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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Alguns argumentos em prol do envenenamento


Não tenho segurança em afirmar ao leitor  que estes depoimentos são verídicos. Sei que somente os pesquisadores poderão afirmar que tem fundamento ou não. Mas não me arrisco em dizer que não é verdade.
 Encontrei-os  no site que se encontra no final desta página. 

Depoimento espontâneo e corajoso do coronel José Alencar de Carvalho (Senhorzinho Alencar), oficial reformado da Polícia Militar de Pernambuco, que durante dez anos enfren­tou Lampião em combates memoráveis: 

—"Essa questão de envenenar Lampião era velha. Vendo, dia a dia, agravar-se o problema do cangaço, os chefes de volantes queriam acabar com o terrível bandoleiro de qualquer ma­neira. A ordem que vinha de cima (Getúlio), era para liquidar com ele. Desconfiado, ligeiro, ágil como cabrito novo, Lampião escapava sempre dos cercos da polícia. Daí a solução rápida, embora ilegal: a morte pelo envenenamento. E muitos chefes de volantes pensaram assim:


Manoel Neto à esquerda

- MANUEL NETO, dos mais herói­cos combatentes contra o cangaceirismo, procurou comprar coiteiros para envenenar Lampião. “Eu mesmo, certa vez, prometi vultosa fortuna a uma velha, da inteira confiança de Virgulino, se ela fizesse o Rei do Cangaço beber de um vinho que eu lhe dera ".

Dois episódios em que o coronel Alencar, provando que ninguém jamais pegou Lampião desprevenido, corrobora o pro­pósito geral de matá-lo com veneno: 

a) "Sabendo que ele (Lampião) tinha desejos de pegar um seu inimigo, fiz do mesmo uma espécie de cobaia. Coloquei-o na fazenda de certo parente de onde ele passou a mandar insul­tos e recados a Lampião, convidando-o a brigar. A resposta do bandoleiro foi esta: — "Você está muito fácil. Aguardo uma oportunidade mais difícil". Como se adivinhasse que ali perto eu me achava, pronto para atacá-lo pela retaguarda.

b) "De outra vez, no encalço de Lampião, encontrei-me com um vaqueiro que disse saber onde ele estava escondido. Numa casa abandonada, a dez léguas dali, ele tratava de Antônio Rosa, um de seus cabras de confiança, atacado de febre. Guiados pelo vaqueiro, andamos toda a noite. Ao amanhecer, estávamos diante da casa. Mas, que surpresa! As árvores próximas estavam cri­vadas de balas. Xique-xiques e mandacarus decepados por forte tiroteio. Soube, tempos depois, que a sentinela de Lampião, despertada alta noite por um barulho que vinha do mato, aler­tou o bando. Abriram tiroteio cerrado e terminaram por fugir. A causa do barulho: um bode que pastava nas proximidades. Foi um simples bode, mas podia ser a volante. Lampião não facilitava nunca".

2. Em PARIPIRANGA, BA, a polícia envenenara toda a comida que Lampião, acampado perto dali, mandara comprar. Somente no dia seguinte iria ele mandar dividir esses mantimentos com os cabras. De manhã, porém, a polícia, em erro de tática, vexou-se em atacá-lo, travando-se tiroteio. Descoberto que a co­mida estava envenenada, Lampião bateu em retirada deixando-a aos soldados...


3. Pouco tempo antes de Angico havia João Bezerra afirmado a Mané Neto que iria exterminar Lampião a veneno. Pondo de lado o despeito de Mané Neto em não ter podido jamais matar nenhum dos irmãos Ferreiras, os quais, ao contrário, lhe mata­ram quinze nazarenos, sendo nove familiares, o certo é que, na polêmica mantida na imprensa entre esses dois oficiais, termi­nou João Bezerra confirmando que "nenhum governo estipulou a espécie de morte que seria aplicada a Lampião". Depois veio ele querendo escamotear dizendo: — "Envenenar Lampião teria sido um prazer, se tivesse tido essa grande oportunidade!"

4. PEDRO CÂNDIDO esteve badalando que botou veneno (Cf. Adendo II).


5. O cangaceiro Zé Sereno, em entrevista ao Correio da manhã, do Rio de Janeiro, a 28 de julho de 1971, caderno Anexo, recor­dando a tragédia de Angico, assim se exprime: — "O, coiteiro (Pedro Cândido) chegou com os alimentos envenenados a man­do da volante, menos três litros de pinga que, normalmente, ele próprio, o coiteiro, deveria ingerir em pequenas doses para pro­var sua confiança (...) minha suspeita com Pedro de Cândido confirmou-se depois que ele se foi (...) Apanhei um LITRO DE VERMUTE Cinzano e notei um pequeno buraco na rolha, pro­vavelmente feito por uma seringa. Chamei Lampião e disse-lhe:
— “O SENHOR É CEGO DE UM OLHO, MAS PODE VER QUE ESTA BEBIDA ESTÁ ENVENENADA"'.


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Primeiro Desafio Virtual dos Poetas de Triunfo


Os versos abaixo são o resultado do Primeiro Desafio Virtual dos Poetas de Triunfo, brincadeira instigada pelo poeta Cristóvão Montalvão e abraçada pelos poetas Ronaldo Vasconcelos (Sorriso) e Fabrício Ramos. A coisa toda aconteceu no Facebook, de forma espontânea, como toda poesia deve ser, e parece que vai acontecer toda semana. 

 

Com vocês os poetas:

(Ronaldo Vasconcelos)


Hoje, às quatro e meia, tem verso e poesia
Cristovão comanda o Chá Literário
Abrindo porteiras mostrando cenário
Para o espetáculo de rima e alegria
Aonde repousa arte e harmonia
Quero qualquer dia poder repousar
Soprando na brasa que vai esquentar
Depois pegar fogo no verso falado
A chama mantida; tô tranqüilizado
Nos dez de galope da beira do mar

(Cristóvão Montalvão)

"Vou botar pegado!" Zé Quitute dizia
O meu Chá tem horário
E Zé Marques feito canário
Acompanha a minha poesia
e tecendo sua melodia
Zeto e Bia ele vai cantar
E eu com verso pra lá e pra cá
digo logo tô lhe convidando
e assim a gente vai versando
nos dez de galope da beira do mar.

(Ronaldo Vasconcelos)

Por ser convidado quero agradecer
Embora distante da serra eu esteja
O corpo não pode, a mente deseja
E nessa peleja vou permanecer
Creio que em espírito vou comparecer
Para seu desempenho, eu prestigiar
Pois, esta lacuna não pode ficar
Tá faltando poeta no local devido
Embora longe, estou agradecido
Nos dez de galope da beira do mar

(Fabrício Ramos)

Meus caros Ronaldo e também Montalvão
Eu vou de penetra nessa peleja
Mas vou devagar se não relampeja
E com muito cuidado já de ante-mão
eu vos aviso prestem bem atenção
Que entro pesado e vou pra rasgar
As vezes sou manso mas não sou de cagar
Mas pego pesado quando for preciso
Saúdo vocês , me chamo Fabricio
Nos dez de galope na beira do mar

(Ronaldo Vasconcelos)

Fabrício curtiu, quer mais improviso
Essa internet, hoje, tá animada
Já tem três poetas na roda formada
Cristovão, Fabrício e Ronaldo Sorriso
Firmando em conjunto um só compromisso
Sempre em defesa da arte popular
Ô trio arretado, só falta juntar
Num fim de semana, num banco de praça
Tendo poesia, música e cachaça
Nos dez de galope da beira do mar

(Cristóvão Montalvão)


Obrigado meu grande Ronaldo.
pela arte você apoiar
e aqui acabou de versar
na cultura você tem seu saldo
pouca coisa pra gente é caldo
tá bonito o nosso glosar
verso aqui e verso de lá
isso é coisa do nosso sertão
Salve o nosso Rei do Baião
nos dez de galope da beira do mar.

(Fabrício Ramos)

Ronaldo é poeta e eu não sabia
Mas fico animado pois tem rima boa
Faz verso bunito não fica a toa
E cristovao só quer é me embebedar
Pois a sua poesia só me faz lembrar
Da terra amada que é o sertão
Eu vivo aqui longe e na solidão
Me lembro contente dos amigos antigos
Que me fazem sorrir e enfrentar os perigos
Nos dez de galope da beira do mar

(Cristóvão Montalvão)

Tem Sorriso, Tovin e Fabricio.
Esse povo precisa sentar
Uns bons versos improvisar
Já sonhei muito tempo com isso
Só não faço se for um feitiço
Pode ser lá no Beto's Bar
Tendo verso em qualquer lugar
Só não pode faltar poesia
Êta dia de muita alegria
nos dez de galope na beira do mar.

(Ronaldo Vasconcelos)

Bonita ficou, nossa brincadeira
Cristovão glosando em pleno sertão
O Sudeste e o Recife, unidos estão
Fazendo poesia de forma certeira
A rima bonita é minha companheira
Com ela casei e vou sempre ficar
Pra nestes momentos, eu compartilhar
Os ricos valores do solo sertanejo
Misturando amizade, saudade e desejo
Nos dez de galope da beira do mar

(Fabrício Ramos)

Cristovu e Sorriso eu lhes agradeço
Por essa peleja sadia e de paz
Não é todo mundo que de improviso faz
As rimas que vem lá do coração
Saudando amigos que longe estão
Mas a alegria que nos faz juntar
É a internet que deixa teclar
O mundo é tão grande e tudo fica perto
É na caatinga , no mar , no deserto
Nos dez de galope na beira do mar

Colaboração: Cristóvão Montalvão
REDAÇÃO DO BTB

REVENDO ARTIGOS PASSADOS - IDENTIFIQUE O PERSONAGEM DA FOTO

Por: Ivanildo Alves da Silveira

Rubinho Lima e Ivanildo Silveira

Esse homem nasceu em Salvador. Era médico e o seu nome teve um grande envolvimento com o de Lampião. Quem é esse homem? Que envolvimento foi esse?

Floro Bartolomeu

Esse homem da foto, é o Dr. Floro Bartolomeu, braço armado de Pe. Cicero e grande político do Juazeiro/CE e do Estado do Ceará.

Floro e Padre Cícero

Ele e seus jaguncos, com o apoio de Pe. Cícero, chegou a derrubar um dos presidentes (governador) do Ceará,


o Franco Rabelo.

Ele está envolvido com Lampião, pois convidou esse último, a combater a Coluna Prestes, e ofereceu a patente de Capitão ao Rei Vesgo, além de anistia.

Quando Lampião esteve no Juazeiro, o Dr. Floro estava no Rio de Janeiro (Capital da República, na época), vindo a falecer, logo depois, com problema cardíaco. Ai a batata quente, passou às mãos de Padre Cícero, e aconteceu aquela "Farsa" da concessão
da Patente Militar (mais isso aí, já é outra história).

Mausoléu com o Busto de Doutor  Floro no Cemitério São João Batista no Rio de Janeiro. Foto Clicada por José Leite em Outubro/2008


Nas Festividades do centenário de Juazeiro do Norte, o doutor Floro Bartolomeu da Costa vai ser homenageado com um bonito Busto num Pedestal de Granito na Avenida que já tem o seu nome.


O busto do deputado Floro Bartolomeu já inaugurado.

O fim de Lampião - 1938



Em 28 de julho de 1938,
um dos coiteiros de Lampião, torturado pela polícia de Alagoas, acabou por entregar o esconderijo do bando.

Nesta Grota, Maria Bonita, Lampião e mais 32 cangaceiros, acamparam-se pela última vez, no dia 27 de julho de 1938,  e nem tinham ideia que  alguém fazia tocaia para exterminá-los.

Segundo a literatura lampiônica eram 48 policiais, comandados pelo tenente

 

João Bezerra da Silva (este era primo de segundo grau do cangaceiro Antonio Silvino), e lá, esperaram que os facínoras dessem início  a se levantarem de suas camas. 

O primeiro a ser atingido pela volante, foi o rei Lampião, que atordoado com o tiroteiro, saiu de sua barraca, não havendo tempo para se defender, ou proteger a sua amada Maria Bonita.


No tiroteio ficaram 11 mortos e os demais conseguiram furar o cerco e se mandaram de mata adentro, tentando salvar  suas vidas. Após o surpreso combate, os policiais  apoderaram-se das riquezas dos cangaceiros.

Segundo o pesquisador e colecionador do cangaço,

Barros Alves, Ângelo Osmiro e Ivanildo Silveira

Ivanildo Alves da Silveira, em: "Cangaceiros presentes na Grota de Angico", publicado no Orkut, afirma que  Megale & Bassetti (Lampião - Sua morte passada a limpo), os cangaceiros que estavam na madrugada do ataque ao bando, eram:
Lampião, Luiz Pedro, Vila Nova, Quinta Feira, Amoroso, Moeda, Cajarana, Elétrico, Diferente, Vinte e Cinco, Alecrim, Colchete, Delicado, Balão, Mergulhão, Cajazeira, Criança, Candeeiro, Zé Sereno, Marinheiro, Cobra Verde, Peitica, Santa Cruz, Mané Pernambucano, Novo Tempo, Juriti, Chá Preto, Macela, Pitombeira, Zabelê, Relâmpago, Maria Bonita, Maria de Juriti, Enedina, Sila, Dulce e Dinda. 
Mas ele afirma que essa relação aos cangaceiros que se encontravam em Angico, por ocasião do combate... merece algumas considerações.  
  
1º. - Segundo depoimento do cangaceiro

João de Sousa Lima e o cangaceiro Vinte e Cinco

"Vinte e Cinco", ele e outro, cumprindo ordens de Lampião, tinham saído de Angico para pegar uns rifles, antes do combate...

2º. - Ainda, segundo depoimentos, dois outros cangaceiros (não releva o nome dos cangaceiros), saíram para pegar o leite para o grupo, num sítio de um coiteiro, momentos antes do combate..., e, após ouvirem o tiroteio, fugiram.

Mas ele afirma que a relação  que melhor se aproxima da realidade da identidade dos cangaceiros em Angico, é a postada acima, isto é, fornecida pelos escritores Megale & Bassetti.





O POLÊMICO EPISÓDIO DE "ANGICOS"

Po: Juliana Ischiara


Estes são dois parágrafos escritos por Juliana Ischiara em: O POLÊMICO EPISÓDIO DE "ANGICOS", e o adquiri no Orkut.

 Segundo Durval Rosa, Pedro, seu irmão, teria levado dois sacos de munição a Lampião a mando de João Bezerra. O comum, ao lermos esta afirmativa feita por Durval, é nos perguntarmos: Porque Bezerra municiaria Lampião se combateria com ele no dia seguinte? Penso que esta pergunta poderá ser respondida com outras perguntas: João Bezerra, caso tenha realmente mandado a munição por Pedro, contava com o ressentimento e ou inveja de Joca Bernades, que daria com a língua nos dentes no dia seguinte? Mesmo estando no comando, João Bezerra tinha como impedir Ferreira de Melo de cumprir sua obrigação enquanto militar?

O fato é que estas são perguntas difíceis de responder, dado ao simples fato de que todos aqueles poderiam falar ou falaram sobre isso, tiveram seus discursos desacreditados, como Durval Rosa, Sila, Zé Sereno, sem contar o próprio Pedro que, como disse Billy Chandler, também, teve uma morte cercada de mistérios em 22 de agosto de 1941. Pedro teria sido confundido com um bicho, ou seja, apenas 3 anos após o episódio de Angico. Teria sido a morte de Pedro de Candido uma queima de arquivo, posto que ele sabia mais do que deveria? Mais um mistério de Angico...


Créditos de Ivanildo Alves da Silveira


Informação:

Se você quiser ler o artigo todo, acesse este endereço:

O cangaço em Paulo Afonso, fatos narrados pelo escritor João de Sousa Lima

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 Onde Lampião se apaixonou

Por Vitor Rocha

Era primavera de 1929 quando o ousado coronel do sertão, Virgulino Ferreira da Silva, chegou num casebre de taipa, com três cômodos, de onde se veem os belos Picos do Tará. Acompanhado do fazendeiro e parceiro Odilon Café, ele se apresentava para um dedo de prosa com Zé de Felipe no distante povoado de Malhada de Caiçara, em Paulo Afonso. O intuito era reforçar seu rol de amigos no trajeto dos cangaceiros entre Bahia, Alagoas e Sergipe.


Virgulino já era Lampião e conquistava, na lábia ou na faca, os moradores dos locais por onde passava. Tudo contra a delação. Era o reinado no cangaço, bando exclusivo para homens. Até então.Naquela tarde e naquela casa de taipa, o destino do cangaço haveria de mudar. Odilon Café apresentou Lampião à sua sobrinha Maria Gomes de Oliveira, segunda filha de dona Déa e Zé de Felipe.A filha do casal era conhecida como Maria de Déa. Tinha então 18 anos, era casada, mas havia brigado com o marido. Sua beleza amoleceu o temido Lampião e o fez levá-la a tiracolo para amenizar as durezas da batalha na caatinga. O coração fez o chefe romper as regras, e, a partir dali, as mulheres começaram a integrar o bando sob a batuta de Maria Bonita.



A partir daquele ano, eles seguiram errantes pelo Nordeste por uma década, até suas cabeças serem expostas nas escadarias da Prefeitura de Piranhas, Alagoas, em 28 de julho de 1938 – data que, depois de amanhã, completa 71 anos.Parte dessa história seria muito menos palpável se a casa onde Lampião e sua amada se conheceram – e onde a Rainha do Cangaço nascera – não tivesse sido totalmente recuperada. Deve-se o feito ao esforço do escritor João de Sousa Lima. Morador de Paulo Afonso e fanático pelo tema, João encontrou o casebre totalmente destruído. Restavam as estacas erguidas. Conseguiu apoio do poder público local e fez a reconstituição com ajuda de pessoas que conheciam o imóvel.
A casa de Maria Bonita está localizada no povoado de Malhada de Caiçara, distante 40 km do centro da cidade de Paulo Afonso. A estradinha é de terra e é preciso pagar R$ 2 pela entrada.

Fotos: Walter Carvalho | Ag. A TARDE
Açude: REVISTA MUITO
  http://revistamuito.atarde.com.br/?p=2411
215014/VIDIO-A-CASA-DE-MARIA-BONITA/

Ex-casa do pai do cangaceiro Massilon Leite



O historiógrafo e pesquisador do cangaço,


Rostand Medeiros em: "Trilhando o mesmo caminho de Lampião no Rio Grande do Norte ", publicado em seu blog "Tok de História" no dia 15 de agosto de 2011,  esta casa do Sítio Baixio (ou Baixio dos Leites), as margens da BR que liga Major Sales (RN) a Uiraúna (PB), diz que segundo

Dr. Sérgio Dantas, à nossa direita; a seu lado Vera Ferreira

Sérgio Dantas, esta foi a primeira fazenda visitada por Lampião no Rio Grande do Norte.


Esta era a casa do pai de


Massilon Leite, o cangaceiro que guiou o bando de Lampião no RN e o clima foi de tranquilidade. A data foi 10 de junho de 1927.


Se você quer saber mais sobre Lampião, acesse:

A ingazeira

Por: Ivanildo Alves da Silveira
Ivanildo, João de Sousa Lima e Alcindo
A CASA DE " VIRGULINO-LAMPIÃO"

Restaurada
"Virgolino hoje tanta gente lembra seu destino / desde a Ingazeira donde foi menino"... (Rei do Sertão - Xangai)
O Sítio "Passagem das Pedras", situado a 45 km do atual município de Serra Talhada/PE, local onde nasceu "Lampião", terras que outrora foram dos FERREIRAS (pais do famoso cangaceiro), foram compradas, posteriormente, pelo casal JOSÉ e AGDA BARBOSA NOGUEIRA.

 Esse casal não tinha filhos. Foram herdeiros os filhos adotivos, seus sobrinhos: profª Maria José e Pedro Barbosa Nogueira. Encontrando "DEMOLIDA" a casa dos Ferreiras, no Sítio Passagem das Pedras, a professora/escritora AGLAE OLIVEIRA, indagou da atual proprietária:- "Por que a atual proprietária demoliu a residência dos Ferreiras (pais de Lampião) ? Tinha tanto valor para a história do cangaço no Nordeste ! Ouviu a escritora, o seguinte:

 "Quando José Barbosa Nogueira comprou as terras, passou a residir na casa onde nasceu e viveu Virgulino ( antes de tornar-se Lampião) com sua familia. José foi mordido por uma COBRA CASCAVEL... José começou a passar mal, e faleceu, após 12 dias de grandes sofrimentos. Era um bom homem, excelente esposo e estimado na Ribeira. A viúva, AGDA BARBOSA NOGUEIRA, ficou inconsolável e tomou a deliberação de DEMOLIR as casas, onde, nos idos de 1898, nasceu VIRGULINO, e a D. Jacosa, avó do futuro cangaceiro.

A viúva admitiu que a morte do marido se deu porque morava na residência onde vivera um bandido. Para ela, a casa dava "azar". Hoje, o local é muito visitado por escritores, jornalistas, estudiosos da história do banditismo nos sertões do Nordeste.

Hoje, o sitio, pertence ao Sr. Camilo Nogueia. No local da antiga CASA DE VIRGULINO (Lampião) existem apenas ESCOMBROS (pedaços de tijolo batido; telhas..), além de plantas tipo xique-xique, faveleiros, quipás, e, ainda, resiste ao tempo, um frondoso MANDACARU, planta típica do sertão nordestino.

Nota: Estamos nos referindo ao verdadeiro berço de Virgolino, pois a casa de D. Jacosa reconstruída pela Fudação Cabras de Lampião que fica próxima é onde ele vai ser criado depois de alguns anos.

Texto de Ivanildo Silveira.


Quem matou Delmiro Gouveia?

É o mais novo trabalho do  pesquisador, cineasta e escritor Gilmar Teixeira. 


Se você gosta de literatura, seja ela qual for, e quer adquirir  este maravilhoso trabalho, solicite-o através do email:


email:gilmar.ts@hotmail.com

O autor o enviará  para qualquer parte do país.
Ou aguarde para adquiri-lo a partir do dia 20, na segunda edição do Cariri Cangaço 2011.  

É um dos grandes lançamentos que estarão presentes ao Cariri Cangaço 2011. 

Só faltam cinco dias para a estreia da 3ª. edição do Cariri Cangaço.


DIÁRIO DA CORRUPÇÃO - Cai o quinto ministro na Era Dilma - "Efeito Dominó"?



NE - É preciso que o PT comece logo esse negócio de regulação da Mídia, senão não vai sobrar nenhum ministro, porque a Imprensa Golpista está descobrindo todas as falcatruas desse governo.

Sem apoio do seu partido, o PMDB, o ministro do Turismo, Pedro Novais, 81, pediu demissão do cargo ontem, depois da revelação de que ele usava funcionários pagos com dinheiro público para fins particulares. Novais remunerou a governanta de sua casa durante sete anos com verbas de seu gabinete na Câmara dos Deputados, quando era deputado. Sua mulher usava funcionário da Câmara como motorista particular. Novais é o quinto ministro nomeado pela presidente Dilma Rousseff a deixar o posto em pouco mais de oito meses de governo, sendo o quarto a sair envolvido em suspeitas de irregularidades.


Novais entregou sua carta de demissão a Dilma numa reunião que durou cinco minutos, na noite de ontem. A carta tem apenas duas frases. “Cumpro o dever de pedir-lhe minha exoneração do cargo”, escreveu Novais. Desde o início de governo, Novais só tivera um encontro a sós com Dilma.

Os sinais de que o titular do Turismo estava fora do jogo começaram a aparecer ontem, dia em que o jornal Folha de S. Paulo revelou que sua governanta era paga com dinheiro público. Naquele momento, a disposição no Palácio do Planalto em preservar o peemedebista era praticamente nula. Dilma disse a interlocutores que preferia esperar um pedido de demissão, para não melindrar o PMDB, há tempos insatisfeito com o ritmo e os critérios de nomeações para cargos do Executivo.

Breve conversa de Dilma com sua equipe selou o destino do peemedebista: o Planalto acionaria o vice-presidente Michel Temer, naquele dia hospitalizado em São Paulo, para articular a exoneração “a pedido”. Novais até ensaiou resistir nas últimas horas, mas desistiu ao ver que perdera o apoio interno do PMDB.

 Michel Temer

No momento em que tentava reunir forças para seguir no cargo, tomou conhecimento da declaração do presidente do partido, Valdir Raupp (PMDB-RO):


“Não se pode comprometer uma legenda por causa de uma pessoa”. Àquela altura, nem mesmo seu padrinho político, o líder do PMDB na Câmara, deputado


Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), queria mantê-lo. Alves foi o primeiro a se reunir com o então ministro, ontem pela manhã. Temer viajou às pressas de São Paulo e se reuniu com Alves e Novais, no fim da tarde.

Em dezembro, quando Novais já estava escolhido para o cargo, descobriu-se que ele fez uso da verba do gabinete de deputado federal para pagar uma festa num motel no Maranhão. Novais devolveu o dinheiro antes de assumir o ministério. Mas começou a balançar no cargo em agosto, quando a Polícia Federal deflagrou a operação que revelou fraudes em convênios do ministério e prendeu integrantes da cúpula do Turismo.

Novo ministro

O substituto de Novais será indicado pelo PMDB. Entre as opções em estudo hoje estão os deputados


Manoel Júnior (PB),


Marcelo de Castro (PI),


Leonardo Quintão (MG)


e Gastão Vieira (MA).

Temer comunicou seu partido que o Palácio do Planalto fará uma análise criteriosa da ficha dos candidatos.

Major Zé Inácio presente ao Cariri Cangaço 2011


Fazenda do Major Zé Inácio do Barro

O Cariri cearense, macro-região formada por 45 municípios, no sul do estado do Ceará e que se encontra estrategicamente na divisa dos estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Piauí; é uma terra mágica e cheia de memória e história . Quem estuda a temática do cangaço se surpreende com a riqueza de toda história do município de Barro. Localizada a cerca de 520 km da capital do Ceará, Fortaleza; Barro é praticamente o portal de entrada desse cariri maravilhoso, ali, nas terras do vasto vale entre os rios Cuncas e o riacho Cumbe descobrimos um manancial inesgotável de história, cultura e memória.

Hoje trazemos a personalidade de Severino Neto de Sousa (SOUSA NETO), natural de Barro , Técnico em Contabilidade, Funcionário Público, Radialista, Músico e Compositor; de fala macia e serena, esconde a determinação dos abnegados pela busca das verdades históricas. A partir de Barro, a entrada de nosso Cariri, Sousa Neto nos traz uma das maiores sagas da região e nos possibilita a partir de seu novo livro; lançamento previsto para o Cariri Cangaço 2011. A obra nos permite entrar em contato com este universo inesgotável de história.

Manoel Severo ao lado do Prefeito Marquinélio e Sousa Neto

Sousa Neto nos traz a Barro e nos dá a oportunidade de transportar  à lendária Fazenda Baixa Grande, do não menos lendário e emblemático "Major Zé Inácio do Barro"; para nós que estudamos a temática cangaço, é no mínimo emocionante. Foi aqui que tudo começou, foi dessas terras que ainda em 1918 saíram os primeiros homens de Sebastião Pereira ; o primeiro e único chefe de Lampião;  foi nessas terras que tres dos filhos do almocreve do Pajeú, Zé Ferreira, vieram morar, ali formariam ao lado de muitos outros, os cabras de Sinhô Pereira; foi dessas terras e dessa casa que partiram os celerados, e daí, o Mito.
 
Ainda pelos idos do final da primeira década do século passado, a família Pereira, em franco confronto com a família Carvalho, no vale do Pajeú, acabou vindo fixar residência na cidade de Barro. Foram adquiridas as fazendas Timbaúba e Carnauba, bem próximas a outra fazenda famosa de um contra-parente: A Baixa Grande do Major Zé Inácio. Logo após a morte de Né Dadu, Sebastião Pereira assume o comando do braço armado da família Pereira e desse tripé: Timbauba, Carnauba e Baixa Grande, sob os auspícios do Major Zé Inácio, se forma o primeiro grupo de cangaceiros sob o comando de Sinhô Pereira, era o ano de 1918.

Major Zé Inácio era verdadeiramente um dos maiores potentados de toda essa região desse lado do cariri, com influência forte em municípios como Milagres, Mauriti, Aurora, Missão Velha; tinha fortes e importantes aliados, conseguindo formar e fomentar um verdadeiro exercito de cabras e cangaceiros sempre a seu comando. Foi sempre um dos principais personagens em todos os episódios envolvendo conflitos armados na região e passou a ser o mais importante aliado de Sinhô Pereira e Luiz Padre.

A obra de Sousa Neto; escrita de maneira simples e precisa é um grande marco na historiografia do cangaço e do nordeste; nos brindando com um livro único e especial. O lançamento se dará na tarde do dia 21 de setembro, quando o município de Barro recebe o Cariri Cangaço 2011.


Manoel Severo


QUAL A CANGACEIRA MAIS BONITA?

Por: Ivanildo Silveira


Postamos abaixo, as fotos de 10 cangaceiras. Analise as mesmas e sem fanatismo, diga, na sua opinião, quais as três, nesta ordem (1ª., 2ª. e 3ª.), que você considera as mais bonitas.

1ª. CANGACEIRA: "DADÁ"
2ª. CANGACEIRA : "DULCE"
3ª. CANGACEIRA: "ARISTÉIA"

4ª. CANGACEIRA: DURVINHA


5ª. CANGACEIRA: INACINHA

6ª. CANGACEIRA: "MOÇA"


7ª. CANGACEIRA : "NENEN"


8ª. CANGACEIRA : "SILA"


9ª. CANGACEIRA : "MARIA BONITA"


OUTRO DETALHE DE "MARIA BONITA"

OUTRO DETALHE DE "MARIA BONITA"


OUTRO DETALHE DE "MARIA BONITA"


10ª. CANGACEIRA : "ADÍLIA"


Um abraço a todos, e escolham as 03 (três) (1ª.; 2ª. e 3ª.), cangaceiras mais bonitas. Participem.


IVANILDO ALVES SILVEIRA
Colecionador do cangaço
Natal/RN



http://www.orkut.com/CommMsgs?tid=5479293227860807868&cmm=35283564&hl=pt-BR