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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pelé - Por: José Mendes Pereira


                   Edson Arantes do Nascimento, nasceu no dia 23 de novembro de 1940, no Estado de Minas Gerais. Conhecido mundialmente pela Alcunha Pelé. Filho do jogador de futebol João Ramos do Nascimento e de Dona Celeste.
                 Durante o tempo em que participou da seleção brasileira foi campeão mundial em 1958, 1962 e 1970, tendo sido aclamado o rei do futebol, e em 15 de maio de 1981 foi eleito o atleta do século 20, eleição esta feita pelo jornal francês denominado “L´Equipe”.
                  No ano de 1943, aos três anos de idade, já mostrava o interesse pelo futebol, quando admirava o goleiro do time do seu pai, e com entusiasmo gritava: Defende Bilé!
                  O seu apelido teve origem de Bilé, pois na hora em que ele gritava defende Bile, as crianças que ali estavam presente só entendiam que o menino dizia Pelé. E com isso, ele passou a ser chamado pelas crianças de Pelé.
                  Aos cinco anos de idade seus pais se mudaram para Bauru, no Estado de São Paulo, e aos dez anos já era jogador infanto-juvenis. Como a situação financeira não era favorável, muito sedo se dedicou ao trabalho de engraxate.


                  Mas o pequeno moleque já mostrava o seu talento e com isso fez com que um senhor chamado Waldemar de Brito o colocasse para jogar no Bauru Atlético Clube. Satisfeito com o desempenho do garoto, em 1956, o levou para o Santos Futebol Clube.
                 O seu primeiro jogo no Santos foi contra o Corinthians, que nesta partida, o Santos fez sete gols contra um do Corinthians, sendo que Pelé deixou um gol na rede.
                 Em 1958, na copa da Suécia, Pelé se tornou artilheiro, colocando na rede seis gols. Em 1962, lá no Chile, sofreu uma distensão muscular, mas mesmo assim trouxe para o Brasil a Taça Jules Rimet.
                  Mas o grande desejo de Pelé era completar mil gols, e em 19 de novembro de 1969, o Brasil exageradamente gritava: Goool! Goool! Pelé tinha feito o milésimo gol.
                 No ano de 1975, foi jogar no New York Cosmos. Mas infelizmente para o Brasil, em 1977, o rei do futebol, Édson Arantes do Nascimento, o Pelé do Brasil, o Pelé de Três Corações, o Pelé mineiro, dependurou as suas belas chuteiras aos 37 anos.
                 Ao completar setenta anos de idade, recebeu muitas homenagens, inclusive do escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima.
                 Pelé deixou o futebol enquanto estava vivendo o auge de sua fama, pois se tivesse ido mais a frente com o seu futebol, talvez tivesse perdido o trono para outro jogador de futebol.      
                Pelé fez mais do que certo. Abandonou a carreira de futebol no auge de sua fama.

Quem foi Lampião - Por Alfredo Bonessi

Este artigo foi publicado pelo Blog:  "Lampião Aceso", do amigo Kiko Monteiro. Passei para o meu Blog, mas na íntegra.
  

Quem foi Lampião.
 
                 Alto, magro, moreno escuro, quase pardo, esguio, meio corcunda, ágil, saudável, resistente a fadigas, manco do pé direito por causa de bala - segundo quem lhe conheceu - por causa de calos no pé segundo declarações dele mesmo, em estado espiritual, a um programa de televisão, com belida no olho direito, um leucoma, assim era o corpo de Virgulino Ferreira, vulgo Lampião.
                 De personalidade alegre, disposto, temperamento inconstante, sujeito a crises de fúria e descontrole, místico, religioso, rezador, intuição apurada, perspicaz, agudeza de raciocínio, inteligente, líder nato, exímio atirador de armas curtas e longas, fazendeiro, domador de animais de montaria, vaqueiro campeão, amante de bebidas finas, cigarros, charutos e mulheres, excelente trabalhador em couro e tecidos, narcisista, jogador de baralho sem sorte, impiedoso, cruel, vingativo, justiceiro - falso moralista, abusou sexualmente de algumas mulheres, embora, hoje, não sabemos se eram esposas ou filhas de inimigos. – mesmo assim são fatos lamentáveis e inaceitáveis para qualquer época de uma geração.
                Desconfiado, prudente, calculista, infiel mas respeitador das opiniões da companheira, maleável até certo ponto, principalmente em algumas decisões a ponto de alterar as ordens dadas por interferências dela, respeitado, temido, considerado, perigoso, astuto, inquisidor, julgador, musico, dançarino, corajoso, amigo, leal, acreditava nas pessoas, perfeccionista , gostava de tudo o que era bom, rico, comerciante, artífice, laborioso, habilidoso e estrategista.
                Lampião foi um homem notável para o seu século. Não existiu até o presente momento ninguém mais do que ele, igual a ele, em mesmas circunstâncias, fazer o que ele fez em um ambiente hostil, carente de meios e desprovido de tudo, por tanto tempo assim – mais de vinte anos - acossado por centenas de volantes policiais.

                   A impressão que se tem pela fotografia acima, é que em 1928 – na visita a Pombal, possuía um relógio de pulso no braço esquerdo.
                  Não sabemos até hoje como conseguiu gravar o seu nome e o de sua mulher no interior das alianças que ambos portavam e que simbolizavam a paixão que um nutria pelo outro. Gostava de tudo que brilhava, que reluzia. Quem o avistasse pela primeira vez ficava impressionado com aquele homem impecavelmente trajado de azul, ou brim caqui, apetrechos ricamente ornamentados de variadas cores e matizes, armas luzidias nas mãos prontas para o uso, tez da cor de cuia, olhar firme, voz rouca, sons profundos que calavam fundo na mente de quem o ouvia – de repente a pessoa, em seu intimo, sentia um arrepio, um frio, um medo, um temor – sentia a impressão que estava correndo um grande perigo, e aguardava, apavorada, a qualquer momento o bote daquela fera perigosa, de punhal em riste, e com a ponta do aço duro cutucar a veia jugular na tabua do pescoço, sangrando a vítima em questão de segundos.
 
 
                   O pavor que os nordestinos sentiram quando estiveram frente a frente com Lampião, sentiram também os homens que outrora conviveram com pessoas diferentes e superdotadas, como por exemplo, quem esteve nas presenças de Alexandre, O Grande, Julio César, Nero e Napoleão Bonaparte. – personagens da História, grandes personalidades em suas diferentes épocas, alguns líderes excepcionais, guerreiros, vencedores, que sucumbiram pela vontade do destino, dono absoluto da vida das pessoas importantes. Quem os visse, a princípio, sentiam-se admiradas diante de tanta beleza, depois de contemplá-los por alguns instantes sentiam um respeito profundo pelo que viram, depois eram possuídas por um temor inexplicável que lhe arrebatavam a alma e que lhes causavam calafrios, palidez nas face, suor frio e tremores nas pernas.
                 Não se pode desejar que lampião nasça em outro lugar, em outro país, em classes mais abastadas. Lampião nasceu e se criou no lugar exato em que todo o homem valente deseja nascer e ser criado - uma terra de homens corajosos, valorosos, que não tem medo de nada e de ninguém. Homens acostumados a vida dura, difícil, onde só o destemido, o persistente, o audacioso, os corajosos sobrevivem, tiram raças e prosperam em cima do solo duro, pedregoso, domando o gado hostil - animais bravios - em meios a serpentes venenosas, como a cascavel e rodeado de mata espinhenta por todos os lados.
                 Quem visita o lugar onde Lampião nasceu sente a alma envolta por um romantismo inexplicável, o ar circundante é adocicado pelo aroma das flores silvestres. Ainda pode se escutar o gorgeio livre da passarada ao amanhecer e ao entardecer; pode-se sentir o cheiro natural que brota da terra estrumada; pode-se ouvir o guizo da cobra oculta; pode-se escutar ao longe o mugido do gado na invernada; pode-se imaginar o fogo aceso, panelas ferventes, chiando nas trempes, o prato de bolinhos feitos pela Dona Jacosa, sua avó, o café fumegando na caneca, e as suas mãos ágeis enfeitando o couro dos arreios, o seu semblante concentrado mas feliz pela alegria que sentia de viver e de trabalhar, o prazer de tudo e por tudo, o gosto pelo que é bom.
                Toda essa vida boa, doce, tranqüila, prazeirosa, o destino ingrato retirou dos caminhos de Lampião, menos a fé em Deus e o amor puro que nutria pelos seus familiares. Mesmo nas horas mais difíceis de sua vida atribulada a paixão pela Virgem Santíssima nunca se arrefeceu de seus pensamentos ardorosos, forjados por uma fé inquebrantável – sentia um amor infinito e incompreensível pela Santa, a ponto de sempre rezar em sua homenagem, ao deitar, ao levantar, ao meio dia e as seis horas da tarde.
 

                  Lampião queria viver bem e feliz. Queria ser o melhor em tudo e por tudo, de acordo com o que Deus lhe dera. Por ser portador de qualidades inerentes a poucos seres humanos, foi invejado, odiado, perseguido, traído e levado a morte, embora tenha feito de tudo para que isso não acontecesse, pois era um amigo leal e de confiança, era muito bom para quem fosse bom para com ele – Lampião era um homem de palavra e não se apossava das coisas alheias por ser ladrão vulgar, salteador de beira de estrada, fazia o saque por necessidade de manter o bando de cangaceiros e por esse fato pedia sempre dinheiro as pessoas mais abastadas, por carta, bilhetes ou mensageiros, ou simplesmente tomava delas.
                 Lampião a frente de seus homens mantinha uma rede de informantes pagos a peso de ouro. Aliciava policiais e pessoas influentes, e quando não conseguia demover o perseguidor por bons modos, difamava-os, inventava historias cômicas sobre eles, dava-lhes apelidos depreciativos, contava piadas que fazia brotar risos na turma acampada aos redores das fogueiras, sobre esse e aquele oficial. Era temerário, mas não poderia ter negligenciado a capacidade combativa de Bezerra - o oficial que o matou- segundo Lampião, dito por ele mesmo, não tinha medo de boi brabo, quanto mais de bezerra.........o descuido, esse erro de avaliação foi-lhe fatal e custou-lhe a cabeça naquela manhã de 28 de julho de 38.

                    Criou para si e para seu bando sinais, códigos e gírias que significavam algo entre eles, que conheciam a chave para decodificação, como por exemplo o L formado pelo indicador e o polegar da mão direita que devia ser mostrado quando se aproximavam das sentinelas do grupo. A três pancadas nos troncos das arvores - mas não eram pancadas comuns, elas tinham intensidade, ritmo e freqüência, que só os do bando sabiam executa-las.
                  A manutenção dos esconderijos, os depósitos escondidos nos interiores dos troncos das arvores, de dinheiro, munição e armamento; a ocultação do cadáver do seus comandados, o sumiço dos rastros, a camuflagem, a dissimulação, a finda, o drible, a manobra audaciosa, o descarte dos dejetos dos acampamentos, a busca pela água e pelos alimentos, - o lampejo na mente iluminada pela escolha da decisão mais acertada, na hora certa e diante de grande perigo - fizeram o bando sobreviver por longos anos, diante de volumoso número de perseguidores, graças ao tirocínio de seu comandante, de sua visão combativa, de seu planejamento bélico, do seu sentido de direção, de seus objetivos previamente ajustados e na maioria das vezes bem sucedidos, e por esse fato granjeava a admiração e o respeito dos seus seguidores, a ponto de sempre confiarem nele e o considerarem invencível. Seu bando nunca andava a ermo, sem um roteiro estabelecido, se um objetivo, sem uma missão a cumprir. Seus deslocamentos sempre tiveram início, meio e fim.
                 Lampião morreu no tempo certo e na hora certa. Morreu no apogeu da vida e da saúde. Morreu em combate. Após o mortífero impacto da bala que lhe pos por terra, enquanto pode, enquanto tinha uma pouco de energia, tentou ficar de pé, não conseguiu, se contorceu até que o tiro final esgotou todas as possibilidades de vida. Um espírito muito forte retornava a sua morada divina.
 

                    Lampião pode ter sido o que seja, mas um dia voltará para cumprir a sua missão terrena em uma nova chance dada pelo criador. Esperamos que tenha mais sorte desta vez. Analisando a vida de grandes malfeitores podemos dizer que Lampião não teve as mesmas chances e as oportunidades de fazer o bem que tiveram Reis, Rainhas, Religiosos e Políticos da Nova Era. – pelo contrário – foram até muito pior do que ele. As centenas de pessoas que caíram pelo aço de seu punhal ou pelas balas de suas armas nem de longe se comparam aos milhões de mortes causadas pela inquisição religiosa e nos porões das masmorras ideológicas. Talvez seja por isso que Lampião mereça uma nova chance nesse mundo de pecado.

                     Alfredo Bonessi. (Foto: Coroné Severo)
                    Estudante Pesquisador – Membro da GECC - Grupo de estudos do cangaço do Ceará e SBEC - Sociedade Brasileira de estudos do cangaço.
                 

                   1 comentários:


                   Anônimo disse...
 
         O capitão Alfredo Bonessi me parece que escondeu este belo trabalho entre as muitas páginas do Lampião Aceso. Mas como eu sou insistente e persistente, fui devagarzinho e o encontrei adormecido no material do confrade Kiko Monteiro. Eu acredito que na calada da noite, mais outro e mais outro desse mesmo nível, encontrarei. Não adianta escondê-los, pois eu os acharei. Parabéns ao ilustre escritor, pelo seu maravilhoso trabalho.
        Desejo ao capitão Bonessi, aos seus familiares e também a Juliana Ischiara: UM FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO?.         José Mendes Pereira - Mossoró-RN.

Mona Lisa

Mona Lisa guarda em pupila a chave de sua identidade, segundo nova teoria.

                   
                    Londres, 13 dez (EFE).- A Mona Lisa de Leonardo da Vinci guarda em sua pupila esquerda a clave da identidade da modelo em que o pintor se inspirou, segundo o investigador italiano Silvano Vinceti, cujas teorias são divulgas nesta segunda-feira pelo jornal "The Guardian".
                  De acordo com Vinceti, que é presidente da comissão nacional de patrimônio cultural em seu país, o gênio renascentista, amante dos códigos, pintou uma série de letras pequenas nas duas pupilas de Mona Lisa.
                 "Invisíveis ao olho humano e pintadas em preto sobre verde e marrom, estão as letras LV em sua pupila direita, obviamente as iniciais de Leonardo, mas o mais interessante está em sua pupila esquerda", afirma o investigador, em declarações recolhidas pelo jornal.

Leonardo Da Vince

         Vinceti mantém que no olho aparecem as letras "B" e "S",além de, possivelmente, as iniciais "CE", o que considera de vital importância para averiguar a identidade da modelo.
             Esta foi identificada frequentemente como Lisa Gherardini, a esposa de um mercador florentino, mas o investigador italiano não está de acordo, já que mantém que a Mona Lisa foi pintada em Milão.
              "Atrás do quadro aparecem os números 149, com um quarto número médio apagado, o que sugere que Da Vinci o pintou quando estava em Milão na década de 1490, usando como modelo uma mulher da corte de Ludovico Sforza, o duque de Milão", declara ao jornal.               
             "Leonardo gostava de utilizar símbolos e códigos para transmitir mensagens, e queria que descobríssemos a identidade da modelo através de seus olhos", prossegue o italiano, que deve detalhar suas conclusões no próximo mês.
             O mistério da Mona Lisa já foi objeto de teorias também na ficção, como no caso do romance "O Código Da Vinci", na qual o autor, Dan Brown, sugere que o nome é um anagrama para Amon l'Isa, em referência a antigas divindades egípcias. EFE.

Pesquei no Blog BOOM, do amigo André Vasconcelos