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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Se você desafiar um valentão,

é isso que vai acontecer.



  
Valentões quando ele perde uma mera partida de cartas, eles descontam a sua raiva na primeira pessoa que encontrar.


Por isso não se meta com valentões. São bravos, desumanos e não temem a nada.
Cuidado!
A pior vida do mundo é melhor do que morrer.


DIA DA SOGRA


               No dia consagrado à SOGRA, o blog ACORDA CORDEL traz um folheto de Leandro Gomes de Barros que é uma verdadeira raridade. Tomei conhecimento desta obra através do livro "Bibliografia prévia de Leandro Gomes de Barros", de Sebastião Nunes Batista, lançado em 1971, pela Biblioteca Nacional. Consegui o texto do folheto graças ao pesquisador José Fernando. Já tinha ouvido algumas estrofes que meu pai sabe de cor. Publicaremos apenas alguns trechos, pois pretendo reeditá-lo em breve na forma de folheto de cordel. A capa é de minha autoria.

TESTAMENTO DE UMA SOGRA
Leandro Gomes de Barros

Eu fico queimando os pés
Quando ouço uma pessoa
Dizer em minha presença
Que a sogra foi, ou é boa,
Porque me traz a lembrança
Da mãe da minha patroa.

Que era morta há dez anos,
E Deus a tenha por lá
Pregada em cepo de ferro,
Que ela não volte mais cá,
Ainda virada em ouro
Deus a deixe aonde está.

Pois uma sogra enterrada
É uma coisa excelente
Uma feira sem fiscal,
Um senhor d'engenho doente
Um proprietário cego,
É um descanso da gente!

Com especialidade
Uma sogra como a minha
Que quando o diabo ia,
Já ela voltando vinha,
Trazendo na mão direita
A semente da morrinha.

Tendo-se a mulher em casa
E a sogra na sepultura,
Enterrada em massapê,
Com dez palmos de fundura,
O casal vive no céu
Só vê delícia e doçura.

Porém se enterrar a sogra
Em cova que fique rasa,
Ela se vira em cupim
Ou em formiga de asa,
Se entrar na casa do genro
Não há jeito,  ele se atrasa.

É esse o medo que tenho,
A minha foi enterrada,
A cova era muito funda
Porém não foi bem socada,
A velha ainda rosna dentro
Em noite de trovoada.

AGUARDEM! BREVE ESTES FOLHETOS SERÃO REEDITADOS.


(...)

Morre Neuzinha Brizola, filha do ex-governador Leonel Brizola, aos 56

Foto: Reprodução
Neuzinha Brizola tinha 56 anos - Foto: Reprodução
            Rio -Morreu na tarde de ontem, vítima de complicações de hepatite, a cantora Neusinha Brizola, filha do ex-governador do Rio Leonel Brizola. Neusa Maria Goulart Brizola, 56 anos, estava internada desde domingo na Clínica São Vicente, na Gávea.

          Segundo a família, Neusinha foi internada após passar mal, no domingo. Na segunda-feira, o quadro se agravou após hemorragia, com aspiração de líquido para o pulmão. Neusinha foi transferida para a UTI, onde acabou morrendo às 15h30.

          O corpo será velado a partir das 11h de hoje na capela 2 do Cemitério São João Batista, em Botafogo. O sepultamento está previsto para sexta-feira, na cidade de São Borja, Rio Grande do Sul, onde está o mausoléu da família Goulart. Neusinha tinha dois filhos: Laila e Paulo Cesar.

           Caçula de três irmãos, Neusinha iniciou a carreira musical na década de 80, emplacando o hit ‘Mintchura’. Considerada polêmica, ela chegou a ser presa acusada de porte de entorpecentes. Em 1983, posou nua na revista Playboy. No fim da década de 90, ela afirmou, em entrevista, ter deixado as drogas.

           Ex-aliados de Brizola, o deputado federal Anthony Garotinho(PR) e o ex-prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), escreveram mensagens para a família nos seus perfis do Twitter. A deputada estadual Cidinha Campos (PDT) lembrou a reconciliação de Brizola e Neuzinha antes do ex-governador morrer. “Em bom momento ela e o pai fizeram as pazes. Quando Brizola faleceu, estava cheio de amor para dar à filha”, afirmou.

         Sobrinho de Neusinha, o deputado federal Brizola Netto (PDT) registrou pesar em seu blog. “Neusinha, que com todos os desentendimentos que a imprensa sempre explorou, foi sempre objeto de um carinho especial de meus avós e será sepultada ao lado deles”, postou.
Confira o clipe do hit de Neuzinha Brizola


Fonte: odia.terra.com.br

Para Leandro Cardoso, Júlio Ischiara e Juliana Ischiara

 Um pouco de minha gratidão.

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Por: João de Sousa Lima

Minhas considerações sobre três depoimentos recebidos sobre minha entrevista a Kiko Monteiro, do Blog Lampião Aceso.

 
          Primeiro as palavras do amigo e escritor Leandro Cardoso Fernandes me deixaram bastante feliz e lisonjeado por vir de um dos mais sérios pesquisadores do cangaço, eu agradeço suas palavras.


Leandro Cardoso

          Segundo por ter arrematado mais um fã que é o Júlio César Ischiara, com quem travei conhecimento ainda no recente II Cariri cangaço e por terceiro e último as doces e amáveis palavras da amiga Juliana Ischiara... são esses depoimentos o que nos encoraja a permanecer no árduo caminho da pesquisa histórica.

 
Pesquisadores Juliana e Júlio Ischiara

           O reconhecimento às obras de um autor é o que de mais gratificante pode existir.

         Juliana, suas palavras soam além da nossa compreensão, elas transcendem ao entendimento humano e se transformam em borboletas coloridas que vagam os infinitos campos floridos dos Reinos Celestiais.
          Cada dia mais tenho orgulho de ser seu amigo.
          Que Deus lhe abençoe todos os dias.


Como agradecimento ao que disse João de Sousa Lima, escreveram os escritores:


                  Meu amigo João de Sousa Lima:
 
               Parabéns!

           Você é um pesquisador completo. Irrequieto, polivalente, verdadeiro, amigo, e que inovador. No cangaço pós-travessia-do-chico você é quem mais acrescentou ao tema com suas pesquisas bem fundamentadas. Aplaudo você de pé. E você, caro Kiko, parabéns pela entrevista. Ótima: Sem floreios, interessante, sem maquiagens. De primeira, mesmo.
 
                Abraços,
             Leandro C. Fernandes


               Amigo João... a cada dia que passa minha admiração por você aumenta.

               Parabéns por essa entrevista, pelas respostas objetivas, diretas e esclarecedoras.

              
               Grande abraço

              Júlio Cesar Ischiara
              
               Amigo Kiko,

             Parabéns pela excelente postagem e entrevista com o grande escritor e pesquisador João de Sousa, gosto muito do trabalho dele, aliás, ele é a melhor referencia para quem quer saber mais sobre a rainha do cangaço. O livro, "A trajetória guerreira de Maria Bonita: a rainha do cangaço" está entre os melhores livros sobre o cangaço que já li, recomendo a quem ainda não leu, como também os demais livros do autor.

          João tem o dom da escrita,pois, nem todo bom pesquisador consegue transmitir de forma clara e objetiva o resultado de suas pesquisas. Claro, escrever não é uma tarefa das mais fáceis. Exige, além de habilidade, o dom de cativar o leitor em uma leitura prazerosa e, além disso, um trabalho científico não precisa necessariamente ser enfadonho e chato por ser técnico em demasia.

          O autor em questão, escreve de forma séria e racional, porém, não se descuida em dar uma pitada de emoção e poesia ao texto, tornando-o extremante agradável e gostoso de se ler. Não é por acaso que João tornou-se um respeitável pesquisador, pois, sua simplicidade e humildade o tornam cada vez maior e melhor e, como dizem os grandes mestres da filosofia oriental, é necessário parecer menor para ser reconhecido como maior. João sabe dosar sua genialidade poética e seu dom literário.

         No mais, parabenizo, bato palmas e reverencio este grande poeta escrevinhador de Paulo Afonso, continue assim mestre João, sem perder seu foco e seriedade, sem se iludir ou buscar apenas os holofotes, está no caminho certo, buscando a veracidade dos fatos, com honestidade e garra.

          Como diz meu amigo Kiko Monteiro, abraçando!

Juliana Ischiara
Historiadora e membro da SBEC

 

Este artigo foi extraído do blog do escritor "João de Sousa Lima".
Não houve aumento e nem exclusão de palavras, apenas eu o ilustrei com fotografias.


Zoonoses realiza caça ao besouro transmissor da Doença de Chagas


Elizângela Moura

Raul Pereira
Publicado no Dia 27/04/2011
 
O barbeiro prolifera principalmente em casas de condições precárias, como as de taipa
          O Centro de Zoonoses do município de Mossoró está realizando um trabalho intensivo tanto na zona rural quanto na urbana, para localizar besouros do tipo Trypanosoma cruzi, mais conhecido popularmente como barbeiro, que é um parasita, e que pode transmitir ao ser humano a doença de Chagas.

           Segundo informações de Edinaide Menezes, médica veterinária do centro de zoonoses, a equipe de campo, que é composta por cinco pessoas, estão diariamente fazendo um trabalho de fiscalização nas próprias residências, como também verificando denúncias que são feitas pela própria população.

           "Nós precisamos de estar sempre mantendo esse contato direto com a população para que nosso trabalho possa evoluir, porque o barbeiro, que transmite a doença de chagas, pode estar em qualquer lugar, mas principalmente em casas de taipa, ou residências que ficam próximas a mata, e é por isso que costumamos dizer que quem reside na zona rural geralmente tem essa facilidade de ser contaminado pelo barbeiro", explicou Edinaide Medeiros.

            Quem encontrar o besouro, que é preto com bolinhas amarelas, deverá capturá-lo, colocando em algum recipiente como uma latinha ou uma outra vasilha que possa ser tampada para evitar a fuga do besouro, e ligar para o fone 3315.1628, para que a equipe de campo possa realizar o trabalho de captura e consequentemente de avaliação.

            "Quando nós capturamos o besouro, imediatamente fazemos uma análise para saber se está infectado ou não, e se der positivo, retornamos a residência onde o besouro foi encontrado para poder fazer uma borrifação no local", destacou o veterinário Felipe Caetano Filho, acrescentando que além de buracos em paredes, o barbeiro também é facilmente encontrado por trás de roupeiros e armários que ficam próximos as paredes.

            São vários os casos de pessoas infectadas por doença de Chagas em Mossoró, "mas nós não temos como divulgar um número oficial, porque não temos esse controle", disse Edinaide Meneses. A forma mais comum de contágio é através do contato com as fezes de insetos conhecidos popularmente como barbeiro, que se alimentam sugando sangue humano e de animais. A doença de chagas também pode ser transmitida forma congênita, ou seja, transmissão da mãe para bebê ou através de transfusão de sangue.

           Os sintomas da doença são: Febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos (sinal de Romanã), aumento do fígado e do baço são os principais sintomas. Com frequência, a febre desaparece depois de alguns dias e a pessoa não se dá conta do que lhe aconteceu, embora o parasita já esteja alojado em alguns órgãos. Como nem sempre os sintomas são perceptíveis, o indivíduo pode saber que tem a doença, 20, 30 anos depois de ter sido infectado, ao fazer um exame de sangue de rotina.

           Tratamento - A medicação é dada sob acompanhamento médico nos hospitais devido aos efeitos colaterais que provoca, e deve ser mantida, no mínimo, por um mês. O efeito do medicamento costuma ser satisfatório na fase aguda da doença, enquanto o parasita está circulando no sangue. Na fase crônica, não compensa utilizá-lo mais e o tratamento é direcionado às manifestações da doença a fim de controlar os sintomas e evitar as complicações.

          Como não existe vacina para a doença de Chagas, os cuidados devem ser redobrados nas regiões onde o barbeiro existe. A pessoa que esteve numa região de transmissão natural do parasita deve procurar assistência médica se apresentar febre ou qualquer outro sintoma característico da doença de Chagas. Portadores do parasita, mesmo que sejam assintomáticos, não podem doar sangue.

           E atenção: Para quem gosta da popular "Garapa", a cana-de-açúcar deve ser cuidadosamente lavada antes da moagem e a mesma precaução deve ser tomada antes de o açaí ser preparado para consumo. Eliminar o inseto transmissor da doença ou mantê-lo afastado do convívio humano é a única forma de erradicar a doença de Chaga.

          Meningite e encefalite são complicações graves da doença de Chagas na fase aguda, mas são raros os casos de morte.

Fonte: www.correiodatarde.com.br/.../correio_mossoro