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sábado, 1 de outubro de 2011

A cada ano que passa o Cariri Cangaço se agiganta

Por: Aldo Anísio 


Manoel Severo e Danielle,


eu fiquei maravilhado com o evento, sei que a cada ano que passa o Cariri Cangaço se agiganta e já está consolidado no calendário turístico do município do Crato, que diga-se de passagem, é a cidade anfitriã. Não obstante, outros municípios parceiros também abraçaram este valoroso empreendimento. Fica a saudade e a certeza que o "Cariri Cangaço" de 2011 foi coberto de êxito.

Abraço Fraterno!
Aldo Anísio

VÁRIOS ANOS DE PENSAMENTOS PERDIDOS

Por: José Mendes Pereira
Minha foto
Entre as décadas de 40 e 50, do século XX
Luiz Gameleira de Barros era Açuense, mas registrado Mossoroense; ainda pequeno veio residir em Mossoró, em companhia da mãe, que ficara viúva logo que nasceu. Aos seis anos de idade, já ajudava a mãe, na profissão de engraxate, e até diziam que ele foi o primeiro engraxate de Mossoró. Os tempos foram se passando, o menino foi se formando, mas sempre zelando pela sua profissão.
Em uma das visitas a Mossoró, o advogado Dr. Café Filho, que ainda nem sonhava ser algum dia Presidente da República, Luiz Gameleira prestou os seus serviços de engraxate. Como Luiz era um jovem esperto, de bom papo, apesar de pouco ter frequentado escola, mas vivia no meio da gente instruída, usava o Português muito bem, com isso fez com que Dr. Café Filho desejasse levá-lo para trabalhar com ele como menino de recado, isto é (Office-boy). Se antes dominava o português, vivendo no meio dos sábios, muito mais se desenvolveu.
Acontece que em 1950, Dr. Café Filho foi eleito a Vice-Presidente da República, assumindo o cargo em 31 de janeiro de 1951; e com isso, desfez do seu escritório de Advocacia, mas prometendo a Luiz Gameleira que iria cuidar de um emprego para ele. Terminado o escritório de advocacia, Luiz Gameleira retornou a Mossoró, e aqui partiu para o comércio, estabelecendo-se à Rua Alberto Maranhão, no ramo de miudezas. Não era um comércio que se diz: “como é grande”, mas vivia muito bem, obrigado.


Os dias foram se passando, mês e mês, chegando a ano, e Luiz ainda aguardava o seu novo emprego, que como fora um bom empregado do então vice presidente da república, com certeza seria lotado no Palácio Presidencial, no Rio de Janeiro.
Ficheiro:Palacioguanabara.jpg
 Em Agosto de 1954, o Presidente Getúlio Vargas suicidou-se, e Café Filho subiu ao maior posto de poderes do Brasil, agora era presidente da República. 
 
Luiz Gameleira que sonhava ocupar um cantinho naquele governo, quem sabe, secretário, assessor do presidente, uma coisa qualquer, ou até mesmo uma pasta de um dos Ministérios, dois meses depois, que Café Filho assumiu o governo da república, um telegrama chegou à casa de Luiz Gameleira, comunicando-lhe que ele teria que se apresentar ao novo presidente brasileiro.
Se antes Luiz Gameleira gozava de certo prestígo em Mossoró, sua fama cresceu de vez, onde recebia parabéns a todo o momento, e nos tímidos lábios da população era o que bocejavam. E até já o chamavam de “Ministro”.
Com a convocação para se fazer presente ao novo presidente da república, Luiz empolgou-se tanto, que antes de viajar para o Rio de Janeiro, fez festas e mais festas com toda vizinhança. Alugou um prédio na mesma avenida, convocou a banda Municipal, que na época ainda não tinha conjuntos para festividades, e aí foi festão. Uma enorme bandeira do Brasil foi colocada em frente à entrada, e sobre ela, duas palavras diziam assim: “MORRA PELA PÁTRIA”
Um pobre bêbado que no momento rodopiava no meio da multidão, ao ver a frase sobre a bandeira, cuspiu-a, dizendo: “-Que morrer por pátria que nada! Morra quem quiser! Eu não!"
MORRA PELA PÁTRIA!
Luiz Gameleira ao ver o desprezo do bêbado com a bandeira, já se achando autoridade, mandou que fossem apanhar a polícia. E não demorou muito para que o miserável fosse guindado.
Lá pras tantas a festa terminou. Luiz precisava se arrumar para se dirigir até Natal, e lá, apanhar um velho e cansado transporte, indo até Recife e de lá pegaria outro até Rio de Janeiro. Foram mais de seis dias e seis noites de viagem, até que conseguiu colocar os pés na cidade maravilhosa.
Ao chegar, dirigiu-se a uma pequena e deteriorada pensão, “coisas doutros tempos”, e lá se amparou até o dia seguinte, quando iria se dirigir ao Palácio Presidencial, para receber o seu tão desejado emprego.
No dia seguinte, banhou-se, tomou café e se dirigiu ao Palácio. Levou três dias para conseguir audiência com o Presidente, até que falou com um dos assessores do Presidente, que levou o assunto a Café Filho sobre a presença de Luiz Gameleira ao Palácio.
Café Filho o disse que primeiro o levasse a um restaurante, alimentasse-o e depois retornasse com ele a sua sala.  Mas antes lhe disse: “-Mande servi-lo bastante. Não deixe o homem com fome. Ele é nordestino e nordestino quando não está com fome, não demora muito ter fome, porque a fome sempre está ao seu lado”.
Terminada a refeição, voltaram ao Palácio. Café Filho já estava preparado para receber o seu conterrâneo. Se o homem era faminto, o presidente Café Filho, no momento, não, mas antes fora um dos tais.
Os abraços e lembranças antigas foram vividos entre os dois. Café Filho relatou as dificuldades que tinha quando os seus clientes não pagavam os seus serviços sobre  causas judiciais, penais e serviços diversos.
Terminada a palestra entre eles, Café Filho abriu a página sobre o seu emprego. Iria mandá-lo para a Amazônia, trabalhar como seringal na extração do látex.
Um dos melhores empregos que no momento ele iria o ofertar. Explicou, explicou os riscos, as vantagens, o pagamento que seria feito mensalmente... E em seguida perguntou-lhe:
- Está pronto para trabalhar na Amazônia, na função de seringal, Luiz?

- O Senhor está me dizendo que é este o emprego que tem para mim?
- E dos melhores, Luiz. Está pronto para assumí-lo?

Não Senhor, Dr. Café Filho. Não Senhor! O senhor sabe muito bem que eu nunca trabalhei como seringal. Não tenho a mínima ideia como é este trabalho.

- Mas quem não sabe, aprende! Eu vivia lá em Natal, sofrendo juntamente com você. Hoje sou Presidente deste imenso Brasil... Eu não tinha a mínima ideia como se administrava um país...
- Sou franco em lhe dizer, Dr. Café Filho – dizia Luiz Gameleira já de cara fechada. Eu agradeço o seu emprego. E o Senhor me desculpe as minhas francas, grosseiras e sinceras palavras.  "Quem tira leite de p.. é b....." - Disse e de imediato se retirou da presença do Presidente Café Fliho...

Minhas simples histórias

Flagrantes 2

Mais uma leva de alguns momentos, confrades, e personagens do Cariri Cangaço 2011 sob a mira do Lampião Aceso. 
 
 Primeira roda de conversa: Ivanildo Silveira, Sabino Bassetti e Julio Schiara.

 
Câmara de vereadores de Missão Velha. A sociedade local atendeu ao chamado do Cariri Cangaço.

 
Turma do fundão: Lívio Ferrraz, Pedro Luiz e este blogueiro.

 
Mister Paulo Gastão e Mister Múcio Procópio, uma sumidade em Canudos e música popular brasileira.

 
Hey Primo Johnny

 
 Aderbal Nogueira tratou da "ILUSÃO DO CANGAÇO".

 
 Em seguida Juliana Schiara teve vez e voz para opinar.

  
Honório de Medeiros compareceu na noite de Missão Velha.

 
O confrade Narciso Dias driblando a timidez.
  
 
Mestre Antonio Amaury participou em pelo menos 70% das explanações.

 
Réclus D'pla e esposa cruzaram o mapa até o Cariri cearense. 

 
 O escritor cel. João Bezerra Nóbrega. Segundo o próprio, desafiou a lei da gravidade e aproveitou 90% do evento.

 
Visitação ás ruínas da Fazenda Guaribas do lendário "Chico Chicote" na zona rural de Porteiras.
 
O coronel Francisco Lucena, conhecido como Chico Chicote, foi fuzilado em 1927 pelas forças policiais dos estados do Ceará, Pernambuco e Paraíba. O episódio também ficou conhecido como "Tragédia das Guaribas". Foto: acervo do REMOP. 

 
 Eis o estado atual da casa apresentada na foto acima. Mas a prefeitura de Porteiras já se comprometeu a adquirir a propriedade com louváveis fins de preservação histórica. Nosso aplauso.

 
Dr Napoleão faz um resumo do episódio diante do monumento que marca local da morte de Antônio Gomes Granjeiro próximo ao sitio Guaribas.

 
Ladeado pelo cangaceiro carioca Carlos Eduardo e pelo coroné Ângelo Osmiro. Quem quis aparecer ao fundo foi a comadre Laninha uma das competentes assistentes de produção do Seminário.

 
O pesquisador Luíz Ruben aproveitou para expor em Porteiras alguns dos trabalhos lançados pela sua empresa a Graftech. Incluindo mais um fruto de suas pesquisas "Lampião conquista a Bahia"

 
Outro momento campeão de audiência foi sem dúvida a tarde em Porteiras. A prefeitura ofereceu duas apresentações artísticas: Um Coral e uma Orquestra de violões. Destaque para a performance de "O CANGACEIRO" de Paulo Sérgio.

 
 E ninguém desgrudou os olhos e ouvidos das palavras do Dr. Napoleão Tavares Neves que resumiu com maestria a "TRAGÉDIA DAS GUARIBAS".

 
Pesquisador e escritor José Peixoto Júnior um cearense radicado em Brasília.

 
 O confrade curitibano Luiz Zanotti agradeceu a acolhida e a interação promovida nestes dias de convivência com cangaceirólogos de todos os cantos do país.

 
Zanotti juntamente com o casal Pereira e Sra Fátima homenagearam aos anfitriões Severo e Danielle com uma tela da artista e pesquisadora Vilma Maciel adquirida através de uma colaboração mútua entre os participantes.

 
O Casal de estimados amigos Geraldo e Rosane Ferraz na ocaisião da palestra no memorial do Padre Cícero em Juazeiro.

 
O deputado Estadual e pesquisador alagoano Inácio de Loyola após receber seu título de cidadão Juazeirense proferiu a palestra "LAMPIÃO, AS VOLANTES E O MITO". 

 
 Ao lado de Gilmar Teixeira registrando o momento festivo na terra da sedição!

 
Um encontro de confrades de Orkut: Felipe Marques vulgo "Gitirana"; Os volantes Sgt. Narciso Dias e Jorge Remígio; Ivanildo Silveira e nós.

 
E o culpado por tudo isso!


É isso aí p... p... pessoal!
 


Minha opinião sobre a terceira edição do CARIRI CANGAÇO

 Autor: Archimedes Marques



Agradecendo ao comandante Manoel Severo Gurgel Barbosa por ter sido eu também um dos privilegiados a vivenciar este grandioso evento, desejo todo o sucesso possível para os próximos CARIRIS CANGAÇO que por certo ocorrerão por muitos anos.


Quando Manoel Severo, idealizador e curador do Cariri Cangaço me convidou para participar dessa edição do Seminário Cariri Cangaço "Da Insurreição a Sedição" de 20 a 25 de setembro/2011, até relutei de início em não aceitar o convite, primeiro porque eu não me achava preparado por não ser um estudioso do tema, como de fato ainda não sou, apesar de já ter lido mais de três dezenas de livros e ter realizado muitas pesquisas, além de ter publicado centenas de artigos de autores diversos no CANGAÇO EM FOCO, site que tanto me dá prazer e alegria, segundo porque me considero apenas um mero estudante desse tema que tanto me empolga quanto me intriga devido a sua diversidade, misteriosidade e controvérsias, principalmente entre as opiniões de alguns escritores, terceiro porque eu sabia perfeitamente que nesse evento eu encontraria o sumo, a nata, o néctar dos estudiosos, pesquisadores, escritores, historiadores, colecionadores. Assim, apesar de ser um estudante, um curioso e de certa forma um amante inicial do tema cangaço, vez que desde criança, quando ouvia as histórias pertinentes, em especial as histórias de Lampião, de tudo me empolgava e, quando da minha vida adulta, da minha vida profissional, da minha vida policial, da minha vida de delegado de polícia há mais de 25 anos de atuação no Estado de Sergipe, não me deixaram melhor me aprofundar no assunto, o que vem acontecendo agora, gradativamente, por conta principalmente do intercambio ocorrido por conta do meu blog e pelo fato de eu já estar próximo da minha aposentadoria e com mais tempo.

Na minha infância fui ouvinte assíduo e atento das tantas histórias lampiônicas, principalmente as contadas pelo meu querido amigo piranhense


Inácio de Loiola Damasceno Freitas, que desde aquele tempo já demonstrava ser um excelente orador e contador de casos e "causos", apesar dos seus 13 ou 14 anos de idade. Inácio e Washington foram e continuam sendo os meus amigos de fé, meus irmãos camaradas. Nas décadas 70 e 80, aqui em Aracaju, praticamos muitas estripulias juntos, fruto de um tempo que não volta jamais e próprias da juventude avançada para a época, uma época que só deixa saudades.

De volta ao Cariri Cangaço, mais de perto ao convite de Severo, ponderei e terminei por aceitar. Depois de romper quase 700 Km, cheguei ao Crato junto com a minha adorável e amada esposa Elane Marques e do amigo


Alcino Alves da Costa, o decano caipira de Poço Redondo, entretanto, o que vi daí para frente superou todas as minhas expectativas. Esperava eu por um evento de grandeza, mas não com tanta magnitude, com raras ressalvas. Desde o dia da abertura até o dia do encerramento as várias cidades do Cariri cearense que se somaram a ideia de Severo, mostraram grande eficiência e de certo modo até disputaram por melhores receptividades à grande família do Cariri Cangaço, provando assim a alegria e bondade do povo do Ceará para com os seus visitantes. Dias inesquecíveis foram esses que por certo ficarão para sempre na minha memória. Foram palestras e debates de grandeza, partindo de pessoas realmente entendidas no assunto cangaço e adjacências que me deixaram mais enriquecido nesse tema que a cada dia mais me apaixona. De tudo aprendi um pouco com cada um dos participantes, pois a vida é um eterno aprendizado e nada melhor do que aprender com bons professores.

Contudo, notei que no âmago das discussões há uma certa rivalidade, uma certa competição entre alguns membros, no meu ver desnecessária e descabida, vez que ninguém é o dono da verdade no assunto cangaço, o cangaço não é e jamais será uma "ciência" exata, ainda mais quando de tudo se mostram que a cada livro, a cada texto, a cada opinião, de uma maneira ou de outra, existem certas verdades ou pelo menos fatos descritos que se aproximam delas que se contradizem com outras do mesmo gênero, ademais, a história oral, os testemunhos pessoais são passíveis de erros, de exageros, de enaltecimentos próprios ou interesses diversos.

No âmbito judicial alguns juristas até consideram as provas testemunhais como sendo as "prostitutas das provas" devido a fatores diversos que distorcem as verdades. Com saber se os depoimentos prestados pelos sobreviventes da época do cangaço são depoimentos reais daquilo que realmente ocorreu?... As declarações prestadas por determinados cangaceiros, coiteiros, volantes e demais pessoas que vivenciaram o cangaço a certos escritores são mais importantes e verdadeiras do que as outras prestadas a outros escritores e historiadores?... Quem vive no mundo das investigações e em busca de auxiliar a Justiça, como é o meu caso é quem mais sabe que um cidadão hoje dá uma versão para determinado crime, sobre determinado fato e amanhã da outra narrativa, outra história é contada e quando o Inquérito policial chega à Justiça ele até muda o seu depoimento, por vezes dois ou três depoimentos diferentes.

Como saber qual o verdadeiro depoimento?... Como saber quais as declarações prestadas aos escritores e historiadores do cangaço são as verdadeiras?... É evidente que todas essas indagações podem ser buscadas e melhor pesquisadas pelos estudiosos do assunto, mas nunca sob a alegação de determinado escritor em querer a tudo sobrepor para ser o dono da verdade em detrimento da verdade do outro que então passa a ser uma verdade duvidosa, mascarada e até mesmo uma "verdade-mentirosa". É evidente que as aberrações e invencionices descabidas de certos autores que só visam o comercio devem ser veementemente combatidas para o próprio bem da história do cangaço, mas não discussões que a nada levam.

Quanto a questão da verdadeira "maratona" para os participantes existente na programação do Cariri Cangaço, fruto da minha única reclamação com o comandante Severo, tenho certeza que a partir do próximo evento, principalmente agora que foi criado o Conselho e todos os conselheiros já tomaram posse, assim espero que será revista para melhor. Tenho plena certeza que os nobres conselheiros em comum acordo com o curador Severo hão de encontrar um meio termo para tornar o evento menos cansativo, mais proveitoso e de todo elogiado como seminário de primeira grandeza, ultrapassando a magnitude que de fato foi o Cariri Cangaço 2011.

Entrando na seara das palestras e das falas dos membros, sem desmerecer os demais participantes que tiveram todos as suas reais importâncias no contexto geral do seminário, quero destacar as palavras técnicas do


Ivanildo Silveira na sua conferência O CANGAÇO EM IMAGENS, as excelentes e irreverentes interferências do

Paulo Gastão


e Antonio Villela, as serenidades de Alcino Alves da Costa


e João de Sousa Lima,


as boas explicações de Jose Cícero e Bosco André na conferência AURORA "A TRAMA DE IPUEIRAS E A INVASÃO DE MOSSORÓ, ao trabalho efetuado

Ângelo Osmiro e Luiz de Cazuza

por Ângelo Osmiro com o tema A LITERATURA NA ÉPOCA DO CANGAÇO, a conferência em palavras fáceis de Inácio de Loyola e em especial o trabalho cinematográfico ainda em construção, mas apresentado o seu primeiro capítulo da minisérie SEDIÇÃO DE JUAZEIRO,

Aderbal Nogueira e Jonas Luiz

de Jonasluis de Icapuí.

Agradecendo ao comandante Manoel Severo Gurgel Barbosa por ter sido eu também um dos privilegiados a vivenciar este grandioso evento, desejo todo o sucesso possível para os próximos CARIRIS CANGAÇO que por certo ocorrerão por muitos anos.

Aracaju, 26 de setembro de 2011

Archimedes Marques archimedes-marques@bol.com.br (Participante com muito orgulho do Cariri Cangaço 2011)

Extraído do blog: " Cangaço em Foco"

O Cariri Cangaço está consolidado, parabens Ceará!

 Por: Diana Lopes

Diana Lopes, Lily e Aninha


Grande Curador do Cariri Cangaço Manoel Severo e Danielle, 1ª Dama do Cariri Cangaço, O CARIRI CANGAÇO ESTÁ CONSOLIDADO! PARABÉNS CEARÁ ! Envio meus sinceros agradecimentos pela acolhida e pelo aprendizado no Seminário Cariri Cangaço de 20 a 25 de Setembro /2011

Voltei trazendo novos conhecimentos, e expresso a minha grande alegria de receber através do Cariri Cangaço, as verdadeiras aulas magnas da História do nosso Nordeste. Além do mais o Seminário expandiu variados temas como: Major José Inácio - Izaias Arruda - Delmiro Gouveia - Chico Chicote - visitação aos Penitentes. Oportunizou conhecer cidades como Barro e Aurora, esta, surpreendendo com seu casario secular e ruas de pedra bruta, nos transpotando ao passado e recebendo lição de cidadania; e Porteiras com seus jovens músicos dedilhando o violão, juntamente com o coral nos ofertando Luiz Gonzaga. Quanta beleza!

Revemos velhos amigos, e novos acrescentamos à nossa lista. Novos livros relacionados ao Cangaço foram lançados, enriquecendo o tema, e colocando cada vez mais, Lampião como um dos homens mais biografados da América Latina, e o Nordeste Brasileiro mais conhecido. Realmente foi um sucesso, conferido na participação de 17 Estados Brasileiros, desde o Rio Grande do Sul ao Piauí, num total de 138 pesquisadores do Cangaço.

Tema hoje buscado , admirado e tratado com muita seriedade pelos que fazem o EVENTO. Ratifico os agradecimentos e formulo votos de que Severo e Danielle nunca deixem morrer o CARIRI CANGAÇO.


Saudações amistosas,
Diana Rodrigues Lopes - Triunfo -PE

Ralph Della Cava recebe título em Juazeiro

O primeiro escritor do exterior a pesquisar sobre os fatos miraculosos de Juazeiro do Norte recebeu uma Placa Comemorativa ao Centenário da cidade em noite de festas nesta quinta-feira no Memorial Padre Cícero. O professor e antropólogo Ralph Della Cava da Universidade de Columbia em Nova York (EUA) é o autor do livro “Milagre em Joaseiro”. A obra foi definida pelo reitor da UFC, Jesualdo Farias, como responsável na geração de estudiosos e escritores em torno do tema.
 
Ralph Della Cava recebendo placa do Prefeito Santana

A placa foi entregue pelo prefeito Manoel Santana que elogiou a “clareza” como Ralph Della Cava narrou a história de Padre Cícero em sua obra. Na oportunidade, foram lançados mais cinco livros da Coleção Centenário: a reedição do “Patriarca do Juazeiro” do padre Azarias Sobreira, “Mistério do Juazeiro”, de Manoel Pereira Diniz e “Joaseiro do Padre Cícero e a Revolução de 1914”, de Irineu Pinheiro, além de dois livros inéditos: “Rostos de Juazeiro”, de Raimundo Araújo; e “Padre Cícero e Juazeiro – Textos Reunidos Coletânea sobre Padre Cícero”, do Padre Neri Feitosa.
 
No seu discurso, o escritor norte americano disse se sentir honrado em receber homenagens na presença de tantos juazeirenses. Conforme garantiu, o seu amor, afeto e carinho por Juazeiro do Norte só crescem. Se referindo aos livros, o prefeito Santana disse que estes resgatam fatos que, as vezes, passaram até despercebidos e nos levam de volta ao tempo se tornando importantes. Para ele, são livros que levam “para bem longe a bonita história de Juazeiro”.
 
Já o reitor Jesualdo Farias destacou a agenda de contribuições dadas pela Universidade Federal do Ceará para o Centenário de Juazeiro e ouviu elogios do prefeito Santana citando-o como o grande artífice para implantação da Universidade Federal do Cariri. “Se não fosse ele à frente da UFC no Ceará, não teríamos nossa universidade”, disse ganhando os aplausos dos presentes. Discursaram ainda o presidente do Conselho Editorial da Coleção Centenário, Renato Casimiro, para quem Ralph Della Cava viveu uma fase de poucos recursos bibliográficos e inspirou muitos autores. Ele disse da pretensão em lançar mais livros lembrando que essa fase inicial já atingiu 20 volumes. Já o presidente da Comissão Organizadora do Centenário, Geraldo Barbosa, destacou a importância das reedições no sentido de fazer chegar as mãos de uma nova Gama de leitores difundindo cada vez mais a nossa história.
 
O gerente do Centro Cultural BNB Cariri, Lênin Falcão, destacou a honradez do Banco do Nordeste em poder participar desse momento histórico. Na noite desta sexta-feira, no Campus da UFC, Ralph Della Cava receberá o título de Doutor Honoris Causa da instituição. A programação desta semana será encerrada com um show do cantor Fábio Carneirinho em homenagem aos fiéis que participam da festa em louvor à São Francisco. Será na noite deste sábado na Praça das Almas promovido pela Prefeitura de Juazeiro.

Postado por BETO FERNANDES
 


GECC visita comando da Policia Militar

Presidente do GECC, Ângelo Osmiro, em visita ao Comando da Policia Militar do Ceará

Segundo o doador a arma foi entregue pelo próprio Lampião ao seu parente Otíio Diógenes que serviu como guia do bando naquela oportunidade. A arma foi dada por Lampião ao Sr. Otílio como forma de gratidão pelo serviço prestado como guia. Segundo ainda depoimento do Sr. Otílio Diógenes ao seu sobrinho-neto Dr. Osmar, Lampião teria dito ainda que a arma, ele (Lampião) havia tomado em combate da polícia do Ceará. O fato se verificou na Fazenda Prado/Palhano, nas proximidades da serra da Micaela no município de Jaguaribe, sertão do Ceará.
No último dia 28 de setembro de 2011, estivemos em nome do GECC (Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará) na companhia do Coronel Gutemberg Liberato e do Dr. Osmar Diógenes no Comando da Polícia Militar do Ceará, onde fomos recebidos pelo Subcomandante Geral da Corporação Coronel Jarbas Araújo dos Santos (fotos) no intuito de fazer a doação para o Memorial da Polícia Militar do Ceará de uma arma que um tio-avô do Dr. Osmar recebeu de Lampião quando o bando do rei do cangaço retornava do malogrado ataque a Mossoró no Rio Grande do Norte em 1927.


Ângelo Osmiro Barreto
Presidente do GECC
Membro da SBEC
Consleheiro do Cariri Cangaço