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sábado, 27 de agosto de 2011

Benjamin Abraão - o fotógrafo de Lampião

O Diário de Pernambuco, datado de 27 de setembro de 1926, publicou em primeira mão, o testemunho de Benjamin Abraão. Ele conta como conseguiu encontrar Lampião, após uma espera de dezoito meses percorrendo os sertões da Paraíba, Pernambuco, Alagoas e da Bahia, vivendo na caatinga e enfrentando diversos perigos. Em seu primeiro encontro, Lampião mostrou-se “homem de boas maneiras”, oferecendo-lhe uma refeição e conhaque. Mas o cangaceiro diante de Benjamin, não estava tão confiante, continuava meio desconfiado, temendo uma armadilha ou uma traição.
Enquanto a imprensa do sertão evitava publicar comentários sobre Lampião e seu bando, na imprensa do litoral do nordeste e do sul do Brasil as reportagens sobre Benjamin Abraão desfilaram por vários meses, incluindo inúmeras fotografias, com pequenas legendas.
Os primeiros artigos homenageavam o cineasta, pela sua bravura, o risco de ser morto pelo bando, Aos poucos, as legendas foram tomando outra dimensão,  que com o passar dos dias, foram se  tornando verdadeiros comentários.
Como prova do seu trabalho, Benjamin Abraão aparece em fotos nas caatingas, em companhia das suas vítmas de sua reportagem. Sua presença lá está gravada como uma assinatura.
Por ocasião do primeiro artigo do Diário de Pernambuco, datado de 27 de dezembro de 1936, Benjamin Abraão declarou ser  possuidor de um certificado assinado por Lampião, atestando a sua presença ao seu lado:
“Ilmo Sr, Benjamin Abrahão
Saudações
Venho lhi afirmar que foi a primeira peçoa que conciguiu filmar eu com todos os meus peçoal cangaceiro, filmando assim todos us muvimento da noça vida nas catingas dus sertões nordistinos.
Outra peçoa não conciguiu nem conciguirá nem mesmo eu
consintirei mais.
Sem mais do amigo
Virgulino Ferreira da Silva
Vulgo Capm Lampeão”
O filme e as fotografias provocaram insatisfação ao Governo Federal e, em particular, ao Departamento de Imprensa e Propaganda. Finalmente, após a dura campanha do governo de Vargas contra seu filme, em pleno Estado Novo, e não podendo mais receber a proteção dos coronéis,  Benjamin Abrahão foi assassinado, em maio de 1938, em Águas Belas, atual Serra Talhada, em Pernambuco.
O mais interessante Benjamin Abraão fez Lampião de herói, e personagem importante, mesmo com toda perseguição dos governos. Após a morte de Benjamin Abraão, os rolos do filme foram apreendidos, e a imprensa apoderou-se das fotografias, que passavam a representar provas incontestáveis da invulnerabilidade de Lampião.

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Vamos fugir um pouquinho do Assunto?

"Irene" perde intensidade em seu avanço rumo a Nova York

Irene perde força rumo a Nova York

Miami (EUA) 27 ago (EFE).- O furacão 'Irene' perdeu intensidade neste sábado ao reduzir seus ventos máximos sustentados para 130 km/h em seu avanço rumo a Nova York, onde espera-se que chegue neste domingo.

'Irene' se mantém como um ciclone de categoria 1, a mínima na escala de intensidade Saffir-Simpson de um máximo de cinco, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, em seu boletim das 18h (horário de Brasília) deste sábado.

'Está previsto que permanecerá como furacão ao se deslocar próximo ou sobre o centro do litoral atlântico e que se aproxime de New England. 

Quando tocar a terra novamente, se enfraquecerá até se tornar um ciclone pós-tropical no domingo à noite ou na segunda-feira', previu o NHC.

Félix García, meteorologista do NHC, disse à Agência Efe que 'Irene' chegará a Nova York 'entre o meio-dia e o entardecer do domingo'. EFE
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Alagadiço: um povoado rico de histórias, mas esquecido

Por: Vivianne Paixão
A aplicação de óleo de  Alpinia  relaxa e fortalece os músculos. Foto: Vivianne Paixão/Especial para Terra
Publicado em 02/11/2008 no Jornal da Cidade, SE.

Quem pega a rodovia 235, com destino ao município de Frei Paulo, a 71 quilômetros da capital, corre grande risco de passar despercebido por uma minúscula placa: “Alagadiço a 8 Km”.

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Uma identificação tímida, que contrasta com a grandiosidade da riqueza histórica e cultural do povoado. Foi lá que Virgulino Ferreira, o Lampião, esteve por quatro vezes e deixou naquelas bandas o seu capanga Zé Baiano, também conhecido como “Pantera Negra dos Sertões” e considerado um monstro impiedoso. Toda essa saga está retratada no livro “Lampião e Zé Baiano no povoado Alagadiço”, do pesquisador Antônio Porfírio de Matos Neto, natural da região. Registro de um patrimônio sergipano “poupado” do seu devido valor pelo Estado, que poderia muito bem transformar Alagadiço em mais um destino turístico (e, por que não dizer, gerador de emprego e renda) da rota do cangaço.

Antonio Porfírio

“O povo daqui é carente demais e a única maneira que acho que iria ajudar a melhorar a vida dele seria através do turismo.  A rota do cangaço de Xingó deveria existir aqui também. Temos uma narrativa incrível em que seis conterrâneos conseguiram acabar com um dos bandos de Lampião e eu estou buscando de todas as maneiras possíveis trazer essa rota para a nossa comunidade, que está disposta a contar e recontar toda a sua história”, avisa Porfírio. (Foto)
A derrocada de Lampião começou por volta de 1930 neste pequeno povoado de Frei Paulo, hoje com cerca de três mil habitantes. Conta a história que o Rei do Cangaço entrou pela primeira vez acompanhado de dez cangaceiros, fazendo a maior arruaça, derrubando portas, roubando jóias e alguns pertences dos moradores. “Ele chegou na minha casa eu era criança. Perguntou se meu pai estava, me assustei e perguntei a ele se meu pai o conhecia. Ele logo me deu um grito mandando eu chamá-lo. Depois ele ainda mandou que eu lavasse as ‘percatas’ (sandálias) do bando e que eu tirasse leite da vaca, coisa que eu nem sabia como fazia”, rememora a dona de casa Ivete Matos, 81 anos.
Alagadiço tinha uma posição privilegiada e, por não possuir destacamento reforçado da polícia, favorecia o trânsito dos bandidos de um lado a outro do Estado. Assim, Lampião andava tranquilamente pela redondeza. Em 1932, ele retornou ao povoado. Desta vez não molestou ninguém, apenas levou algumas coisas dos moradores. Um ano depois, Virgulino entrou de novo em Alagadiço e foi diretamente à casa de Antônio de Chiquinho querendo obter informações sobre a volante que pretendia acabar com o seu bando.


No ano de 1934, Lampião apareceu em Alagadiço pela última vez, deixando essa região sob o comando do grupo de Zé Baiano. Filho natural de Chorrochó, ele passou a aterrorizar os moradores daquele local. Coube a esse destemido cangaceiro a posse das terras compreendidas entre os municípios de Frei Paulo, Ribeirópolis, Pinhão e Carira, em Sergipe, e ainda Paripiranga, na Bahia.

Acervo de Luiz Antonio Barreto

O “Pantera Negra dos Sertões” era um negro, alto, forte, nariz achatado, queixo comprido, cabelos ruins e maltratados, que usava óculos e tinha uma voz grossa. Após ter ficado sabendo da traição amorosa da sua companheira, a qual ele assassinou a pauladas, passou a marcar mulheres indefesas com um ferrão de iniciais “J.B.”, como se fossem gados. Requinte de perversidade.
Com fama de impiedoso, o famigerado “ferrador de mulheres” era tido como um dos mais ricos do bando – formado por Demudado, Chico Peste e Acelino. Durante anos cometeu atrocidades, saqueou e impôs a sua própria lei em Frei Paulo e municípios vizinhos. A polícia não descansava procurando os temíveis bandidos que se escondiam em casas de fazendeiros. Estes, se não contassem à polícia, eram chamados de coiteiros, e se falassem eram apelidados de dedo duro na boca do cangaceiro.


A mata era o maior refúgio desses facínoras. No corpo de uma árvore – viva até hoje – eles silenciavam suas armas e na chamada “Toca da Onça”, na Fazenda Caipora, evitavam o ataque de inimigos com troca de tiros, já que de lá de cima tinham uma visão panorâmica e privilegiada de toda a região.

Toca da onça

Certa vez, o inesperado para Zé Baiano aconteceu. Por ser coiteiro do seu bando, o comerciante Antônio de Chiquinho, cansado das perseguições da polícia – chegou até a ser preso – e da desconfiança dos cangaceiros, tramou um plano para eliminar o grupo do impiedoso “ferrador”. E foi numa entrega de alimentos, solicitada pelo Baiano, que o comerciante convidou os conterrâneos:


Pedro Sebastião de Oliveira (Pedro Guedes), Pedro Francisco (Pedro de Nica), Antônio de Souza Passos (Toinho), José Francisco Pereira (Dedé) e José Francisco de Souza (Biridin) para, juntos, darem fim ao bando. No dia 7 de julho de 1936, os seis amigos conseguiram dar cabo aos quatro temíveis bandoleiros na Lagoa Nova (localidade de Alagadiço). Os conterrâneos mantiveram o feito em sigilo durante cerca de 15 dias, temendo a represália de Lampião contra o povoado.
Antônio de Chiquinho, certo de que Lampião voltaria a Alagadiço para se vingar da morte do seu amigo, preveniu-se do embate e perfurou as paredes da sua casa – hoje uma creche comunitária –, tendo assim melhor visão da rua para atirar quando ele aparecesse. Porém, para a sua sorte, Virgulino Ferreira resolveu deixar pra lá o acerto de contas graças a Maria Bonita, que o alertou sobre a presença de um canhão no povoado, onde cabia um menino dentro acocorado – um minicanhão que, inclusive, está guardado no acervo do historiador Antônio Porfírio.


Ações de Porfírio

O autor do livro “Lampião e Zé Baiano no povoado Alagadiço” cresceu ouvindo as histórias que eram contadas pelos mais velhos e, muito curioso, mergulhou fundo em cada narração. Diante de tanta riqueza cultural, resolveu organizar todas as informações em um livro. “Eu não podia deixar morrer a nossa cultura. Foram seis civis filhos de Alagadiço que conseguiram acabar com quatro bandidos de Lampião, e isso é que é importante destacar”, comenta Porfírio.
A produção independente de “Lampião e Zé Baiano no povoado Alagadiço” foi vendida por completo. “Para minha surpresa o meu livro esgotou as vendas. Foram mais de dois mil exemplares”, relata o pesquisador que, além da publicação, construiu um museu dentro do seu próprio sítio. “Essa também foi outra grande surpresa, porque eu não esperava que viesse tanta gente visitar. Vêm pessoas de outros estados, curiosas para saber da história. Isso é gratificante”, diz Porfírio.
O escritor adquiriu os materiais do museu dentro do próprio povoado, dos lugares onde os cangaceiros se escondiam ou dos próprios moradores. Algumas peças foram compradas fora de Sergipe. “Muitos punhais, armas e indumentárias dos cangaceiros eu encontrei aqui, dentro do tronco de uma árvore e na Lagoa Nova.


Também tenho no acervo o minicanhão que salvou Alagadiço de ser exterminado por Lampião, e três cartas escritas por Dadá, mulher de Corisco, ao compadre Joãozinho de Donana, que criou a filha deles por dois anos na cidade de Pinhão”, relata.
Na Lagoa Nova, onde Zé Baiano e os seus capangas tombaram, Porfírio construiu O Memorial do Cangaço de Alagadiço, também com recursos próprios. “O dono da fazenda me cedeu o espaço e eu contratei os pedreiros para construir. É uma construção bem simples. Na verdade o que deveria ser construído mesmo era um grande e bonito mausoléu”, lamenta o historiador.
Porfírio também construiu no seu sítio uma biblioteca. “Um lugar onde o povo daqui, principalmente os adolescentes, possa ler mais sobre a história do seu povoado. Ainda não estou com o acervo completo, tenho apenas dois mil livros, sendo a maioria especializada em literatura sergipana. Se engana quem acha que a comunidade pobre não gosta de coisa boa. A minha biblioteca, graças a Deus, é muito freqüentada pelos moradores”, garante.
Segundo o pesquisador, todas essas suas iniciativas foram pautadas com o intuito de resgatar a cultura e a cidadania dos seus conterrâneos. “O povoado aqui não tem atrativo nenhum e essas coisas servem como divertimento para eles. Uma história bonita como essa de Alagadiço tem que ser trabalhada”, diz Porfírio, que pretende, em breve, colocar um circo também dentro do seu sítio. “É para eles terem oficina de teatro. Vou aplicar o método Paulo Freire, com a pedagogia do oprimido”, explica.

Memória

Ante a alta relevância dos fatos ocorridos em Alagadiço, o cineasta de Fortaleza, Wolney Oliveira, não perdeu a oportunidade e gravou um longa-metragem na localidade, que irá às telas do cinema no próximo ano, quando a morte de Lampião completa 70 anos.

Wolneey Oliveira e Nicette Bruno

Ao que tudo indica, as pessoas de outros estados vão conhecer Alagadiço antes mesmo que os próprios sergipanos.
Enquanto isso, toda a riqueza cultural do povoado de Frei Paulo permanece guardada nas lembranças dos seus moradores mais antigos e no livro de Antônio Porfírio. “Eles eram rapazes pacíficos, apenas entraram na luta porque um amigo deles botou, mas eles não faziam mal a ninguém, eram meninos direitos e não eram de briga. Tive nove irmãos e só esses dois morreram devido a luta. Foi logo depois da morte de Zé Baiano que deu uma febre forte em um, e no outro deu uma doença braba, e disso eles morreram”, recorda Uília de Almeida, 103 anos, com relação aos seus irmãos Toinho e Dedé, cangaceiros do bando de Zé Baiano.
Lembranças que muitas vezes assustam até mesmo quem nunca viu Zé Baiano, muito menos Lampião.  
“Eu escuto direto uma zoada como se estivessem andando nas ruas, fazendo a maior bagunça. Ouço eles andando de carro de boi e também um monte de gados e cavalos correndo e acabando com tudo. Mas só escuto, não vejo nada. Só fiquei assustado uma vez quando vi um vulto passando, aí eu cacei a cabeça e não achei”, conta o roceiro José Gilson de Oliveira, 57 anos, dono da fazenda na Lagoa Nova, onde Zé Baiano foi morto e teve sua cabeça decepada.

Guerra de Canudos

Considerado hoje um dos principais povoados do município de Frei Paulo, Alagadiço teve sua origem por volta do século XIX, pelo senhor João Pereira da Conceição, que organizou uma praça e denominou o local, por ser uma área bastante alagada, principalmente no período chuvoso.
Um fato interessante da história do povoado foi o ocorrido com um dos seus primeiros moradores, o senhor João Sabino dos Santos, que, após desertar da batalha de Canudos, foi ali residir, em 1896. O governo da Bahia o procurava para cumprir prisão, como fez com todos os desertores. Foi quando, no final da batalha, localizaram-no desfrutando da paz e aconchego ao lado de sua mulher, Angélica dos Santos, grande devota de Nossa Senhora da Conceição, a quem fez a promessa de rezar uma novena se lhe fosse concedida a bênção de seu marido não ser preso.
Prece atendida, Sabino dedicou-se à construção de uma capelinha e Angélica adquiriu uma bela imagem de Nossa Senhora da Conceição para cumprir a promessa de nove dias de festa cristã. Celebração que acontece até os dias de hoje no mês de dezembro.


Extraído do blog "Lampião Aceso"

Lampião morreu ou não morreu em Angico?

Alguns leitores ficam com esta dúvida. Mas leia o que o Diário de Natal publicou no dia 17 de maio de 2010.

O historiador Frederico Pernambucano de Mello, um dos maiores especialistas de Lampião e do cangaço no Brasil, revela que já ouviu algo a respeito dessa versão sobre a "nova vida" do capitão em Minas Gerais.

Entretanto, afirma que as evidências são comprovadamente suficientes para indicar que ele realmente morreu durante um tiroteio na batalha de Angico, na madrugada de 28 de julho de 1938.


"Logo que sua cabeça foi cortada, ela foi exibida e várias pessoas; amigos de infância, conterrâneos, companheiros a examinaram e asseguraram que era sim a cabeça de Lampião. Temos pelo menos 40 depoimentos nesse sentido. Além do mais, fotos da cabeça foram comparadas com fotos dele. O corpo foi examinado também. Como historiador, não encontro nenhum motivo razoável para que ele não tenha morrido do jeito que conhecemos. Nada que atestasse sua morte foi oculto", destaca Pernambucano de Mello.
Ele acrescenta que é natural que sua morte e sua história provoquem controvérsias, assim como de outros mitos como:

 Hitler,


Elvis Presley,
e que este é um tema a ser tratado muito mais por psicólogos do que por historiadores. "As pessoas gostam de fomentar essas histórias, criadas por quem admira essas figuras; faz parte da sobrevivência do mito. Com relação ao Lampião, eu mesmo já segui meia dúzia de pistas de que ele estava vivo e não deu em nada. Não li este livro, mas quero ler e examinar, e conhecer as razões que levaram o autor a acreditar nessa versão", afirma.
O fim do rei do cangaço
Na versão oficial da morte de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, que nasceu em julho de 1897, em Pernambuco, consta que, em 28 de julho de 1938, forças policiais, as volante, promoveram uma emboscada a um grupo de cangaceiros, na localidade de Angico, município de Poço Redondo, no Estado de Sergipe, matando 11 pessoas e apresentando às autoridades suas cabeças, dizendo que se tratava de Virgulino Ferreira da Silva, sua mulher Maria Bonita e de alguns seguidores.

Adendo

Com as palavras de um dos maiores conhecedores do cangaço, o escritor Frederico Pernambucano de Melo, o amigo leitor ainda tem dúvida que o rei Lampião não morreu na Grota de Angico, na madrugada de 28 de julho de 1938, no Estado de Sergipe? Não há motivo para ter dúvida.

"http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Nesta Segunda-feira, 29 no Shopping Midway Mall de Natal, RN

Lançamento de “A Saga dos Limões – Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante”

O médico psiquiatra e pesquisador social


Epitácio de Andrade Filho, lança seu mais novo trabalho a partir das 18 horas, na livraria Siciliano do Shopping Midway Mall, no centro de Natal, capital do Rio Grande do Norte.“A Saga dos Limões” é um ensaio historiográfico que resultou de um consolidado de pesquisas sobre o segmento étnico representado pelos “Limões”, principais algozes do cangaceiro potiguar

Representação

Jesuíno Brilhante (1844-79), que resistiram ao recrutamento forçado para a Guerra do Paraguai e foram agentes proativos na Insurreição dos Quebra-quilos, como afirma o antropólogo da cultura afro-brasileira e indígena


Geraldo Barboza de Oliveira Junior, que estará responsável pela apresentação da obra. 

Maior especialista na obra do folclorista


Luiz da Câmara Cascudo, o respeitado jornalista


Vicente Serejo encerrará o ciclo discursivo do lançamento de “A Saga dos Limões”, tecendo comentários críticos sobre os aspectos formais do ensaio do pesquisador Epitácio Andrade Filho. O evento será concluído com a sessão de autógrafos, quando será servido um cocktail, tradicionalmente cangaceiro, para o público convidado.

SERVIÇO

O que? 
Lançamento do Livro “A Saga dos Limões – Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante”, de Epitácio de Andrade Filho.

Quando? 
29 de agosto.


Onde?
Livraria Siciliano do Shopping Midway Mall, Natal, RN.


Que horas?
 18 hs.

Assista uma matéria da RPTV acerca do lançamento oficial em Currais Novos e Acari.

  


Fonte: Gcarsantos, YouTube
"Lampião Aceso" 
"Blog do Mendes & Mendes"

IMPORTANTE COMENTÁRIO

feito pelo Dr. Ivanildo Alves da Silveira,

Cleonice Maria, Ivanildo Silveira e Anildomá Willians 

sobre a primeira reunião que aconteceu em Natal, no dia 24 de Agosto deste, na praça de alimentação do Shopping Midway Mall, para a criação de um novo grupo de pesquisa sobre o cangaço, iniciativa do historiógrafo,

Rostand, João de Sousa, Nely, Ivanildo, Alcindo e Juliana Ischiara

Rostand Medeiros.

Amigos:

É como o "Rostand" falou , logo acima.....reunião extremamente positiva, e, com a perspectiva de juntos chegarmos a algum lugar....

Profesor Lemuel, Dr. Honório de Medeiros e Severo

O "Dr. Honório", autor do livro sobre o cangaceiro


"Massilon", foi muito feliz quando afirmou:
 
"Não sei onde o nosso grupo irá chegar, mas caminharemos juntos..".

A experiência do grupo de estudos do cangaço do Ceará GECC comandada pelo nosso amigo comum,

Capitão Alfredo Bonessi e Ângelo Osmiro

Ângelo Osmiro vem colhendo excelentes resultados, além de fomentar amizades.
 
Não queremos competir com "ninguém", nem "esvaziar qualquer "entidade", mas sim, buscarmos a cooperação para um estudo sério do cangaço, e temas afins (coronelismo, messianismo, movimentos...etc...). esse é o nosso objetivo maior..
 
Desde já, convidamos os "interessados" para se fazerem presentes à próxima reunião.


Abraço a todos.
Ivanildo Silveira



Comentário extraído do blog: "Lampião Aceso"
para o "blog do Mendes & Mendes"

Documentário “Cangaço e Negritude” Será Lançado em Patu

Composto por uma série de reportagens produzidas pela Rede Potiguar de Televisão (RPTV), sob a direção da jornalista Ana Paula Lopes, o documentário intitulado “Cangaço e Negritude” será lançado neste sábado, dia 27 de agosto, a partir das 21 horas, no espaço aberto do Bistrô Point Vip, da empreendedora Shirley Holanda, no centro da cidade de Patu, no médio-oeste potiguar. Uma parte do documentário já está disponível no “You Tube”.


“A Saga dos Limões” no You Tube.


As reportagens foram produzidas nas cidades norte riograndenses de Currais Novos, Acari, Caicó, Patu e Messias Targino, no período de 8 a 10 de julho, durante o lançamento do livro “A Saga dos Limões – Negritude no Enfrentamento ao Cangaço de Jesuíno Brilhante”, do Médico e Pesquisador Social Epitácio Andrade, e a escolha de Patu, como local de lançamento, deveu-se ao fato de ser a terra natal do Cangaceiro Jesuíno Brilhante e ser uma indicação do fomentador cultural Francimar Godeiro, um dos viabilizadores da produção jornalística.

Francimar Godeiro no lançamento em Patu. Foto: Aluísio Dutra

Entre os personagens do documentário, estão: o professor Aluísio Dutra, apresentando depoimento sobre a importância da “Casa de Pedra de Jesuíno Brilhante” para o desenvolvimento sustentável de Patu; o vereador messiense Pola Pinto (PT), ressaltando a importância do desenvolvimento dos “lugares de memória” para as comunidades que sobrevivem da agricultura familiar; a prefeita Shirley Targino, agradecendo ao escritor Epitácio Andrade o lançamento de “A Saga dos Limões” em terras messienses; e a líder comunitária Sandra Silva do quilombola do Jatobá, na zona rural de Patu, primeira comunidade afro-descendente reconhecida no estado do Rio Grande do Norte.


Epitácio, Sandra e a Viola de Chico Mota


Cleilson Carlos, Aluísio Dutra e Shirley Targino


Epitácio Filho e vereador Pôla Pinto

“Gostaria de contar com a presença dos setores representativos da sociedade do médio-oeste potiguar neste evento, onde estaremos entregando mais um dispositivo para desencadear ações fortalecedoras da cultura na região”, afirmou o escritor Epitácio de Andrade Filho.


Fonte: Blog Folha Patuense