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sábado, 10 de setembro de 2011

MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS

 Por: José Mendes Pereira



Venho mais uma vez agradecer aos leitores das páginas deste  blog, a expressiva visita que tem recebido.

Desde quinta-feira que as visualizações dispararam; ontem foram mais de 3.000. Hoje, das 6;40 da manhã, que estava com um total de:

 126.448,

agora, nesse momento, 23;50 horas, para

130.534 visualizações.

Isto é o resultado dos bons conteúdos publicados pelos nossos escritores, pesquisadores e historiadores do cangaço.

Eu gostaria muito de colocar o nome de cada escritor, pesquisador e historiador, além da foto, mas são tantos, e para não ficar alguns omissos, não publicarei os seus nomes. Mas o leitor que vem acompanhando o estudo do cangaço, conhece todos.

Você estudando o cangaço,  ganha muita cultura, fica conhecendo o que os cangaceiros fizeram durante as suas andanças.

Convide os seus amigos para estudarem (O tema Cangaço).

Cangaço não é bicho de sete cabeças.
Cangaço é Cultura.
Estudar o cangaço é fantástico.
Venha! Junte-se a nós, amigo!
 
José Mendes Pereira

Porteiras e o Cariri Cangaço 2011

Visita a fazenda Piçarra no primeiro Cariri Cangaço

O caçula dos municípios que acolhem o Cariri Cangaço já chega com a força de "gente grande". Porteiras, berço dos cenários marcantes da fazenda Guaribas, celebrizada pelo trágico cerco e morte de Chico Chicote, depois de 36 horas de combate contra mais de 100 homens das policias do Ceará, Paraiba e Pernambuco.

Napoleão Tavares Neves e Manoel Severo em visita a Guaribas de Chico Chicote

Porteiras também é cenário de outro importante marco da história do cangaço do ciclo de Virgulino Ferreira, é ali que se localiza a fazenda Piçarra, de seu Tonho da Piçarra, um dos mais destacados e fortes coiteiros de Lampião em terras cearenses. Ali no ano de 1928 iria ser morto a bala pelas volantes de Arlindo Rocha e Manoel Neto, o valente cangaceiro, pertencente ao Estado Maior do Cangaço; Sabino Gore.

Vilson Leite, Bosco André, Jack De Witte e Zé Cícero, na Piçarra
Barros Alves, Vilela, Osmiro e Cicinato Neto
Ântonio da Piçarra
 
Sábado, 24 Setembro 2011

Ginásio Poliesportivo Luiz Leite - Porteiras - CE

11:00 H - Conferência

CHICO CHICOTE E A TRAGÉDIA DE GUARIBAS
Napoleão Tavares Neves

MESA

José Cícero - AURORA - CE

Sousa Neto - BARRO - CE

Barros Alves - FORTALEZA - CE


Fazenda Piçarra - Porteiras - CE

15:00 H - Conferência

ANTONIO DA PIÇARRA E O CANGAÇO DE LAMPIÃO

Vilson Leite
 

Memoria Digital...Mossoró 2088

Kydelmir Dantas, ex-Presidente da SBEC

Vasculhando o Baú Digital de minhas memórias, encontrei momentos marcantes de uma visita que fizemos ao Memorial da Ressistência em Mossoró, em junho de 2008, o Cariri Cangaço ainda permanecia em seu casulo; para uma ano depois despontar como uma das mais exitosas experiencias de contrução coletiva.

Neste encontro da SBEC, em mais um Fórum de sucesso, pudemos encontrar os confrades de quase sempre: Geraldo Ferraz, Mariano, Honório de Medeiros, Voldi Ribeiro, Dr. João, Aderbal, Vilela, Ângelo, Múcio, Lívio, Felipe Caixeta, Kydelmir, Natividade, Gastão, enfim... A cada encontro esses laços de fraternidade se consolidam e assim vamos construindo os alicerces de uma grande família.

Comendador Mariano
 Múcio Procópio e Aderbal Nogueira
 Antônio Vilela
Ângelo Osmiro
 Vilela, Aderbal, Kydelmir e Natividade
Lívio, Severo e Vilela
João, o Memorial...e a Mossoró de 1927

Lembranças da visita ao Memorial da Ressistência, Mossoró - RN, em junho de 2008 por ocasião do Fórum do Cangaço,
promovido pela SBEC -
Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço.

O pacto dos governantes para eliminar os cangaceiros Parte III


Por: Honório de Medeiros

Danielle Esmeraldo, Manoel Severo e Honório de Medeiros
Ouvi a respeito do Dr. José Augusto Bezerra de Medeiros e ele me respondeu que o Jararaca morrera na luta.
 
É cedo para esclarecer o caso. Ainda estão vivas pessoas envolvidas direta e indiretamente no assunto. Há ainda descendentes próximos de outros. Seria tarefa subversiva agitar agora essa questão. Meu objetivo é apurar os fatos, senão a bem da verdade e da memória de meu pai refutar a imputação que indiretamente lhe foi feita. Assim como é importante entender os “bastidores” da morte de Chico Pereira, através da leitura de Adauto Guerra Filho: Apesar de ser uma história longa e complexa, não é difícil entender a razão de tanta contradição. Em primeiro lugar, levemos em consideração uma informação do livro ‘Vingança, Não’ de F. Pereira Nóbrega, o qual diz que os dois Presidentes de Província,
Dr. Juvenal Lamartine, então Presidente do Rio Grande do Norte, e João Suassuna, Presidente da Paraíba, fizeram um pacto de morte no dia 18.08.1928. Isto assim se explica: O Presidente da Paraíba não queria entrar em choque com o recém-eleito Cel. João Pessoa, que dera a Chico garantia de liberdade. Então idealizou uma forma de condená-lo fora do Estado. Ele bem sabia que cangaceiro no Rio Grande do Norte tinha vida curta e, por isso, oportunamente se aproveitou do assalto à casa do Cel. Quincó para idealizar uma forma de incriminar Chico Pereira[18]. Isto aconteceria ao induzir o bandido principal, Antônio Jerônimo, conhecido por Antônio Chofer, a dizer que Chico estava entre eles. Pessoas maliciosas vão mais além, afirmando que o assalto fora programado, tanto é que, logo após a ida de Chico para a detenção, em Natal, Antônio Chofer caiu no desinteresse da Justiça, inclusive sendo solto e ficando no anonimato.
 Governador Juvenal Lamartine 
Outro fato curioso que nos induz a pensar que o assalto foi programado é o excessivo interesse de Antônio Suassuna – o Tonho, sobrinho do Presidente da Paraíba, pela ‘liberdade’ de Chico Pereira. Ele próprio hospedou Chico em sua casa, na Fazenda Cajueiro, no município de Catolé do Rocha. Ali chegando, Chico foi alvo de sua atenção, havendo Tonho servido de mediador entre ele e João Pessoa, ao levá-lo à presença do Presidente eleito. Naquela ocasião, Tonho convenceu Chico de que, após o júri em Princesa, nada mais lhe aconteceria. Este fato, aliás, o demoveu da idéia de se retirar para Goiás.

Em Acari, Chico Pereira, sentindo o acre da traição, escreveu a Tonho, fazendo paralelos entre a cadeia e a Fazenda Cajueiro e, na doce ilusão de que um dia seria solto, dizia ao traidor que após ficar livre, não hesitaria em matá-lo.Ainda com referência ao fato, o Sr. Abdias Pereira Dantas, numa conversa com o autor em Nazarezinho, no dia 04.01.1985, assim falou: “Só me queixo da morte do finado Chico, de João Suassuna. Depois que Chico morreu, ele mandou me chamar para conversar. Respondi que, com um bandido da qualidade dele, não queria conversa. Quem fez o assalto à casa do Cel. Quincó foi o sobrinho dele”.

Ainda para tornar mais clara a contradição da Justiça, o Pe. Francisco Pereira Nóbrega falou ao autor em João Pessoa, em 10.01.1985, que, no momento do assalto, seu pai se encontrava no município de Pombal. Ele é também dos que acreditam na hipótese do assalto ter sido programado naquele lugar. Pelo menos uma coisa não se põe em dúvida: a morte de Chico estava programada. Isto está confirmado no depoimento de um soldado sobrevivente que reproduziu um diálogo entre Juvenal Lamartine e o Ten. Joaquim de Moura. O Presidente solicitou a presença do Tenente em seu gabinete e a ele assim se dirigiu: - É verdade que aquele cangaceiro da Paraíba vai voltar para Acari? - É, sim. - Olhe! Não quero esse homem vivo.
 Chico Pereira

Essa determinação, a priori, até dispensa pesquisadores de fazer exames mais apurados sobre notas de jornais diversos, tais como: Correio de Campina – 17.12.1928. ‘Teria sido Chico Pereira vitimado mesmo de um desastre de carro? Pessoas residentes no interior do Estado (Rio Grande do Norte) põem dúvida à afirmação. O Presidente potiguar é acusado de mandar fuzilar sumariamente os sertanejos acusados’ (Livro “Vingança, Não”, pág. 254). Diário da Manhã, de Recife (PE) – 02.11.1928. “Chico Pereira, preso há pouco, ao ser transportado para a cidade de Acari, onde devia ser julgado, foi morto de ordem superior pelos policiais que o conduziam. Alegou-se que o carro que o conduzia capotou, verificando-se terrível desastre.” (Livro “Vingança, Não”, pág. 254).

Continua, mais a frente, Adauto Guerra Filho: O Sr. José Pereira da Costa, cidadão de Ouro Branco, tabelião da cidade e curioso das histórias da região, assim detalhou o fato, em 09.07.1984: “Chico Pereira chegou preso a Santa Luzia na companhia do Ten. Manoel Arruda e alguns soldados. O Ten. Francisco Honorato, de Serra Negra do Norte, foi indicado para recebê-lo. Chico vinha de paletó e gravata e isso provocou censura da parte do Tenente: - Como se conduz um bandido de paletó e gravata? Isso é um cachorro de fila. Em seguida, com arrebates, tirou o paletó e a gravata de Chico e autorizou os soldados a lhe colocarem as algemas. O Ten. Francisco Honorato esperava que o matador de Chico fosse ele. Porém a ordem do governo veio para o Ten. Joaquim de Moura. Ele ficou revoltado”.

Quem matou Chico Pereira: João Suassuna e Juvenal Lamartine? Teria sido Aproniano, irmão de Chico Pereira, quem assassinara João Suassuna no Rio de Janeiro, contratado pela família de João Pessoa ou unicamente para vingar Chico Pereira? Corre essa lenda ou história no Sertão. Talvez não se saiba nunca a verdade. A morte de Chico Pereira é a prova do Pacto dos Governadores?

 Governador João Suassuna

Raimundo Nonato como que referenda essa tese: Em longo depoimento constante de publicação oficial (A República de 22-10-1930) por determinação ‘post’-revolução do Chefe de Polícia, João Café Filho, e prestado perante o 1º Juiz Distrital de Natal, D. Arnaldo Neto, declarou o Capitão Moura todos os pormenores do plano delegado para a morte de Chico Pereira, em 29-10-1930[20], no transporte do preso para julgamento, no Acari, de suposto processo. E publica também, em sua obra, a defesa de Juvenal Lamartine: Quando morreram os bandidos de “Lampião”, no município de Mossoró, e Chico Pereira, num acidente de automóvel, no município de Currais Novos, o chefe de Polícia, de acordo comigo, mandou proceder ao inquérito pelo Delegado especial, a fim de que a verdade fosse apurada com rigor. Vitoriosa a revolução, foi aberto novo inquérito a fim de ser processado o presidente do Estado, o chefe de polícia e os oficiais e soldados como responsáveis pelas mortes dos facínoras. A medida deve ser completada pela ereção de um monumento comemorativo das façanhas desses bandidos atacando cidades e fazendeiros honrados. É preciso glorificar o crime e punir os que defendem a propriedade, a vida e a honra ameaçadas por salteadores perigosíssimos.

Mesmo assim Raimundo Nonato chega a ser irônico quando aborda o episódio da morte de Mormaço e Bronzeado:De todos, “Mormaço” foi o bandoleiro que prestou declarações mais importantes, tendo dado nada menos que quatro depoimentos: em Crato, CE., a Pau dos Ferros, Martins e Mossoró, RGN. Em todas as referências e as acusações são mais ou menos semelhantes. Juntamente com “Bronzeado” e mais dois presos de justiça, que se encontravam na cadeia de Mossoró, foi levado para a estrada de Natal e morto com os outros. Do ocorrido há um processo, onde se fez prova de qualquer forma, que um dos bandidos pegou um fuzil, atirou nos companheiros, e depois, suicidou-se com a mesma arma...Gutemberg Costa noticia a reação do Tenente Abdon Nunes ao inquérito contra si aberto como conseqüência da execução e Jararaca: Dois anos e meio depois da morte de Jararaca em Mossoró, o capitão Abdon Nunes de Carvalho, avocou para si toda a responsabilidade do episódio. Assim, o processo tão desejado, contra os ex-governadores José Augusto e Juvenal Lamartine não teve curso. Por causa disso a minúscula facção política de oposição (daquela época) fez violenta carga, pela imprensa contra o Governo, de acordo com comentário de Raul Fernandes na sua obra sobre o assunto, citada neste capítulo.

Houve ou não um pacto entre os governadores para a eliminação física dos cangaceiros, sem que lhes fosse dado o direito de responderem processo ante a Justiça?

Honório de Medeiros
Fonte:honoriodemedeiros.blogspot.com

Manoel Félix - Coiteiro de Lampião



Manoel Félix foi coiteiro de Lampião, uma espécie de ajudante de ordens e só não morreu junto com o bando, porque naquele dia tinha ido até a cidade e chegou depois da hora da morte.

Fiel coiteiro do bando de Lampião,
Manoel Félix

Manoel Félix era rapazote quando conquistou a amizade do homem mais perigoso do Brasil, o  Lampião. Era o terceiro filho de uma família de vaqueiros. Sua memória infalível atrai escritores e estudantes e jornalistas de todo país, interessados em conhecer mais detalnes sobre as histórias do cangaço.

Palavras de Manoel Félix

"O pessoal da novela da TV Manchete (Mandacaru) vinha todo dia aqui em casa para tirar dúvidas"

Na madrugada do ataque a Lampião:

"Mas era pra eu tá lá. Mas eu tardei um pouquinho, lá foi muito cedo, foi no clarear do dia, mas se eu tô, tinha rodado.(...) Eu viajando para Propriá, saltei em Gararu, tava com poucos dias e vi as cabeças, onze cabeças. Vi Lampião, Luiz Pedro, Quinta Feira, Elétrico, Mergulhão, Moeda, Alecrim, Marcelo, Colchete, Maria Bonita e Enedina. Eu vi. Eu conto porque eu vi." - Manoel Félix

caminhos/02pocoredondo/pocoredondo2.html

CYRA BEZERRA


Cyra Bezerra era esposa do matador de Lampião,


O tenente João Bezerra da Silva.

À direita: Paulo Britto, meio,  Paulo Gastão e  Victor Junior

E mãe do pesquisador do cangaço,


Paulo Brito

DEZ ANOS DOS ATAQUES ADMINISTRADOS POR OSAMA BIN LADEN

O homem mais poderoso do universo

Amanhã estará completando dez anos de um dos maior terríveis desastres da história da humanidade. Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, foi uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda aos Estados Unidos, administrada pelo famosso terrorista do universo, o Osama Bin Laden. Na manhã daquele dia, 19 terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais a jato de passageiros.


Os sequestradores intencionalmente bateram dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios.

O mundo todo viu este desastre

Quantos sonhos se foram, tirados dos pensadores pelo então Osama Bin Laden? Os prédios foram ao chao em pouco tempo, destruindo construções vizinhas e causando outros danos.  Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos. 2.996 pessoas, incluindo os 19 sequestradores, morreram ali mesmo. A  maioria das vítimas era civil, incluindo cidadãos de mais de 70 países.


Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento da Guerra ao Terror: O país nvadiu o Afeganistão para derrubar o Taliban, que abrigou os terroristas da Al-Qaeda.  Muitos outros países também reforçaram a sua legislação anti-terrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei. Algumas bolsas de valores estadunidenses ficaram fechadas no resto da semana seguinte ao ataque e registraram enormes prejuízos ao reabrir, especialmente nas indústrias aérea e de seguro. O desaparecimento de bilhões de dólares em escritórios destruídos causaram sérios danos à economia de Lower Manhattan, Nova Iorque.
Os danos no Pentágono foram reparados em um ano, e o Memorial do Pentágono foi construído ao lado do prédio. O processo de reconstrução foi iniciado no local do World Trade Center.

Um homem descendo, salvando-se do fogo, mas não se livrou do impacto ao chão

Em 2006, uma nova torre de escritórios foi concluída no local, a 7 World Trade Center. A torre 1 World Trade Center está em construção no local e, com 541 metros de altura após sua conclusão, em 2013, se tornará um dos edifícios mais altos da América do Norte.


Veja amigo leitor, nesta foto, bem no meio, aparece um formato de um rosto, formado pela poeira e a fumaça, até aparentando um pouco Osama Bin Laden. Não posso afirmar que tenha sido formado pelo próprio desastre, mas poderá ter sido uma criação de alguém inteligente.

Mais três torres foram inicialmente previstas para serem construídas entre 2007 e 2012 no local das antigas Torres Gêmeas. O Memorial Nacional do Voo 93 começou a ser construído 8 de novembro de 2009 e a primeira fase de construção é esperada para estar concluída no 10º. aniversário dos atentados de 11 de setembro, em 2011. Possivelmente será este ano.


Fonte:

Entrevista com Aderbal Nogueira

Entrevistado

Programa Questão de Ordem da TV Assembléia, CE. com apresentação de



Renato Abreu.

O pesquisador e documentarista cearense bate um papo sobre o Cangaço no seu Estado e divulgando o seu mais novo documentário "O Último Apito".


João de Sousa Lima


Parabenizo ao amigo Aderbal pela excelente entrevista e por divulgar nossa cultura. Aderbal, que Deus lhe dê ainda muita saúde para poder cumprir sua trajetória em busca do resgate histórico do nosso nordeste.
Tive a oportunidade de ser presenteado com esse documentário e atesto ser ele um dos mais importantes registros da história da linha férrea do Brasil.
Aderbal está de parabéns pela produção.
Helio Filho
 Sem dúvida um homem de valor, muito boa a entrevista. Ponto para o estudo do Cangaço e para a história ferroviária.

Nasciso
 
Ótima entrevista Aderbal,e quando setembro chegar estaremos lá para conferirmos seu excelente trabalho.
Grande abraço
Narciso.
IVANILDO SILVEIRA
 

AMIGO ADERBAL,PARABENIZO-O PELA EXCELENTE ENTREVISTA E DOCUMENTÁRIO, QUE É UM RESGATE HISTÓRICO DA MEMÓRIA DA REDE FERROVIÁRIA CEARENSE, E DOS FATOS RELACIONADOS AO CANGAÇO.

SUA "LENTES" JÁ REGISTRARAM, E, HOJE, SE TEM DOCUMENTADO, MUITOS LOCAIS, FATOS E DEPOIMENTOS DE PERSONAGENS LIGADOS Á CULTURA NORDESTINA, E, EM ESPECIAL, AO CICLO DO CANGAÇO.

VOCÊ É O ABRAHÃO BENJAMIN DOS NOSSO TEMPOS....rsrsrsrs.

PARABÉNS..!! E, SIGA EM FRENTE NESSE SEU IMPORTANTE TRABALHO..

ABRAÇO DO AMIGO E ADMIRADOR.

IVANILDO ALVES SILVEIRA
Coelcionador do cangaço
Natal/RN

Júlio Cesar

Querido amigo Aderbal

Excelente prosador, afora o talento ao registrar em imagens os grandes fatos da nossa história.
Tenho certeza que esse documentário vai ser um grande instrumento para o resgate do nosso transporte ferroviário que é tão importante e que traz muitas saudades àqueles que, um dia, tiveram a oportunidade de utilizà-lo.
Grande abraço 
Pedro Luís 
 
ADERBAL REGISTRA E RESGATA NOSSA HISTÓRIA, ORIGENS E TRADIÇÕES; O RASO DA CATARINA NOS AGUARDA!!!!
PARABÉNS ADERBAL E KIKO!!!


 
Por favor gostaria de entrar em contato com o amigo Aderbal Nogueira de Fortaleza.

Granto
Rivanildo
nildoalexandrino@gmail.com

Marinês: A Rainha do Forró, Xaxado, Xote e Baião

sábado, 10 de setembro de 2011

Marinês: A Rainha do Forró, Xaxado, Xote e Baião

 
Marinês
Inês Caetano de Oliveira, nasceu em São Vicente Ferré, em 16 de novembro de 1935 e faleceu em Recife no dia 14 de maio de 2007.
Inês de Oliveira acrescentou o Maria ao nome quando participou de um programa de calouros em uma rádio, para que os pais não percebessem que ela estava atuando como cantora. O locutor, ao anunciá-la, chamou-a de Marinês, nome que ela acabou adotando.
Cantora pernambucana muito popular no nordeste, considerada a Rainha do xaxado, gravou mais de 30 discos em sua carreira. Nasceu em Pernambuco, mas foi criada na Paraíba, em Campina Grande, onde cantava no colégio. Em seguida ganhou prêmios em concursos de calouros e foi criando fama como cantora de forró. Gravou o primeiro disco em 1956 e integrou o grupo de Luiz Gonzaga, com quem foi para o Rio de Janeiro. Participou de filmes, cantou em rádios e se apresentou em diversos lugares, mas sempre voltou ao nordeste, onde seu público cativo lota cinemas, auditórios e estações de rádio para assisti-la e dançar ao som de sua música. Em 1999 o CD comemorativo dos 50 anos de carreira da cantora, "Marinês e Sua Gente", foi produzido por Elba Ramalho e contou com a participação de Lenine, Dominguinhos, Genival Lacerda, Chico César, Geraldo Azevedo, Antônio Barros (e Cecéu), Moraes Moreira, Alceu Valença, Zé Ramalho, Marco Farias, Margareth Menezes e Ney Matogrosso interpretando sucessos de forró como "Forró do Beliscão", "Coco da Mãe do Mar", "Meu Cariri", "Lamento Sertanejo", "A Noite Toda", "Forró das Comadre" e outros.
Discografia
A Primeira canção gravada por Marinês foi em 1956, com Luiz Gonzaga, intitulada por Mané e Zabé.
  • Vamos xaxar (1957) SINTER (10 polegadas)
  • Aquarela nordestina (1959) SINTER LP
  • Marinês e Sua Gente (1960) RCA LP
  • O Nordeste e seu ritmo (1961) RCA LP
  • Outra Vez, Marinês(1962) RCA Victor 78
  • Coisas do Norte (1963) RCA LP
  • Siu, siu, siu (1964) RCA LP
  • Maria Coisa (1965) RCA LP
  • Meu benzim (1966) RCA LP
  • Marinês (1967) CBS LP
  • Mandacaru (1968) CBS LP
  • Vamos rodar roda (1969) CBS LP
  • Sonhando com meu bem (1970) CBS LP
  • Na peneira do amor (1971) CBS LP
  • Canção da fé (1972) CBS/Entré LP
  • Só pra machucar (1973) CBS/Entré LP
  • A dama do Nordeste (1974) CBS/Entré LP
  • A volta da cangaceira (1975) CBS LP
  • Nordeste valente (1976) CBS/Entré LP
  • Cantando pra valer (1978) Copacabana LP
  • Atendendo ao meu povo (1979) Copacabana LP
  • Bate coração (1980) Copacabana LP
  • Estaca nova (1981) Copacabana LP
  • Desabafo (1982) Copacabana LP
  • Só o amor ilumina (1983) PolyGram LP
  • Tô chegando (1986) BMG-Ariola LP
  • Balaio de paixão (1987) BMG-Ariola LP
  • Feito com amor (1988) Continental LP
  • Marinês, cidadã do mundo (1995) BMG CD
  • Marinês e sua Gente. Raízes do Nordeste (1998) Copacabana/EMI
  • Marinês e sua Gente-50 anos de forró (1999) BMG CD
  • Marinês (2000) BMG CD
  • Cantando com o coração (2003) Independente CD
  • Marinês canta a Paraíba (2006) Independente CD


O Rei do Baião e a Rainha do xaxado


Na década de 50 Marinês e Luiz Gonzaga passaram por Paulo Afonso, indo em direção ao Rio de Janeiro.
Em Paulo Afonso eles foram na Miramar, antigo sistema de som que pertencia ao senhor Salviano e fazia as propagandas do comércio local através de difusoras espalhadas em pontos estratégicos e lá fizeram um grande show atraindo uma multidão que se aglomerava fora do estúdio aguardando a saida dos artistas.


a Rainha e o Rei: A mais expressiva dupla de divulgadores da nossa autêntica música sertaneja.