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quinta-feira, 28 de julho de 2011

A chegada do homem à lua




Você acha que é mentira ou verdade?
Eu acho que é verdade. E como é.

Elefantes salvando filhote na África






Instinto Animal, melhor do que o do humano

O escritor Antonio Galdino lança novo trabalho literário

Por: João de Sousa Lima

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O escritor Antonio Galdino lança novo livro, o trabalho é uma justa homenagem aos 62 anos de história da 1ª Igreja Presbiteriana de Paulo Afonso.

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Galdino é um dos mais produtivos artistas Pauloafonsino e sua pesquisa histórica é uma das mais respeitadas e admiradas da nossa cidade.

O livro custará apenas R$ 20,00 e poderá ser adquirido com o próprio autor que estar repassando a preço de custo.

 
ANTONIO GALDINO
(Jornal Folha Sertaneja)

Telefone:
3282-0046 / 9968-2263


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O livro vale ser adquirido por ser uma riquíssima fonte de informação histórica e pela valorização do artista da terra, assim como devemos apoiar  toda a arte produzida em nossa cidade.


Extraído do blog: 
"João de Sousa Lima" 

AGRADECIMENTOS


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Mais uma vez venho agradecer a todos  que visitaram e continuam visitando este blog, pois já passou de oitenta mil, com apenas oito meses de criação.

É uma prova que todos estão gostando do que escreveram e continuam escrevendo os nossos escritores, pesquisadores e historiadores do cangaço.

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O meu desejo era colocá-los todos nesta página, mas para não ficar algum escritor omisso, que na verdade a gente poderá esquecer,  não por não valorizar, mas são tantos, todos com talentos formidáveis, responsáveis e amantes do que fazem. 



Muito obrigado a todos

José Mendes Pereira








Cidades lembram morte de Lampião

Por: Antonio Vicelmo

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Crato

As cidades de Paulo Afonso (BA), Serra Talhada (PE) e Piranhas (Al) lembram hoje os 73 anos da morte de Virgulino Ferreira da Silva, "Lampião", assassinado no dia 28 de julho de 1938, na Grota de Angicos, Estado de Sergipe, com mais 11 cangaceiros, entre os quais Maria Bonita.

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 A tropa, que tomou parte no fuzilamento e na degola dos cangaceiros, se compunha de 48 homens. O tenente João Bezerra, chefe do ataque, disse que foi rápido.

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O ataque durou uns 20 minutos e poucos conseguiram escapar ao cerco e à morte. Dos 34 cangaceiros presentes, 11 morreram ali mesmo. Lampião foi um dos primeiros a morrer. Logo em seguida, Maria Bonita foi gravemente ferida. Alguns cangaceiros, transtornados pela morte inesperada do seu líder, conseguiram escapar.

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Os policiais apreenderam os bens, todo o dinheiro, o ouro e as joias e mutilaram os mortos. Feito isso, salgaram as cabeças e as colocaram em latas de querosene, contendo aguardente e cal. Os corpos mutilados e ensanguentados foram deixados a céu aberto, atraindo urubus. Para evitar a disseminação de doenças, dias depois foi colocada creolina sobre os corpos. Como alguns urubus morreram intoxicados por creolina, este fato ajudou a difundir a crença de que eles haviam sido envenenados antes do ataque, com alimentos entregues por um coiteiro traidor.

O enterro dos restos mortais dos cangaceiros só ocorreu depois do Projeto de Lei nº 2.867, de 24 de maio de 1965. Tal projeto teve origem nos meios universitários de Brasília (em particular, nas conferências do poeta Euclides Formiga), após o reforço das pressões do povo brasileiro e do clero. As cabeças de Lampião e Maria Bonita foram sepultadas no dia 6 de fevereiro de 1969.

http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=525180

Grota de Angico, local onde o rei Lampião e a sua rainha Maria Bonita foram assassinados

Fonte: Regional
Diário do Nordeste


Matéria enviada da cidade "Cruz" - CE,  por Antonio dos Santos de Oliveira Lima,

 "o Doutor Lima"

Muito grato Dr. Lima, pela sua colaboração


José Mendes Pereira



João Leodoro

Por: José Mendes Pereira
Minha foto

João Leodoro, só, era o seu verdadeiro nome. Cearense até os poucos dentes que lhes restavam na boca. Lá das terras do José Cicero, Aurora. Meio tísico, fanhoso, amigo para todas as horas. Não aceitava malandragens; exigente às suas amizades. Ou era seu amigo, ou estava descartado do seu ciclo de amizades.

Trabalhava na antiga "Comensa" de Mossoró, atualmente "Cosern", época em que Mossoró era abastecida com luz elétrica até às onze horas da noite. Depois desse horário, Mossoró se tornava um verdadeiro breu, a luz só retornava às seis horas do dia seguinte.

Certo dia, enquanto conversava em patotas de amigos, surgiu um assunto que ninguém quer falar. Morte. Sim senhor! Assunto que se paga para que não seja relatado em lugar nenhum. e principalmente quando   é dirigido à pessoa.

Ali três ou quatro estavam afirmando como queriam ser lembrados após a sua morte. 

O Tobias que não tinha medo da morte, assim afirmava ele, disse que queria ser lembrado pelos seus queridos amigos, que fora um homem trabalhador, amigos de todos, religioso, não tinha sido  bonito, mas também não tinha sido dos mais feios, e dono de uma simpatia extraordinária. Rosas por todos os cantos da sala e uma corrente para controlar a entrada das pessoas, isto é, limitada visita. E as pessoas que lhe visitassem, estivessem todas com trajes de corte.

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O Cordiniz pôs-se a dizer que queria ser lembrado pelas suas atitudes certas, havia amado e  fora também amado. Jamais tinha negado um pão  àqueles que eram necessitados. E em sua volta, uma porção de mulheres rezando um terço.

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Outros e outros apresentaram os seus desejos como queriam que fossem lembrados.

O João Leodoro, esperto, ganancioso pela vida, cearence que adora viver, e não desejava dizer nada sobre o seu velório, foi se levantando do lugar em que havia se sentado e caminhou em busca dos maquinários da Comensa, afirmando ele que iria abartecer o motor que fazia o gerador produzir luz.

Mas os companheiros de trabalhos não o deixaram ir sem dizer o seu desejo, que os amigos diziam enquanto pastoravam o seu corpo.

- E você João Leodoro, o que quer que seus amigos lhe digam enquanto estiverem pastorando o seu corpo?

O João Leodoro olhou prum lado, depois pro outro, e soltou o seu desejo:

- Eu quero que quando eles estiverem olhando o meu corpo, um deles ao me observar, solte a voz com muita alegria dizendo:


- Ele está vivo! Ele está se levantando, gente! olhem! olhem! Ele não morreu, gente!



Cearence morrer! Nunca! - Minhas simples histórias 


Amigo leitor:

Antes eu havia colocado uma foto de um defunto se levantando do caixão, mas depois foi que eu percebi que ela é indecorosa aos olhos de muitos menores de idade. Por essa razão, fui obrigado a excluí-la do texto. 

Foi há 73 anos, exatamente numa Quinta-feira...

O fim da história

Por: Gilberto Gil

Não creio que o tempo venha comprovar
Nem negar que a História possa se acabar
Basta ver que um povo derruba um czar
Derruba de novo quem pôs no lugar.


É como se o livro dos tempos pudesse
Ser lido trás pra frente, frente pra trás
Vem a História, escreve um capítulo
Cujo título pode ser "Nunca Mais".

Vem o tempo e elege outra história, que escreve
Outra parte, que se chama "Nunca É Demais"
"Nunca Mais", "Nunca É Demais", "Nunca Mais"
"Nunca É Demais", e assim por diante, tanto faz.

 
Indiferente se o livro é lido
De trás pra frente ou lido de frente pra trás
Quantos muros ergam como o de Berlim
Por mais que perdurem sempre terão fim.


E assim por diante nunca vai parar
Seja neste mundo, ou em qualquer lugar.


Por isso é que um cangaceiro
Será sempre anjo e capeta, bandido e herói
Deu-se notícia do fim do cangaço
E a notícia foi o estardalhaço que foi.

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Passaram-se os anos, eis que um plebiscito
Ressuscita o mito que não se destrói
Oi, Lampião sim, Lampião não, Lampião talvez
Lampião faz bem, Lampião dói
Sempre o pirão de farinha da História
E a farinha e o moinho do tempo que mói.


Tantos cangaceiros como Lampião
Por mais que se matem, sempre voltarão
E assim por diante, nunca vai parar
Inferno de Dante, Céu de Jeová.


Extraído do "Lampião Aceso"




Blog do Sanharol

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Escritores de Várzea Alegre 005 - Por Magnólia


Raimundo Nonato Bezerra de Morais - Colaboração Israel Batista, Claudio Sousa e Magnólia

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Mundim do Vale é o apelido que mais me identifica com as coisas do sertão, onde nasci em 13//08/1946, mais precisamente no sítio Lagoa do Arroz, a dois quilometro do centro de Várzea Alegre, hoje fazendo parte da área urbana do município.

Filho de Pedro Alves de Morais e Iraci Bezerra de Morais, o mais velho dos vivos. Fui registrado com o nome de Raimundo Nonato Bezerra de Morais.Meu pai tabelião e minha mãe professora, razão pela qual seus onze filhos tiveram oportunidades e estímulo para educação.

Tive minhas primeiras noções do alfabeto com as professoras Antônia bezerra (Toinha de Joaquim Francisco) e Luzenir Aquino. Em seguida, fui matriculado no grupo escolar José Correia Lima, que freqüentei até o quarto ano primário, não tendo chegado a concluir o curso primário, atualmente denominado primeiro grau menor.

Desde os nove anos de idade já se manifestava minha simpatia por cultura popular. Sempre me aproximava dos emboladores de feira, violeiros repentistas, vendedores de cordel, e até mesmo arriscava fazer umas quadrinhas no grupo escolar, por encomenda das professoras Maria Vieira Zélia Aguiar, que as divulgava nas festinhas da escola.

Meu tempo de criança e adolescente não foi diferente dos demais garotos criados entre cidadezinha e o campo: armando arapucas, fabricando gaiolas, andando de jegue, pescando e caçando, enfim, abusando do conforto que a natureza oferecia, apesar dos tempos de estiagens

No ano de 1968 concorri ao cargo de oficial de justiça, através de concurso público, tendo sido classificado em primeiro lugar. Em dezembro do mesmo ano fui nomeado pelo governador Plácido Castelo, sendo então secretário de justiça o Dr. José Napoleão de Araújo. No início de 1969 assinei o termo de posse no cartório de primeiro ofício da comarca de Várzea Alegre.

Em 1971 requeri licença e vim a Fortaleza, para onde já se mudara toda a minha família (pai, mãe e os dez irmãos). Nesse período instalei, com meu cunhado Joemilton Martins, a empresa Pincel- pinturas cearenses Ltda., especializada em pinturas e impressos. Em agosto de 1973 deixei a empresa com meu sócio e voltei a Várzea Alegre reassumindo o cargo.

Em janeiro de 1975 casei com Maria Gonçalves Costa de Morais (Fátima), com quem tenho dois filhos: Ilka e Diogo.

Um pouco antes em 1995, lendo alguns poemas do amigo Helder (Dedé) França, senti-me estimulado a escrever e mostrar alguns poemas, deixando fluir a inspiração. O próprio Dedé França, além dos meus familiares, foram grandes incentivadores. Essa aprovação me animou a continuar produzindo poemas de cunho popular.

Em 1998 fui convidado por meu irmão João Morais para administrar uma emissora de rádio comunitária no distrito de Pecém (São Gonçalo do Amarante), onde acumulava também o trabalho de comunicador, com os programas "Aviso aos navegantes" e "Forrozão do Mundim".

Pelas dificuldades surgidas depois do falecimento de João Morais deixei a FM com a paróquia e voltei a Fortaleza em março de 2000 onde permaneço até esta data.



http:blogdomendesemendes.blogspot.com