo que disponho, estou tentando contar uma história familiar que vem de longas datas. 

Minha irmã Fátima Piancó, escreveu um livro também intitulado “Raízes”, em prosa e versos, ela deixa para os mais novos, histórias de muitas histórias que jamais deverão ser esquecidas.

Endereço do “Raízes” : http://raizeslusavilar.blogspot.com/

Endereço do “Netinhos” : http://wwwbloglusavilar.blogspot.com/

Lusa Piancó Vilar


http://blogdomendesemendes.blogspot.com