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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Formação de professores é desvalorizada pelas universidades, avaliam especialistas

Amanda Cieglinski


Repórter da Agência Brasil


Brasília – O ambiente acadêmico ainda considera a formação de professores para a educação básica uma tarefa “menor” o que dificulta a melhoria da qualificação desses profissionais para atuar em sala de aula. Este é o diagnóstico de especialistas, pesquisadores e organizações da sociedade civil reunidas no Congresso Internacional Educação: uma Agenda Urgente. A formação de professores no Brasil foi tema de discussão em uma das mesas de debates, e há um consenso de que é necessária a revisão dos currículos dos cursos de pedagogia e de licenciaturas.

Um dos componentes que deve ser fortalecido, na opinião dos debatedores, é o prático. Para os especialistas, o estágio precisa ganhar maior importância e deve ocorrer desde o início da formação do professor. Uma das principais críticas é que a universidade não prepara o professor para lidar com a realidade da sala de aula, que inclui problemas de aprendizagem e um contexto social que influencia no processo.

“A formação inicial deve estar visceralmente ligada à sala de aula. Ela deve ocorrer em dois lugares: na universidade, onde eu penso, discuto e estudo e naquele lugar que é objetivo maior do professor, a sala de aula”, disse Gisela Wajskop, diretora-geral do Instituto Singularidades.

Gisela Wajskop

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin Leão, declarou que apesar do estágio ser obrigatório para a obtenção do diploma, em muitas escolas de formação ele não passa de uma “formalidade”.

Roberto Franklin Leão

“O estágio é fundamental para conectar o que o aluno aprende na universidade e o mundo real. Ele precisa sair sabendo como são as escolas, quais são as dificuldades concretas que ele vai encontrar e quem é esse jovem que ele vai ensinar e que ele só estuda na psicologia. Mas o estágio precisa ser bem feito, orientado e cobrado”, ressaltou.

Uma das propostas apresentadas para melhorar a formação, é instituir nas licenciaturas e cursos de pedagogia uma espécie de residência, semelhante a que ocorre nos cursos de medicina e que é obrigatória para o exercício profissional. Leão aponta, entretanto, que a formação do professor não é a única variável que determina a qualidade do ensino. “A universidade que forma o professor da escola pública é o mesmo que forma o da particular. Mas, a segunda tem resultados melhores nas avaliações”, disse.

Mozart Neves Ramos

Membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos defende a criação de centros ou institutos de formação nas universidades que sejam separados dos departamentos que hoje oferecem as licenciaturas. “O professor da universidade que está preocupado em dar aula na escola de educação básica é visto no seu departamento como inferior porque não está preocupado em publicar artigos nas revistas de ponta”, declarou.

A desvalorização da carreira e dos cursos de formação têm levado ao fechamento das licenciaturas, conforme observou o vice-presidente da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), Marcelo Lourenço. “Nós estamos pedindo socorro porque os cursos estão fechando por falta de procura”.

"Quando será o dia da nossa sorte, sei que antes da nossa  morte, ...você acha  que um dia chegará? Nunca!" 

Maria Bonita ganha versão em Braille: Primeiro Livro do Cangaço para deficientes visuais

Por: João de Sousa Lima



 Marcos Vieira Passos, Presidente da Associação Macaense  de Apoio aos Cegos-AMAC e seu filho Felipe Marques Passos, entregam a João de Sousa Lima,  primeiro livro do cangaço escrito em BRAILLE.


A capa de um ds dois exemplares presenteados por Marcos Passos e Felipe, ao escritor João de Sousa Lima.


O expediente da AMAC


Uma das páginas do livro


Marcos Passos e o filho Felipe foram com João Lima até a Grota do Angico conhecer o lugar da morte de Lampião  


A biografia de Maria Bonita, primeira obra do cangaço em BRAILLE

 

Apenas 1 Dia......

Apenas 1 dia nos separam do
Cariri Cangaço 2011 ...
Ainda dá tempo...
Arrume as malas e
venha com a gente!


A Região Metropolitana do Cariri
te espera de braços abertos!
 
ADENDO

O "Blog do Mendes e Mendes" deseja a todos os cangaceirólogos: felicidade, paz, amor, união..., e sobre tudo, adquiram mais conhecimentos sobre a "Literatura Lampiônica" para repassarem para todos os leitores do tema "CANGAÇO". 


José Mendes Pereira 

ÁFRICA: Famintos, imagens que chocam - Se eu fosse você, eu não olhava

Menino que choras

Autora: Marlene

Fruto de uma terra madrasta,
Choras mares menino!
De fome tua barriga se queixa,
Bebes, comes pó,
Nada tens pequenino.

Sonhas, fantasias,
Com algo para esse vazio encher,
Volta, volta! Já no tempo,
Má altura para aparecer…

Senhores do mal invadem a tua terra,
Minha África amiga e vizinha,
Possuem os teus companheiros e irmãos,
Oh Fome faminta!

O tempo passa, os senhores perduram,
Nada muda, tudo igual,
Tu e os teus a comida procuram.
Com um desejo quase fatal!
Choras mares menino…

Lástimas de Lampião

"Não vivo a vida do cangaço por maldade minha. É pela maldade dos outros. Dos homens que não têm a coragem de lutar corpo a corpo como eu, e vão matando a gente na sombra, nas tocaias covardes.
Tenho que vingar a morte dos meus pais. Bebi o sangue que jorrava da pele de minha mãe, e beijando-lhe a boca fria e morta, jurei vingá-la... É por isso, que de rifle nas costas, cruzando as estradas do sertão, deixo um rastro sangrento à procura dos assassinos de meus pais. É por isso que eu sou cangaceiro. 
Não sei quando hei de deixar os horrores desta vida, onde o maior encanto, a maior beleza seria extinguir a maldade daqueles que roubaram a vida de minha mãe e de meu pai, e a tranquilidadede minhas irmãs".
ADENDO
 o que eu sei, é que d. Maria Sulena da Purificação, a mãe de Lampião, sentida com os desrespeitos de José Saturnino, contra o patriarca José Ferreira da Silva. Ela entrou em depressão, o coração não suportando, veio a falecer.
José Saturnino - o causador de tudo isso contra os Ferreiras.
Mas Lampião tinha certa razão, que se o José Saturnino não tivesse encrencado com a família Ferreira, ela não teria ido embora tão cedo para  eternidade.

Modelo Heidi Klum é a celebridade mais perigosa do ciberespaço


A McAfee descobriu que a apresentadora de TV e modelo Heidi Klum é a celebridade mais perigosa do ciberespaço. Isso porque, segundo a agência de notícias Reuters, suas fotos infectaram diversos computadores com vírus e spams. De acordo com a empresa de segurança, 10% das buscas por download de imagens da ex-modelo da Victoria Secret levam a sites que roubam informações pessoais dos internautas.
De acordo com a McAfee, os criminosos da Internet costumam usar nomes de celebridades para levar usuários aos sites que descarregam vírus nos computadores. As buscas por cantores e astros dos esportes costumam ser mais seguras do que por atores, atrizes e modelos.

Nasa monitora satélite que vai cair na Terra em 23 de setembro

Equipamento tem seis toneladas e se fragmentará em contato com atmosfera, mas agência ainda não sabe onde os pedaços cairão.


Foto: Reprodução
Técnicos da Nasa esperam que volta do satélite do UARS não cause nenhum dano

Pedaços de um satélite de 20 anos usado para medir a camada de ozônio cairão na terra, no dia 23, sexta-feira em locais imprevistos, informou a agência espacial americana.

A agência espacial americana destacou que os riscos para a segurança da população são "mínimos" e reafirmou que a segurança é uma de suas prioridades.


A Nasa prevê a reentrada do satélite de pesquisa na atmosfera terrestre no dia 23 de setembro, com uma margem de erro de um dia e se fragmentará em pelo menos 26 pedaços, que devem se incinerar em contato com a atmosfera.

A agência, no entanto, diz que até agora as estatísticas mostram que não há com o que se preocupar, porque não existe registro de acidentes envolvendo reingresso de objetos vindo do espaço. De acordo com seus técnicos, a probabilidade que os fragmentos coloquem em risco a vida de civis é "extremamente pequena", cerca de 1 em 3.200. Para comparação, estima-se que o risco de uma pessoa que viva até os 80 anos ser atingida por um raio é de 1 em 10 mil.

Ainda assim, as Forças Armadas dos Estados Unidos advertem que, caso os restos do satélite caiam em uma área povoada, que  civis avisem as autoridades e que não toquem estas peças. O motivo do aviso não é apenas por questões de segurança, mas também porque todos os restos do satélite são propriedade do governo americano, não podendo ser vendidas para colecionadores pela sites de leilões como o eBay.

O satélite UARS (sigla em inglês para Satélite de Pesquisa da Atmosfera Superior) pesa seis toneladas e foi colocado em órbita pelo
ônibus espacial Discovery em 1991, sendo oficialmente desativado em 2005. Os cientistas acreditam que o maior pedaço do equipamento deverá ter 160 quilogramas.

De acordo com os estudos de sua trajetória, apenas a Antártida está livre de receber o satélite. Por enquanto, só se sabe que ele cairá entre o norte do Canadá e o sul da América do Sul. É muito difícil calcular com precisão quando chegará à Terra um satélite fora de controle, porque qualquer pequena mudança na hora de sua volta na atmosfera é traduzida em milhares de quilômetros de diferença sobre o lugar no qual impactará.

A Nasa acompanha a trajetória do satélite junto com outras agências espaciais e informará sobre o movimento do objeto espacial a medida que esse se aproximar da Terra. Estava previsto que chegasse no fim de setembro ou início de outubro mas, segundo explicaram os cientistas, espera-se que sua chegada seja antecipada devido a um forte aumento na atividade solar esta semana.

Fonte: http://www.ig.com.br/
Blog do Eurico Paz

Cortejo fúnebre de monsenhor Américo Simonetti resume a trajetória final de vida

“Somos todos como nuvens passageiras. Não importa quantos anos tenhamos, um dia seremos chamados para partir definitivamente para o reino do céu”. Este trecho de um dos hinos cantados no cortejo fúnebre de monsenhor Américo Simonetti resume a trajetória final de vida de cada ser terreno.
Assim, com a sensação que ele cumpriu sua missão e agora irá zelar por todos os mossoroenses lá no céu, milhares de pessoas acompanharam o momento final de sua estada na Terra. Monsenhor Américo morreu aos 79 anos, na madrugada da última segunda-feira, vítima de câncer.
Emocionados, empresários, políticos, religiosos e comunidade participaram ontem, 6, da cerimônia de sepultamento do religioso que prestou relevantes serviços ao povo de Mossoró. Na celebração de despedida, com a missa de corpo presente iniciada às 8h, a Catedral de Santa Luzia ficou pequena para tantos fiéis, que se aglomeravam a fim de poder dar o último adeus ao padre. Do lado de fora, outras centenas de pessoas também acompanharam o momento de fé.
Por mais de duas horas, a Catedral de Santa Luzia, símbolo de 35 anos de dedicação e devoção de monsenhor Américo, foi palco de homenagens ao seu eterno pároco. Durante a celebração, presidida por dom Mariano Manzana, a senadora Rosalba Ciarlini, a deputada federal Sandra Rosado, João Batista Simonetti, entre outros nomes externaram seu sentimento de gratidão e respeito pelo padre.
O corpo saiu da igreja em cortejo rumo ao cemitério São Sebastião, por volta das 10h30. Ao som do hino de Santa Luzia, a multidão que acompanhava o corpo do padre fazia lembrar a tradicional procissão da festa da padroeira. Mas, desta vez, Mossoró não está alegre. Mossoró está de luto, pela perda de tão ilustre pessoa. “A falta de monsenhor Américo será um vazio eterno. Até mesmo quem não professa a fé católica sabe da importância que o padre teve para a cidade”, conta o comerciante João Dantas.
Ao passar o cortejo fúnebre, as pessoas que estavam no centro da cidade paravam para prestar sua última homenagem ao religioso. No cemitério, outra multidão aguardava emocionada a chegada do corpo do padre.
Na chegada do corpo, grupos pastorais fizeram uma fileira com as coroas de flores que iam até a capela do cemitério, onde o padre foi sepultado. Ao percorrer o corredor de flores o corpo de monsenhor Américo recebeu uma salva de palmas, juntamente com uma chuva de pétalas de rosas. Ainda no cemitério, o povo de Deus cantou e orou pela alma do religioso. A fiel Francisca Ivanilda veio de Assu, terra natal do padre, para poder se despedir de perto de monsenhor Américo. “Ele vai fazer muita falta para cada um de nós”, afirma.
Na oportunidade, o bispo dom Mariano confortou os fiéis lembrando que “entregamos o corpo à terra e a alma a Deus”, descreve. Para ele, a vida de monsenhor Américo foi um dom de Deus. “Ele foi muito generoso e forte no amor e na sua vocação”, complementa.
A deputada estadual Larissa Rosado ressalta que todas as homenagens de hoje representam o imenso respeito que o povo mossoroense tinha pelo monsenhor Américo. A deputada federal Sandra Rosado acrescenta que “hoje o perdemos, mas o céu ganhou. Ele deixou muitas marcas. Mossoró terá muitas saudades do pastor de Deus”, diz a deputada.
Padre Guimarães Neto destaca que praticamente todos os mossoroense tinham uma história próxima à do sacerdócio de monsenhor Américo. “Ele sempre estava orientando os fiéis e mostrando o caminho da fé”, frisa. Para o padre Guimarães, na edição 2009 da festa de Santa Luzia, monsenhor Américo estará ainda mais presente. “Ao vivenciar a festa da padroeira, com certeza iremos lembrar com alegria de sua devoção e gosto por ver a festa crescer”, salienta.
Em, 7/10/09.


Dr.Lima


O ódio, herdaram de quem?


Retrato da família Ferreira tirado em Juazeiro, em 1926. Lampião está sentado à direita, segurando o seu fuzil. Seu irmão Antonio Ferreira está sentado à esquerda, com o fuzil sobre as pernas. Em pé, no meio, é o João Ferreira da Silva, o único irmão Ferreira que não entrou para o cangaço. Ezequiel Ferreira, o irmão mais moço, está em pé à direita de João. Observe que João Ferreira está com a mão no ombro de sua mulher. As outras senhoras são irmãs dos rapazes. Os outros no grupo, são primos. Esta foto, segundo pesquisadores, foi  liberada por João Ferreira da Silva, irmão da família Ferreira. Propriá.



João Bala e as "istora de lampião"


 

ADENDO

Segundo o site, no final desta página (não tem autor), as pesquisas na região comprovaram, através de diversos depoimentos pessoais, que José Ferreira, o patriarca da família, era pessoa pacata, trabalhadora, ordeira e de ótima índole, do tipo que evita ao máximo qualquer desentendimento. Mas se entende que Lampião e os irmãos, possivelmente herdaram da mãe, aquele tipo de não se conformar com certos desrespeitos por parte de pessoas que comvivem na mesma região.

O autor afirma que esses depoimentos positivos merecem especial atenção, e ainda maior credibilidade, por terem sido prestados por pessoas inimigas da família. Apesar da inimizade, preferiram contar a verdade, não denegrir gratuitamente o nome de José Ferreira.

A mãe de Virgulino já era um pouco diferente, mais realista em relação ao ambiente em que vivia. De maneira geral, todos os entrevistados declararam que José Ferreira desarmava os filhos na porta da frente, e dona Maria os armava na porta de trás dizendo:

"- Filho meu não é para ser guardado no caritó.
Não criei filho para ser desmoralizado".


http://br.taringa.net/posts/imagens/2866/Virgulino-Ferreira,-O-Lampi%C3%A3o---O-Rei-do-Canga%C3%A7o.html